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O turismo e a produção do não-lugar

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Apresentação em tema: "O turismo e a produção do não-lugar"— Transcrição da apresentação:

1 O turismo e a produção do não-lugar
Campus de Planaltina Professora Ednizia Ribeiro Curso Subseqüente em Guia de Turismo O turismo e a produção do não-lugar Ana Fani Alessandri Carlos YAZIGI, Eduardo; CARLOS, Ana Fani A. CRUZ, Rita de Cássia da. Turismo: Espaço, Paisagem e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1999.

2 1. Introdução Globalização: produto do desenvolvimento do capitalismo e um dos desafios do mundo moderno. Espaço como instância da sociedade. O espaço entra na troca e comercialização pelo turismo . “Cada vez mais o espaço é produzido por novos setores de atividades econômicas como a do turismo, e desse modo praias, montanhas e campos entram no circuito da troca, apropriadas, privativamente, como áreas de lazer para quem pode fazer uso delas” Carlos, 1999, p. 25.

3 2. Transformações pelo turismo.
“Nesse sentido cidades inteiras se transformam com objetivo precípuo de atrair turistas, e esse processo provoca de um lado o sentimento de estranhamento - para os que vivem nas áreas que num determinado momento se voltam para a atividade turística - e de outro transforma tudo em espetáculo e o turista em espectador passivo” Carlos, 1999, p. 25.

4 O estranhamento e a especulação imobiliária: o exemplo de Caldas Novas
“O mercado imobiliário aqui é promissor, porque há 12 anos não se pode furar poços em Caldas Novas. Sendo assim, quem tem os poços, as reservas, a tendência é a valorização do Espaço” Corretor de imóveis, Caldas Novas, 2009. Os apartamentos são usados para segunda residência e para aluguel para turista. Questão: E os moradores locais?

5 3. O Turismo e o não-lugar “A indústria do turismo transforma tudo o que toca em artificial, cria um mundo fictício e mistificado de lazer, ilusório, onde o espaço se transforma em cenário para o "espetáculo" para uma multidão amorfa mediante a criação de uma série de atividades que conduzem a passividade, produzindo apenas a ilusão da evasão, e, desse modo, o real é metamorfoseado, transfigurado, para seduzir e fascinar. Aqui o sujeito se entrega às manipulações desfrutando a própria alienação e a dos outros.” Carlos, 1999, p. 26.

6 4. O motivo da reflexão da autora

7 5. Conceito de Lugar O lugar é, em sua essência, produção humana, visto que se reproduz na relação entre espaço e sociedade, o que significa criação, estabelecimento de uma identidade entre comunidade e lugar, identidade essa que se dá por meio de formas de apropriação para a vida. O lugar é produto das relações humanas, entre homem e natureza, tecido por relações sociais que se realizam no plano do vivido, o que garante a construção de uma rede de significados e sentidos que são tecidos pela história e cultura civilizadora produzindo a identidade. Aí o homem se reconhece porque aí vive. O sujeito pertence ao lugar como este a ele, pois a produção do lugar se liga indissociavelmente à produção da vida. Carlos, 1999, p. 27.

8 O não-lugar não é a simples negação do lugar, mas uma outra coisa, produto de relações outras; diferencia-se do lugar pelo seu processo de constituição, é nesse caso produto da indústria turística que com sua atividade produz simulacros ou constroem simulacros de lugares, através da não-identidade, mas não pára por aí, pois também se produzem comportamentos e modos de apropriação desses lugares. Carlos, 1999, p. 28.

9 Os pacotes turísticos

10 O turismo cria uma idéia de reconhecimento do lugar mas não o seu conhecimento, reconhecem-se imagens antes veiculadas mas não se estabelece uma relação com o lugar, não se descobre seu significado pois os passos são guiados por rotas, ruas preestabelecidas por roteiros de compras, gastronômicos, históricos, virando um ponto de passagem (os passos dos turistas são sempre apressados, aí não se fica, só se deixa passar). Fragmentam-se os lugares, exclui-se o feio, afasta-se o turista do pobre, do usual; trajetos feitos por ônibus refrigerados ou vans confortáveis com guia de fala mansa e agradável, sempre bem disposto, sorriso nos lábios, naquele estilo absolutamente igual em todo lugar, estereotipado, que infantiliza o turista. Carlos, 1999, p. 29.

11 6. O papel da mídia Há ainda um elemento que não pode ser negligenciado, a indústria do turismo ramifica-se produzindo uma série de mercadorias voltadas para sua realização. Jornais, revistas e a televisão voltam-se para a criação(?), manipulação de desejos e gostos, ao precisar, especificar e orientar escolhas, produzem um modelo geral do "estar satisfeito" como consumidor de lazer. Esses meios de comunicação criam estereótipos, comportamentos e dados de lazer que relegam a viagem a uma satisfação máxima imposta pelos padrões da sociedade de consumo. Carlos, 1999, p. 32.

12 7. Nossa reflexão: Diante das idéias expostas por Ana Fani A. Carlos, produza um texto crítico refletindo sobre o papel do turismo na construção de lugares e não-lugares. Qual a sua postura em relação à postura da autora? Como operacionalizar as idéias que ela aponta como caminho para o Turismo? O turismo é capaz de criar identidades com os lugares? Argumente...


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