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PublicouGabriela Vaca Alterado mais de 10 anos atrás
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UNIP FEP Prof: Msc. Carolina Brum Agosto de 2010
Cap. 1: Ser e Tempo e Artigo “A noção de Ser no Mundo em Heidegger e sua aplicação na Psicopatologia” UNIP FEP Prof: Msc. Carolina Brum Agosto de 2010
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A questão do ser é anterior a nós e precisa ser transposta ao nosso tempo. Tomás de Aquino
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Heidegger já afirma, na introdução de Ser e
Propósito explícito de Heidegger em Ser e Tempo é elucidar o sentido do ser; Heidegger já afirma, na introdução de Ser e Tempo, que o sentido do ser deverá ser encontrado na temporalidade; Ser-aí: sempre está lançado no mundo. Ser-aí é-no-mundo Ser no mundo: 3 instâncias – ser, em, mundo
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SER-AÍ 1. ser-aí vêm ao seu encontro no mundo; 2. O ser-aí é sempre ser-com-os-outros; 3. ser-aí e sua facticidade (Caráter próprio da condição humana pelo qual cada homem se encontra já comprometido com uma situação não escolhida): o ser-em.
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Ser-aí e Temporalidade
Temporalidade do ser-aí. A temporalidade é uma força ativa que "explode”,ou seja, ela impulsiona o ser-no-mundo: o porvir ("futuro", vinculado ao projetar-se do ser-aí para sua morte enquanto ser-para-o fim). o vigor-de-ter-sido ("passado”). o atualizar ("presente”). Esses 3 são o sentido autêntico da temporalidade.
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Todos compreendem as seguintes afirmações: O gato é bonito; o céu é azul; a criança é feliz. Entretanto, o que significa este "é" em cada uma dessas frases? Todos sabem o que querem dizer, mas definir o que significa "ser" é um trabalho que exige séria elaboração. Mudança: A busca pelo sentido vai além da busca pelo significado, mesmo que para sabê-lo seja necessário compreender a definição do objeto estudado, inserindo-o diretamente na situação em que se encontra.
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Estrutura do Método Fenomenológico
Fenomenologia: é introduzida na filosofia por Edmund Husserl. trazer para a claridade aquilo que se encontra obscuro. Seu papel é fazer com que o objeto estudado possa se manifestar e revelar seus próprios segredos. deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo. É este o sentido formal da pesquisa que traz o nome de fenomenologia. A forma mais segura de conhecer alguma coisa é por ela mesma.
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Fenomenologia e Hermenêutica
O método fenomenológico apresentado por Husserl ao mesmo tempo em que parece romper com o objetivismo tradicional, mas quando tenta compreender o homem fica preso na ontologia da coisa. Ainda que constitutivo, seu ver teórico é objetivante. Assim, Heidegger instaura sua hermenêutica da facticidade. Com ela teria condição de ultrapassar a objetividade da coisa. Heidegger alcança o sentido do ser em sua facticidade e temporalidade. O ser é ser de relações com o mundo. Todas essas relações devem ser consideradas para, a partir delas, se chegar à compreensão do ser. Compreensão do ser e compreensão da vida, irmãos na temporalidade.
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Nossa relação primeira com o mundo não se dá por nenhuma forma de conhecimento. Dá-se através do manuseio, do uso, do contato. Não precisamos ter consciência de alguma coisa para dela nos ocuparmos. Só podemos ter cs. de alguma coisa a partir de um universo de ocupações: tratar de alguma coisa, produzir alguma coisa, cuidar de alguma coisa, pesquisar, discutir... O homem carrega sempre consigo a referência a outros homens: o ser-com
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Pre-sença: abertura ao mundo através da disposição (estado de humor)
Abertura da disposição: Emoção e afeto Compreensão: modo de ser-em (em função de) = saber = entendimento da situação Pre-sença não é consciência!
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O Ser no Mundo na Psicopatologia
Doenças mentais: modo alterado de ser no mundo. Não há sentimento, comportamento ou qq. outro modo de ser de uma pessoa que exista isoladamente, como um fenômeno em si. Enfermidade: distorção na estrutura do ser no mundo. Esse modo de ser distorcido também faz parte das possibilidades existenciais. Sintoma ou síndrome não como uma coisa individual, mas como um estilo de ser no mundo, uma postura total.
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O Ser no Mundo na Psicopatologia
Binswanger mostrou que o pensamento das ciências naturais era insuficiente para estudar o comportamento humano, pois deixava de lado o caráter específico da existência, provocando danos no domínio da psiquiatria. Apoiou-se, então, na “desconstrução” proposta por Heidegger da idéia cartesiana que divide o mundo Terapia: levar o doente até o ponto em que ele consiga ver como está constituída a estrutura total da existência humana ou seu ser-no-mundo. Resgatá-lo e trazê-lo de volta à terra (ponto de partida para uma nova escalada) – Binswagner.
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Conclusão (?) De nada adianta o continuado avanço tecnológico sem que o homem entenda profundamente quem ele é, de onde ele veio, para onde ele vai, e, de maneira especial, qual é sua missão no mundo em que vive. O homem que pensa sobre sua própria existência é capaz de construir uma vida mais fecunda e um mundo melhor.
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