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The Origin of Argument Structure in Infant Event Representation Peter Gordon ( Teachers College, Columbia University ) THIAGO OLIVEIRA MOTTA SAMPAIO.

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1 The Origin of Argument Structure in Infant Event Representation Peter Gordon ( Teachers College, Columbia University ) THIAGO OLIVEIRA MOTTA SAMPAIO

2 INTRODUÇÃO - Podemos reparar que quando filhos surdos de pais ouvintes não são expostos a um modelo de linguagem eles inventam o seu próprio sistema de comunicação “home sign”, que consistirá em gestos e sinais. - O sistema “home sign” se apresenta um grande poder comunicativo além de possuir muitos paralelos com qualquer outra língua falada, como por exemplo a Estrutura Argumental. Num evento “giving” os sinalizadores demonstram ser sensíveis ao fato de que tal evento necessita de três argumentos.

3 INTRODUÇÃO - Isso prova que a estrutura argumental é independente dos inputs linguísticos, sendo assim um produto do sistema conceptual do ser humano. - Entender a natureza do desenvolvimento da Estrutura Argumental pode então nos encaminhar na busca pela compreensão sobre como funciona a relação entre a linguagem e o pensamento e também as suas origens.

4 TEORIAS TEMÁTICAS João comeu o bolo agentetema João ficou animado com o artigo experienciador O artigo animou João com suas idéias causadorexperienciadorinstrumento Alvo de Emoção *

5 INTERFACE SINTAXE-SEMÂNTICA INTERFACE ASPECTUAL TEORIAS TEMÁTICAS Posição Estrutural Papéis Temáticos Posição Estrutural Papéis Temáticos ASPECTOASPECTO Interface Sintaxe-Semântica

6 HIPÓTESE DA INTERFACE ASPECTUAL João comeu o bolo originadormedidor João ficou animado com o artigo experienciador medidor Target of emotion originador O artigo animou João com suas idéias causador originador experienciador medidor instrumento Estado resultante

7 LITERATURA - Golinkoff (1975) e Golinkoff & Kerr (1978) foram trabalhos pioneiros na tentativa de compreensão do desenvolvimento de elementos fundamentais da estrutura argumental em crianças. - Nestes testes foram utilizadas crianças de 14 a 24 meses que eram familiarizadas com videos de pessoas puxando uma a outra, cadeiras ou mesas para depois serem apresentados a outros videos com papéis ou posições inversas. -Foram identificados alguns efeitos nesta troca mas que é difícil afirmar que foram causados por diferenças de “papéis temáticos”.

8 LITERATURA - Estes e outros estudos sobre o conhecimento linguístico da criança foram realizados com crianças a partir de 14 meses que de alguma forma já utilizam linguagem. - A Questão da origem da estrutura argumental deve olhar para um período em que a linguagem ainda não se manifesta abertamente, por volta do final do primeiro ano de vida.

9 MODELO DE TRABALHO - “Any attempt to provide a one-to-one mapping between prelinguistic event structure and verb-argument structure is surely doomed to failure because of the fact that there is cross-linguistic variation in how any particular verb is expressed in terms of argument structure” - Eu saí com o cachorro (agentiva) - I walked the dog (causativa)

10 MODELO DE TRABALHO “We live in a world that thing happen for a reason, and sometimes people make things happen, and often things happen for a reason, an intention, a goal” Os eventos cotidianos seriam basicamente as objetivas, as ações intencionais de um humano ou animal a outro ou ações intencionais.

11 MODELO DE TRABALHO

12 Assim, no verbo GIVING os participantes relevantes do eventos são o agente, o benefactivo e o tema. Quando o tema não é algo concreto o sentido do verbo muda: -Eu dei a bola pro Pedro -Pedro deu um conselho pra Maria (Pedro aconselhou Maria)

13 MODELO DE TRABALHO Assim, no verbo GIVING os participantes relevantes do eventos são o agente, o benefactivo e o tema. Quando o tema não é algo concreto o sentido do verbo muda: -Eu dei a bola pro Pedro -Pedro deu um conselho pra Maria (Pedro aconselhou Maria)

14 EXPERIMENTO 1 - Esse experimento consiste num paradigma de habituação com 48 crianças de 10 meses. As crianças viam repetidas apresentações do mesmo video até que seus looking times baixassem a 50%. - Em seguida um grupo de crianças era apresentadas ao mesmo video e o outro a um video diferente (GIVING sem a o brinquedo e HUG com o brinquedo) alternando em 4 test trials com a ordem variando entre os grupos.

15 EXPERIMENTO 1 GIVE VIDEO

16 EXPERIMENTO 1 HUG VIDEO

17 MODELO DE TRABALHO

18 EXPERIMENTO 2 - Os resultados do Experimento 1 nos dá uma primeira evidência de que a representação dos eventos é diferenciada pelas crianças de tal maneira que nos permitiria um mapeamento para a estrutura verbo-argumentos. - Porém não é uma evidência concreta pois as crianças podem simplesmente ter achado o GIVING w/o estranho uma vez que as pessoas não costumam “dar nada”. -Se for assim deve haver uma diferença dos looking times dos videos independente do treino. -Foram então mostrados os dois videos GIVE w/o e HUG w/o em trails alternados para 24 crianças de 10 meses. -Não foram encontradas diferenças

19 EXPERIMENTO 2

20 EXPERIMENTO 3 - Outra explicação alternativa para os resultados pode ser a maior saliência do brinquedo em um dos videos, talvez no video GIVE o brinquedo possa se movimentar mais na tela e por isso a criança olha mais para ele. - Para tentar eliminar esta hipótese foi feito um trial com o vídeo GIVE de cabeça para baixo, eliminando (?) o sentido da cena. - As crianças (24 de 10 meses), após habituadas a este video, não desabituam ao verem o video GIVE w/o

21 EXPERIMENTO 3

22 - Poderia-se dizer que as crianças não prestam atenção ao brinquedo quando o video está de cabeça para baixo. - Porém, testes recentes com remote eye tracking mostram que looking times são idênticos em ambas as condições - Então algo no brinquedo poderia atrair mais a atenção da criança nas duas condições e quando o video está invertido elas não conseguiriam dar sentido à cena e, por isso, não notam a diferença quando o brinquedo é retirado.

23 EXPERIMENTO 4 - Para controlar o movimento do brinquedo durante os videos - e assim verificar o motivo do maior looking time em GIVE – foi desenvolvido um novo video no qual o brinquedo de GIVE foi recortado e inserido em HUG. Assim qualquer saliência do brinquedo seria transportado para o HUG video. - Novamente foram testadas 24 crianças de 10 meses. Num experimento com 2 videos: HUG w e HUG w/o -As crianças não se desabituaram ao video e apesar da maior saliência do brinquedo as crianças não aumentaram o looking time, descartando a hipótese da maior saliência.

24 EXPERIMENTO 4

25 EXPERIMENTO 5 - Depois do torturoso caminho para validar os resultados do primeiro experimento parece claro que as crianças de 10 meses focam os argumentos candidatos a fazer parte do evento e que o teste de habituação é sensível às alterações de evento. -Mas temos outra questão: -QUANDO as crianças começam a entender os eventos e montar uma estrutura argumental conceptual que ira auxiliár na aquisição da estrutura verbo-argumentos?

26 EXPERIMENTO 5 -Foram testadas então 24 crianças de 6 meses e 24 de 8 meses para uma reaplicação do experimento 1. -Crianças de 8 meses apresentam um efeito marginal na retirada do brinquedo em GIVE mas não em HUG. -Crianças de 6 meses não apresentam esse efeito

27 EXPERIMENTO 5

28 EXPERIMENTO 6 -Para ter certeza de que crianças de 6 meses podem mesmo realizar esta tarefa e nos oferecer dados relevantes a respeito da mudança de eventos as crainças foram habituadas a um video GIVE w/ ou HUG w/ e expostas ao outro evento, sendo assim apresentadas a um evento completamente novo. -Neste caso pode ser detectado um aumento nos looking times -Parece, a pricípio, que as crianças de 6 meses não conseguem entender um evento de 3 argumentos.

29 EXPERIMENTO 6

30 EXPERIMENTO 7 - Os resultados sugerem que crianças de 6 meses não são capazes de comrpeender a estrutura argumental de GIVE de forma a difinir seus prováveis participantes. Por outro lado as crianças de 10 meses seriam capaz de entendê-los. - Crianças de 10 anos já parecem ter representações mentais que permitem a apreciação destes eventos. -Na verdade o que importa não é ter disponível um numero de argumentos para que a criança possa entender os eventos e assim esperar que a lingua a realize, mas sim que eles entendam o que está se passando. -O que aconteceria, então, se crianças de 10 meses forem apresentadas a algum evento que envolva cognições um pouco mais avançadas?

31 EXPERIMENTO 7 -Este último experimento testou 24 crianças de 10 meses com um SHOW video. Neste video a menina caminha até o menino e mostra a ele o brinquedo ao invés de dá-lo. -A cena do SHOW video seria interessante uma vez que para a criança entender ela deveria ter algo parecido com ToM de forma que a “transferência de informação” entre as duas pessoas faça sentido. -Neste teste, os looking times das crianças não diferem entre o SHOW w/ e SHOW w/o videos apesar de as crianças rastrearem o brinquedo no SHOW w/

32 EXPERIMENTO 7

33 CONCLUSÕES -Esta série de experimentos mostram que as crianças de 10 meses conseguem distinguir os elementos relevantes para cada ação nos casos de GIVE and HUG. Essa habilidade facilitaria a aprendizagem da estrutura verbo-argumentos em sua língua materna. -Para verbos como GIVE, crianças de 8 meses teriam essa habilidade porém não completamente desenvolivda ainda, enquanto as de 6 meses não a teriam embora consigam diferenciar uma mudança de evento. -Os testes mostram que as crianças rastreiam sempre os objetos que se movimentam pelos videos, mas caso ele não seja relevante para o evento eles não desabituam quando o objeto desaparece nem irão procurá-lo na posição em que ele aparece nos outros vídeos. -Apenas ter 10 meses e a habilidade de entender eventos de 3 argumentos não é suficiente para a compreensão de SHOW que possui uma nível maior de complexidade


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