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FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO

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Apresentação em tema: "FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO"— Transcrição da apresentação:

1 FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
Prof. Carolina R. D. Maluche Baretta

2 Fatores de formação dos solos
GÊNESE DO SOLO Fatores de formação dos solos Como os solos estão continuamente se formando, entender a formação ajuda a entender como cada solo “funciona”; Agrupam solos principalmente pelo processo de formação;

3 Fatores de formação dos solos
ROCHA CLIMA ORGANISMOS RELEVO PROCESSOS TEMPO SOLO

4 processos pedogenéticos
expressão da relação solo x ambiente Elementos do meio físico : fatores de formação do solo (relevo; clima; material de origem, organismos), interagindo por determinados períodos de tempo. fatores de formação do solos, por meio de interação → reações biológicas, físicas e químicas; em natureza e intensidade variáveis, alterando o material original e resultando na presença do solo com características definidas.

5 Os cinco fatores de formação do solo
Clima Organismos Topografia/relevo Material de origem Tempo Fatores ativos Fatores passivos Solo = f(mo, cl,r, o,t)

6 MATERIAL DE ORIGEM: Formação do solo: a transformação da rocha em solo
O material de origem é a base para o desenvolvimento do solo. A formação do solo inicia-se depois que o material de origem não consolidado é depositado ou exposto; As propriedades químicas e físicas do material de origem influenciam a natureza do solo formado.

7 Características da rocha que podem influenciar o seu intemperismo
Sua composição mineralógica; O grau de consolidação (condiciona a velocidade de sua intemperização – arenito x granito); Textura – granulação ( quartzo, areia); Permeabilidade ( porosidade, intemperismo).

8 Classificação dos materiais de origem
Formado no local (residual) Transportado Acúmulo de resíduos vegetais Gravidade Água Gelo Vento rios oceanos lagos

9 Tipos de materiais de origem
Modo de transporte Grau de separação por tamanho Aluvial rios Alto Coluvial gravidade Baixo Lacustre água (lagos) Residual nenhum -

10 Sedimentos lacustres (água, lagos)

11 Deposição eólica

12 Colúvio (gravidade)

13 CARACTERÍSTICAS QUE INFLUEM
NA PEDOGÊNESE grau de consolidação granulação ou textura composição química e mineralógica.

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16 Efeito do material de origem nos solos
Areia eólica A C1 C2 40cm Alúvio (Rio) A C1 C2 B 1m Basalto 1.5m A AB Bt1 Bt2 C

17 INFLUÊNCIA DO CLIMA NA FORMAÇÃO DO SOLO
Temperatura; Precipitação Pluviométrica – efetiva Vento água que penetra no regolito Depende de Distribuição anual Temperatura (afeta evaporação) Topografia Permeabilidade

18 Efeito do clima nas propriedades do solo
High (basic) Low (acidic) Alto (básico) Baixo (ácido) baixa alta Precipitação

19 Efeito do clima nas propriedades do solo
profundo Profundidade dos carbonatos raso baixa alta Precipitação

20 Profundidade dos carbonatos
Baixa precipitação A Bk C2 10cm Alta precipitação Bt Ck 80cm

21 Efeito do clima nas propriedades do solo
rápida Taxa de formação de argilas lenta baixa alta Precipitação

22 Efeito do clima nas propriedades do solo
Quente = perdas rápidas Matéria Orgânica no solo Frio = (↓decomposição microbiana) baixa alta Temperatura

23 MESMO MATERIAL DE ORIGEM
Clima frio e úmido (Vacaria, Lages e São Joaquim): Solos mais argilosos 1850 mm/ ano de água excedente; Solos ácidos; Sem vestígios de minerais primários; Caulinita e Óxidos de FE. Clima quente e seco (Uruguaiana): Solos com alto teor areia e silte; 350 mm/ano de água excedente; Alto teor de bases e pH próximo a neutrlaidade; Dominância de esmectitas, nódulos de CaCO3

24 VACARIA SÃO BORJA Altitude 1200 m 150 m Matéria orgânica 3,5 % 1,5 % Temperatura 14⁰ 21⁰ PPT - EVT 1000 mm 600 mm Solo LB LV

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26 INFLUÊNCIA DOS ORGANISMOS NA FORMAÇÃO DO SOLO
Vegetação Microrganismos Macrorganismos(minhocas, formigas, cupins) Homem Raízes, folhas Decomposição da MO MO, mistura do solo, caminhos preferenciais Compactação, erosão, mudanças na vegetação

27  1. BACTÉRIAS, FUNGOS, ALGAS, BRIÓFITAS E LÍQUENS: Efeitos:
• Liberação de ácidos e quelantes orgânicos; • Desintegração de rochas por contração e expansão celular; • Absorção de água e nutrientes; • Estabilidade de sedimentos pela formação de biofilmes; Com o intemperismo inicial e a fixação de CO2 e N2, forma-se quantidade de solo suficiente para que plantas superiores colonizem o local...

28 2. PLANTAS SUPERIORES: Efeitos:
f) Adicionam N e C ao solo; 2. PLANTAS SUPERIORES: Efeitos: a) A decomposição de resíduos e a absorção de nutrientes liberam metabólitos ácidos e básicos; b) Aumento da água disponível no solo ( evaporação); c) Atenuação da agressividade climática em termos de amplitude térmica, hídrica e de erosão; d) As raízes desintegram mecanicamente as rochas; e) Ciclagem de nutrientes; g) Aumentam estruturação, porosidade, aeração e infiltração; h) A respiração das raízes reduz a concentração de O2 e aumenta o CO2 afetando reações (oxi-redução, precipitação, etc.).

29 Efeito da vegetação Teor de nutrientes nos resíduos alto baixo
Pastagem Floresta Caducifólia Floresta de Coníferas Teor de nutrientes nos resíduos alto baixo Decomposição da MO rápida lento Presença de horizonte O não sim

30 Efeito combinado: material de origem e organismos
N em solos florestais N em solos de pastagens Basalto (básica) Riolito (ácida) 584 (mais alto) 354 241 (mais baixo) 324

31 3. ANIMAIS: Minhocas, Térmitas, Tatus e Formigas
a. Bioturbação: transferem e misturam horizontes; Efeitos: b. Modificam morfologia, densidade, granulometria dos horizontes; c. Contribuem para formação de macroagregados, aumentando porosidade, infiltração, aeração. A incorporação de resíduos superficiais pelas minhocas em Argissolos de Dakota do Sul alterou o horizonte E para A (LANGNEID, 1964). 4. HOMEM: - Alteração rápida do “equilíbrio” estabelecido por milhões de anos; - Intensificação e ampliação desta ação ao longo do tempo.

32 Efeitos: 1. Remoção de horizontes superficiais pela erosão; 2. Irrigação e drenagem modifica o regime de umidade; 3. Redução do teor de MO (Chernossolos  Argissolos) 4. Alteração da vegetação: floresta  lavoura; 5. Pastejo ou preparo inadequado compacta o solo; 6. Enriquecimento de N, P, MO, etc. 7. Redução da acidez natural pela calagem.>>>>?

33 INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA NA FORMAÇÃO DO SOLO
Topografia controla: dinâmica da água e suas implicações; clima do solo.

34 Características do relevo que influem na formação do solo:
Declividade; Posição na paisagem; Forma do declive; Elevação.

35 Reflexos na vegetação, organismos e, conseqüentemente, no solo!
Relevo  clima Nível macro (áreas maiores): < tºC (-0,5ºC a cada 100m) Grandes altitudes > MOS = Reflexos na vegetação, organismos e, conseqüentemente, no solo!

36 Relevo  clima 2. Nível micro (áreas menores):
Direção da face  insolação! No hemisfério norte, normalmente as faces voltadas para o sul são 1-3ºC mais quentes que as faces voltadas para o norte; Em algumas partes do Alaska, a face sul não tem neve permanente, enquanto a face norte possui; Solos mais úmidos = mais frios.

37 Associações locais e distribuição dos solos na paisagem
Água e relevo Relação direta: Hidratação; Hidrólise; Dissolução; Lixiviação (solutos , ex.: Ca e Fe); Percolação (fração coloidal); Ambiente oxidante ou redutor. Associações locais e distribuição dos solos na paisagem

38 Plano coluvio-aluvial
Constituição do relevo - Catena Brady, 2002 Interflúvio Ombro Encosta Material residual Sopé Plano coluvio-aluvial Material coluvial Rocha mãe Material aluvial

39 Transporte de material no declive:
Estreita correlação com o material original, > influência das caract. da rocha matriz Autóctones Solo Eluvial Em geral nos declives Mistura de fragmentos da rocha subjacente com partículas transportadas de partes mais elevadas. Solo Coluvial Acumulação de regiões adjacentes Alóctones Solo Aluvial

40 Declividade, % Espessura, cm 75 60 45 30 15 Figura 4: Relação entre espessura do horizonte A e declividade (Vieira, 1988).

41 O relevo é tão importante que é a base para o levantamento de solos!!!
Em locais onde o relevo é mais uniforme, como no planalto, a variabilidade dos solos é bem menor e, portanto, o levantamento torna-se mais simples!!!

42 TEMPO Define a duração da ação do clima e dos organismos sobre o material de origem, em uma determinada posição do relevo. Desenvolvimento do solo  Grau de diferenciação dos horizontes Estágios de desenvolvimento dos solos:

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44 Efeito do tempo no desenvolvimento do solo
Perfis de solo Material de origem intacto Jovem Muito desenvolvido Desenvolvido

45 Efeito do tempo na formação dos solos
Idade do solo e desenvolvimento Pouco desenvolvido (jovem) Desenvolvido (velho) Minerais Primários: quartz, feldspato, etc. Secundários: esmectita, ilita, etc. Fertilidade alta baixa Teor de argila baixo alto

46 IDADE DE UM SOLO:  Estimativas indiretas (geomorfologia e geoquímica) sugerem idades de centenas de milhares de anos para os Argissolos e Latossolos do Brasil Central.  Datação de fósseis soterrados indicam idades inferiores a anos para os Chernossolos e Vertissolos da Campanha do RS.

47  Tempo cronológico x Tempo evolutivo
Ex.: Solos da Amazônia Clima quente e úmido Vegetação de floresta Material permeável Topografia plana Estimativas globais sugerem que o tempo para formação de 1 mm de solo é de 8 a 27 anos ! ESC

48 Fatores que retardam o desenvolvimento do solo
Pouca chuva Baixa umidade relativa Materiais de origem formados principalmente por quartzo Teor de argila muito alto Lençol freático alto Declives acentuados Baixas temperaturas Presença de substâncias tóxicas para as plantas


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