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PublicouLorena Socorro Alterado mais de 10 anos atrás
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Tipos de transplantes Autólogo – mesmo indivíduo;
Isogênico – gêmeos idênticos; Alogênico – mesma espécie indivíduos geneticamente diferentes. Resposta contra antígenos polimórficos; Xenogênico – espécie e indivíduos diferentes.
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Tipos de rejeição Hiperaguda – rejeição extremamente rápida (horas pós cirurgia), causada por oclusão das artérias do enxerto. Aguda – de dias a semanas pós transplante, mediada por resposta imune celular Crônica – de meses a anos pós transplante, mediada por doença vascular no enxerto.
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Rejeição hiperaguda Anticorpos naturais
Rejeição dependente de hipersensibilidade do tipo II, mediada por anticorpos pré-formados(ou anticorpos de memória). Ocorre por incompatibilidade do ABO (também pode ocorrer contra antígenos de MHC polimórficos). Pode ser evitada por compatibilidade de ABO e/ou testes de reação cruzada. Principal problema dos transplantes xenogeneicos, Possibilidade: desensibilização com gama globulina
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Reação mediada por linfócitos T
Rejeição aguda Reação mediada por linfócitos T Principal acometimento em transplante não MHC idêntico – resposta alogênica
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Resposta contra o MHC - aloreatividade
Rejeição aguda Resposta contra o MHC - aloreatividade Nas respostas alogênicas, o antígeno imunogênico são as proteinas codificadas pelo MHC. Estas proteínas podem ser utilizadas de duas maneiras para induzir resposta produtiva. Nat Rev Immunol Dec;7(12):
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Resposta contra o MHC - aloreatividade
Rejeição aguda Resposta contra o MHC - aloreatividade
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Resposta contra o MHC - sobrevida
Rejeição aguda Resposta contra o MHC - sobrevida
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Rejeição aguda 1ª fase – priming
Ativação de linfócitos T no órgão linfóide secundário do recipiente. Resposta alogenêica (mais intensa)
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Rejeição aguda 1ª fase – efetora
Reações de hipersensibilidade tipo IV – destruição do órgão transplantado
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O paradoxo da aloreatividade
De 10-30% de nossos linfócitos T são alorreativos (reconhecem antígenos do MHC e antígenos minor); 90% destes reconhecem o MHC pela via direta (apresentação de qualquer antígeno por MHC polimórfico do doador); No entanto o número de linfócitos T que reconhecem um único peptídeo é 100x menor; Porque os linfócitos alorreativos são tão abundantes? Reatividade cruzada contra antígenos polimórficos
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Reatividade cruzada intrínseca de linfócitos T – seleção positiva
Linfócito T CD8+ de um camundongo H-2Kb reconhece: alopeptidio QL9/H-2Ld alopeptidio dEV8/H-2Kbm3 alopeptidio QL9/H-2Dd alopeptidio dEV8/H-2Kd a seleção positiva explica porque as reações aloreativas são tão intensas. As células aloreativas tem fenótipo de memória. Reatividade cruzada: Mimetismo molecular entre variantes polimórficas do MHC; Flexibilidade da porção CDR3 do TCR para se moldar ao complexo MHC:peptídeo
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Rejeição crônica
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Rejeição crônica Antígenos “minor”
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Rejeição crônica A rejeição crônica é similar a uma doença autoimune. Frequentemente tem participação de resposta de linfócitos B J Clin Invest. 2010; 120(4):1036–1039
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Análise de compatibilidade
para transplantes
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Transplante de medula óssea
Procedimento terapêutico indicado para uma série de condições patológicas Aplasias medulares (genética e imunológica) Imunodeficiências congênitas Mielodisplasias Linfomas Leucemias Objetivo: reconstituir a hematopoiese do paciente após tratamento mieloablativo, através da transferência de células tronco-hematopoiéticas.
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Transplante de medula óssea
O transplante de medula óssea também pode ser classificado em isogeneico, alogeneico ou autólogo.
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Transplante de medula óssea Fontes de obtenção de CTH
Sangue de Cordão Umbilical Medula Óssea Sangue (Doador Tratado c/ G-CSF) Todos as fontes atuais de CTH contém uma grande variedade de outros tipos celulares.
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Transplante de medula óssea Funções dos linfócitos T
“Pega” – adaptação do enxerto, gerando medula óssea produtiva. Determinada pela eritro e megacariopoiese. Completa com a produção de linfócitos B. Os linfócitos T presentes do doador se alojam na medula óssea e produzem citocinas importantes para a pega e.g. GM-CSF e IL3; além disso os linfócitos do doador atacam linfócitos residuais do receptor, que poderiam fazer respostas alogeneicas. Efeito enxerto contra o tumor. No caso de uma doença maligna, os linfócitos T do doador são capazes de montar respostas específicas contra o tumor residual. A ausência de linfócitos T facilita recidivas da doença de base.
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No entanto, o principal acometimento dos pacientes após o TMO é a doença enxerto contra o hospedeiro (GVHD ou DECH). Ocorre através da resposta alogeneica dos linfócitos T contra os tecidos do hospedeiro. ECT
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Doença enxerto contra o hospedeiro
3 fases: Condicionamento: dano em tecidos com atividade proliferativa (epitélios) e transmigração bacteriana; chegada dos linfócitos do doador; resposta alogeneica e estímulo inflamatório por células apresentadoras; dano tecidual inflamatório e celular.
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Doença enxerto contra o hospedeiro
Ataca principalmente intestino, pele, fígado e pulmão. Òrgãos colonizados ou que tem contato íntimo com produtos bacterianos.
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Relato de caso Paciente do sexo masculino, 43 anos, foi submetido a um transplante de medula óssea em decorrência de uma leucemia mielóide crônica com translocação BCR-Abl. O paciente foi submetido a TBI (950cGy/750cGy) e quimioterapia com vincristina e ciclofosfamida. As células transplantadas foram obtidas de um banco público de células de cordão umbilical, tendo como referência a compatibilidade total no locus MHC classe II O paciente apresentou boa resposta ao regime de condicionamento (Qt+ Rt) e teve seu estado inalterado nos primeiros quatro dias pós-transplante. O acompanhamento de hemograma indicou sucesso do transplante com quimerismo em torno de 20 dias, comprovado por eritropoiese. No segundo mês após o transplante, o paciente começou a apresentar diarreia extensa, seguida rash cutâneo, que progrediu para lesões puriginosas. A sorologia indica dano hepático, com aumento dos níveis de ALT, AST e ALP, assim como albunia e bilurrubina séricas. Não foram observadas alterações no hemograma.
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Doença Enxerto-contra-Hospedeiro aguda
Incidência Mediana: 60% Quadro Clínico Febre Rash Cutâneo Náusea Diarréia Alteração da Função Hepática Endotelite e Microangiopatia Trombótica Trombocitopenia e Aplasia da Medula Mortalidade 35%
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