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Bacia do rio Paraíba do sul

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Apresentação em tema: "Bacia do rio Paraíba do sul"— Transcrição da apresentação:

1 Bacia do rio Paraíba do sul
Cobrança pelo uso da água , recuperação e sustentabilidade da vida dos rios: o histórico da implatação pela agência nacional de água ANA e o caso da bacia do rio Paraíba do sul Recuperação & sustentabilidade

2 Características Principais da Bacia
A bacia do Paraíba do Sul abrange uma área de Km2, banhando os estados de São Paulo (23,7%), Minas Gerais (39,6%) e Rio de Janeiro (36,7%) onde deságua. O rio corre no sentido oeste - leste numa altitude média de 370m, seus afluentes originam-se das serras da Mantiqueira e do Mar.  O rio Paraíba do Sul é o principal manancial de águas lóticas do Estado do Rio de Janeiro, fornecendo cerca de 80% do suprimento de água da área metropolitana do Grande Rio, sendo também responsável por cerca de 20% da produção de energia hidrelétrica.

3 Características 1 A bacia do Paraíba do Sul drena uma das regiões mais desenvolvidas do país, Vale do Paraíba , Zona da Mata Mineira, e metade do Estado do Rio de Janeiro. A população total da bacia, segundo a contagem do IBGE de 2000, é de habitantes, 87% dos quais vivem nas áreas urbanas, um dos fatores responsáveis pelo aumento da poluição hídrica na bacia.

4 CARACTERÍSTICAS 2 0,7% do território nacional
Região mais densamente ocupada do Brasil - já apresenta sérios problemas de disponibilidade hídrica Área de drenagem é de km2, extensão 1.150 km Rio de Janeiro ( km2) 63% do território Minas Gerais (20.700 km2) 4%do território São Paulo (13.900 km2) 5%do território Nascentes na Serra da Bocaina - confluência dos rios Paraitinga e o Paraibuna, no estado de São Paulo - compreende 180 municípios representado 6% da região sudeste

5 BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL
A importância política e econômica da bacia do rio Paraíba do Sul no contexto nacional vem exigindo ações do Governo e a mobilização de diversos setores da sociedade para a recuperação dessa bacia que, em decorrência da poluição, dentre outros fatores, tem registrado acelerado processo de degradação dos seus recursos hídricos.

6 PROBLEMAS DESCASO…..

7 Cobertura vegetal - 70% pastagem; 27% culturas, reflorestamento e outros; apenas 3% de florestas nativas (Mata Atlântica); Degradação das águas – 1 bilhão de litros de esgotos domésticos (estimado) com tratamento precário despejados diariamente nos rios da bacia do Paraíba - 90% dos municípios da bacia não contam tratamento. Mais 150 toneladas de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) por dia – originários dos efluentes industriais orgânicos (sem contar os agentes tóxicos) Carga poluidora total da bacia do Paraíba (origem orgânica) - cerca de 330 toneladas de DBO por dia  55% efluentes domésticos e 45%, industriais. Captação de águas - uso doméstico é de 64 Mil Litros por segundo (L.s-1) sendo 17Mil população residente e 47Mil desviados para o rio Guandu (>70%); uso industrial 14 MilL.s-1 e uso agrícola 30MilL.s-1.

8 Esgotamento sanitário, resíduos sólidos urbanos e industriais
intensa poluição por baixo percentual de tratamento dos esgotos coletados. expansão demográfica é igual a aumento da demanda por saneamento básico porém, a demanda não é atendida, gerando poluição.

9 Uso e demandas Hídricas Uso Agrícola & Uso Urbano
Com relação a poluição, o uso de fertilizantes e agrotóxicos é fonte de contaminação direta dos corpos hídricos, bem como a significativa contribuição de sólidos em suspensão para os cursos d’água em função do preparo do solo para o plantio na várzea. O Rio paraíba do Sul é corpo receptor dos efluentes urbanos da bacia, é utilizado como meio de diluição.

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13 EXPLORAÇÃO DE AREIA (CAVAS) – similares às barragens;
RIO PARAÍBA DO SUL: RIO FEDERAL  ÁREA AFETADA POR VÁRIAS AÇÕES RELACIONADAS À EXPLORAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS: BARRAGENS E RESERVATÓRIOS – nutrientes, doenças associadas à água, migração de peixes; EXPLORAÇÃO DE AREIA (CAVAS) – similares às barragens; URBANIZAÇÃO EXTENSIVA – balanço hídrico, padrões climatológicos; DESPEJOS DE ESGOTO HUMANO – poucos contaminantes químicos mas várias patologias e alta concentração nutrientes; DESPEJOS INDUSTRIAIS – com controle mas composição variável DESPEJOS AGRÍCOLAS – fertilizantes, pesticidas, herbicidas, dejetos animais (difusa)

14 Saneamento ambiental A água destinada ao ABASTECIMENTO PÚBLICO, é hoje da ordem de 15 m3/s, distribuída pelos três estados, responsável pelo abastecimento de cerca de 14 milhões de pessoas, sendo cerca de 96% (São Paulo), 85% (Rio de Janeiro) e 90% (Minas Gerais). Os sistemas quase nunca são setorizados, carecem de cadastros adequados, de macromedição e de universalização da micromedição. Apresentam problemas de elevadas perdas físicas e de desperdício em torno de 40%, chegando em caso isolado a 63%. Apresentam também problemas de poluição críticos que afetam diretamente a qualidade da água bruta, com reflexos negativos nos custos de tratamento.

15 QUALIDADE DAS ÁGUAS DIAGNÓSTICO

16 O trecho paulista do Paraíba do Sul é monitorado pela CETESB.
Em geral, são avaliados os parâmetros OD (oxigênio dissolvido), DBO (demanda bioquímica de oxigênio), coliformes fecais, coliformes totais, fosfato, nitrito, nitrato, chumbo, manganês, zinco, cobre e cádmio. Tem apresentado alta disponibilidade de oxigênio dissolvido, porém um grande nível de compostos fosfatados e coliformes fecais e totais. Poluição de origem orgânica. A poluição química causada pelo lançamento de metais na água, exclusivamente de origem industrial, constitui sério problema ambiental, dados os riscos potenciais para a biota aquática e para os sistemas de abastecimento de água, já que o tratamento convencional apresenta baixa eficiência de remoção.

17 ÁGUAS CETESB (SP) relatório referente aos dados de 2005 com base em 13 pontos: Índice de Qualidade das Águas (IQA) entre aceitável e boa (um ponto ruim localizado sob a ponte entre os municípios de Aparecida e Potim)  espécies químicas mais críticas são o oxigênio dissolvido, o Alumínio e os Coliformes Fecais.

18 A águas são consideradas de baixa qualidade no trecho do RJ!!!
FEEMA (RJ) relatório com base em 41 pontos Trecho entre a barragem do Funil e a Elevatória Santa Cecília: principal uso da água é para abastecimento. Reservatório do Funil com sinais excesso de nutrientes Pontos críticos - abaixo de Barra Mansa e Volta Redonda: alta carga de efluentes urbano-industriais O trecho Santa Cecília e a Ilha Pombo - precisa de controle cuidadoso de cargas despejadas  devido à baixa vazão. A águas são consideradas de baixa qualidade no trecho do RJ!!!

19 Metais pesados (As, Pb, Cu, Cr, Ni, Fe, Zn,etc.)
SP não foram observados em solução, pouco presentes nos sedimentos (vetores), matéria orgânica pouco avaliada RJ região de Resende e Volta Redonda Foz – pouco em solução e imobilizados nos sedimentos

20 EM SÍNTESE, COM BASE NOS ESTUDOS JÁ REALIZADOS (até 2005):
Problemas mais críticos - descargas de efluentes urbanos: esgoto in natura, efluentes oriundos das estações de tratamento de esgotos (ETE) Efluentes industriais porém com controle Eutrofização dos corpos d’água e aumento da carga de matéria orgânica. Poluição por metais pesados - pontos isolados (detectado sinais de toxicidade em algumas espécies de peixes)

21 Programa Nacional de Despoluição de Bacias Hidrográficas
Após a criação da Agência Nacional de Águas (ANA), em 17 de julho de 2000, foi lançado o Programa Nacional de Despoluição de Bacias Hidrográficas. Esse Programa consiste de subsídios de até 50% (União) do custo de capital necessário à implantação de estações de tratamento de esgotos (ETE’s), pagos aos prestadores de serviço durante a fase de amortização dos empreendimentos. Os outros 50% virão das instâncias locais (estado ou município) e da cobrança pelo uso dos recursos hídricos. Esse último aspecto impulsionou a decisão do CEIVAP de criar sua Agência de Bacia ainda no ano de 2001 e implantar a cobrança pelo uso da água a partir de 2002. Os objetivos do Programa consistem em reduzir os níveis críticos de poluição hídrica observados nas bacias hidrográficas com maior densidade urbana e industrial do país e induzir a implantação de sistemas de gerenciamento de recursos hídricos nestas áreas.

22 NECESSIDADES NO MONITORAMENTO
Caracterização do funcionamento hidrológico e das propriedades físic0-químicas e microbiológicas das águas superficiais; Caracterização dos possíveis indicadores para permitir monitoramento eficiente das diferentes fontes poluidoras; Buscar uma visão integrada dos processos na escala da bacia através da integração dos resultados; Ampliação do acesso à informação ambiental.

23 CONCLUSÃO1 CONFLITOS DE USO: (quantidade e qualidade) dos recursos hídricos ocorrem ou tendem a ocorrer; NECESSIDADES: definição de prioridades na implementação dos instrumentos técnicos, institucionais e econômicos do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

24 CONCLUSÃO2 Os altos índices de contaminação das águas do Paraíba do Sul, em função de seu uso predatório e descontrolado, fruto, em grande parte do descaso ou desconhecimento de seus usuários - ao mesmo tempo, seus maiores beneficiários - clamam por ações reparadoras capazes de reverter esse processo e assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos.

25 FIM


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