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FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

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Apresentação em tema: "FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
Professor: Cezar augusto Pereira dos Santos TEXTO BASE: SAES, F. A. M. A controvérsia sobre a industrialização na Primeira República. & VERSIANI,

2 PLANO DE AULA TEMA: INDUSTRILIZAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA Pontos:
Início da industrialização no Brasil; Impacto da 1◦ Guerra Mundial sobre o processo de industrialização no Brasil; Industrialização brasileira entre a 1◦ guerra e 1930; Embate Peláes versus Furtado acerca da Teoria dos Choques adversos;

3 CONTEXTUALIZAÇÃO Primeira República foi de 15 de novembro de 1889 até a Revolução Getulista de 1930; O primeiro censo geral da atividade manufatureira no Brasil foi o de 1907 realizado pelo Centro Industrial do Brasil – predomínio do setor têxtil algodoeiro; “enquanto no setor têxtil algodoeiro a média de trabalhadores por estabelecimento era de 285, em todos os outros setores a média era de apenas 34; e, quanto ao capital aplicado em cada firma, o valor médio dos cotonifícios era mais de dez vezes superior ao dos demais setores (IBGE, 1986, apud, VERSIANI; SUZIGAN, 1990)”.

4 CONTEXTUALIZAÇÃO De acordo com Versiani e Suzigan (1990) ocorreu entre 1885e 1907, um processo acentuado de substituição de importações na indústria (PSI) têxtil, com um crescimento da produção interna da ordem de 10% ao ano; E que esse fato tem levado alguns autores, como Fishlow (1972) a situar na década de 1890 o início efetivo do influxo de capital para a indústria, no Brasil. Por que, para Versiani e Suzigan (1990) isto não corresponde a verdade? “Os dados referentes à importação de maquinaria, combinados com as informações disponíveis sobre as datas de fundação das fábricas de tecidos, indicam a ocorrência de investimentos de certa importância na produção interna de tecidos de algodão desde 1870 (VERSIANI, 1979; SUZIGAN, 1986 apud VERSIANI;SUZIGAN, 1990)”.

5 CONTEXTUALIZAÇÃO Para Versiani e Suzigan existem indícios de que as iniciativas de investimento tenham se concentrado em determinados períodos, como a primeira metade das décadas de 1870 e 1890 e que as características de tais períodos podem fornecer pistas para os fatores de indução ao investimento industrial. Quais estas características? Página 5; Diversificação de investimentos instabilidade cambial Incerteza & Risco Aplicação de Capitais na produção Industrial Minimização de Riscos

6 Evolução do Produto Industrial;
CONTEXTUALIZAÇÃO Incerteza e Riscos somadas com os “ciclos cambiais” do período fazem com que Versiani e Suzigan (1990) estilizem as decisões de investimento naquela época através de que argumentação? Pág 6. Visão de Versiani e Suzigan (1990) a respeito do efeito PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL sobre a industrialização brasileira. Pág 8. Que parâmetro usar para avaliar a intensidade do processo – Atenção sobre? Evolução do Produto Industrial; Investimento na indústria como padrão de avaliação do desenvolvimento industrial;

7 Síntese acerca do efeito da 1◦ Guerra Mundial sobre a Industrialização brasileira
“Seguindo-se a uma fase de grande expansão da capacidade instalada em certos setores industriais, a Guerra, na medida em que proporcionou expansão da demanda interna pelos produtos desses setores, teve certamente um efeito favorável em seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a restrição de importações durante o conflito indicou possibilidades de lucros na produção substitutiva de importações, o que foi certamente um fator central da expansão na importação de maquinaria industrial, nos anos subseqüentes” (VERSIANI; SUZIGAN, 1990, p. 8).

8 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA ENTRE A 1◦ GUERRA E 1930
Indústrias subsidiárias de grandes empresas estrangeiras que já operavam de longa data no mercado brasileiro onde vendiam seus produtos, acabaram se instalando no país. Com que objetivos? “Na indústria química e farmacêutica, p. exemplo, há muitos casos em que a seção brasileira se limitou quase só ao acondicionamento de artigos já acabados e produzidos na matriz. A General Motors e a Ford Motor Company instalaram em São Paulo oficinas para montagem de veículos motores com peças importadas de suas fábricas norte-americanas” (PRADO JÚNIOR, 1996, p. 202); Primeira parte do processo da produção realizada na matriz; A segunda parte do processo da produção era realizada na filial instalada no Brasil;

9 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA ENTRE A 1◦ GUERRA E 1930
Entre 1919 e 1932 foram criadas no Brasil 16 subsidiárias de grandes empresas norte-americanas ramos principais da sua produção são: veículos motores, produtos farmacêuticos e químicos, aparelhamento elétrico, alimentação (PRADO JÚNIOR, 2006); “Ao grupo de indústrias filiais de grandes empresas estrangeiras podem ser assimiladas outras que embora formadas com capitais brasileiros, e portanto nacionais (ou com parte apreciável de capital brasileiro), não faziam mais que montar peças acabadas ou semi-acabadas que importavam. Elas se encontravam, sobretudo, no setor de aparelhamento elétrico (motores, rádios, vitrolas, etc). Estas indústrias, embora nacionais, eram muitas vezes ligadas intimamente e mesmo subordinadas inteiramente a organizações estrangeiras” (PRADO JÚNIOR, 2006).

10 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA ENTRE A 1◦ GUERRA E 1930
Qual a contribuição particularmente importante para o desenvolvimento da indústria brasileira gerada pela implantação destas empresas subsidiárias de grandes indústrias norte americanas? Por outro lado, Entre o final da Primeira Guerra e 1930, verificou-se um importante processo de diversificação industrial originado a partir de unidades produtivas que, freqüentemente, tiveram sua origem em pequenas oficinas de conserto; Em muitos casos, tais oficinas tinham iniciado, durante a Guerra, a produção de peças de reposição para equipamentos importados, dada a dificuldade de comprá-las no exterior. A partir dessa experiência, passavam a produzir o equipamento completo, muitas vezes por pressão da clientela; e após o término do conflito, verificavam que continuava sendo lucrativo manter ou expandir essa produção (VERSIANI; SUZIGAN, 1990).

11 A CONTROVÉRSIA SOBRE A INDUSTRIALIZAÇÃO
Justificativa para estudar a questão: a polêmica a respeito da industrialização no período e os argumentos prós e contras serviram na época para apoiar as propostas de políticas econômicas (ou para criticar as políticas em vigor); Polêmicas parecidas existem ainda hoje? 26/03/ ESTADÃO link: MONTEVIDÉU, 20 Mar/2011 (Reuters) – Os países latino-americanos mais comprometidos com o livre comércio estão disparando o alarme com os sinais de protecionismo às suas portas. A Argentina e, mais recentemente, o Brasil, adotaram medidas para diminuir as importações e fortalecer sua indústria, em face da valorização das moedas locais e dos elevados custos tributários e trabalhistas.

12 A Indústria Brasileira nos anos 1930 – Peláes x Furtado
Ponto de partida para discutir a industrialização na 1◦ República se situa nas críticas que Carlos Peláes fez da análise de Furtado sobre o crescimento industrial dos anos 1930 (SAES, 1989); Qual era, de acordo com Celso Furtado (1976) o “centro dinâmico” da economia brasileira até o início da década de 1930? Qual passou a ser o centro dinâmico da economia após tal período e quais os argumentos de Furtado para defender sua visão? Por que para Furtado (1976) o Governo Vargas transformou, na época, a política de defesa do setor cafeicultor em um programa de “fomento da renda nacional – Política pré keynesiana?

13 A Indústria Brasileira nos anos 1930 – Peláes x Furtado
Grande consequência econômica a demanda interna que antes se resolvia comprando bens importados se voltou para a produção interna, já que seus preços relativos diante dos importados haviam se reduzido; A análise de Furtado – CHOQUES ADVERSOS (1976) serve de base para a tese do chamado PSI: Foi durante a crise econômica mundial (1930) marcada pela ruptura das relações econômicas do Brasil com o exterior (exportações, importações, movimento de capital); Que a economia brasileira encontrou os meios para se industrializar A intervenção do Estado (via política de defesa do café; Política cambial)

14 A Indústria Brasileira nos anos 1930 – Peláes x Furtado
Crítica de Peláes a teoria dos choques adversos: A política de defesa do café não foi feita com base em expansão de crédito (como afirmava Furtado); Mas, primeiramente, com um vultoso empréstimo externo, depois, com recursos oriundos do imposto sobre as vendas do café; A recuperação da economia brasileira nos anos 1930 repousou sobre fatores externos: Diretos (BP); Indiretos (via efeito sobre o déficit orçamentário em virtude da queda das importações); (SAES, 1989);

15 REFERÊNCIAS FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 14. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1976. PRADO JUNIOR, C. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2006. SAES, F. A. M. A controvérsia sobre a industrialização na Primeira República. Estudos Avançados, São Paulo, v. 3, n. 7, set./dez., 1989, p VERSIANI, F. R; SUZIGAN, W. O processo brasileiro de industrialização: uma visão geral. Disponível em: Acesso em 20/10/2014.


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