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Metabolismo de lipídeos I

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Apresentação em tema: "Metabolismo de lipídeos I"— Transcrição da apresentação:

1 Metabolismo de lipídeos I
Bioquímica para Enfermagem – Bloco III Prof. Olavo Amaral Junho de 2010

2 Lipídeos

3 Lipídeos - Para que servem?

4 Lipídeos - O que são?

5 Lipídeos O que são? - Grupo que engloba diversas classes de moléculas cujo ponto comum é a insolubilidade em água.

6 Lipídeos - Diversas classes: - Triglicerídeos - Fosfolipídeos
- Glicolipídeos - Esfingolipídeos - Esteróis

7 Lipídeos - Diversas classes: - Triglicerídeos - Fosfolipídeos
- Glicolipídeos - Esfingolipídeos - Esteróis - A maior parte são derivados de ácidos graxos, que é a forma na qual os lipídeos são absorvidos.

8 Ácidos graxos - Ácidos carboxílicos com cadeias longas de carbonos

9 Ácidos graxos - Ácidos carboxílicos com cadeias longas de carbonos
Grande cadeia apolar!

10 Funções - A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram importantes funções biológicas!

11 Funções A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram importantes funções biológicas! - Estrutura de membranas.

12 Funções A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram importantes funções biológicas! - Estrutura de membranas. - Compostos de sinalização que atravessam membranas.

13 Funções A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram importantes funções biológicas! - Estrutura de membranas. - Compostos de sinalização que atravessam membranas. - Regulação de reações químicas específicas.

14 Funções A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram importantes funções biológicas! - Estrutura de membranas. - Compostos de sinalização que atravessam membranas. - Regulação de reações químicas específicas. - Insulação térmica e proteção contra choques.

15 Funções A apolaridade dos lipídeos possibilita que estes cumpram importantes funções biológicas! - Estrutura de membranas. - Compostos de sinalização que atravessam membranas. - Regulação de reações químicas específicas. - Insulação térmica e proteção contra choques. - Armazenamento de energia!

16 Armazenamento de energia
- Por que lipídeos?

17 Armazenamento de energia
Por que lipídeos? - Ácidos graxos = molécula muito reduzida, com grande quantidade de energia liberável por oxidação.

18 Armazenamento de energia
Por que lipídeos? - Sendo hidrofóbicos, lipídeos não são hidratados e podem ser armazenados em maior quantidade sem o “peso extra” da água.

19 Armazenamento de energia
Por que lipídeos? - Sendo hidrofóbicos, lipídeos não são hidratados e podem ser armazenados em maior quantidade sem o “peso extra” da água. =

20 Armazenamento de energia
Por que lipídeos? - Sendo hidrofóbicos, lipídeos não são hidratados e podem ser armazenados em maior quantidade sem o “peso extra” da água.

21 Armazenamento de energia
De longe, os lipídeos são a maior reserva energética do corpo! Reserva G kJ Dias em jejum Triacilgliceróis (tecido adiposo) 9000 337000 34 Glicogênio (fígado) 90 1500 0,15 Gicogênio (músculo) 350 6000 0,6 Glicose (sangue e outros líquidos extracelulares) 20 320 0,03 Proteína (músculo principalmente) 8800 150000 14,8

22 Outras funções Além de armazenamento de energia, lipídeos possuem outras funções! Estrutura (e.g. membranas) Sinalização (e.g. hormônios) Reações químicas (i.e. vitaminas)

23 Fosfolipídeos - Principais constituintes das membranas celulares

24 Esfingolipídeos 2ª maior classe de lipídeos de membrana.
Contém ácidos graxos ligados a esfingosina. Ex: Antígenos dos grupos ABO.

25 Colesterol Constituinte de membrana
Precursor de diversos hormônios (corticoesteróides, hormônios sexuais)

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27 Eicosanóides Derivados do ácido araquidônico (ácido graxo poliinsaturado derivado do ácido linolênico). Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos

28 Eicosanóides Moléculas de sinalização fundamentais na resposta inflamatória e coagulação sanguínea.

29 Voltando aos ácidos graxos...
- Ácidos carboxílicos com cadeias longas de carbonos

30 Classificação dos Ácidos Graxos
1. Quanto ao número de carbonos Classificação Tamanho da cadeia carbônica Cadeia curta 2-4 Cadeia média 6-10 Cadeia longa 12 ou mais 2. Quanto a presença de insaturações Saturados  não possuem insaturações; Insaturados  possuem insaturações, podendo ser monoinsaturados ou poliinsaturados 3. Quanto a presença de ramificações Ramificados Não-ramificados

31 Classificação dos Ácidos Graxos
Grau de saturação afeta estrutura!

32 Nomenclatura dos Ácidos Graxos

33 Nomenclatura dos Ácidos Graxos
Saturados Insaturados

34 Nomenclatura dos Ácidos Graxos Insaturados
Convenção: Insaturações indicadas a partir do COOH. 18:1 (9): Ácido oléico: 18 carbonos com insaturação entre o 9° e o 10º a partir do COOH.

35 Nomenclatura dos Ácidos Graxos Insaturados
Convenção alternativa: Para ácidos graxos poliinsaturados, frequentemente se usa nomenclatura “ao contrário”, descrevendo a insaturação a partir do carbono mais distante do COOH, denominado  (ômega). Assim, ácidos graxos ômega-3 = possuem insaturações entre o 3º e o 4º carbono contando a partir do ômega.

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37 Ácidos graxos De onde vem?

38 Ácidos graxos De onde vem? - Dieta - Síntese endógena

39 Ácidos graxos De onde vem? - Dieta - Síntese endógena Na próxima aula…

40 Ácidos graxos - Como são absorvidos?

41 Absorção Apolaridade cria dificuldades para a digestão e o transporte!
Lipídeos devem ser emulsificados antes de serem digeridos.

42 Absorção Absorvidos no intestino como ácidos graxos
Nas células intestinais, ocorre síntese de triglicerídios que são conjugados a lipoproteínas e exportados para a corrente sanguínea como quilomícrons.

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44 Triglicerídeos - 3 ácidos graxos ligados por uma molécula de glicerol.
TRIACILGLICEROL 3 ácidos graxos Glicerol

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46 Triglicerídeos

47 Triglicerídeos - Onde são armazenados? TRIACILGLICEROL 3 ácidos graxos

48 Adipócitos

49 Tecido Adiposo Principais funções :
Reserva de energia na forma de triacilglicerol. Isolante térmico. Amortecedor de choques mecânicos. Função endócrina: síntese de substâncias como hormônios e citocinas.

50 Adipócitos Como os lipídeos entram nos adipócitos?

51 Adipócitos - Após a dieta, lipídeos circulam como triglicerídios em quilomícrons. - Porém, têm de ser absorvidos pelo tecido adiposo, músculo e outros tecidos como ácidos graxos.

52 Captação de ácidos graxos
A hidrólise dos Triacilgliceróis: Para possibilitar a absorção, a lipase lipoprotéica age sobre os TAGs nos capilares sanguíneos. Esta enzima extracelular, presente no tecido adiposo e músculo, é ativada pelas lipoproteínas dos quilomícrons e quebra TAGs em ácidos graxos.

53 Captação de ácidos graxos
A hidrólise dos Triacilgliceróis: Direcionamento dos ácidos graxos para os tecidos alvo ocorre de acordo com a lipoproteína que os carrega!

54 OK, armazenamos... TRIACILGLICEROL

55 OK, armazenamos... - E agora, como mobilizamos a energia armazenada?
TRIACILGLICEROL

56 Hidrólise de triglicerídios
- Tecidos utilizam ácidos graxos, mas os lipídeos são estocados no tecido adiposo como triacilgliceróis. - Assim, para que os AGs sejam fornecidos às células, é necessário hidrolisar os TAGs.

57 Hidrólise de triglicerídios
A hidrólise dos Triacilgliceróis: Triacilglicerol Glicerol + Ácidos Graxos Lipases

58 Hidrólise de triglicerídios
A hidrólise dos Triacilgliceróis: - Quando vamos querer mobilizar os ácidos graxos? Triacilglicerol Glicerol + Ácidos Graxos Lipases

59 Hidrólise de triglicerídios
A hidrólise dos Triacilgliceróis: - Mobilização dos ácidos graxos armazenados deve ocorrer no jejum. - Neste caso, entra em ação a lipase sensível a hormônios, ativada por glucagon e epinefrina através da PKA.

60 Hidrólise de triglicerídios
A hidrólise dos Triacilgliceróis: Além disso, PKA fosforila perilipinas, proteínas que cobrem gotas de lipídeo, permitindo o acesso da lipase a elas.

61 Hidrólise de triglicerídios
A hidrólise dos Triacilgliceróis: Com isso, ácidos graxos vão ser liberados na corrente sanguínea, e circular ligados à albumina. Albumina

62 Estado de jejum A hidrólise dos Triacilgliceróis:
Quem capta os ácidos graxos?

63 Estado de jejum A hidrólise dos Triacilgliceróis:
Tecidos que utilizam predominantemente ácidos graxos em jejum possuem transportadores para estas moléculas.

64 E agora? - Como obter energia a partir de ácidos graxos?

65 E agora? Como obter energia a partir de ácidos graxos? - Oxidação!

66 β-oxidação de ácidos graxos
Onde ocorre?

67 β-oxidação de ácidos graxos
Onde ocorre? Mitocôndria

68 β-oxidação de ácidos graxos
- Como transportar os ácidos graxos para o interior da mitocôndria?

69 Ativação Os ácidos graxos são unidos a coenzima A antes de serem oxidados Gasto de ATP para produzir composto altamente energético Acil-CoA sintetase

70 Ativação Os ácidos graxos são unidos a coenzima A antes de serem oxidados Gasto de ATP para produzir composto altamente energético

71 Transporte - A carnitina transporta ácidos graxos ativados de cadeia longa para a matriz mitocondrial Os ácidos graxos de cadeias curta não necessitam da carnitina para entrarem na mitocôndria

72 Lançadeira de carnitina
- Carnitina acetil-transferase I (CAT I) transfere grupo acil da CoA para a carnitina.

73 Lançadeira de carnitina
- Carnitina passa pelo espaço intermembranas e pela membrana interna da mitocôndria através de um transportador.

74 Lançadeira de carnitina
- No interior da mitocôndria, carnitina aciltransferase II (CAT II) desliga grupo acil da carnitina e liga novamente à CoA.

75 Lançadeira de carnitina
- No interior da mitocôndria, carnitina aciltransferase II (CAT II) desliga grupo acil da carnitina e liga novamente à CoA.

76 β-oxidação - Para oxidar um acil-CoA, vamos retirando um acetil-CoA por vez.

77 β-oxidação - Cada acetil-CoA é retirado em quatro etapas:

78 β-oxidação - Cada acetil-CoA é retirado em quatro etapas:
- Em duas delas ocorre transferência de elétrons reduzindo NAD+ a NADH + H+ e FAD a FADH2

79 β-oxidação - Cada acetil-CoA é retirado em quatro etapas:
Em duas delas ocorre transferência de elétrons reduzindo NAD+ a NADH + H+ e FAD a FADH2 Além disso, produz-se um acetil-CoA que pode ser oxidado no ciclo de Krebs!

80

81 Só pra mencionar... Oxidação de ácidos graxos insaturados e de ácidos graxos com carbonos ímpares possui passos adicionais. Além disso, há vias alternativas de oxidação no peroxissomo e no retículo endoplasmático (-oxidação)

82 Produção de ATP

83 Glicose vs. Ácidos graxos

84 Glicose vs. Ácidos graxos

85 Glicose vs. Ácidos graxos
- Lembrar que nem todas as células possuem a maquinaria enzimática para usar os dois combustíveis!

86 Glicose vs. Ácidos graxos
- Além disso, em situações onde não há oxigênio suficiente (i.e. exercício intenso), glicose consegue providenciar ATP mais rapidamente que os ácidos graxos.

87 Uma pergunta... Ácidos graxos estão disponíveis para o fígado e o tecido adiposo tanto no estado alimentado como no jejum.

88 Uma pergunta... Ácidos graxos estão disponíveis para o fígado e o tecido adiposo tanto no estado alimentado como no jejum. Em um caso, devemos sintetizar TAGs No outro, devemos oxidar os ácidos graxos

89 Uma pergunta... Ácidos graxos estão disponíveis para o fígado e o tecido adiposo tanto no estado alimentado como no jejum. Em um caso, devemos sintetizar TAGs No outro, devemos oxidar os ácidos graxos Como os tecidos sabem o que fazer?

90 Regulação da β-oxidação
Principal passo regulável: transporte para dentro da mitocôndria.

91 Regulação da β-oxidação
CAT I é inibida por malonil-CoA, um intermediário da síntese de ácidos graxos.

92 Cenas do próximo capítulo...
CAT I é inibida por malonil-CoA, um intermediário da síntese de ácidos graxos. Síntese de malonil-CoA pela acetil-CoA carboxilase é inibida por glucagon e adrenalina e estimulada por insulina.

93 Regulação da β-oxidação
A inibição da beta-oxidação pelo malonil-CoA previne um ciclo fútil (i.e. previne que ácidos graxos sejam degradados para acabarem ressintetizados).

94 Regulação da β-oxidação
Além disso, tanto a degradação como a síntese são reguladas pelo estado energético da célula.

95 Regulação da β-oxidação
Além disso, tanto a degradação como a síntese são reguladas pelo estado energético da célula. Relação NADH/NAD+ alta: inibe β-oxidação. Acetil-CoA alto: inibe β-oxidação.

96 Regulação da β-oxidação
Além disso, tanto a degradação como a síntese são reguladas pelo estado energético da célula. Consumo de ATP gera AMP. AMP ativa quinase ativada por AMP (AMPK), que fosforila e inativa acetil-CoA carboxilase, diminuindo malonil-CoA e estimulando a β-oxidação.

97 Em resumo... Estado alimentado,  ATP, NADH = favorecem síntese de AGs. Jejum,  ATP, NADH = favorecem β-oxidação.

98 Em resumo... Estado alimentado,  ATP, NADH = favorecem síntese de AGs. Jejum,  ATP, NADH = favorecem β-oxidação. Faz sentido, não?

99 Uma última pergunta... Será que o acetil-CoA formado na β-oxidação é sempre oxidado no ciclo de Krebs?

100 Destinos do acetil-CoA
Oxidação no ciclo de Krebs

101 Destinos do acetil-CoA
Oxidação no ciclo de Krebs Síntese de ácidos graxos

102 Destinos do acetil-CoA
Oxidação no ciclo de Krebs Síntese de ácidos graxos Síntese de outros lipídeos (e.g. colesterol)

103 Destinos do acetil-CoA
Oxidação no ciclo de Krebs Síntese de ácidos graxos Síntese de outros lipídeos Síntese de corpos cetônicos

104 Corpos cetônicos Corpos Cetônicos - O que são?

105 Corpos cetônicos Corpos Cetônicos - Para que servem?

106 Corpos cetônicos Corpos Cetônicos - Para que servem?
- Podem ser oxidados e utilizados como fonte energética durante o jejum, gerando acetil-CoA.

107 Corpos cetônicos Corpos Cetônicos - Para que servem?
- Podem ser oxidados e utilizados como fonte energética durante o jejum, gerando acetil-CoA - Inclusive no cérebro!

108 Um pouquinho de história…
Corpos cetônicos - Sintetizados a partir de acetil-CoA Um pouquinho de história…

109 Um pouquinho de história…
Corpos cetônicos - Onde? Um pouquinho de história…

110 Um pouquinho de história…
Corpos cetônicos - Onde? - No fígado, que os exporta para a corrente sanguínea para uso pelos tecidos. Um pouquinho de história…

111 Um pouquinho de história…
Corpos cetônicos - Quando? Um pouquinho de história…

112 Um pouquinho de história…
Corpos cetônicos - Quando? - No jejum, especialmente se prolongado. Um pouquinho de história…

113 Corpos cetônicos - Como o processo é regulado?

114 Corpos cetônicos - Como o processo é regulado?
- Entrada de acetil-CoA no ciclo de Krebs requer oxaloacetato.

115 Corpos cetônicos No jejum, oxaloacetato é desviado para a gliconeogênese!

116 Corpos cetônicos No jejum, oxaloacetato é desviado para a gliconeogênese! Como outras vias (síntese de AGs, colesterol) estão inibidas, acetil-CoA acaba indo para a síntese de corpos cetônicos.

117 Corpos cetônicos Assim, corpos cetônicos são sintetizados no jejum e proporcionam mais uma alternativa energética para o sistema nervoso.

118 Cansados?

119 Cansados? OK, é hora de fazer uma pausa...
... mas voltaremos a estes assuntos no estudo dirigido!


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