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Saúde e Segurança do Trabalho Rural

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Apresentação em tema: "Saúde e Segurança do Trabalho Rural"— Transcrição da apresentação:

1 Saúde e Segurança do Trabalho Rural

2 Tópicos Abordados Defensivos Agrícolas Tratores e Máquinas Trato com Animais Silos e Armazéns Trabalho sob o sol Motosserras Cipa e Sepatr Agricultura Biodinâmica Estudo de caso da empresa Rasip Agro Pastoril Breve comentário sobre a NR 33

3 Principais causas de acidente no campo:
Falta de treinamento para lidar com maquinários e agrotóxicos; Inexistência, em muitos casos, de equipamentos adequados de proteção individual e coletiva; Manejo e contenção de animais; Exposição ao sol; etc.

4 É comum verificarmos em áreas cultivadas, trabalhadores rurais aplicando produtos de várias classes toxicológicas sem camisas, de shorts, descalços ou com simples sandálias de dedo.

5 História dos Agrotóxicos
Nasceu originalmente nos anos da 2ª guerra Mundial para ser usado como arma química. Foram os alemães os primeiros a inventarem a arma química que hoje chamamos de agrotóxicos. Na guerra do Vietnã, os americanos usavam os desfolhantes a base de dioxina, onde arrasavam as florestas tropicais onde o adversário se camuflava.

6 Além dos trabalhadores adultos, que sofrem com as conseqüências do agrotóxico, são cada vez mais freqüentes o emprego de menores que manuseiam com a mais absoluta normalidade qualquer tipo de defensivo agrícola Em 1997 em uma fazenda de Araraquara – SP, os patrões foram autuados, pois colocavam em risco a saúde e segurança de milhares de trabalhadores “catadores de laranja” pulverizando-os, antes de entrarem nas fazendas, com um agrotóxico chamado QUARTEMON, evitando assim a propagação de pragas que vinham de fora dos limites da fazenda.

7 Agrotóxicos ( Produtos Fitossanitários)
“Remédio para plantas” OPAS – 15% de todas doenças profissionais notificadas são envenenamento por produtos químicos. Capacidade Teratogênica e Carcinogênica O manuseio inadequado de agrotóxicos é um dos principais responsáveis por acidentes de trabalho no campo.

8 Armazenamento de Agrotóxicos
O armazenamento adequado dos defensivos agrícolas podem evitar os acidentes. Pictoramas – figuras criadas para chamar atenção das pessoas para certos perigos eminentes. Devido seu alto grau de toxidez, suas embalagens são providas de rótulos em cores indicando o grau de periculosidade

9 O local apropriado para o armazenamento dos agrotóxicos é o armazém
Devem ser arejados, cercados, telados, pintados, sinalizados e fechados com cadeado.

10 Para o armazenamento, devemos seguir as seguintes orientações:
Embalagens feitas em sacas devem ser assentadas sobre estrados de madeira Produtos químicos em tambores, também devem ficar sobre estrados, mas sem empilha-los. Separar os produtos por tipo de embalagem

11 Manter lista atualizada dos produtos armazenados.
Se os tambores forem pequenos eles podem ser empilhados no máximo, em duas camadas Manter lista atualizada dos produtos armazenados. Use sempre os Equipamentos de proteção Individual (EPI)

12 Aplicação de Agrotóxicos
Grande parte dos acidentes com agrotóxico ocorrem durante seu manuseio e muitas vezes o erro ocorre quando o agricultor adquire agrotóxicos sem o receituário agronômico. Outro engano, é pensar que o aumento da dosagem resolve o problema. O uso de um produto mais tóxico do que o necessário, pode colocar em risco as pessoas, os animais e a própria planta.

13 Preparação do Produto Utilize os Equipamentos de Proteção individual, indicados no rótulo do produto; Ao misturar a calda, utilize misturador adequado, nunca use as mãos; Não reaproveite as embalagens de produtos químicos; Prefira os produtos menos tóxicos possíveis para locais onde circulam abelhas e outros insetos polinizadores; Não use pulverizador com defeito ou vazamento

14 Para colocar o líquido no pulverizador, use um funil adequado;
*Para colocar o líquido no pulverizador, use um funil adequado; * A pessoa que aplicar o defensivo deve ser treinada e ter boa saúde; * Não aplique contra o vento; * Mantenha a distância de 15 metros dos demais trabalhadores do local; * Se o produto atingir o corpo, lave imediatamente a parte atingida com água corrente e sabão; * Siga rigorosamente o período de carência do defensivo usado.

15 Destino das embalagens
As embalagens vazias de defensivos agrícolas devem ser destruídas; As de papel e papelão devem ser queimadas e suas cinzas enterradas; As de vidro ou metal devem ser enterradas;

16 Tratores e Máquinas Agrícolas
Os tratores e máquinas agrícolas também são fontes de muitos acidentes, e o uso indevido pode ocasionar riscos de acidentes de 3 naturezas: Ambiente – terreno onde opera; Agente – provocados pelo trator em si Homem – pela imperícia ou desconhecimento do operador

17 Fatores humanos nos acidentes
Na maioria das ocorrências o acidente é evidência do erro humano. Os principais fatores que causam esses erros são: As limitações humanas podem ser classificadas em: Falta de atenção; Fadiga; Falta de treinamento Incompatibilidade homem-máquina Físicas; Fisiológicas e Psicológicas

18 A força Fatores Físicos Cada trabalhador tem uma limitação física.
Para trabalhar com segurança, evite a fadiga muscular. Trabalhe em posição confortável; Opere dentro de suas limitações; Mantenha-se em movimento constante; Faça pausas freqüentes e curtas;

19 Tempo de reação

20 Peso e Tamanho A estatura de uma pessoa determina os tipos de trabalho que ela pode realizar com segurança

21 Intensidade de luz para o tipo de trabalho; Tamanho visível do objeto;
Visão A boa visão depende: Intensidade de luz para o tipo de trabalho; Tamanho visível do objeto; Cor e contraste do objeto e o fundo; Estabilidade do objeto focalizado; Claridade e nitidez do objeto

22 Produtos químicos ( agrotóxicos) Doenças e
Fatores Fisiológicos Fadiga Drogas, álcool e fumo Produtos químicos ( agrotóxicos) Doenças e Condições ambientais: temperatura, umidade, vibração, ruído, etc. Fatores Psicológicos Conflitos pessoais; Tragédia pessoal; Problemas interpessoais e profissionais; Dificuldades financeiras; Insegurança; Resultados dos problemas emocionais

23 Os animais são úteis ao homem, mas trazem também riscos de acidentes
Trato com animais Os animais são úteis ao homem, mas trazem também riscos de acidentes Ex. quedas, chifradas, coices, mordidas, e as temidas zoonoses

24 Cuidado no manejo de animais
Para evitar acidentes com animais: Aproximar-se pelo lado Descorna Castre, amanse e Treine o animal Cuidado com cordas Amarradas ao corpo Para arrear, amarre-o De forma segura Use os animais Mansos

25 Contenção de Animais Mourão Freio Alemão Brete Entravões Pé de Amigo
Peia ou corda

26 Riscos em Silos e Armazéns
Os silos e armazéns são indispensáveis para armazenamento da produção agrícola, entretanto podem causar vários acidentes devido sua dimensão e complexidade

27 Riscos de Explosões A decomposição de grãos pode gerar vapores inflamáveis e conseqüentemente o risco de explosões.

28 Em silos grandes, sérios acidentes podem acontecer.
Acidentes em Geral Em silos grandes, sérios acidentes podem acontecer.

29 Problemas Ergonômicos
Normalmente estão associados ao transporte de grãos ensacados

30 Problemas com os Pulmões e os Olhos e Riscos Físicos
EPI’s recomendados: Poeiras de produtos armazenados; Falta de aterramento de motores; Lâmpadas inadequadas e eletricidade estática.

31 Trabalho Sob o Sol São três as principais fontes de calor a que o trabalhador está sujeito em seu ambiente de trabalho: Temperatura do ar, vento e umidade Radiação do sol, das máquinas e das processadoras e Trabalho Muscular O trabalho sob o sol é uma rotina comum nas atividades agrícolas, pecuárias, florestais e da pesca.

32 Trabalho Sob o Sol

33 Radiação UVA Radiação UVB
Radiação ultravioleta tipo A – Penetram profundamente na pele Radiação UVB Radiação ultravioleta tipo A – Penetram superficialmente a pele

34 Carcinoma Basocelular Carcinoma Espinocelular
Queimadura Solar Fotoenvelhecimento Carcinoma Basocelular Carcinoma Espinocelular

35 Calor O homem é um animal homeotérmico, ou seja, a sua temperatura corporal é relativamente estável, apesar das variações da temperatura do meio exterior. Como, na maioria das vezes, essas temperaturas são diferentes (principalmente quando o homem trabalha exposto ao sol), há então, sempre a procura de um equilíbrio térmico entre a produção de calor pelo corpo e a troca de energia térmica com o meio ambiente. A produção de calor corporal (termogênese) é o resultado da soma das energias produzidas ou liberadas através dos seguintes mecanismos:

36 São basicamente quatro as formas de perda do calor corporal:
A produção de calor corporal (termogênese) é o resultado da soma das energias produzidas ou liberadas através dos seguintes mecanismos: Metabolismo basal Exercício muscular Metabolismos associados São basicamente quatro as formas de perda do calor corporal: Condução térmica Convecção Radiação térmica Evaporação-sudação

37 Condução térmica - transferência de calor entre a superfície de um corpo, quando em contato com outra superfície sólida situada no entorno Convecção – troca térmica que se dá entre a superfície externa do corpo e um fluido envolvente que se encontra em circulação forçada ou natural

38 Radiação Térmica - transferência de energia entre a superfície do corpo e o meio exterior, através de ondas eletromagnéticas, que se propagam à velocidade da luz; a pele perde calor para amenizar a temperatura ambiente Evaporação-sudação - é a forma mais eficiente que o corpo humano tem de perder energia calorífica para o meio ambiente, e se dá através das seguintes formas: perda de vapor d´água pelos pulmões (desprezível para o homem); perspiração (difusão de água através das camadas superficiais da pele para a superfície); sudação (evaporação do suor liberado pela pele), quando a água evapora através da pele e elimina calor (facilitada pelo vento e dificultada pela alta umidade relativa do ar).

39 Soluções CHAPÉU DE PALHA, de preferência com aba larga
FILTRO SOLAR (creme de proteção) com fator de proteção (alto valor) que abranja todos os tipos de pele ROUPAS LEVES, de cor branca e tecido de algodão ÁGUA POTÁVEL em abundância ALIMENTAÇÃO leve e balanceada PAUSAS freqüentes e sob a sombra PROGRAMAR atividades noturnas (irrigação, p.ex.), quando possível

40 Riscos com motosserras
É uma das maquinas utilizadas mais perigosas, os riscos estão associados: Ferimentos e mutilações com a lâmina; Ruídos e vibrações Corte e queda da árvore

41 As motosserras só deverão ser comercializadas com o relativo “Manual de Instruções”
Treinamento Obrigatório – para operadores de motosserras, com carga horária mínima de 8 horas.

42 Derrubada de árvores com motosserras
Os acidentes fatais com motosserras devem-se à queda de árvores, derrubadas sem a devida técnica

43 Técnica de Derrubada Dois cortes no tronco. Avalie a árvore. Equilíbrio do operador. Perigo de ricochete da máquina

44 Remoção de Tronco e Pilhas
Os troncos são divididos em toras para serem transportados. Divisão do tronco em toras Técnica correta para dividir o tronco

45 A empresa Rasip Agro Pastoril S/A
Localizada em Vacaria, 243 Km de Porto Alegre. 5º lugar do Ranking nacional de produtores de maça. Emprega em média empregados/ano.

46 Final da década de 80 – necessidade de melhorar sua competitividade no mercado nacional e internacional Foi implantado então o PQC-Rasip ( Programa de Qualidade Contínua Rasip – pontos principais Programa 5S e Minuto da Qualidade.

47 SEPATR Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural
As empresas e propriedades rurais estão obrigadas a organizar o SEPATR quando contar com 100 ou mais trabalhadores. A propriedade rural que contar com mais de 29 e menos de 100 trabalhadores, pode ser assistida por SEPATR autônomo.

48 CIPATR Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural
Em todas as propriedades rurais que mantenham em média 20 ou mais trabalhadores, é obrigatória a constituição e funcionamento da CIPATR, e o mandato dos membros é de 2 anos – diferentemente do Trabalho Urbano

49 CIPATR da empresa Rasip
Constituída em Maio de 1991, conta com 10 membros, 5 indicados pela empresa e 5 escolhidos pelos trabalhadores Ações destacada da CIPATR: Foi levantado o problema da pouca durabilidade das proteções de cardãs dos tratores, assim auxiliaram a manutenção no desenvolvimento de uma nova proteção, mais eficiente e durável.

50 Agricultura Biodinâmica
Sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais ( água, planta, animais, insetos, etc), mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos.

51 É o sistema de produção que exclui o uso de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade, agrotóxicos e aditivos artificiais no solo. Sempre que possível baseia-se no uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde e controle biológico de pragas e doenças

52 Adubação Verde Consiste no cultivo de vegetais de uma ou mais espécies em rotação, deixando-as em superfícies ou incorporadas ao solo, visando a proteção de suas características físicas, químicas e biológicas. Girassol – melhora a fertilidade do solo e diminui as plantas daninhas Produção de milho com adubação verde de crotalória e mucuma-anã

53 Problemas com Agricultura Ecológica
Rasip – quase hectares, produz por ano mais de toneladas de maçãs, aproximadamente 3 milhões de plantas O controle ecológico das maçãs, através de inimigos naturais das pragas, não tem garantia de eficiência completa. Adubo vegetal - esterco animal. Risco de contaminação por resíduos.

54 Norma Regulamentadora (NR) 33
NR Urbanas – 29 – em constante atualização NR Rural – 5 – desde que foram editadas, à 15 anos, não sofreram qualquer modificação NR 33 vem sendo debatida à alguns anos pela Comissào permanente Nacional Rural ( criada pela Portaria nº 18, de 30/05/2001) e tem o objetivo de formular e implementar as NRR’s. 1ª Ata de reunião realizada em 15/10/2001 e última em 30/07/2002.

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