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BUROCRACIA AMBIGÜIDADE DO TERMO:

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Apresentação em tema: "BUROCRACIA AMBIGÜIDADE DO TERMO:"— Transcrição da apresentação:

1 BUROCRACIA AMBIGÜIDADE DO TERMO:
Popularmente, o termo burocracia apresenta em geral uma conotação pejorativa, associada à lentidão com que se cumprem os trâmites administrativos e à existência de estruturas, um tanto abstratas, que regem as atividades humanas sem levar em conta as circunstâncias concretas e as necessidades individuais. Nas ciências sociais, entretanto, a noção de burocracia define, por um lado, a estrutura organizativa e administrativa das atividades coletivas, no campo público e privado, e, por outro, o grupo social constituído pelos indivíduos dedicados ao trabalho administrativo, organizado hierarquicamente, de forma que seu funcionamento seja estritamente regido por rigorosas regras de caráter interno, emanadas da legislação administrativa geral. As três acepções do termo – disfuncionalidade organizativa, antidemocraticidade dos aparelhos dos partidos e dos Estados, técnica de Administração pública – confluíram no vocabulário das ciências sociais modernas, originando uma extraordinária proliferação conceitual.

2 CONCEITUAÇÃO WEBERIANA
Segundo Max Weber, são três as características da burocracia: a estruturação hierárquica; o papel desempenhado por cada indivíduo dentro da estrutura; e a existência de normas reguladoras das relações entre as unidades dessa estrutura. A divisão do trabalho em áreas especializadas é obtida pela definição precisa dos deveres e responsabilidades de cada pessoa, considerada não individualmente, mas como um "cargo". O respeito e a obediência são devidos não à pessoa, nem sequer à instituição, mas sim ao ordenamento estabelecido. A característica básica de todo o sistema burocrático é a existência de determinadas normas gerais e racionais de controle, que regulam o funcionamento do conjunto de acordo com técnicas determinadas de gestão, visando o maior rendimento possível. Na realidade, como reconhece Weber, nem todas as organizações administrativas apresentam-se com todas essas características, presentes, no entanto, na grande maioria delas.

3 ALGUNS PROBLEMAS DAS BUROCRACIAS
PÚBLICAS MODERNAS No campo das Burocracias públicas os temas mais freqüentes referem-se às causas que influenciam a natureza e a extensão do seu poder, às suas relações com os grupos de interesse e, enfim, à sua eficácia administrativa. Onde o código de ética é genuinamente aceito pela Burocracia e a estabilidade da ordem pública é alta, o controle do aparelho administrativo não apresenta particulares problemas; caso contrário, a Burocracia tende a estender seu poder e a posicionar-se como um corpo independente perante a autoridade pública. Relacionado com o problema do controle político está o das relações entre Burocracia e grupos de interesses O aumento da intervenção do Estado na “sociedade civil” importou uma descentralização administrativa juntamente com delegação de atividades propriamente políticas aos administradores.

4 O MODELO BUROCRÁTICO E A ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES
O MODELO BUROCRÁTICO E A ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES A confusão entre Burocracia e profissionalismo existiria também dentro do conceito weberiano de autoridade que se fundamenta ao mesmo tempo na hierarquia (Burocracia) e na competência (profissionalismo). O segundo grupo de críticas dirigidas a Weber sustenta que o seu tipo ideal é uma indevida mistura de um esquema conceitual – as características que definem a Burocracia – e de uma série de hipóteses – a afirmação de que a Burocracia maximiza a eficiência organizativa. Em oposição a esta afirmativa foi sustentado que a adesão dos funcionários às normas burocráticas se transforma facilmente em ritualismo; que a hierarquia, a especialização e a centralização tendem a distorcer as informações; que a determinação unilateral de conduta administrativa por parte dos superiores limita a capacidade de iniciativa dos outros membros da organização; que o modelo weberiano é muito mecanicista para ser eficiente em situações que exigem uma elevada capacidade de flexibilidade e de adaptação e, que, Weber ignorou os aspectos informais das organizações e, portanto, não soube prever as disfunções burocráticas.

5 METODOLOGIA Nos últimos anos há duas linhas de estudo, conseqüência de duas novas tendências da sociologia da organização. A primeira consiste em voltar a dar atenção às estruturas formais e às normas organizacionais como elementos que delimitam o campo em que se desenrola a luta pelo poder dos grupos internos à organização A segunda tendência consiste em conceptualizar a relação entre organização e ambiente não mais prevalentemente do ponto de vista da organização, focalizando numa ótica funcionalista os mecanismos de sobrevivência e de adaptação, mas também e especialmente do ponto de vista das conseqüências da ação organizacional na sociedade


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