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(Entre a Enxada e a Lança)

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2 (Entre a Enxada e a Lança)
África (Entre a Enxada e a Lança)

3 A Lei 10.639 - Obrigatoriedade do ensino de História da África
“O presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:         Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B: Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. § 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. § 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.” (FONTE:

4 Visões sobre a África A visão tradicional sobre a África: pré conceitos sobre a História da África e suas sociedades → uma visão a partir do olhar externo – a do colonizador europeu – a África selvagem, primitiva, bárbara e sem História. Mudança de perspectiva: novos estudos africanistas (décadas de ) → Contexto da descolonização dos países africanos. Metodologia empregada: História das tradições orais (A figura do Griot e a diferença da sociedade Ocidental) e a utilização do métodos arqueológicos.

5 Mapa físico da África (FONTE: África e Brasil africano. Marina de Mello e Souza)

6 As sociedades africanas
Perspectiva continental VS. Diversidade regional → A dimensão da África como um bloco único foi construída a partir de uma visão em que prevalece a descrição geográfica e busca homogenizar e simplificar as relações sociais dos povos africanos. Região mais antiga de ocupação humana: Surgimento do Homo Sapiens (± 190 mil anos a.C. – Período Paleolítico) → África Oriental (Região do Sahel) ±10 mil a.C. – Período Neolítico – desenvolvimento das técnicas de metalurgia e agricultura → Constituição dos primeiros agrupamentos humanos sedentários e formação de sociedades mais complexas. Importante: Nem todos os grupos humanos passaram pelo processo de sedentarização (Ex: os povos do Saara e das regiões das florestas tropicais)

7 Organização básica das sociedades africanas: Os laços de parentesco (concepção de família estendida, incluindo agregados e dependentes) e as relações de fidelidade em relação à figura do chefe de família. Constituição dos primeiros núcleos urbanos: Aldeias (estruturados a partir da união das famílias, subordinadas a um chefe) → Base para formas mais complexas de organização políticas Formação de formas mais complexas de organização: Impérios, reinos, cidades-Estado e confederações de Aldeias.

8 As sociedades africanas no decorrer da História
(FONTE: Explorando a África. Isimene Ibazebo)

9 Gravura de uma cidade do Sahel africano (séc XVII)
(FONTE: África e Brasil africano. Marina de Mello e Souza)

10 Cidade de Tombuctu atualmente
(FONTE: África e Brasil africano. Marina de Mello e Souza)

11 Diversidade Religiosa
Cristianismo – Norte da África – cristãos coptas – Egito e Etiópia (Expansão do império Romano – sec.II a.C.) Islamismo – Norte da África, deserto do Saara e região do Sahel (Expansão Árabe – séc. VIII e trocas comerciais) Religiões Animistas (África subsaariana e central) → Culto aos ancestrais e as forças da natureza (profunda relação com a tradição/ história e com a natureza)

12 A diversidade cultural
Papel da música e da dança nestas sociedades (espaços de comunhão entre os membros da comunidade e destes com os antepassados) Elementos centrais: reverência à ancestralidade espiritualizada, a sacralidade dos tambores e o poder atribuído à fala de mobilizar forças vitais Exemplos de manifestações musicais de origem africana: Candomblé Queto: Canto pra Oxum; Candomblé Angola: Zuela para Matulembê; Tambor de Mina: Doutrina para Ogum; Jongo de Cunha) Fonte: Grupo Cachuera!

13 Produção artística africana
(FONTE:África e Brasil africano. Marina de Mello e Souza)

14 (FONTE:África e Brasil africano. Marina de Mello e Souza)

15 As rotas de comércio africanas
As rotais regionais: Trocas do excedente agrícola das aldeias e cidades (complementação da dieta alimentar e produtos manufaturados – feito principalmente pelas mulheres nos espaços destinados a isso – mercados) As grades rotas mercantis: Ligado a troca de especiarias africanas como sal, marfim, noz de cola, ouro e escravos. (Feito em geral por homens através das caravanas que cruzavam a África e as feitorias no litoral do oriental (Oceano Índico) e ocidental (Oceano Atlântico). As rotas de comércio transaarianas (Com os reinos muçulmanos do Norte da África – papel central das populações nômades do Saara) O comércio com as rotas do Oceano Índico (Com mercadores árabes e indianos) O comércio Atlântico (a partir do século XV com os portugueses e demais europeus)

16 Rotas Transaarianas e do Oceano indico
(FONTE: wikipwdia.org)

17 A escravidão na África Origens: conflitos entre pequenas comunidades e linhagens A Guerra como instrumento de transformação de um indivíduo livre em escravo Outras possibilidades: Escravidão como castigo penal – escravidão por processo de marginalização A Escravidão se transforma e acompanha as mudanças das organizações políticas e econômica – A escravidão se integra plenamente a estrutura social dessa regiões (como modo de produção)

18 O papel do escravo nas sociedades africanas
Aumento da produção (mão de obra mobilizada para produção agrícola e artesanal) Integração ao aparato de Estado (Funcionários e soldados - provável influencia dos povos islâmicos do Norte da África e da Arábia O escravo como símbolo de riqueza e status (fator de produção e sinônimo de poder) A condição de escravo e a possibilidade de assimilação (debate sobre as matizas dessa integração e da hereditariedade) Importante: A constituição de um mercado ligado ao tráfico de escravos transformou a escravidão na África (Tanto no que diz respeito ao tráfico para o Norte da África, quanto o tráfico para as colônias europeias). Imposição de uma lógica mercantil no processo de escravização.

19 A dimensão política de História da África
“As comunidades de origem africana nas Américas, sobretudo na América Latina, sofrem, até hoje, de lacunas nas referência histórica que dificultam a construção de uma auto-imagem digna de respeito e estima. A ancestralidade africana milenar nos é ocultada em sala de aula, nos livros didáticos e no dia-a-dia de nossas vidas. Nada conhecemos sobre a África e o pouco que nos contam é sempre motivo de deboche.” (FONTE:Eduardo Mondlane e seus Ideais. Dilma de Melo da Silva e Nilce da Silva, Jornal da USP, 03 a 09/03/08)

20 A Abolição e o preconceito
Neste 13 de maio em que comemoramos 115 anos da Abolição do Regime Escravocrata no País - o Brasil foi o último dos países Escravocratas a aboli-lo - e que manuseamos os números oficiais do mapa da exclusão do negro no Brasil, a informação de que somente 2,2% dos jovens negros compõem o universo discente do ensino superior público - na Universidade de São Paulo - são tão somente 1,3% -; (...) e que são totalmente invisíveis na comunicação social e nos cargos de comando e de chefia público ou privado, em todos os escalões, é impossível outra constatação senão a de que os brasileiros negros continuam onde sempre estiveram: no porão, separados e desiguais. (Carta Capital, 13/05/2010, José Vicente, presidente da ONG Afrobrás)


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