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REVISÃO NEONATOLOGIA (PROVA I)

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Apresentação em tema: "REVISÃO NEONATOLOGIA (PROVA I)"— Transcrição da apresentação:

1 REVISÃO NEONATOLOGIA (PROVA I)
PREMATURIDADE DISTÚRBIO RESPIRATÓRIOS

2 PREMATURIDADE Conceito (OMS, 1961): Condição presente em bebês nascidos vivos entre as 20ª e 37ª semanas gestacionais Prevalência: 5 a 11% dos nascimentos Principal causa de morbidade e mortalidade neonatais

3 PREMATURIDADE Prematuridade X Baixo peso: não são sinônimos
Classificação pela curva de crescimento intra-uterino (Lubchenco et cols, 1967: Idade gestacional X Peso ao nascer) GIG: acima do percentil 90 AIG: entre os percentis 10 e 90 PIG: Abaixo do percentil 10 Classificação RN pelo peso ao nascer: Macrossomia: maior ou igual a 4.000g Peso normal: de 3.000g a 3.999g Peso insuficiente: de 2.500g e 2.999g Baixo peso: < 2.500g Muito baixo peso: < 1.500g Extremo baixo peso: < 1.000g

4 PREMATURIDADE Fatores de risco associados à prematuridade: Maternos
Pré-eclâmpsia, infecções, doenças crônicas (diabetes, doença renal, cardiopatia), malformações uterinas, nível socioeconômico, gravidez indesejada, estresse, drogas Fetais Sofrimento fetal, eritroblastose, gestação múltipla, malformações fetais (anencefalia, agenesia renal + hipoplasia pulmonar) Obstétricos Placenta prévia, DPP, polidrâmnio, malformações placentárias, partos prematuros anteriores

5 PREMATURIDADE Características RNPT: Vérnix caseoso abundante
Pregas plantares ausentes ou “dimunuídas” Tecido adiposo reduzido Pele fina e transparente Musculatura pouco desenvolvida Tônus muscular dimunuído Relação cabeça-tronco aumentada Fontanelas amplas Genitála pouco desenvolvida

6 PREMATURIDADE Problemas frequentes em RNPT
Aumento da incidência de óbito Anóxia perinatal Controle térmico deficiente (hipotermia) Problemas nutricionais Distúrbios respiratórios (Sd. da angústia respiratória, DMH, DBP, apnéia) Distúrbios metabólicos (hipo/hiperglicemia, hipocalcemia) Hiperbilirrubinemia Infecções Malformações congênitas

7 PREMATURIDADE Problemas mais frequentes no RNPT Extremo
Enterocolite necrosante Hemorragia Intra Craniana (HIC) Persistência do Canal Arterial (PCA) Retinopatia da prematuridade (ROP) Osteopenia da prematuridade Displasia Broncopulmonar (DBP) Anemia

8 PREMATURIDADE Evolução:
Avaliar o crescimento com idade corrigida até 2 anos Fatores que favorecem a sobrevida (Apgar > 5 no 1º e 5º min, administração de surfactante, ausência de hemorragia intraventricular, PIG, amnionite sem sepse grave, sexo feminino, corticosteroides antenatal, condição do parto) Fatores que afetam o crescimento do RNPT

9 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
Características clínicas gerais: Taquipnéia/bradipnéia Tiragem intercostal/subcostal Retração esternal Gemidos, batimentos de asa de nariz Hipo ou atonia Cianose ou palidez

10 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Distúrbio respiratório mais frequente nos RNPT Resulta de deficiência primária de surfactante pulmonar Pneumócitos II – 20 a 35 sem Afeta ~30% RN < 34sem e ~50% RN <30sem Fisiopatologia: Aumento tensão superficial alveolar – atelectasias – hipoventilação pulmonar – hipoxemia/acidose – lesão epitélio alveolar – extravasamento plasma/sangue

11 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Fatores de risco: Cesárea eletiva Sexo masculino Asfixia perinatal Descolamento prematuro de placenta DM Fatores que diminuem o riscio Estresse crônico intra-uterino RCUI e PIG Corticosteroides

12 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Quadro clínico: Desconforto respiratório progressivo MV normal ou diminuído Estertores finos na inspiração FR bpm FC irregular

13 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Diagnóstico: Sinais de insuficiência respiratória Raio X: Densidade reticulo-granular distribuído uniformemente no parênquima pulmonar Broncograma aéreo

14 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Conduta: Aquecimento/Oxigenação Surfactante exógeno nas primeiras 2hs Líquido e calorias adequados Equilíbrio acido-básico Prevenção/tratamento da infecção Manutenção do Ht>40% e da PA Prevenção

15 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Complicações: Pneumotórax Enfisema Hemorragia IC Hemorragia pulmonar Hiperbilirrubinemia Dist. Metabólico PCA

16 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
TAQUIPNEIA TRANSITORIA DO RN Desconforto de início precoce, em geral brando e de evolução benigna (autolimitada) Resolução em 24 a 48h “Pulmão úmido” – edema pulmonar transitório devido a retardo na reabsorção do líquido pulmonar fetal pelos sist. linfático É mais comum nos RNT ou próximos ao termo

17 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
TAQUIPNEIA TRANSITORIA DO RN Fatores de risco: Parto cesáreo antecipado ou na ausência de TP Retardo no clampeamento do cordão Asfixia perinatal Outros: diabetes materno, macrossomia, sexo masculino, sedação materna excessiva, trabalho de parto prolongado

18 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
TAQUIPNEIA TRANSITORIA DO RN Diagnóstico: Desconforto respiratório leve/moderado nas primeiras 6h de vida Ausculta normal Raio X: Presença de líquido nas fissuras interlobares Derrame pleural mínimo nos seios costofrênicos Congestção para-hilar Discreto aumento da área cardíaca Hiperinsuflação e rebaixamento do diafragma

19 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
TAQUIPNEIA TRANSITORIA DO RN Conduta: Oxigenioterapia Medidas de suporte: temperatura, nutrição Diuréticos não alteramm a evolução da doença Alterações radiográficas se resolvem em 2 a 3 dias

20 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

21 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

22 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

23 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
SD. DA ASPIRAÇÃO MECONIAL Conduta: Medidas de suporte: temperatura, suporte hídrico e calórico... Oxigenioterapia Antibioticoterapia: grande risco de pneumonia secundária Esquema de infecção perinatal: penicilina cristalina + gentamicina Surfactante exógeno – surfactante endógeno “inativado” pelo mecônio

24 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DISPLASIA BRONCOPULMONAR

25 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
DISPLASIA BRONCOPULMONAR

26 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UNESP 2004 – RN a termo, de parto cesáreo, Apgar 9/10, com 20h de vida, está taquidispnéico, com FR = 76irpm, FC = 142bpm, sem sopros cardíacos. A radiologia torácica revela padrão edematoso, com aumento da trama vascular vasobrônquica bilateralmente. A fisiopatologia mais provável para esse quadro é: Aspiração de mecônio intra-útero Retardo da absorção pulmonar de líquido amniótico Deficiência da produção de surfactante Invasão bacteriana nos pulmões Abertura do canal arterial com shunt da esquerda pra direta

27 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UNESP 2004 – RN a termo, de parto cesáreo, Apgar 9/10, com 20h de vida, está taquidispnéico, com FR = 76irpm, FC = 142bpm, sem sopros cardíacos. A radiologia torácica revela padrão edematoso, com aumento da trama vascular vasobrônquica bilateralmente. A fisiopatologia mais provável para esse quadro é: Aspiração de mecônio intra-útero Retardo da absorção pulmonar de líquido amniótico Deficiência da produção de surfactante Invasão bacteriana nos pulmões Abertura do canal arterial com shunt da esquerda pra direta

28 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UNESP 2004 – RN a termo, de parto cesáreo, Apgar 9/10, com 20h de vida, está taquidispnéico, com FR = 76irpm, FC = 142bpm, sem sopros cardíacos. A radiologia torácica revela padrão edematoso, com aumento da trama vascular vasobrônquica bilateralmente. A fisiopatologia mais provável para esse quadro é: Aspiração de mecônio intra-útero Retardo da absorção pulmonar de líquido amniótico Deficiência da produção de surfactante Invasão bacteriana nos pulmões Abertura do canal arterial com shunt da esquerda p28ra direta

29 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UERJ 2004 – RN com peso de nascimento de 1050g, Capurro de 30 semanas, nasceu de parto vaginal, com tempo de bolsa rota de 48h. Com 3h de vida, este RN encontra-se taquidispnéico, com retração subcostal moderada e sua radiografia de tórax mostra um infiltrado pulmonar microgranular difuso. A patologia mais provável é: Pneumotórax Taquipinéia transitória Doença da membrana hialina Hipertensão arterial pulmonar

30 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UERJ 2004 – RN com peso de nascimento de 1050g, Capurro de 30 semanas, nasceu de parto vaginal, com tempo de bolsa rota de 48h. Com 3h de vida, este RN encontra-se taquidispnéico, com retração subcostal moderada e sua radiografia de tórax mostra um infiltrado pulmonar microgranular difuso. A patologia mais provável é: Pneumotórax Taquipinéia transitória Doença da membrana hialina Hipertensão arterial pulmonar

31 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UERJ 2004 – RN com peso de nascimento de 1050g, Capurro de 30 semanas, nasceu de parto vaginal, com tempo de bolsa rota de 48h. Com 3h de vida, este RN encontra-se taquidispnéico, com retração subcostal moderada e sua radiografia de tórax mostra um infiltrado pulmonar microgranular difuso. A patologia mais provável é: Pneumotórax Taquipinéia transitória Doença da membrana hialina Hipertensão arterial pulmonar

32 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
SUS BAHIA 2003 – RN, nascido pré-termo limítrofe, Apgar de 9 no primeiro minuto, desenvolve taquipnéia com 4h de vida. Ao exame, dispnéico, FR = 98irpm, retração costal moderada, Sat O2 = 98%. Rx de tórax com imagem de infiltrado linear a partir dos hilos com cissurite, silhueta cardíaca normal. 1. O diagnóstico mais provável é: a) Pneumonia aspirativa b) Taquipnéia transitória do RN c) Doença da membrana hialina d) Hipertensão pulmonar persistente

33 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
SUS BAHIA 2003 – RN, nascido pré-termo limítrofe, Apgar de 9 no primeiro minuto, desenvolve taquipnéia com 4h de vida. Ao exame, dispnéico, FR = 98irpm, retração costal moderada, Sat O2 = 98%. Rx de tórax com imagem de infiltrado linear a partir dos hilos com cissurite, silhueta cardíaca normal. 1. O diagnóstico mais provável é: a) Pneumonia aspirativa b) Taquipnéia transitória do RN c) Doença da membrana hialina d) Hipertensão pulmonar persistente

34 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
SUS BAHIA 2003 – RN, nascido pré-termo limítrofe, Apgar de 9 no primeiro minuto, desenvolve taquipnéia com 4h de vida. Ao exame, dispnéico, FR = 98irpm, retração costal moderada, Sat O2 = 98%. Rx de tórax com imagem de infiltrado linear a partir dos hilos com cissurite, silhueta cardíaca normal. 1. O diagnóstico mais provável é: a) Pneumonia aspirativa b) Taquipnéia transitória do RN c) Doença da membrana hialina d) Hipertensão pulmonar persistente

35 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
2. Com relação à terapêutica desse paciente, é FALSO afirmar: a) o distúrbio é autolimitado e se resolve dentro de 24 a 48h b) o uso de diurético diminui o tempo da doença c) o tratamento inicial é a suplementação de O2 para manter a saturação maior que 90% d) não há indicação de cobertura antibiótica e) a restrição da oferta hídrica parenteral para 60ml/kg/dia está indicada nas primeiras horas

36 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
2. Com relação à terapêutica desse paciente, é FALSO afirmar: a) o distúrbio é autolimitado e se resolve dentro de 24 a 48h b) o uso de diurético diminui o tempo da doença c) o tratamento inicial é a suplementação de O2 para manter a saturação maior que 90% d) não há indicação de cobertura antibiótica e) a restrição da oferta hídrica parenteral para 60ml/kg/dia está indicada nas primeiras horas

37 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
FMUSP 2002 – Com relação a à doença das membranas hialinas, pode-se afirmar que: I. a administração de corticosteróides para a mãe e surfactante pulmonar para o RN são medidas importantes na prevenção e tratamento da doença II. o uso de surfactante pulmonar não altera a evolução da doença III. a doença atinge com maior frequência os RN pequenos para a idade gestacional IV. as condições socioeconômicas e a assistência pré-natal não se correlacionam com a incidência da doença V. a doença é muito rara no nosso meio a) Apenas I está correta c) I, III e IV estão corretas b) I e III estão corretas d) Apenas a II está falsa

38 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
FMUSP 2002 – Com relação a à doença das membranas hialinas, pode-se afirmar que: I. a administração de corticosteróides para a mãe e surfactante pulmonar para o RN são medidas importantes na prevenção e tratamento da doença II. o uso de surfactante pulmonar não altera a evolução da doença III. a doença atinge com maior frequência os RN pequenos para a idade gestacional IV. as condições socioeconômicas e a assistência pré-natal não se correlacionam com a incidência da doença V. a doença é muito rara no nosso meio a) Apenas I está correta c) I, III e IV estão corretas b) I e III estão corretas d) Apenas a II está falsa

39 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UFRJ 2001 – RN de 14 dias, prematuro de 35 semanas, recebendo tratamento para doença de membrana hialina, persiste com taquidispnéia, hipóxia, hipercapnia e dependência de oxigênio. O Rx de tórax mostra campos pulmonares com aspecto de esponja. Não apresenta febre. O diagnóstico mais provável é: a) Taquipnéia transitória do RN b) Síndrome da aspiração meconial c) Pneumonia por germe atípico d) Displasia broncopulmonar

40 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UFRJ 2001 – RN de 14 dias, prematuro de 35 semanas, recebendo tratamento para doença de membrana hialina, persiste com taquidispnéia, hipóxia, hipercapnia e dependência de oxigênio. O Rx de tórax mostra campos pulmonares com aspecto de esponja. Não apresenta febre. O diagnóstico mais provável é: a) Taquipnéia transitória do RN b) Síndrome da aspiração meconial c) Pneumonia por germe atípico d) Displasia broncopulmonar

41 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
UFRJ 2001 – RN de 14 dias, prematuro de 35 semanas, recebendo tratamento para doença de membrana hialina, persiste com taquidispnéia, hipóxia, hipercapnia e dependência de oxigênio. O Rx de tórax mostra campos pulmonares com aspecto de esponja. Não apresenta febre. O diagnóstico mais provável é: a) Taquipnéia transitória do RN b) Síndrome da aspiração meconial c) Pneumonia por germe atípico d) Displasia broncopulmonar

42 Bons estudos e boa prova!
OBRIGADA!! Bons estudos e boa prova!


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