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Sistema Financeiro Nacional

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Apresentação em tema: "Sistema Financeiro Nacional"— Transcrição da apresentação:

1 Sistema Financeiro Nacional
Marcos Pedro Bacen Analista

2 Conceitos e Funções da Moeda
Instrumento ou Meio de Troca Promove e facilita o intercâmbio de bens e serviços Medida de Valor Unidade de Conta Permite apurar o valor monetário Reserva de Valor Liquidez absoluta Efeitos da Inflação 19/04/2017

3 Meios de Pagamento e Agregados Monetários
OS MEIOS DE PAGAMENTO REPRESENTAM TODOS OS HAVERES COM LIQUIDEZ IMEDIATA EM PODER DO PÚBLICO, EXCETO O SETOR BANCÁRIO. SÃO UMA MEDIDA DO NÍVEL DE LIQUIDEZ DO SISTEMA ECONÔMICO. 19/04/2017

4 Meios de Pagamento e Agregados Monetários
Moeda em circulação ou Meio Circulante = Montante de moeda emitida em uma economia, menos o saldo retido no caixa das autoridades monetárias Moeda em circulação ou Meio Circulante - Moeda disponível no caixa dos Bancos = Moeda em poder do público Moeda Escritural ou Bancária = Depósitos a vista do público junto aos Bancos Comerciais 19/04/2017

5 Meios de Pagamento e Agregados Monetários
= Moeda em poder do Público (+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais Conceito M1 (+) Depósitos a Vista nas Caixas Econômicas (+) Títulos Públicos colocados no Mercado (+) Saldo de Fundos de Aplicação Financeira (RF) M2 = M3 = Conceito M2 (+) Depósitos em Cadernetas de Poupança Conceito M3 (+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB) (+) Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias M4 = 19/04/2017

6 Mercado Primário e Secundário
Mercado Primário: neste mercado ocorre a canali-zação direta dos recursos monetários superavitá-rios, para o financiamento das empresas, por meio da colocação inicial (venda) de ações. Neste mercado as empresas procuram recursos para a consecução dos seus objetivos. Mercado Secundário: nele são estabelecidas as rene-gociações entre os agentes econômicos, das ações adquiridas no mercado primário. Os valores destas negociações não são transferidos para o financia-mento das empresas, sendo simples transferências entre investidores. 4/19/2017

7 Estrutura do SFN Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. Órgão normativo máximo: CMN Lei de Reforma Bancária de 1964 Lei do Mercado de Capitais de 1965 Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988 4/19/2017

8 Estrutura do SFN SUBSISTEMA NORMATIVO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO 4/19/2017

9 Estrutura do SFN Comissões Consultivas BANCO CENTRAL (BACEN)
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) Comissões Consultivas BANCO CENTRAL (BACEN) SUBSISTEMA NORMATIVO (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS B.B. INSTITUIÇÕES ESPECIAIS BNDES Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições. CEF SUSEP e SPC 4/19/2017

10 Financeiras Bancárias
Estrutura do SFN Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras não Bancárias SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. Instituições não Financeiras 4/19/2017

11 CMN FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA
DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS. Fixar diretrizes e as normas da política cambial Regulamentar as operações de câmbio Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos Regulamentar as taxas de juros Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto 4/19/2017

12 CMN Composto por: Ministro da Fazenda Ministro de Planejamento
Presidente do Banco Central Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como: Assuntos Bancários Mercado de Capitais e Mercados Futuros Crédito Rural Crédito Industrial Política Monetária Política Cambial 4/19/2017

13 BACEN Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. Banco fiscalizador e disciplinador do MF. Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras. Banco executor da política monetária. Banco do Governo. 4/19/2017

14 Atribuições do BACEN Fiscalizar as instituições financeiras.
Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF. Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias. Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos. Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. Supervisionar o sistema de compensação de cheques. Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária. 4/19/2017

15 Funções Básicas da CVM Incentivar a poupança no mercado acionário.
Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário. Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários. Promover a expansão dos negócios do mercado acionário. Proteger aos investidores do mercado acionário. 4/19/2017

16 Instituições Financeiras
Atuação da CVM Instituições Financeiras do Mercado CVM Companhias de Capital Aberto Investidores 4/19/2017

17 Banco do Brasil Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. O privilégio foi revogado por decisão do CMN. Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN. Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições. Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões. 4/19/2017

18 BNDES Empresa pública vinculada ao Ministério do Planeja-mento, principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal. Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país. Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada del credere. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES. 4/19/2017

19 BNDES Participações S.A. - BNDESPAR
FINAME Agência Especial de Financiamento Industrial EMBRAMEC Mecânica Brasileira S.A. FIBASA Insumos Básicos S.A. - Financiam. e Participações IBRASA Investimentos Brasileiros S.A. F U S Ã O BNDES Participações S.A. - BNDESPAR 4/19/2017

20 BNDESPAR OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA
NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS ALTERNATIVAMENTE AO FINANCIAMENTO, O BNDESPAR COMPRA AÇÕES DAS EMPRESAS, INJETANDO RECURSOS PRÓPRIOS (NÃO EXIGÍVEIS) PARA FINANCIAR SEUS INVESTIMENTOS. APÓS CONSOLIDADO O INVESTIMENTO, O BANCO VENDE AS AÇÕES ADQUIRIDAS NO MERCADO. OUTRA FORMA DE ATUAÇÃO É A GARANTIA OFERECIDA NO LANÇAMENTO PÚBLICO DE NOVAS AÇÕES E FINANCIAMENTO PARA QUE OS ACIONISTAS VENHAM A SUBSCREVER O AUMENTO DE CAPITAL DA EMPRESA. 4/19/2017

21 CEF As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social. A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos. A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento da casa própria. O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF se transformou no seu órgão executivo. Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros. 4/19/2017

22 CEF Outros objetivos da CEF:
Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais Constituir-se no principal arrecadador do FGTS Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc.. 4/19/2017

23 Subsistema de Intermediação
Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras não Bancárias SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. Instituições não Financeiras 4/19/2017

24 Instituições Financeiras Bancárias
Bancos Comerciais: Constituídas em forma de S.A. Executam operações de crédito de curto prazo Capacidade de criar moeda Tendência a concentração via fusões Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio Classificação: Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes Bancos de negócios: voltados a grandes operações Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte 4/19/2017

25 Instituições Financeiras Bancárias
Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário. Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de Investimento. Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibili-dades em algumas IF e déficits em outras. 4/19/2017

26 Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda. Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo. Realizam operações de maior escala como repasse de recursos oficiais e recursos do exterior. Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários, etc. Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de CDB, vendas de cotas de fundos de investimento, empréstimos contratados no país e no exterior. 4/19/2017

27 Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda. Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação. Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mer-cantil. Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central. 4/19/2017

28 Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC). Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no mercado. As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF. Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as LC e a financeira as aceita. 4/19/2017

29 Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda. Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários. Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior. Os principais tipos de leasing são: Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens. Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual. Lease - back: venda e aluguel automático de um bem. 4/19/2017

30 Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda. Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços. Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envol-vem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como loteamen-tos, incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança. Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional, por meio de financia-mentos imobiliários. 4/19/2017

31 SBPE CEF Sociedades de Crédito Imobiliário Associações de Poupança e
Empréstimo Bancos Múltiplos A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS 4/19/2017

32 INSTITUIÇÕES AUXILIARES Bolsas de Valores Sociedades Corretoras
Mobiliários Sociedades Distribuidoras de Valores Mobiliários Agentes Autônomos de Investimento 4/19/2017

33 Bolsas de Valores Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos. Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura. Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. Atuam em diversos tipos de mercados: A vista A termo Opções Futuros Mercado de Balcão: resume operações realizadas com diversos papeis, sem necessidade de registro em bolsa. Não possui lugar físico. As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos pregões e têm a função de registrar, liquidar e compensar as diversas operações. 4/19/2017

34 Sociedades Corretoras
Instituições que efetuam, com exclusividade, a inter-mediação financeira nos pregões das bolsas de valo-res, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial. Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações. Administram e custodiam carteiras de títulos e valores. Organizam e administram fundos e clubes de investimento. Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários. Efetuam compra/venda de metais preciosos. Operam em bolsas de mercadorias e futuros. Operam em câmbio. Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro. 4/19/2017

35 Outras Instituições Auxiliares
Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras. Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável. Operações no mercado aberto. Participação em lançamento público de ações. Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão. 4/19/2017

36 Instituições não Financeiras
Sociedades de Fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A empresa de factoring assume o risco do título negociado. Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios. Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais. 4/19/2017

37 3.4 -Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro
São títulos federais, estaduais e municipais. Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras. Consecução da política monetária do Governo, regulando o fluxo dos meios de pagamento da economia. Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo. Prover fundos ao Governo para investimentos públicos. Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos objetivos, exceto o de gestão monetária. 4/19/2017

38 Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro
Os Títulos da Reforma Agrária, foram criados para indenizar proprietários de terras desapropriadas pelo Governo Federal, conforme a política de Reforma Agrária. Têm pouca credibilidade e se negociam com deságio. Os Certificados de Privatização foram emitidos pelo Tesouro Nacional para promover a adquisição de ações de empresas estatais em seu processo de privatização. Foram colocadas compulsoriamente nas IF privadas, companhias de seguros e de assistência privada. Negociados com deságio. 4/19/2017

39 Principais papéis privados negociados no MF
Ações Depositary Receipts Commercial Papers e Export Notes Debêntures Letras de Câmbio Certificados de Depósitos Bancários (CDB) Recibos de Depósitos Bancários (RDB) Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) 4/19/2017

40 Principais papéis privados negociados no MF
Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal. Ações ordinárias: direito a voto. Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos. Ações Preferenciais: sem direito a voto. Preferência no recebimento dos dividendos Preferência no reembolso do capital Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de dissolução da companhia. 4/19/2017

41 Vantagens dos investidores em ações
Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos acionistas em dinheiro no final de cada exercício social. Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de novas ações resultantes de aumento de capital pela incorporação de reservas. Valorização: valorização das ações no mercado. Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais acionistas de serem previamente consultados em todo aumento de capital. 4/19/2017

42 Principais papéis privados negociados no MF
Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior. ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados em Estados Unidos. IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países. BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil. 4/19/2017

43 Principais papéis privados negociados no MF
Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes. Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no MF. 4/19/2017

44 Principais papéis privados negociados no MF
Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas. Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conver-sibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações. 4/19/2017

45 Principais papéis privados negociados no MF
Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a LC é vendida a investidores através do MF. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades Financeiras. Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível. Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos. 4/19/2017

46 Principais papéis privados negociados no MF
Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro. As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expec-tativas do mercado com relação ao comporta-mento das taxas de juros da economia. A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros. 4/19/2017

47 Principais papéis privados negociados no MF
Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior. ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados em Estados Unidos. IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países. BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil. 4/19/2017

48 Principais papéis privados negociados no MF
Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes. Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no MF. 4/19/2017

49 Principais papéis privados negociados no MF
Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas. Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conver-sibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações. 4/19/2017

50 Principais papéis privados negociados no MF
Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a LC é vendida a investidores através do MF. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades Financeiras. Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível. Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos. 4/19/2017

51 Principais papéis privados negociados no MF
Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro. As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expec-tativas do mercado com relação ao comporta-mento das taxas de juros da economia. A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros. 4/19/2017

52 Segmentação do MF FINANCEIRO MERCADO MONETÁRIO CRÉDITO DE CAMBIAL
CAPITAIS CRÉDITO FINANCEIRO JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS 19/04/2017

53 Mercado Monetário Envolve operações de curto e curtíssimo prazo.
Estruturado visando o controle da liquidez. Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI). Títulos negociados são escriturais ou seja, não são emitidos fisicamente. SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, desenvolvido pelo BC e Andima em 1979, para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos. CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em Semelhante ao SELIC, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc.. 19/04/2017

54 Mercado Monetário SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de juros chamada taxa Selic ou D0 . CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, tem uma taxa de juros chamada taxa Cetip ou D1 ou ADM. A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa Selic conhecida por overnight (taxa de juros diária). Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia. Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic por o risco desse dia adicional. 19/04/2017

55 Títulos Públicos Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução da política fiscal do Governo, antecipando receitas ou financiando déficits. LTN - Letras do Tesouro Nacional LFT - Letras Financeiras do Tesouro NTN - Notas do Tesouro Nacional Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple-mentação e execução da política monetária. BBC - Bônus do Banco Central LBC - Letras do Banco Central NBC - Notas do Banco Central 19/04/2017

56 Títulos Públicos LTN - Letras do Tesouro Nacional: emitidas por prazos de 28 dias e negociadas com deságio. LFT - Letras Financeiras do Tesouro: rendimentos definidos pela taxa Selic. Papéis atraentes para o investidor sendo seus prazos de emissão definidos pelo Tesouro Nacional. NTN - Notas do Tesouro Nacional: oferecem rendi-mento pós fixado e atrelados a um indexador da economia. Prazo de emissão 3 meses e pagamento dos juros periódico. 19/04/2017

57 Mercado Aberto Títulos BC Propostas IF através dos Dealers
Venda Primária ou Leilão Primário OPERAÇÕES OVER NIGHT Taxa Selic Mercado Secundário ou Mercado Aberto 19/04/2017

58 Atuação dos Bancos no Mercado Monetário
RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS Volume de Depósitos Voluntários junto AM Volume de Depósitos Compulsórios junto AM Dinheiro no caixa das instituições CAPTAÇÃO DE RECURSOS DEPÓSITOS A VISTA COLOCAÇÃO DE TÍTULOS BANCOS APLICAÇÕES EM ATIVOS Créditos Carteiras de Títulos e Valores Moeda estrangeira 19/04/2017

59 Transações que afetam às Reservas Bancárias
Depósitos compulsórios Recolhimentos e transferências ao Tesouro de tributos e contribuições federais Negociações com títulos de sua própria emissão Saldo das transações realizadas (entrada/saída) Operações com títulos públicos em leilão pri-mário e no mercado secundário Operações com moeda estrangeira 19/04/2017

60 Equilíbrio de contas das IF no final do dia
Mercado interfinanceiro: operações lastradas em CDI, de emissão dos participantes e de cir-culação restrita a esse mercado. Transações realizadas eletronicamente entre IF e repassadas aos terminais da CETIP, para registro e controle. Taxa Cetip > Taxa Selic. Operações de Redesconto no BC, para cobrir posições desfavoráveis de caixa. 19/04/2017

61 Mercado de Títulos da Dívida Externa
Constituído pelos papéis emitidos pelas diversas economias na re-negociação de suas dívidas externas com credores privados e organismos financeiros internacionais como o FMI e o Banco Mundial. Bônus (Bonds): principal papel representativo da dívida do Brasil. É um título de renda fixa que identifica uma obrigação de pagamento do Brasil, diante de um empréstimo concedido por um investidor. Bradies Bonds: os emitidos depois de abril de 1994, são de diversos tipos como C, IDU, Par, Discount, EI. 19/04/2017

62 Taxas de Juros do MF TR ou Taxa Referencial: apurada e mensalmente anunciada pelo governo, calcula-se pela remunera-ção média mensal (taxas prefixadas) dos CDB/RDB operados pelos maiores bancos. TBF ou Taxa Financeira Básica: calculada pelo BC com base nos rendimentos médios mensais ofereci-dos pelos CDB de 30 dias. TBC ou Taxa do Banco Central: tem por objetivo definir o nível de juros nas operações do mercado aberto. Formada livremente pela oferta e a procura. 19/04/2017

63 Taxas de Juros do MF TBAN ou Taxa de Assistência do Banco Central: apurada e mensalmente divulgada, se aplica ao mercado aberto. TBC e TBAN são usadas nas operações de redesconto. Indica o percentual máxi-mo a ser adotado como referência nas operações com títulos públicos. TJLP ou Taxa de Juros de Longo Prazo: se calcula em base as taxas de juros dos títulos da dívida externa e interna do Brasil. Prazo de 3 meses. Usa-se para remunerar os recursos do PIS/PASEP, e do FAT. Está previsto para substituir a TR nos financiamentos do BNDES. 19/04/2017

64 Mercado de Crédito Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financia-mento às empresas. Empréstimos de Curto e Médio Prazo Desconto Bancário de Títulos Contas Garantidas Créditos Rotativos Operações de Hot Money Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos Operações Vendor/Resolução 63 CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE Serviços Bancários 19/04/2017

65 Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo de um crédito futuro. Contas Garantidas: similar ao cheque especial. Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximas às contas garantidas, mas com garantia de duplicatas. A medida que as duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras para manter o limite e a rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de cheques. 19/04/2017

66 Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtí-ssimo prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades permanentes de caixa das empresas. Taxas formadas com base nas taxas dos CDI. São as taxas CDI over as que estabelecem os juros para as operações de hot money. Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos: Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias, etc. Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas públicas. 19/04/2017

67 Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Operações de VENDOR: financiamento das vendas baseado no princípio da cessão de crédito, que permite a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento a vista. EMPRESA VENDEDORA À VISTA R$ 100 À PRAZO R$ 110 COMPRADORA SEM VENDOR BANCO EMPRESA COMPRADORA VENDEDORA À VISTA R$ 100 À PRAZO R$ 108 COM VENDOR 19/04/2017

68 Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Resolução 63: repasse de recursos contratados por meio de captações em moeda estrangeira efetuada pelos bancos comerciais e múltiplos e os bancos de investimento. Encargos: taxa Libor + spread + comissão de repasse + variação cambial. Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação des-tinada a financiar a compra de bens e serviços por consumidores ou usuários finais. É concedido por sociedades financeiras e a garantia é a alienação do próprio bem. O CDC com interveniência representa o crédito concedido às empresas para repasse aos clientes. 19/04/2017

69 Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Assunção de Dívidas: operação de empréstimo para empresas que dispõem de caixa para quitação de uma dívida e, por tanto, não necessitam de crédito. O banco adianta os reais equivalentes para quitação de uma dívida futura de curto prazo, garantindo um ganho financeiro superior às alternativas da empresa no mercado para o valor a ser quitado. Esta operação permite reduzir o custo direto da dívida original. É importante não caracterizar esta operação como uma aplicação de renda fixa, sujeita à incidência do IR na fonte. 19/04/2017

70 Empréstimos de Curto e Médio Prazo
ACC: adiantamento de contratos de câmbio são adiantamentos aos exportadores lastreados nos contratos de câmbio firmados com clientes externos. Tem características de financiamento a produção exportável. ACE: ou adiantamento sobre cambiais entregues, caso o exportador solicite os recursos após o embarque. Neste caso o adiantamento será realizado sobre as cambiais entregues e esta operação caracteriza o financiamento da venda ao exterior. Cessão de Crédito: realizada entre IF interessadas em negociar carteiras de crédito. Commercial papers e export notes: já discutidos 19/04/2017

71 Serviços Bancários Através de cobrança de tarifas ou do floating.
Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que proporciona ganhos financeiros até a data da entrega a seus proprietários. Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC, cartões eletrônicos e cartões de crédito. Acesso eletrônico a saldos, extratos por fax e HB Fornecimento de cheques, caixas eletrônicos Sustação pagamento cheques Cobranças bancárias, empréstimos Cofres de aluguel Débito automático em c/c de tarifas públicas 19/04/2017

72 Mercado de Capitais Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo. Financiamento de Capital de Giro Operações de Repasses Arrendamento Mercantil Oferta Pública de Ações e Debêntures Securitização de Recebíveis Mercado de Bônus e Rating Warrants e Títulos Conversíveis Forfaiting 19/04/2017

73 Mercado de Capitais Financiamento de Capital de Giro: visa suprir as necessidades de recursos do ativo circulante (C.G.) das empresas. Prazo de resgate: 6 à 24 meses com garantia de duplicatas, avais ou hipoteca s/ativos reais. Recursos: depósitos a prazo fixo captados pela emissão de CDB e RDB ou pela colocação de outros papéis no mercado. Commercial papers: nota promissória de prazo até 9 meses, instrumento ágil e custo menor pela eliminação da intermediação financeira. 19/04/2017

74 Operações de Repasses São processadas através da contratação de emprésti-mos em moeda estrangeira pelas IF sediadas no país e seu conseqüente repasse às empresas comerciais, industriais e de serviços, visando o financiamento de capital de giro e de capital fixo. Regulamentadas pelo BC por meio da Resolução 63. Banco Estrangeiro (Emprestador) Empresa tomadora dos recursos Banco Nacional (Repassador) 19/04/2017

75 Operações de Repasses Alocação de disponibilidades provenientes de fundos governamentais em ativos de empresas nacionais consideradas de interesse econômico nacional. Apoio financeiro a pequena e média empresa. Incentivo à produção de bens de capital. Operações de longo prazo, com intermediação de alguma IF e com taxas de juros favorecidas. Recursos provenientes de dotações orçamentárias da União, PIS, Finsocial e captações no exterior. Executores: BNDES (BNDESPAR e Finame), bancos regionais de desenvolvimento, CE e BB. 19/04/2017

76 Arrendamento Mercantil
Modalidade praticada mediante a celebração de um contrato de AM (aluguel) efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercantil (arrendadora), visando à utilização pelo primeiro de certo bem durante um prazo determina-do e cujo pagamento é realizado na forma de aluguel (arrendamento). Empresas Produtoras dos Bens Empresas que necessitam os Bens Empresas de Leasing 19/04/2017

77 Vantagens do Arrendamento Mercantil
Permite a renovação periódica de equipamentos atendendo às exigências tecnológicas e de mercado. Evita problemas e dificuldades da imobilização, reduzindo o risco da empresa. Permite maior flexibilidade na utilização dos recursos financeiros, deixando os mesmos disponí-veis para outros usos. Oferece benefícios fiscais pela dedutibilidade inte-gral das contraprestações do contrato, no cálculo da provisão para o IR das pessoas jurídicas. 19/04/2017

78 Oferta Pública de Ações e Debêntures
A emissão e colocação de ações é uma operação típica das S.A. Ela é uma das formas mais vantajosas de levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal. Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, tendo os atuais acionistas o privilégio da compra dessas ações. Lançamento no mercado primário e negociadas entre investidores no mercado secundário (pregões das bolsas de comércio). Debêntures: títulos privados de crédito, emitidos por sociedades por ações e colocadas no mercado entre investidores institucionais. Visam o levantamento de fundos de médio e longo prazos. 19/04/2017

79 Oferta Pública de Ações e Debêntures
Debêntures: emissão privada ou pública. Emissão privada: quando os investidores são identificados previamente, geralmente investidores institucionais. Emissão pública: através de intermediários financeiros constituídos por uma instituição ou um conjunto delas (pool), que se responsabiliza pela coordenação da colocação dos debêntures junto aos investidores no mercado. O lançamento público segue o mesmo procedimento do lançamento de ações e deve ser registrado e ter autorização da CVM . Emissão escritural, ou seja não há emissão física do título, devendo ser registradas na Cetip/SND - Sistema Nacional de Debêntures. 19/04/2017

80 Securitização de Recebíveis
Captações financeiras por meio de títulos emitidos pelos próprios tomadores de recursos. Operação realizada por empresas com uma carteira pulverizada de valores a receber, que negocia essa carteira com uma empresa criada para essa finalidade: Sociedade de Fins Especiais (SFE), que levanta recursos no mercado mediante a emissão de títulos (debêntures) lastreados nos valores a receber. A SFE forma um caixa (títulos de longo prazo) para financiar títulos de curto prazo. Um Agente Fiduciário (Trustee) é nomeado para monitorar a situação da SFE e proteger os debenturistas. 19/04/2017

81 Mercado de Bônus O mercado internacional de divisas permite o levan-tamento de recursos por meio da emissão de títulos pelos próprios tomadores. Captações pela emissão de Commercial Papers e Bônus são as principais. Bônus: títulos de renda fixa, representativos de dívidas de maior maturidade, emitidos diretamente pelos toma-dores de recursos. Emitidos por empresas privadas, governo e instituições públicas. Geralmente com garantia bancária. Taxas: podem ser fixas ou flutuantes. Remuneração: definida com base nas taxas dos Bônus do Tesouro dos estados Unidos. 19/04/2017

82 Mercado de Bônus Prêmio pelo risco ou default premium, para compen-sar pela eventual insolvência do emitente. Os adquirentes são investidores institucionais como fundos de pensão, IF, governos, grandes corporações, fundos de investimento e similares. O emitente do título capta os recursos junto aos investidores, eliminando a presença de IF nas funções tradicionais de reserva e fonte natural dos fundos. IF atuam como prestadoras de serviços: tomadores de recursos (emissores) incorporando esse títulos a sua carteira de aplicações intermediários nos lançamentos de outras empresas Diluição (risco) e liquidez (mercado secundário) 19/04/2017

83 Rating das Dívidas e Bônus de alto risco
Ratings: avaliações de risco que são atribuídos a partir dos demonstrativos financeiros publicados e outras informações conjunturais e/ou setoriais, que expressam a qualidade da dívida em termos de inadimplência e garantias de crédito. Standard & Poor/Moody. Títulos de baixa qualidade são chamados junk bonds. A taxa de juros destes títulos é maior que a corres-pondente aos títulos de boa qualidade. Os Bônus do Tesouro dos EU são considerados sem risco. 19/04/2017

84 Warrants São títulos que concedem a seu titular o direito de adquirir outros títulos de emissão da própria empresa. Representam uma opção de compra futura concedida pelo emitente do título, a um preço previamente definido. Os warrants são geralmente conversíveis em ações ou em títulos de dívidas. Alguns dão o direito de escolha na compra de ações ou obrigações e outros, mais raros, dão o direito de compra de mercadorias. Podem ser emitidos junto com outros títulos ou separados, podendo ser neste caso negociado separa-damente. As condições da opção são indicadas no lançamento. 19/04/2017

85 Títulos Conversíveis Concedem a seu titular o direito de trocar os ativos possuídos por outros. Um caso comum é o Bônus Conversível em Ações da empresa emitente. As debêntures costumam ser emitidas com cláusula de conversibilidade em ações da empresa. No momento do resgate, o debenturista faz a opção de receber em dinheiro ou em ações. O valor da debênture conversível é formado de duas fontes de remuneração: debênture e conversão. Warrants e títulos conversíveis são fontes adicionais de financiamento. Seu risco decorre da diferença entre o valor do título e o valor acordado na operação. 19/04/2017

86 Forfaiting Este mercado concentra as negociações com títulos de crédito e contratos representativos de exportações realizadas por empresas brasileiras. São operações ágeis para reforçar o capital de giro das empresas exportadoras. O título de crédito aceito pelo importador é adquirido como em uma operação de desconto por uma IF, que repassa o valor descontado à empresa exportadora. A IF costuma assumir o risco da liquidação da dívida. Semelhante ao factoring, diferenciando-se pelo prazo dos títulos e o tipo de produtos financiados. O custo é função do risco da importadora e da economia. 19/04/2017

87 Mercado Cambial Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis. Operadores de câmbio: especialistas vinculados às IF na função de transacionar divisas. Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender moeda. Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres. Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos norte-americanos aos clientes preferenciais. 19/04/2017

88 Operações Futuras e Arbitragem de Câmbio
Na modalidade de operação cambial futura, a moeda é negociada no presente em paridade e quantidade, oco-rrendo a entrega efetiva no futuro. Permite se proteger de eventuais variações da moeda no período considerado, eliminando os riscos cambiais tão comuns nas operações de comércio internacional. As diferenças de cotações temporárias de uma moeda em diferentes centros financeiros, permite tirar vantagens através do processo chamado arbitragem. 19/04/2017


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