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PublicouOlívia Canário Teves Alterado mais de 8 anos atrás
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DST/HIV SES/DF 2014 ENFERMEIRO Profª Dayse Amarilio
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AÇÕES DE PREVENÇÃO O que é risco? O que é vulnerabilidade?
É a exposição de indivíduos ou grupo de pessoas a situações que os tornam suscetíveis às infecções e ao adoecimento. O que é vulnerabilidade? É o conjunto de fatores de natureza biológica, epidemiológica, social, cultural, econômica e política cuja interação amplia ou reduz o risco ou a proteção de um grupo populacional, diante de uma determinada doença, condição ou dano.
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ACONSELHAMENTO Aconselhamento é um diálogo baseado em uma relação de confiança que visa a proporcionar à pessoa condições para que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras realistas de enfrentar seus problemas relacionados às DST/HIV/Aids. Ocorre em vários momentos - contínua Multiprofissional É dinâmico individual ou em grupo Identificação individual de vulnerabilidade Conhecimento da doença, forma de transmissão , tratamento e prevenção
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Síndromes Corrimento Uretral Úlceras Genitais Corrimento Vaginal
Desconforto e dor pélvica (DIP) HIV/AIDS
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Complicações São consideradas atualmente o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV. Podem evoluir para complicações graves e até mesmo o óbito. TV: lesões graves ao feto e abortamento Grande impacto psicológico e social
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Abordagens Clínica, Etiológica e Sindrômica
Abordagem Sindrômica Possibilita Usar fluxogramas para dinamizar o atendimento. Iniciar o tratamento imediatamente para os agentes etiológicos mais frequentes daquela síndrome Trata-se também os quadros mistos não detectáveis clinicamente.
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Abordagem Sindrômica Fazer o diagnóstico sindrômico.
Iniciar o tratamento imediatamente. Realizar aconselhamento para: A testagem para o HIV (anti-HIV) e sífilis (VDRL). A adesão ao tratamento. A promoção do uso de preservativos (masculino ou feminino) com vistas à redução de riscos de reinfecção e transmissão para o(s) parceiros(s) sexual(is). A convocação do(s) parceiro(s) para o diagnóstico e o tratamento de DST e infecção pelo HIV.
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Classificação por transmissão
Transmissão Exclusivamente sexual: Corrimento uretral Cancro mole Transmissão Frequentemente Sexual: Sífilis HIV/AIDS Hepatite C HPV Transmissão Ocasionalmente Sexual: Amebíase, Giardíase, Salmonelose, Shigellose. Infecção causada por citomegalovírus. Hepatite A e B. Piolho
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HIV/AIDS - Retrovirose
Características: Vírus HIV : retrovírus. RNA: genoma viral Alvo principal – células TCD4+ (TCD8+)
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HIV/AIDS - Retrovirose
Vias de transmissão Sexual, vertical, sanguínea (inoculação de sangue e derivados, transplantes e transfusões). Risco aumentado: sexo anal, lesões genitais, DSTs, imunodeficiência avançada, carga viral alta. A presença de DST aumenta em até 18x a chance de transmissão pelo HIV Vertical: carga viral materna – gravidez, parto, amamentação Confirmação após 18 meses. Bancos de sangue: maior controle a partir de 1985 Carga Viral maior no sêmen
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Transmissão Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV numa relação heterossexual são: a) Alta viremia (durante a fase da infecção primária e na imunodeficiência avançada). b) Relação anal receptiva. c) Relação sexual durante a menstruação. d) Presença de outra DST
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ASPECTOS CLÍNICOS DA INFECÇÃO PELO HIV
Infecção aguda (síndrome da infecção retroviral aguda): 5 a 30 dias, quadro gripal até uma síndrome, que se assemelha à mononucleose - febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rashcutâneo maculopapulareritematoso; ulcerações mucocutâneas, envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália;adinamia, cefaléia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos. Fase assintomática, também conhecida como latência clínica: estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente, “flutuante” e indolor
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ASPECTOS CLÍNICOS DA INFECÇÃO PELO HIV
Fase sintomática inicial ou precoce: sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável, além de processos oportunistas de menor gravidade, principalmente na pele e nas mucosas (sudorese, fadiga, emagrecimento e trombocitopenia, Candidíase Oral e Vaginal, Leucoplasia Pilosa Oral,gengivite, diarréias, úlcera aftosa, herpes simples e Zoster) Aids: Infecções oportunistas (pneumonias, meningites e enterites). Tumores (sarcoma de Kaposi e linfomas). Alterações neurológicas induzidas pelo HIV.
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História natural da doença
A infecção pelo HIV-1 cursa com um amplo espectro de apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase avançada da doença. Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em torno de dez anos.
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HIV/AIDS - Retrovirose
Fase Assintomática Fase Sintomática – SIDA Duração variável: 6 meses a 10 anos Linfadenopatia indolor, persistente > 3 meses, cadeias extra-inguinais sem outros sinais e sintomas Replicação viral contínua 5% de progressores lentos Quadro clínico variável Perda de peso progressiva, astenia, febre, sudorese noturna, diarreia, candidíase oral, leucoplasia pilosa. Doenças Oportunistas (DO) e neoplasias relacionadas à AIDS AIDS: CD4 < 350 e/ou sintomas
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Fase sintomática inicial
Candidíase Oral
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Fase sintomática inicial
Úlcera Aftosa
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Fase sintomática inicial
Herpes Zoster
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Fase sintomática inicial
Escabiose
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AIDS Sarcoma de Kaposi
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Diagnóstico Janela imunológica: também chamada de janela biológica, é o tempo compreendido entre a aquisição da infecção e a soroconversão. Soroconversão: é a positivação da sorologia para o HIV. O tempo decorrido para que a sorologia anti-HIV torne-se positiva é de 6 a 12 semanas. Atualmente considerar janela de 30 dias.
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Diagnóstico Triagem: teste rápido, Elisa. Indicações do teste rápido
Confirmatórios: Western Blott, IFI CV e contagem de TCD4+: infecção aguda. RN: Presença de anticorpos maternos após a exposição É obrigatório o aconselhamento pré e pós teste e o termo de consentimento - Portaria Nº 1626, de 10 de julho de 2007. Sigilo
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Notas do fluxogramada Portaria de N 151/SVS/MS, de 27 de maio de 2009
Notas do fluxogramada Portaria de N 151/SVS/MS, de 27 de maio de Diagnóstico da Infecção pelo HIV utilizando-se testes rápidos A amostra que apresentar resultado não reagente será definida como “Amostra Negativa para HIV”. A amostra de resultado reagente no TR1 deverá ser submetida ao TR2 - resultados positivos nos dois testes rápidos, terão seu resultado definido como “Amostra Positiva para HIV. As amostras que apresentarem resultados discordantes nos dois testes rápidos, deverão ser submetidas a punção venosa e a fluxograma mínimo para diagnóstico.
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Tratamento Anamnese, exame físico Investigar co-morbidades
Solicitação CD4 e CV Sorologias anual: toxoplasmose, CMV, Chagas, hepatites, sífilis. Exames de rotina anual: Tisiologia: RX, PPD, BAAR – Se PPD ≥5mm iniciar quimioprofilaxia com isoniazida. Vacinas: hepatites A, B, pneumo, influeza, dT, FA(apenas assintomático e em área endêmica).
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Tratamento Orientações - avaliar o nível de conhecimento da doença
Orientar: prognóstico, evolução da doença, TARV, adesão Métodos de transmissão e prevenção Início da TARV: um dos momentos mais importantes. Notificação: SINAN - HIV em gestante e criança e AIDS
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SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO - SINAN
O formulário de entrada de dados no SINAN foi elaborado em duas partes: Ficha Individual de Notificação, que deve ser encaminhada a partir da suspeita clínica. Ficha Individual de Investigação, que constitui um roteiro de investigação distinto para cada agravo, cujo preenchimento é desencadeado a partir da notificação. Para as DST investigação específica: sífilis materna/sífilis congênita; HIV em gestante e criança exposta e corrimento uretral masculino. ATENÇÃO: DF – NOTIFICAÇÃO HIV TODOS OS CASOS (Ficha da AIDS) Obs: Proposta de Notificação do HIV em todo Brasil - SINAN
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HPV- Papiloma Vírus Humano
Papiloma vírus humano (HPV) é um vírus de transmissão predominantemente sexual. Responsável fortemente pelo aparecimento de neoplasias anogenitais, em especial de colo uterino. Pertence a família dos Papilomavírus, com mais de 190 subtipos diferentes. Lesões de HPV (16.18) de alto grau são responsáveis por quase 100% das lesões de neoplásicas NIC II/III.
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Classificação Tipos de HPV Baixo risco: Estão associados às infecções benignas do trato genital como o condiloma acuminado ou plano e neoplasias intraepiteliais de baixo grau. Estão presentes na maioria das infecções clinicamente aparentes (verrugas genitais visíveis) e podem aparecer na vulva, no colo uterino, na vagina, no pênis, no escroto, na uretra e no ânus. • % 6, 11, 42, 43 e 44. Alto risco:Possuem uma alta correlação com as neoplasias intraepiteliais de alto grau e carcinomas do colo uterino, da vulva, do ânus e do pênis (raro) • % 31, 33, 35, 39, 51, 52, 58, 59 e 68. • % 16. • % 18, 45, 46, 56
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Condiloma acuminado 6,11 Grupo A- Baixo Risco
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Lesões clínicas Lesões acuminadas – HPV não oncogênicos
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HPV e oncogênese: Ca in situ , Ca invasivo 16,18, 31,33,35, 38,42,43,44,45,51,52,56
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HPV Clínica Meato uretral Condiloma anal Oral
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Diagnóstico Lesões planas e subclínicas – teste com ácido acético a 5% (falso positivos) Citologia Oncótica
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HPV Tratamento depende
Número de lesões Tamanho Morfologia Localização Custo Experiência do profissional Efeitos adversos
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Tratamento das Lesões sintomáticas
Ácido Tricloro Acético 80 a 90% - largo uso Podofilina (em tintura de benjoim) 10-25% Podofilotoxina 0,15% - auto aplicação Excisão - eletrocoagulação ou eletrocirurgia Laser CO2 Crio terapia
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Ácido acético positivo
ATA a 90%
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INFECÇÃO GENITAL PELO HPV
A melhor arma contra o HPV é a prevenção e o diagnóstico precoce Lesão sintomática: tratamento das lesões e dar seguimento periódico Lesão assintomática: trabalhar a conscientização de que é um transmissor de HPV apesar de não ter lesões visíveis Mulheres CCO a cada 6 meses.
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Prevenção Vacina do HPV
Vacina lançada pela Gardasil, desenvolvida para prevenção do câncer cervical, lesões pré-cancerosas e verrugas genitais causada pelo HPV tipos 6,11,16 e 18. Os subtipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas genitais Os subtipos 16 e 18 por mais de 80% dos casos de câncer cervical A vacina não protege contra os tipos de HPV menos comuns, portanto os exames de rastreamentos devem continuar sendo realizados para detectar as lesões pré-cancerosas e permitir o tratamento precoce
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Prevenção Vacina do HPV
Cobertura para meninas de 9 a 28 anos preferencialmente que nunca tiveram contato sexual. Vacina: 3 doses Não há CURA, só existe CONTROLE!!! O uso da camisinha é indicado, porém não da proteção de 100%, pois existem áreas não cobertas pela mesma.
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