A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC-PUC1. 2 CONVERSAÇÃO EXTERNALIZADORA uma atitude ou orientação na conversação com atenção especial do terapeuta.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC-PUC1. 2 CONVERSAÇÃO EXTERNALIZADORA uma atitude ou orientação na conversação com atenção especial do terapeuta."— Transcrição da apresentação:

1 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC-PUC1

2 2 CONVERSAÇÃO EXTERNALIZADORA uma atitude ou orientação na conversação com atenção especial do terapeuta sobre as palavras ou frases que formula e sobre a escuta das palavras ou modos que as pessoas se referem aos seus problemas Não uma técnica

3 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 3 Combate as práticas internalizadas que definem identidades das pessoas como essências, permitindo a compreensão dos problemas como construídos nos contextos de vida e com a participação de determinadas audiências Referência pós-estrururalista

4 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 4 espécie de exorcismo psicológico permite recuperar o sentido de que os problemas são social, histórica e culturalmente construídos permite descentralizar o problema, criando uma distância entre a pessoa e o problema, convidando-a a se posicionar frente ao problema, conhecer a forma de ação do problema e identificar pessoas que lhe serviriam de apoio na sua ‘luta’ contra o problema ajuda a construir descrições ricas de como recuperar a sua vida dos domínios do problema CONVERSAÇÕES EXTERNALIZADORAS

5 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 5 Para nomear o problema Terapeuta atenta para as palavras, expressões ou frases que a pessoa usa para descrever o que está atrapalhando sua vida Terapeuta usa de modo diferente essas palavras ou expressões – linguagem externalizadora O nome do problema é dado pela pessoa ou pelo menos validado por ela quando a sugestão vem do terapeuta O nome pode mudar durante o processo

6 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 6 FORMAS DE EXTERNALIZAÇÃO Mudar o adjetivo ou verbo que a pessoa usa para se descrever ‘seu’ problema para um substantivo, usando um artigo “o” ou “a” - Ex. como a o aperto no peito tem atrapalhado a sua vida? Personificar o problema – dar um nome ou identidade para o problema / imaginá-lo sentado na sala como se fosse uma coisa - Ex. Como a SENHORA PINGA tem te impedido de mostrar os teus talentos? Pode ser usada para externalizar problemas ou qualidades pessoais – Ex. a “auto-estima”; a “confiança” Pode ser feito de forma gráfica - Crianças podem desenhar o problema

7 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 7 EXTERNALIZAÇÃO Descrição saturada pelo problema Personificação / coisificação / objetivação do problema Separa a pessoa do problema – a relação da pessoa com o problema é que é o problema

8 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 8 O QUE PODE SER EXTERNALIZADO Sentimentos negativos (culpa / medo / ansiedade = o frio na barriga / o nó na garganta...) Descrições negativas de si mesmo Problemas nos relacionamentos Práticas culturais e sociais que apóiam o problema Mais de um problema (a pessoa pode priorizar um / podem ter dois problemas juntos ) I – PROBLEMAS e PRÁTICAS DE APOIO DO PROBLEMA

9 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 9 O QUE PODE SER EXTERNALIZADO Traços de caráter / qualidades positivas descritas como inerentes à pessoa - ajudam a localizar habilidades, técnicas de dissolução de problemas e conhecimentos adquiridos - úteis na construção de historias mais ricas – re-autoria II – QUALIDADES PESSOAIS

10 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 10 DICAS PARA EXTERNALIZAÇÃO Usar metáforas articuladas pela pessoa Usar descrições de si mesma feitas pela pessoa (‘o frio na barriga’ ao invés de distúrbio de ansiedade Escolher como nomes palavras próximas à experiência da pessoa – favorece idéias, técnicas e estratégias de enfrentamento dos problemas O que foi externalizado pode mudar ao longo da conversação e ao longo da terapia

11 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 11 Cuidar da linguagem para não reforçar histórias dominantes que sustentam o problema (tristeza/ assédio) Incluir o contexto de vida da pessoa Checar com crianças a ocorrência de abuso antes de externalizar descrições de medo / terror / pesadelo Descrição fluida e evoluindo no tempo; Das definições específicas para as gerais; Das definições especializadas para as que se ajustam bem de perto à experiência / populares; Favorecer definições mutuamente aceitáveis; CUIDADOS NA DEFINIÇÃO DO PROBLEMA A SER EXTERNALIZADO

12 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 12 EFEITOS DA EXTERNALIZAÇÃO Alívio – a vida não está possuída pelo problema Descentralização do problema na vida da pessoa Centraliza conhecimentos e experiências de vida da pessoa Possibilita identificar práticas que apóiam o problema e práticas que podem diminuir sua influência Permite que a pessoa tome uma posição em relação ao problema

13 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 13 PERGUNTAS DE INFLUÊNCIA RELATIVA 1.Descrever a influência do Problema sobre a vida da pessoa, suas relações, maneira de se ver como pessoa, efeitos sobre os vários vínculos – pessoas e relações - sobre sonhos e perspectivas de vida – efeitos - comportamental, físico, emocional, interacional, atitudinal EXTERNALIZAÇÃO – “delimita” a influência do problema 2. Descrever a influência da pessoa e relações sobre a vida do problema – momentos, ações, pensamentos, histórias que contradigam a história dominante ACONTECIMENTOS XTRAORDINÁRIOS

14 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 14 PROCESSOS DE QUESTIONAMENTO Terapeuta como um repórter investigador Terapeuta como um historiador Terapeuta como um detetive POSTURA PÓS-ESTRUTURALISTA

15 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 15 Externalização no caso de perpetração de violência e abuso de poder Explorar os efeitos reais das práticas de violência / abuso, formas de pensar - na vida da pessoa e dos envolvidos Explorar idéias, práticas e crenças que apóiam os atos de violência praticados pela pessoa Desconstrução de privilégios e atribuição de responsabilidade pelas conseqüências da sua ação Ampliação da consciência – origem cultural e social das práticas de poder – gênero / classe social / etnia / religião Cuidar da segurança das vítimas / Favorecer histórias alternativas de ação responsável de reparação, cuidado e compaixão

16 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 16 Durante a descrição do problema busca de momentos extraordinários - episódios e/ou acontecimentos que contradigam a história dominante não se trata de apontar a contradição, mas de usá-la como porta de entrada para a construção de conversas de re-autoria

17 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 17 Momentos Extraordinários: do indício ao acontecimento Associado a ocasiões particulares, lugares ou pessoas Associado a ações, pensamentos ou atividades da pessoa Permite fazer conexões – quem apóia, quem ficaria menos surpresa, o que significa para a pessoa, o que torna possível, habilidades particulares de resolução de problema podem estar vinculadas indício historiado reflexão = acontecimento extraordinário historiado história alternativa

18 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 18 O que externalizar Na externalização do problema - descrições de identidade muito negativas de si mesmo No desenvolvimento de histórias alternativas – nomeações de traços de caráter como inerente à pessoa (ex. a coragem)

19 Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC- PUC 19


Carregar ppt "Marilene Grandesso - INTERFACI / NUFAC-PUC1. 2 CONVERSAÇÃO EXTERNALIZADORA uma atitude ou orientação na conversação com atenção especial do terapeuta."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google