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ENEM 2015 Redação – Prof. Adriano.

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1 ENEM 2015 Redação – Prof. Adriano

2 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Qual o objetivo da “Lei Seca ao volante”? De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a utilização de bebidas alcoólicas é responsável por 30% dos acidentes de trânsito. E metade das mortes, segundo o Ministério da Saúde, está relacionada ao uso do álcool por motoristas. Diante deste cenário preocupante, a Lei /2008 surgiu com uma enorme missão: alertar a sociedade para os perigos do álcool associado à direção. Para estancar a tendência de crescimento de mortes no trânsito, era necessária uma ação enérgica. E coube ao Governo Federal o primeiro passo, desde a proposta da nova legislação à aquisição de milhares de etilômetros. Mas para que todos ganhem, é indispensável a participação de estados, municípios e sociedade em geral. Porque para atingir o bem comum, o desafio deve ser de todos. Disponível em: Acesso em: 20 jun

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4 Méd Nac. de redução vítimas fatais Fonte: DataSUS
-6,2% Méd Nac. de redução vítimas fatais Fonte: DataSUS 97% Aprovaram o uso dos bafômetros Fonte: IBPS -13% Atendimento Hospitalar Fonte: Secretaria Municipal de Saúde -27% Vítimas de acidente no Grande Rio Fonte: ISP – RJ

5 Repulsão magnética a beber e dirigir
A lei da física que comprova que dois polos opostos se atraem em um campo magnético é um dos conceitos mais populares desse ramo do conhecimento. Tulipas de chope e bolachas de papelão não servem, em condições normais, como objetos de experimento para confirmar essa proposta. A ideia de uma agência de comunicação em Belo Horizonte foi bem simples. Ímãs foram inseridos em bolachas utilizadas para descansar os copos, de forma imperceptível para o consumidor. Em cada lado, há uma opção para o cliente: dirigir ou chamar um táxi depois de beber. Ao mesmo tempo, tulipas de chope também receberam pequenos pedaços de metal mascarados com uma pequena rodela de papel na base do copo. Durante um fim de semana, todas as bebidas servidas passaram a pregar uma peça no cliente. Ao tentar descansar seu copo com a opção dirigir virada para cima, os ímãs apresentavam a mesma polaridade e, portanto, causando repulsão, fazendo com que o descanso fugisse do copo; se estivesse virada mostrando o lado com o desenho de um táxi, ela rapidamente grudava na base do copo. A ideia surgiu da necessidade de passar a mensagem de uma forma leve e no exato momento do consumo. Disponível em: Acesso em: 20 jun (adaptado).

6 Situações em que há anulação
INSTRUÇÕES: • O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. • O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”. • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. • apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos. • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. Situações em que há anulação 1) Fuga total ao tema; 2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa; 3) Texto com até 7 linhas; 4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 5) Desrespeito aos direitos humanos; 6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho.

7 Critérios exigidos na redação
1) Domínio da norma-padrão da língua escrita; 2) Compreensão da proposta de redação, aplicação de conceitos de várias áreas do conhecimento; 3) Selecionar, relacionar, interpretar e organizar as informações, fatos, opiniões e argumentos; 4) Demonstração de conhecimento de mecanismos linguísticos necessários para argumentação; 5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural

8 Lei Seca: se adaptar para respeitar (Giani 960)
Implementada no ano de 2008, na legislação brasileira vigora a lei conhecida por Lei Seca. Movida pela necessidade de políticas mais enérgicas para conter o aumento de mortes e acidentes no trânsito, essas que em 30% dos casos são causadas por motoristas embriagados. A atitude das autoridades em suas criação e execução é de vital importância para a vida em sociedade que precisa, então, adaptar-se. O nome Lei Seca faz referência a uma antiga lei – implementada nas primeiras décadas de independência, republica e democracia dos Estados Unidos – que proibia sobre qualquer circunstância o consumo de bebidas alcoólicas, com o propósito de manter a moral e os bons costumes do membros da nação da época. Sabe-se que a lei brasileira possui propostas e objetivos divergentes, porém esbara em um mesmo obstáculo: a dificuldade de fiscalizar e coibir indivíduos que tentam burlá-la.

9 Infelizmente esses indivíduos, sem consciência dos danos que podem causar, utilizavam da tecnologia para identificar e divulgar em redes sociais os lugares onde estão sendo realizadas as blitz, em tempo real. Assim, para fugir da multa ou prisão, condutores inaptos traçam novas rotas em seus GPS’s que não os obriguem a passar por aqueles locais; movidos pelo sentimentos errôneo que nada irá acontecer-lhes – afinal, foi apenas um gole. Por outro lado, há jovens com plena consciência da importância do cumprimento da lei, que se adaptam as novas condições em a necessidade de manter distancia das festas e bares. Com a criação de sistemas de rodízio entre os amigos – o famoso motorista da rodada – ou a utilização de táxi e transporte público fica nítido que é possível se divertir, tomar alguns drinks e mesmo assim voltar para casa em segurança.

10 É notável o número de campanhas de conscientização mobilizadas pelo governo sobre esse tema, porém, para que haja a real efetivação da lei faz-se necessária uma mudança de postura por parte dos mau-condutores e que se prolifere as ideias alternativas do motorista da rodada e da disponibilização, pelos bares e cases noturnas, de meios de transporte aos seus clientes. Existe, também, a necessidade de penalizar aqueles que colaboram pela disseminação da divulgação pra internet dos locais de realização da blitz.

11 Por um Brasil melhor (Letícia 940)
O número de acidentes no trânsito vem crescendo ano a ano. Diante deste problema, o governo federal teve medidas providências, implantando a lei /2008 em seu sistema legislativo. Esta que tem por objetivo punir quem dirige embriagado, deixando assim cidades mais seguras e reduzindo as vítimas no país. A lei já aplicada em todo território brasileiro trouxe grandes benefícios; segundo a secretaria Municipal de Saúde (RJ) o atendimento hospitalar reduziu-se em 13%, juntamente com as vítimas de acidentes, que teve um declive de 27%. Assim como os bons índices, tamanha é a satisfação popular; uma enquete foi feita pelo IBPS em 2013 comprova que 97% de toda sociedade aprova o uso de bafômetros. Mesmo tendo resultados positivos a lei continua a ser desrespeitada por aqueles que insistem a dirigir alcoolizados. Pesquisas da Abramet apontam quem 30% dos acidentes de trânsito são cometidos por brasileiros alcoolizados. Acredita-se que estes consideram-se aptos a conduzir seus carros, motos e etc. Entretanto, talvez a melhor saída não fosse pedir um táxi?

12 Contudo, é de se ver que a lei seca implantada em 2008 adaptou-se muito bem em todo o Brasil. No entanto, ainda há motoristas imprudentes que se julgam aptos ao volante; a estes brasileiros a solução mais viável seria não somente a taxa a ser paga, mas cumprirem medidas socioeducativas. Outra solução seria que em cada estabelecimento fosse expedida a ordem de que, se o cliente estiver bêbado, o estabelecimento ligasse imediatamente para a polícia local. Proporcionando cada vez mais um Brasil melhor.

13 Efeitos da Lei Seca (Leonel 980)
Diferente de outras drogas, a bebida alcoólica possui posição de destaque na esfera social, enaltecendo vitórias e frustrações, permeando conquistas e desilusões. A falta de moderação dos seus consumidores, entretanto, requer intervenções drásticas por parte do Estado. Leis que preveem a punição dos que insistem em colocar em risco a própria vida e a de outras pessoas, associando álcool e direção, ajudam a atacar o problema, mas não o solucionam de modo definitivo. Num primeiro momento, a Lei Seca mostrou-se eficiente. Sua popularização mudou os hábitos dos motoristas, que passaram a se policiar em relação ao consumo de bebida alcoólica e direção. Com o passar do tempo, contudo, diversos modo de burlar a fiscalização foram sendo difundidos, desde pessoas que se negavam a realizar o famigerado “teste do bafômetro”, pautados em brechas na legislação, até pela utilização de aplicativos nos celulares, informando a outros possíveis infratores a localização exata das blitz. Uma demonstração clara da criatividade dos brasileiros em detrimento da sua própria educação.

14 “Você é livre para fazer suas escolhas, mas será prisioneiro das suas consequências”. Com essas palavras, o poeta chileno Pablo Neruda certamente ilustraria o cotidiano de mutias vítimas de acidentes de trânsito, especialmente os que foram em função da bebida alcoólica. Sofrimento, privações, dor e arrependimento tangem a vida dos irresponsáveis motoristas alcoolizados. Quando não matam ou invalidam outras pessoas, são os próprios vitimados pela atitude inconsequente; tudo em função da insubordinação a uma lei responsável pela redução em 6,2% da média nacional de vítimas fatais em acidentes de trânsito. Deve-se, portanto, encarar o consumo de bebida alcoólica como a de qualquer tipo de droga. Imprimir rótulos de garrafas de cerveja com imagens das doenças oriundas do etilismo crônico, assim como o vislumbrado na indústria do cigarro, seria de grande valia. Proibir o consumo de bebidas em vias públicas, certamente ajudaria também a servir como exemplo para os mais jovens, além de diminuir o impacto nos cofres públicos relacionados a gastos com acidentes de trânsito. A legitimação de disciplinas como cidadania e educação no trânsito, desde o ensino primário, ratificando os efeitos deletérios da combinação entre álcool e direção seriam ainda mais construtivos para os futuros motoristas. Associados ao “poder que emana do povo”, assegurando pela constituição promulgada em 1988, o Estado poderá construir uma geração mais consciente e responsável.

15 O verdadeiro preço de um brinquedo (Carlos 1000)
É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam? Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada. O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão. Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.

16 Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

17 Consumidores do futuro (Maria Eduarda 1000)
De acordo com o movimento romântico literário do século XIX, a criança era um ser puro. As tendências do Romantismo influenciavam a temática poética brasileira através da idealização da infância. Indo de encontro a essa visão, a sociedade contemporânea, cada vez mais, erradica a pureza dos infantes através da influência cultural consumista presente no cotidiano. Nesse contexto, é preciso admitir que a alegação de uma sociedade conscientizada se tornou uma maneira hipócrita de esconder os descaso em relação aos efeitos da publicidade infantil no país. Em primeiro plano, deve-se notar que o contexto brasileiro contemporâneo é baseado na lógica capitalista de busca por lucros e de incentivo ao consumo. Esse comportamento ganancioso da iniciativa privada é incentivado pelos meios de comunicação, que buscam influenciar as crianças de maneira apelativa no seu dia-a-dia. Além disso, a ausência de leis nacionais acerca dos anúncios infantis acaba por proporcionar um âmbito descontrolado e propício para o consumo. Desse modo, a má atuação do governo em relação à publicidade infantil resulta em um domínio das influências consumistas sobre a geração de infantes no Brasil.

18 Por trás dessa lógica existe algo mais grave: a postura passiva dos principais formadores de consciência da população. O contexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupação moral nas instituições de ensino, que focam sua atuação no conteúdo escolar em vez de preparar a geração infantil com um método conscientizador e engajado. Ademais, a família brasileira pouco se preocupa em controlar o fluxo de informações consumistas disponíveis na televisão e internet. Nesse sentido, o despreparo das crianças em relação ao consumo consciente e às suas responsabilidades as tornam alvos fáceis para as aquisições necessárias impostas pelos anúncios publicitários. Torna-se evidente, portanto, que a questão da publicidade infantil exige medidas concretas, e não um belo discurso. É imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo em relação à regulamentação da propaganda infantil, através da criação de leis de combate aos comerciais apelativos para as crianças. Além disso, o Estado deve estimular campanhas de alerta para o consumo moderado. Porém, uma transformação completa deve passar pelo sistema educacional, que em conjunto com o âmbito familiar pode realizar campanhas de conscientização por meio de aulas sobre ética e moral. Quem sabe, dessa forma, a sociedade possa tornar a geração infantil uma consumidora consciente do futuro, sem perder a pureza proposta pelo Movimento Romântico.


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