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Distúrbios gastrointestinais

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Apresentação em tema: "Distúrbios gastrointestinais"— Transcrição da apresentação:

1 Distúrbios gastrointestinais

2 Distúrbios gastrointestinais são
aqueles que afetam todo o tubo gastrointestinal e órgãos anexos;  Os mais frequentes são: azia, gastrite, úlcera péptica, constipação, diarreia, etc.

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4 clorídrico que provoca acidez e o refluxo estomacal.
A indigestão é uma sensação incômoda que indica que organismo não conseguiu digerir os alimentos adequadamente. Ela surge devido ao excesso de alimentos que se tornam irritantes, aumentando os níveis de ácido clorídrico que provoca acidez e o refluxo estomacal. Para evitar a indigestão faça várias refeições ao longo do dia, preferindo alimentos leves, e com pouco molho )

5 AZIA Azia é uma sensação de queimação no esôfago. A dor geralmente eleva-se até o peito e pode irradiar até o pescoço e garganta. A sensação de queimação é causada pela exposição do esôfago ao conteúdo ácido do estômago. Azia também foi identificada como uma das causas de asma e tosse crônica.  Alimentos que podem causar azia: *Café, chá, refrigerantes tipo cola e cafeinados. *Álcool. *Chocolate. *Frutas cítricas. *Tomate e molho de tomate. *Alimentos apimentados e gordurosos. *Hortelã.

6 Prevenção da azia: Se azia acontecer quando estiver
deitado, elevar a cabeça com travesseiros ou sentar geralmente provê alívio, porém deve-se ter cuidado para evitar colocar estresse contínuo no pescoço. - Dieta restritiva: um dieta restritiva é importante, já que 90-95% dos que sofrem com azia podem relacionar os sintomas a alimentos específicos. Assim, é importante que pessoas que sofrem de azia controlem sua dieta escolhendo os alimentos e bebidas que têm menor risco de causar refluxo ácido e evitando os que são principais disparadores da azia.

7 Tratamento Tratamento com antiácidos: os mais utilizados para os
casos de azia são hidróxido de magnésio, hidróxido de alumínio e bicarbonato de sódio

8 Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago;
- Gastrite aguda: aparecimento súbito, evolução rápida e facilmente associadas a um agente causador, como medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico. Esses agentes incluem anti-inflamatórios não esteroides, corticoides, bebidas alcoólicas . - Gastrite crônica: Muco protetor produzido em quantidades insuficientes e/ou ácido clorídrico produzido em excesso. Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica.

9 A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas.
Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas: dor em queimação no abdômen, azia, perda do apetite, náuseas e vômitos, sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas e/ou vômitos com sangue.

10 TRATAMENTO O tratamento está relacionado ao agente causador.
Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatórias, sua suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico. A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, além de poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados tratamentos locais. Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas digestivos.

11 Os medicamentos utilizados para melhora sintomática podem atuar melhorando o esvaziamento gástrico ou reduzindo a secreção de ácido. Os que melhoram o esvaziamento gástrico são os chamados prócinéticos, que reduzem a estase alimentar no estômago e auxiliam na digestão, como por exemplo, a metoclopramida (Plasil®) e a bromoprida (Digesan®).

12 A redução da secreção de ácido é eficiente para combater a dor e a azia, e pode ser feita com medicamentos de dois grupos: Antagonistas de receptores H2: Os receptores H2 encontram-se nas células do estômago que produzem o ácido clorídrico. O seu bloqueio resulta na menor produção do ácido. Cimetidina (Tagamet®) e ranitidina (Antak®). São também usados para a prevenção da gastrite aguda nos pacientes hospitalizados. Inibidores da bomba de prótons: Também inibem a secreção de ácido clorídrico. Omeprazol(Peprazol®) e pantoprazol (Pantozol®). Outros medicamentos que podem ser usados, eventualmente, são os protetores da mucosa gástrica, como o sucralfato, por exemplo.

13 ORIENTAÇÕES Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas. Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão. Evitar os famosos "fast-foods". Consumir bebidas alcoólicas com moderação, se possível evitar o consumo. Não há motivo para restrição dietética, mas se possível devem-se evitar ou reduzir a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas. Preferir refeições mais leves, de mais fácil digestão. O consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não é contraindicado se o paciente tolera bem essas bebida. Consumir alimentos limpos, ara reduzir a transmissão de agentes infecciosos.

14 ÚLCERA PÉPTICA Úlcera é definida como uma lesão aberta, com perda de tecido, que ocorre na pele ou nas mucosas, ou seja, é uma ferida. A úlcera péptica é uma lesão (ferida) da mucosa do aparelho gastrointestinal, que ocorre principalmente no estômago e no duodeno (porção inicial do intestino).

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16 Durante muito tempo se acreditou que a úlcera péptica resultava da ação do ácido nas paredes do estômago e do duodeno, corroendo as mesmas e formando as feridas. Porém, hoje sabemos que a doença surge quando há um desequilíbrio entre os fatores agressores e protetores da mucosa gástrica/duodenal. O ácido gástrico passou a ser um co-ator na gênese dessa doença. Na ausência do uso de antiinflamatórios não-esteróides e de tumores que estimulam a produção de ácido, quase todas as úlceras de estômago e duodeno estão relacionadas à infecção por uma bactéria: o Helicobacter pylori.

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18 Essa infecção é extremamente comum, podendo acometer até 95% da população; a bactéria habita o estômago e é responsável pelo desequilíbrio que leva à formação das úlceras. Os fatores que atuam em conjunto com essa bactéria, na lesão da mucosa, são o uso de antiinflamatórios e o tabagismo. Úlcera péptica Não existe comprovação científica de que os alimentos (café, refrigerantes, leite, álcool e condimentos) favoreçam o desenvolvimento de úlcera péptica. Da mesma forma, as pessoas em geral acreditam que exista um fator psicológico envolvido nessa doença, mas isso também não foi confirmado.

19 SINTOMAS O sintoma mais comum é a dor, geralmente em queimação, não
muito intensa, localizada na região do estômago ("boca do estômago"). Dor que começa 2-3 horas após a alimentação, e à noite (podendo acordar o paciente de madrugada), que melhora com o uso de antiácidos e com a ingestão de alimentos: associada à úlcera de duodeno. Presença de períodos de melhora e outros de piora da dor. Outros sintomas que podem surgir são: náuseas, vômitos, eructação ("arrotos"), flatulência (eliminação de gases), entre outros. Alguns pacientes são completamente assintomáticos, tendo como primeira manifestação uma das complicações da doença

20 TRATAMENTO Os medicamentos utilizados no tratamento dessa doença são, principalmente, aqueles que reduzem a produção de ácido pelo estômago (os mesmos visto para gastrite). Um aspecto de extrema importância no tratamento da úlcera é a erradicação do H. pylori, quando presente. Se os exames forem positivos para essa infecção, o paciente faz uso de esquema com antibióticos, com o objetivo de acabar com a mesma. Outros medicamentos que podem ser utilizados são os antiácidos: hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, bicarbonato de sódio, etc. Eles funcionam apenas para alívio rápido dos sintomas. Os outros são medicamentos que ajudam a proteger a mucosa gástrica, como o sucralfato e o bismuto coloidal.

21 A cirurgia está indicada nos seguintes casos:
Presença de complicações da úlcera péptica; Tratamento medicamentoso não levou à cicatrização da úlcera; Recidivas são frequentes, mesmo após o tratamento da úlcera e da infecção pelo H. pylori. São várias as técnicas que podem ser utilizadas, cada uma com suas vantagens, desvantagens e riscos, os quais nunca devem ser desconsiderados.

22 Perfuração: ocorre quando a úlcera corrói toda a parede do órgão (estômago, duodeno). É uma complicação grave que pode levar a infecção abdominal e morte caso não seja prontamente tratada. Obstrução: quando a úlcera cicatriza e forma fibroses que obstruem o trânsito dos alimentos pelo tubo digestivo. Hemorragia: é a complicação mais comum, podendo aparecer como sangue nas fezes ou vômitos de sangue.

23 Sinais e sintomas Dor epigástrica em queimação ou constritiva que ocorre uma a três horas após uma refeição; Queimação ou dor abdominal noturna (menos frequente) Saciedade precoce, anorexia, perda de peso; Tonteira, síncope, hematêmese ou melena (podem revelar hemorragia); Anemia, vômito e pirose (azia) acompanhada por eructação (arroto)

24 Caso clínico Senhora JHM 50 anos, fumante a 40 anos, etilista com hábitos alimentares irregulares dando preferência a alimentos condimentados, internada na clinica médica referindo cólica seguida de dor abdominal principalmente posterior as refeições (2h), reporta ainda vômitos com presença de alimentos não digeridos da última refeição, náuseas constante, e um a dois episódios de diarréia/dia de coloração semelhante a borra de café. Faz uso constante de antiinflamatórios não prescritos, apresenta problemas familiares constantes elevando o seu nível de estresse dizendo ser uma pessoas muito inquieta e nervosa, referindo que não consegue comer nada pois a dor é insuportável no momento que deglute, não conseguindo dormir devido as dores, sente-se fraca. Ao exame físico apresenta-se consciente, orientada, inquieta, gemente, com comportamento de proteção frente a dor, apreensivo com tensão facial, pupilas isocóricas e foto reagente, mucosas descoradas, tórax simétrico, som claro pulmonar, com MVFD s/ RA, 2BRNF, abdome doloroso e rígido, com RHA hiperativo, timpânico, dor na palpação superficial em região epigástrica, com ramificação para o ombro direito, com boa perfusão periférica.

25 Problemas Comportamento de proteção;
Gemente, dor observada e relatada em região abdominal com ramificação para ombro direito; Mudança do apetite, anoréxico, fraqueza; Tensão facial, preocupação e apreensão; Perturbação do sono; Diarréia melena; Náuseas e vômitos. Hipertermia

26 Título DE DOR aguda Ansiedade NUTRIÇÃO desequilibrada NÁUSEAS
HIPERTERMIA

27 Dor aguda relacionado a agentes lesivos biológicos e químico caracterizado por Comportamento de proteção, gemido, evidencia observada de dor, relato verbal de dor, gestos protetores, mudanças no apetite

28 Ansiedade relacionado ao estado de saúde caracterizado preocupação, apreensão, tensão facial , perturbação do sono, anorexia, náuseas, diarréia, fraqueza, tontura, dor abdominal.

29 Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionado a Capacidade prejudicada de ingerir alimentos caracterizado por cólicas abdominais, diarréia, dor abdominal, relato de ingestão inadequada de alimentos, menor que PDR (porção diária recomendada)

30 Náuseas relacionado a Dor e irritação gástrica caracterizado por relato de náuseas, e sensação de vômito.

31 RE Minimizar ou eliminar dor Tranquilizar o paciente
Melhorar padrão nutricional Eliminar náuseas

32 Intervenção- DOR AGUDA
Auxiliar e administrar analgésicos conforme prescrição médica; Prestar e/ou auxiliar em higiene oral; Auxiliar e/ou realizar higiene intima sempre que necessário Estimular o auto cuidado banho de aspersão em chuveiro; Monitorar SSVV; Avaliar características e volume das eliminações fisiológicas; Avaliar e registrar a dor e suas características: localização, qualidade, frequência e duração; Tranquilizar o paciente dizendo que você sabe que a dor é real e o auxiliará a lidar com ela; Fornecer medidas de conforto, reposicionamento e instrução sobre respiração profunda e técnica de relaxamento.

33 INTERVENÇÃO-ANSIEDADE
Usar uma abordagem clara e segura; Esclarecer expectativas com relação ao estado de saúde do paciente; Oferecer informações factuais sobre o diagnostico, tratamento e prognostico; Criar uma atmosfera que facilite a confiança; Orientar o paciente quanto ao uso de técnicas de relaxamento;

34 INTERVENÇÃO-NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA
Monitorar sinais vitais; Realizar balanço hídrico; Avaliar características das eliminações intestinais quanto ao aspectos; Fornecer refeições pequenas e freqüentes , para evitar a distensão gástrica; Evitar alimentos ácidos; Realizar controle de peso; Evitar alimentos quentes o gelados;

35 INT. NÁUSEAS Auxiliar e administrar antiemético e analgésico conforme prescrição médica; Auxiliar e manter o paciente em Fawler durante a alimentação; Oferecer ingesta alimentar em pequenas porções; Incentivar o paciente a ingerir alimentos secos e suaves (como torradas secas e/ou biscoitos) durante o período de náuseas. Fornecer refeições pequenas e frequentes , para evitar a distensão gástrica. Orientar o paciente sobre os efeitos irritativos de certos medicamentos e alimentos.

36 Gerais Auxiliar e administrar MEDICAMENTOS conforme prescrição médica;
Monitorar SSVV 6/6h; Avaliar nível de consciência (sepse); Avaliar e registrar a dor e suas características: localização, qualidade, frequência e duração e avaliar o efeito das medicações Remover estimulo ambiental nocivo; Prestar e/ou auxiliar em higiene oral; Estimular a realização de higiene intima; Estimular o auto cuidado banho de aspersão; Realizar balanço hídrico; Avaliar características e volume das eliminações fisiológicas quanto ao aspecto;

37 Tranquilizar e encorajar o paciente a expressar sentimentos relacionados ao seu problema gástrico, dizendo que você sabe que a dor é real e o auxiliará a lidar com ela; Fornecer medidas de conforto, reposicionamento e instrução sobre respiração profunda e técnica de relaxamento. Usar uma abordagem clara e segura ao lidar com as INSEGURANÇAS do paciente; Auxiliar e manter o paciente em Fawler durante a alimentação; Oferecer ingesta alimentar em pequenas porções; Evitar alimentos ácidos quentes/gelados Incentivar o paciente a ingerir alimentos secos e suaves (como torradas secas e/ou biscoitos) durante o período de náuseas.

38 Referências SMELTZER, Suzanner C. Et al. Considerações Individuais e familiares relacionados com a doença. In: ___________. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. Rio de Janeiro. Guanabara. Koogan Cap. 7. p CARPENITO, Lynda Juall. Moyet. Manual de diagnóstico de Enfermagem. In: ___________. Diagnóstico de Enfermagem. Aplicação à prática de enfermagem. Ed. 10. São Paulo. Artmed, Seção 2. p North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: Definições e classificações Porto Alegre: Artmed: 2010. JONHSON, M. at. al ligação NANDA NIC E NOC, in ______.Diagnosticos resultados e intervenções de enfermagem: ligações entre NANDA NIC E NOC.Porto Alegre: Artmed2003.parteII.p DOENGES, M. E. et al Planos de cuidados de enfermagem para o cuidado individualizado do paciente. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, p S PARKS, S.M.; TAYLOR, S.N.; DYER, J .G. Integridade da pele Prejudicada, In:______.Diagnóstico em Enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, p


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