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Investigação Psicossomática Psicanalítica

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Apresentação em tema: "Investigação Psicossomática Psicanalítica"— Transcrição da apresentação:

1 Investigação Psicossomática Psicanalítica
Prof. Dr. Lazslo A. Ávila

2 História da Psicossomática
Século XIX - o psiquiatra alemão Heinroth estabelece o termo Psicossomática (1818) e Somatopsíquica (1828). G. Groddeck estabelece bases psicanalíticas para a investigação de doenças orgânicas (1917) Franz Alexander e a Escola de Chicago (1925) Helen Flanders Dunbar (Columbia University, 1930) - “Emotions and Bodily Changes”. Lançada a Revista Psychosomatic Medicine - Experimental and Clinical Studies, 1939.

3 Contribuições de S. Freud
"Mas, de nossa parte, tentaremos demonstrar que pode haver alteração funcional sem lesão orgânica concomitante, ou, pelo menos, sem lesão reconhecível, mesmo por meio da mais sutil análise. Ou dito de outro modo: tentaremos dar um exemplo apropriado de uma alteração funcional primitiva. Não pedimos para fazê-lo mais do que a permissão de passar ao terreno da Psicologia, impossível de evitar quando se trata da histeria." Estudio comparativo de las paralisis motrices organicas y histéricas (l888-l893).

4 Contribuições de S. Freud
"Encontramos, com efeito, e para nossa surpresa, que os diferentes sintomas histéricos desapareciam imediata e definitivamente quando se conseguia despertar com toda clareza a recordação do processo provocador, e com ela o afeto concomitante, e descrevia o paciente com o maior detalhe possível tal processo, dando expressão verbal ao afeto. A recordação desprovida de afeto carece quase sempre de eficácia. O processo psíquico primitivo deve ser repetido o mais vivamente possível, retroagido ao status nascendi, e 'expresso' depois." - Estudios sobre la Histeria ( ), p. 43.

5 Contribuições de S. Freud
"Condição indispensável para a aquisição da histeria é que entre o eu e uma representação a ele afluente surja uma relação de incompatibilidade. A forma histérica de defesa - para a qual é necessária uma especial capacidade - consiste na conversão da excitação em uma inervação somática, conseguindo-se assim que a representação insuportável fique expulsa da consciencia do eu, a qual acolhe, em seu lugar, a reminiscência somática nascida por conversão e padece sob o domínio do afeto, enlaçado com maior ou menor clareza a tais reminiscências."

6 Contribuições de S. Freud
"Também a conduta da senhora K. lhe havia mostrado o quão úteis podem ser em certos casos as enfermidades. K. passava fora de sua casa, em viagem de negócios, uma parte do ano e sempre que voltava encontrava doente sua mulher, a qual vinte e quatro horas antes Dora havia visto em perfeita saúde. A moça compreendeu assim que a presença do marido fazia enfermar no ato à mulher, e que esta considerava bem vinda a enfermidade, posto que lhe permitia evitar o cumprimento de seus deveres matrimoniais." - Analisis Fragmentario de una Histeria (Caso Dora) , p. 953.

7 Contribuições de S. Freud
A conclusão a que Freud chega é a de que "toda enfermidade é intencional", e de que para curar os doentes "é preciso primeiramente convencê-los, por meio da análise, da existência de seu propósito de enfermar." Ele aconselha então aos médicos que pesquisem mais freqüentemente "os interesses pessoais de seus doentes, que estes costumam ocultar-lhes cuidadosamente", como a forma de poder auxiliar a superação de uma doença, compreendendo "o motivo que a fazia útil na vida do sujeito.” (O Caso Dora, p. 957)

8 Contribuições de S. Freud
O "corpo" que a Psicanálise descreve quando estuda os sintomas "funcionais" ou conversivos é um corpo trabalhado, cujas manifestações não podem mais ser reduzidas às ações físicas e químicas do ambiente ou do organismo, mas que deve ser entendido como um corpo pulsional. Transtornos aparentemente somáticos só podem ser compreendidos em sua relação com um corpo que é erogenizado, não apenas em determinadas zonas, mas em seu todo. A sexualidade é a produtora dos avatares do corpo, e a psicossexualidade se revela como a verdadeira história que subjaz ao indivíduo, seja em sua mente, seja em seu corpo.

9 Fenichel - Teoria das Neuroses
Quatro categorias de sintomas funcionais: 1) Os equivalentes de Afetos - nesse grupo incluem-se aqueles sintomas que são a expressão física de emoções. "A excitação sexual, bem como a ansiedade, podem ser substituídas por sensações que se localizam nos aparelhos digestivo, respiratório, circulatório.” 2) Transtornos bioquímicos na pessoa insatisfeita (Neurose atual). "É provável que, por influência de afetos inconscientes, se secretem hormônios quantitativa e qualitativamente diversos, desta forma influindo eles no sistema nervoso vegetativo e nas funções físicas."

10 Contribuições de O. Fenichel
3) As conseqüências físicas das atitudes inconscientes - certos comportamentos, regidos por conflitos inconscientes, repetindo-se continuamente, podem vir a causar alterações somáticas, que não são diretamente procuradas, mas resultam das atitudes da pessoa. Tal é o caso de um pigarro continuamente repetido vindo a resultar em uma faringite. 4) Disfunções hormonais e vegetativas - é freqüente que as três categorias acima se apresentem combinadas. As necessidades e conflitos inconscientes podem alterar o conjunto do organismo, afetando o sistema vegetativo-hormonal.

11 Danilo Perestrello Em seu "Conceito de Medicina Psicossomática" (1951) ele propunha os seguintes axiomas: "1. O objeto de estudo do médico é o homem doente e não a doença. 2. Não há doenças locais. Toda a enfermidade é geral e acomete o indivíduo como um todo. 3. O indivíduo isolado é uma abstração e só pode ser concebido em seu ambiente. 4. Os estados emocionais podem perturbar o funcionamento de qualquer órgão e são tão eficazes na produção de modificações somáticas quanto os estímulos físicos.

12 Contribuições de Perestrello
5. Não são preocupações conscientes, reais, mas conflitos inconscientes os principais responsáveis pelos sintomas somáticos. 6. Os distúrbios funcionais podem, pela continuidade ou intensidade, acarretar lesões estruturais." PERESTRELLO afirma o caráter único e pessoal de cada processo humano, propondo o estudo da antropogênese das doenças, pois para ele, “quem faz a doença é o próprio homem.” (Trabalhos Escolhidos, p. 208).

13 Autores Psicanalíticos
M. SPERLING, considerou a má resolução da simbiose mãe-bebê a base dos transtornos psicossomáticos. D. WINNICOTT propôs que a essência desses fenômenos devia-se à própria dissociação, consequência de clivagens egóicas ocorridas no início do desenvolvimento. P. MARTY afirma que o transtorno psicossomático não configura uma entidade nosológica, sendo a manifestação de um aparelho mental frágil e instável, devido a um mal funcionamento do sistema pré-consciente.

14 Outras contribuições Para Joyce McDOUGALL, o transtorno psicossomático surge na primeira infância como uma reação ao desamparo psíquico e como uma tentativa de sobrevivência, que proteja o indivíduo do acúmulo de tensão psíquica. C. DEJOURS, a violência deve ser considerada como um elemento capital na constituição dos transtornos psicossomáticos. Acredita que as agressões familiares dirigidas ao bebê, e a incapacidade materna de separar-se deste, sobrecarregando-o sensorialmente, tornam-no incapaz de elaborar psiquicamente o montante de violência arcaica.

15 Coincidências e Contradições
1 - “Há um acordo quase absoluto com respeito à formação de uma estrutura psicossomática no curso do desenvolvimento precoce, devida a uma relação mãe-filho distorcida. Esta estrutura se caracteriza por um eu frágil, com limitações em sua capacidade fantasmática e de simbolização.” 2 - “Outro acordo se refere ao parentesco da psicosomatose com a psicose. Existe em ambas a mesma confusão inconsciente que implica contradição, porém sua solução é diferente. Na psicose se produz um pensamento delirante; no transtorno psicossomático é o corpo que delira. Considera-se que este delírio corporal manifestado na somatização é uma defesa contra temores psicóticos.” (M. Bekéi, 1992).

16 Georg Groddeck ”Quanto mais profundo for o conflito íntimo do ser humano, mais graves serão as doenças, pois elas representam simbolicamente o conflito. E, inversamente, quanto mais graves as doenças, mais os desejos e a resistência a esses desejos serão violentos. Isso se aplica a todas as doenças”. É o paciente quem se cura, é seu Isso quem deseja curar-se, ou morrer. Porém o indivíduo nada sabe disso, pois "infelizmente ele não se atreve a pensar em seu saber, limita-se a expressá-lo no sonho, em seus movimentos, suas roupas, sua natureza, seus sintomas de doença; em suma, numa linguagem que ele mesmo não entende."


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