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ECONOMIA BRASILEIRA II

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Apresentação em tema: "ECONOMIA BRASILEIRA II"— Transcrição da apresentação:

1 ECONOMIA BRASILEIRA II
REVISÃO ECONOMIA I ANTECEDENTES DA DÉCADA PERDIDA

2 AULA 2 TEMA: Revisão da década de 1970 e as consequências das políticas adotadas pelos governos Médici e Geisel sobre a dívida externa do país; Objetivo: Compreender como se deu o processo de endividamento externo brasileiro no período em análise e seus reflexos na conjuntura econômica e social da nação na década de 1980.

3 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
Com a doença e morte de Costa e Silva assume Médici – linha dura; Recrudescimento das guerrilhas – Mariguella, Lamarca, DOI-CODI; Governo via torturas, banimentos e assassinatos derrota a esquerda armada; Brasil vence a copa de 1970 – ufanismo;

4 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
NO CAMPO ECONÔMICO: Política anti-inflacionária – controle direto de preços e contenção de salários reais; Expansão do crédito ao consumidor via setor privado; No período o trade-off entre inflação e desemprego não se confirmou no Brasil

5 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MILAGRE: Entre 1968 e 1973 economia cresceu a uma taxa média de 11%; Liderança do setor de bens de consumo durável; Taxa de investimento que foi de cerca de 15% no período aumentou para 19% em 1968 e encerrou o período do Milagre acima de 20%; Queda moderada da inflação no período; Sucessivos superávits no BP;

6 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
FATORES QUE ATUARAM NO SENTIDO DE CONTER O AUMENTO DA INFLAÇÃO: Capacidade ociosa herdada do período ; Controle direto do Governo sobre os preços; Política salarial em vigor – arrocho salários reais; Política agrícola;

7 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO

8 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
PRINCIPAIS FONTES DO CRESCIMENTO: Aumento do investimento das empresas estatais; Demanda por bens duráveis – expansão do crédito (reforma financeira); Crescimento do setor de construção civil (expansão do crédito SFH); Crescimento das exportações (conjuntura mundial e incentivos fiscais) & Aumento da massa salarial via aumento do emprego

9 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
Dívida Externa Brasileira em US$ milhões

10 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
A QUESTÃO DO ENDIVIDAMENTO EXTERNO: Justificativa oficial – necessidade de recorrer à poupança externa para viabilizar as altas taxas de crescimento do PIB; Contexto Mundial – transformações do sistema financeiro internacional e a ampla liquidez mundial (Euro mercado – colapso de Bretton Woods – queda das taxas de juros e alongamento dos prazos – taxas de juros flutuantes); Lei 4131 e Resolução 63;

11 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
Principais tomadores de recursos externos – empresas multinacionais e bancos de investimentos estrangeiros; Com a entrada de tantos recursos que se transformavam em reservas via operações de mercado aberto do Governo que tentando controlar a base monetária levava ao crescimento da dívida pública interna; A dívida externa brasileira no período cresceu mais de 300%

12 GOVERNO MÉDICI E O MILAGRE ECONÔMICO
HERANÇAS AO GOVERNO GEISEL: VANTAGENS: Inflação bem mais baixa – 15% em 1973 (80% em 1963) Estrutura fiscal e financeira reorganizada. DESVANTAGEM: Aumento da dependência externa do país em dois setores – industrial (bens de capital, petróleo e derivados) – financeiro (dada a política de endividamento externo).

13 GOVERNO GEISEL – CRESCIMENTO FORÇADO
O crescimento econômico do Milagre ocupou toda a capacidade ociosa; Geração de desequilíbrios que acarretaram pressões inflacionárias e na balança comercial; Manter o ciclo expansionista no final de 1973 exigia uma situação externa favorável; - Barril de petróleo quadruplicou de preços;

14 GOVERNO GEISEL – CRESCIMENTO FORÇADO
No Milagre o crescimento econômico foi liderado pelo setor industrial – item bens de consumo duráveis; Aumentou a dependência da economia brasileira por bens de capital – externos; Forte crescimento das importações no período; Aumento na dependência estrutural da economia brasileira em relação ao petróleo;

15 GOVERNO GEISEL – CRESCIMENTO FORÇADO
Contexto de 1973 – Brasil dependente da capacidade de importar e do Mercado internacional; Efeitos imediatos do choque do petróleo – aumento dos juros internacionais; Boa parte da dívida contraída em taxas flutuantes; Debate 1974 dicotomia: 2 opções: ajustamento ou financiamento?

16 GOVERNO GEISEL – CRESCIMENTO FORÇADO
II PND final de 1974 estratégia de financiamento, mas com a promoção de uma AJUSTE NA OFERTA de longo prazo; Mas ao mesmo tempo manter o crescimento da economia – Ritmo de marcha forçada; Objetivo: no longo prazo diminuir a necessidade de importações e fortalecer a capacidade de exportar;

17 GOVERNO GEISEL – CRESCIMENTO FORÇADO
Até que os investimentos do II PND estivessem maturados era necessário o financiamento do desequilíbrio externo por causa do crescimento econômico e da crise do petróleo por meio de empréstimos externos;

18 GOVERNO GEISEL – CRESCIMENTO FORÇADO
II PND através do processo de estatização da dívida externa; Processo de reciclagem dos petrodoláres; Para realizar o II PND o Estado assumiu um passivo enorme afim de manter o crescimento da economia ; As taxas de juros internacionais extremamente baixas conseguia se pagar os juros, mas o risco era grande.

19 GOVERNO FIGUEIREDO – HERANÇAS DO CRESCIMENTO FORÇADO
Contexto do Final da década de 1970 1979 segundo choque do petróleo; Aumento das taxas de juros internacionais; Juros líquidos da dívida externa brasileira 28% do valor das exportações brasileiras;

20 GOVERNO FIGUEIREDO – HERANÇAS DO CRESCIMENTO FORÇADO
Desequilíbrio externo; Choques de Oferta (petróleo e crise na safra de 1979); déficits públicos pressionaram a inflação que se propagava pelos mecanismos de indexação da economia; Inflação em 1977 – 77% ao ano com tendência aceleracionista; Simonsen: Diagnóstico excesso de demanda interna materializada no déficit público – choque ortodoxo;

21 GOVERNO FIGUEIREDO – HERANÇAS DO CRESCIMENTO FORÇADO
Simonsen substituído por Delfim; Discurso desenvolvimentista e de combate da inflação com crescimento econômico; MEDIDAS ADOTADAS Expansão do crédito para a agricultura com vistas em expectativas de supersafra de 1980 e contenção dos preços dos alimentos; reajuste de tarifas públicas; Maxidesvalorização de 30% do cruzeiro dezembro de 1979;

22 GOVERNO FIGUEIREDO – HERANÇAS DO CRESCIMENTO FORÇADO
RESULTADOS Aceleração inflacionária para 100% ao ano; Piora nas contas externas (ampliação da dívida externa via aumento das taxas de juros nos EUA); Governo em 1980 se obriga a adotar uma política ortodoxa (ajustamento voluntário); Restrição do crédito internacional;

23 GOVERNO FIGUEIREDO – HERANÇAS DO CRESCIMENTO FORÇADO
1982 Moratória Mexicana – Setembro Negro – o que provocou o rompimento completo dos fluxos de recursos voluntários aos países em desenvolvimento; Brasil adota uma política de geração de superávits externos para fazer frente aos serviços da dívida externa; Medidas adotadas: Redução do déficit público com redução nos gastos públicos (principalmente investimentos);

24 GOVERNO FIGUEIREDO – HERANÇAS DO CRESCIMENTO FORÇADO
Medidas adotadas: Aumento da taxa de juros interna e restrição do crédito; Redução do salário real e desemprego; Intensa desvalorização do cruzeiro e subsídios e incentivos à exportação; Sucesso no tocante ao ajustamento externo; Consequências negativas deste ajustamento externo;


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