FUNDAMENTOS DA ECONOMIA ECOLÓGICA

Apresentação em tema: "FUNDAMENTOS DA ECONOMIA ECOLÓGICA"— Transcrição da apresentação:

1 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA ECOLÓGICA
Joshua Farley, PhD University of Vermont Community Development and Applied Economics & Gund Institute for Ecological Economics

2 Economia é o Estudo de Que?
A alocação de recursos escassos entre fins desejáveis alternativas O que é um recurso escasso? Temos que considerar recursos não escassos?

3 Organização do Curso • Princípios básicos da economia ecológica e diferenças com a economia ambiental; • Capital natural crítico e a natureza dos bens e serviços ambientais; • Metabolismo social; • Multiplicidade de valores e tomada de decisões; • Princípios da governança ambiental desde a perspectiva da economia ecológica.

4 Princípios básicos da economia ecológica e diferenças com a economia ambiental

5 O Que é uma Visão Pré-analítica?
A visão do mundo que um cientista tem antes de começar a analise O que e biofisicamente possível? O que é socialmente, psicologicamente e moralmente desejável? Basicamente igual a paradigma

6 O Inteiro e a Parte

7 A Visão Pre-analítica da Economia Ecológica

8 As leis da física Impossível fazer algo de nada, o vice versa
Impossível fazer trabalho sem energia Desordem aumenta

9 As leis da ecologia As matérias primarias convertidos em produtos econômicos alternativamente servem como a estrutura dos ecossistemas Tirar a estrutura e emitir resíduos degrada os ecossistemas em que dependemos.

10 As leis de economia Utilidade marginal diminuindo
Custos marginais aumentando O crescimento deve parar antes de que os custos ultrapassam os benefícios Crescimento não econômico Onde estamos agora?

11 A natureza do sistema Um sistema complexa, continuamente evoluindo
Retroalimentação positiva e negativa Limiares e surpresas Irreversibilidade Imprevisibilidade ‘Externalidades’ omnipresentes

12 Sustentabilidade Forte
O ser humano e todas as espécies dependem dos bens e serviços produzidos pela natureza Ecossistemas são frágeis Temos a obrigação de deixar o ecossistema global num estado saudável

13 A Visão Pré-analítica Neoclássica

14 A Visão Pré-analítica Neoclássica
Economia circular Os recursos naturais? As fontes de energia? Os resíduos? Sistema circulatório sem sistema digestivo

15 A natureza do sistema Um sistema complicada, mas obedece regras fixas e invariáveis Retroalimentação negativa  equilíbrio Reversibilidade Previsibilidade A mão invisível do mercado domina (as externalidades não são importantes)

16 Sustentabilidade Fraco
Tudo tem substituto Nossa obrigação e deixar o futuro com capital suficiente para manter ou melhorar o nosso padrão de vida, mais não importa o tipo Não existem recursos essências Ecossistemas são muito resilientes Tecnologia pode resolver todos os problemas

17 Cegonhas Negras Ecológicos Tecnológicos Incerteza e ética

18 Os fins desejáveis

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20 Ciência ou Ética? A ciência pode definir os fins desejáveis, ou é uma pergunta ética? A economia convencional disse que é uma pergunta objetiva (por parte do economista): Só o individuo sabe que quer; a meta da economia e satisfazer as preferencias individuais (pesados pelo poder aquisitivo) No mercado livre, isto maximiza o valor monetário para esta geração A economia ecológica reconhece que é uma pergunta explicitamente ética

21 Os fins desejáveis segundo vocês
É só o valor monetário? As gerações do futuro tem importância? A preservação da natureza? A família, amizade, relações sociais? Tem alguma relação entre o primeiro e os outros? Qual e mais importante na margem?

22 Fins Desejáveis Uma alta qualidade de vida para as gerações atuais e futuras

23 As necessidades humanas
Bens de mercado são apenas uma das muitas necessidades humanas As necessidades podem ser saciadas A maneira de satisfazer as necessidades varia entre culturas diferentes

24 PIB ou FIB?

25 Como satisfazer as necessidades humanas e alcançar uma alta qualidade de vida para as gerações atuais e futuras? Segundo economia ecológica, é preciso, em ordem de importância: Escala ecologicamente sustentável Distribuição socialmente justa de recursos dentro e entre gerações Alocação economicamente eficiente

26 Capital Natural Crítico e os Bens e Serviços Naturais

27 Capital Natural Crítico
Bens e serviços da natureza essencial para a manutenção do ecossistema e/ou a economia Não substituíveis

28 Capital Natural Crítico e Valor Marginal
Crítico: Demanda perfeitamente inelástica Analise marginal não faz sentido Em risco: Demanda inelástica Seguro: Demanda elástica

29 CNC Existe? Schelling (Prêmio Nobel em 2005):
"Agricultura e Florestas são inferiores a 3% da produção total, e [a mudança climatica] afeta muito pouco alem disso. Mesmo se a produtividade agrícola diminuisse em um terço durante o próximo meio século, poderíamos alcançar o PIB per capita em 2051 que teriamos alcançado em "

30 Ou Tudo é CNC? "Se a biota, ao longo das eras, construira algo que gostamos, mas não entendemos, então quem, a não ser um tolo, descartaria partes aparentemente inúteis? Para manter cada engrenagem e roda é a primeira precaução de mexer inteligentemente. " Aldo Leopold

31 Que e um Serviço Ecossistêmico?
Um fluxo de benefícios produzido por um ecossistema Inclui funções essenciais para a sobrevivência dos humanos e outros espécies Inclui a capacidade do ecossistema se reproduzir Também conhecidos como serviços ambientais

32 Bens e Serviços Ecossistêmicos
BENS (estoque) SERVICOS (fundo) Estrutura ecológica Estoque de matérias Primas Podemos usar tão rápido quanto quisermos Fisicamente transformado em produtos Tipicamente bens de mercado Função Fluxos de benefícios Não podemos controlar a taxa de uso Ecossistemas geram serviços sem ser transformado Maioria não são bens de mercado Falta incentivos para prover ou manter

33 Estoques e Fundos: exemplo duma pizzaria
Fogão? Cozinheiro Ingredientes A substituição e possível?

34 Distribuição espacial dos serviços
Locais: Produção de matérias primas. Regionais e nacionais: clima regional, reprodução de matérias primas, erosão, assoreamento, etc. Direcionais: Regulação de água, proteção contra enchentes etc. Internacionais: Regulação do clima e gases atmosféricas, seqüestro de carbono, biodiversidade

35 Porque os SE não funcionam no mercado?

36 Exclusividade Não-exclusíveis
Regime de recursos exclusíveis Uma pessoa pode prevenir outra sobre o uso do recurso Necessário para os mercados existirem Não-exclusíveis Não existe direitos de propriedade Não se pode cobrar pelo uso Impactos coletivos Dilema do prisioneiro Alguns recursos são não-exclusíveis por natureza. Nenhum deles e essencialmente exclusível.

37 Rivalidade Recursos rivais Recursos não-rivais Recursos anti-rivais
O uso por um indivíduo diminui a disponibilidade para outro indivíduo Recursos não-rivais O uso por um indivíduo não diminui a disponibilidade para outro indivíduo O racionamento através de preços é ineficiente Dilema do prisioneiro Recursos anti-rivais Característica nata do recurso, não como resultado de instituições

38 Metabolismo Social

39 A Sociedade Como Organismo
Consome recursos e energia Produz resíduos Biológicos Industriais Órgãos exosomáticos/próteses De onde vem a energia? Somos detritívoros

40 O Papel do Petróleo Um barril de petróleo contem a energia de 20,000 horas de trabalho A produção atual e resultado da mágica de mercado, o de combustíveis fosseis? E caro? Quantos salários mínimos para empurrar o seu carro a distância que viaja com um tanque de gasolina?

41 Multiplicidade de valores e tomada de decisões

42 Problemas Básicas na Valoração
Valores não comensuráveis Necessidades vs. Desejos Valores éticos Valores lexicográficos Sempre fazemos decisões. Não exige comparações? Comparação de valores entre pessoas Comparação de valores entre o presente e futuro

43 As Decisões Mais Importantes
Quanto estrutura ecossistêmica devemos converter aos produtos econômicos e quanto devemos conservar para gerar serviços ecossistêmicos que sustentem a vida? Exemplo de agricultura Como devemos distribuir os recursos? Entre pessoas Entre gerações Entre espécies

44 Valores fisiológicos para recursos esenciales
Limiar fisiológica, ej. Morte, fome Segurança alimentaria Mudança de valor marginal para valor total (ex. Paradoxo da agua e o diamante ) Pobre Classe media Rico Beneficio marginal calorías por dia

45 Demanda de mercado para recursos essenciais
Hambruna global Seguridad alimentaria Rico pobre Clase media Precio producción global de comida (calorías/día/persona)

46 Valor dos serviços ecossistêmicos
Mudança climática e agricultura Mudança da regime hídrica e agricultura Regulação e purificação de água Regulação de gases atmosféricas (ozônio, oxigênio, carbono) Biodiversidade Benefícios essenciais sem substitutos

47 Limiares em Conflicto Beneficios marginales de la agricultura (curva de demanda) Costos ecológicos marginales (curva de oferta) Umbral ecológico Umbral fisiológico (muerte) Valor marginal producción global de comida

48 Solução de Mercado Mercados maximizam valor para a geração atual
Os recursos são usados para produzir os produtos com mais valor monetário Os produtos vão para quem paga mais, que também maximiza valor monetária

49 Solução de Mercado Valor determinado por preferências pesadas por poder aquisitivo um dólar, um voto O futuro não tem votos, o pobre não tem votos Que vale mais? Comida para uma criança Africana faminta, ou um animal de estimação Americana obesa? O mercado determina o uso dos recursos naturais

50 Solução de Mercado John Maynard Keynes: “Capitalismo é a crença estonteante que os homens mais malvados farão as coisas mais malvadas para o maior bem do todos” Glorifica egoísmo e cobiça. Capitalismo por natureza concentra a riqueza nas mãos dos poucos Não cuida de sustentabilidade ecológica Não cuida de distribuição justa

51 Solucão de Mercado Beneficios marginales de la agricultura (curva de demanda) Se ignora los costos ecológicos Costos ecológicos marginales (curva de oferta) Umbral ecológico Umbral fisiológico (muerte) Valor marginal Se ignora la demanda de los pobres producción global de comida

52 Princípios da governança ambiental

53 Micro-Alocação Como alocar capital, mão de obra e a estrutura ecossistêmica entre produtos econômicos diferentes? Problema central 200 anos atrás

54 Macro-Alocação Quanto estrutura ecossistêmica devemos converter aos produtos econômicos e quanto devemos conservar para gerar serviços ecossistêmicos que sustentem a vida? Problema central hoje

55 Macro-Alocação Os mercados não fazem bem Porque?

56 Benefícios do Conversão
Madeira, terra agrícola, infra-estrutura, etc. Terras menos produtivas rendem pouco, < R$100/ha/ano Quase todos os benefícios vão ao dono da terra

57 Benefícios da conservação
Capacidade reprodutiva de plantas e animais, água limpa Regulação da água, do clima, dos distúrbios, dos resíduos, etc. Valores culturais, turismo etc. Biodiversidade A maioria dos valores são direcionados para região, nação, e mundo, poucos ao dono da terra

58 Qual e a instituição apropriada?
Sem direitos de propriedade Direitos de propriedade Bem de mercado : Muitos bens ecossistêmicos, capacidade de absorção de resíduo regulado (ex. CO2 na Europa) Mercado possível, mais não necessariamente desejável (ex. água, esgoto) Regime de livre acesso: Bens ecossistêmicos sem proprietário, capacidade de absorção de resíduo não regulado (CO2 nos EUA) Oferta: Precisa de governo ou outra instituição que pode regular acesso Consumo: racionamento Rival Concorrência Mercado ineficiente (tragédia dos não comuns): informação patenteada, biodiversidade (informação genética) Deve ter provisão cooperativa. Governo não deve proteger monopólio Bem puramente publico: a maioria dos serviços ecossistêmicos, iluminação noturna, faróis, ruas, informação não patenteada Oferta: Provisão cooperativa (Governo ou outras instituições) Consumo: Livre acesso Não Rival Cooperação

59 Cota Leiloada ou Negociavel

60 Impostos e Subsídios

61 O Setor Comum

62 Risco, Incerteza e Ignorância