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ESTADO DE SANTA CATARINA

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Apresentação em tema: "ESTADO DE SANTA CATARINA"— Transcrição da apresentação:

1 ESTADO DE SANTA CATARINA
ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPECÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SETOR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Enfª. Paula Senna da Silva Vig. Epidemiológica-SMS

2 1- O que é a Raiva 2- Descrição da raiva
A raiva é uma doença que acomete mamíferos, e que pode ser transmitida aos homens, sendo portanto, uma zoonose. É causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais. 2- Descrição da raiva - é uma zoonose causada por vírus; - envolve o sistema nervoso central, levando à morte após curta duração da doença; - todos os animais mamíferos são suscetíveis à doença, inclusive o homem; a imunidade pode ser adquirida através da vacinação.

3 3- Distribuição da raiva
- Ocorre praticamente em todo o mundo. - Na América Latina, Caribe, África e Ásia, o ciclo predominante é o urbano, onde o cão é o principal transmissor. - Em alguns países desenvolvidos, a raiva humana está erradicada e a raiva nos animais domésticos está controlada,mas ainda é efetuada vigilância epidemiológica em função dos animais silvestres. - No Brasil, a raiva humana ainda faz vítimas. - Em nosso Estado, a raiva urbana (a que acomete cães e gatos) está controlada, mas temos raiva silvestre(transmitida pelo morcego).

4 Espécie de animal agressor envolvido nos atendimentos
Anti-rábico / SC * Fonte: DICAF/GEZOO/DIVE/SES-SC *Dados atualizados em: 07/04/2006

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6 4- Modos de transmissão Arranhadura ou Lambedura
A transmissão ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por : Mordedura, Arranhadura ou Lambedura No Brasil, o principal animal que transmite a raiva ao homem é o cão. O morcego hematófago (vampiro) é um importante transmissor da raiva, pois pode infectar bovinos, eqüinos e morcegos de outras espécies. Todos estes animais podem transmitir a raiva para o homem.

7 Forma mais comum: contato com saliva de animais doentes, através de mordeduras, arranhões ou lambeduras em pele lesada ou mucosa. A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus da raiva. Em áreas urbanas, o principal transmissor é o cão,seguido do gato. Em áreas rurais é o morcego. Animais silvestres são os reservatórios naturais do vírus, propiciando a contaminação de animais domésticos.

8 5- Sinais indicativos da raiva nos animais
Variam conforme a espécie: RAIVA FURIOSA Quando a doença acomete animais carnívoros, com maior freqüência eles se tornam agressivos . RAIVA PARALÍTICA Quando ocorre em animais herbívoros (bovinos, eqüinos), sua manifestação é a de uma paralisia .

9 No entanto, em todos animais costumam ocorrer os seguintes sintomas:
- dificuldade para engolir; - salivação abundante; - mudança de comportamento; - mudança de hábitos alimentares; - mudança de hábitos; paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um "uivo rouco", e os morcegos, com a mudança de hábito,podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

10 6- Sintomas da raiva no homem
No início, os sintomas são característicos: transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos. Em seguida, instalam-se alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura. Essas alterações duram 2 a 4 dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre. Na fase avançada do doença ocorre aerofobia e hidrofobia, de intensidades variáveis. Instalam-se crises convulsivas periódicas. O desconforto nesta fase é terrível.

11 7- A Raiva tem tratamento?
Após o início dos sintomas não existe mais tratamento, mas a proteção contra a doença se dá pela aplicação da vacina toda vez que houver suspeita de exposição ao vírus da raiva e em situações recomendadas pelo Programa de Controle da Raiva.

12 Passíveis de Observação :
CÃES, GATOS Não passíveis de observação: ANIMAIS SILVESTRES (macacos,quati,raposa, roedores silvestres, boi, cavalo, porco, bode, carneiro)‏

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14 Características do ferimento
Em relação à transmissão do vírus da raiva, os acidentes causados por animais devem ser avaliados quanto ao: Local do acidente Profundidade do acidente Extensão e número de lesões Acidentes leves Acidentes graves

15 Local do acidente Acidentes que ocorrem em regiões próximas ao sistema nervoso central (cabeça, face ou pescoço) ou em locais muito inervados (mãos, polpas digitais e planta dos pés) são graves porque facilitam a exposição do sistema nervoso ao vírus. A lambedura da pele íntegra não oferece risco, mas a lambedura de mucosas também é grave porque as mesmas são permeáveis ao vírus, mesmo quando intactas, e também porque as lambeduras, geralmente, abrangem áreas mais extensas.

16 Profundidade do acidente
Os acidentes devem ser classificados como: Superficiais (sem presença de sangramento) ou ; Profundos (apresentam sangramento, ou seja, ultrapassam a derme). Os ferimentos profundos, além de aumentar o risco de exposição do sistema nervoso, oferecem dificuldades à assepsia. Mas vale ressaltar que os ferimentos puntiformes são considerados como profundos e algumas vezes não apresentam sangramento.

17 Extensão e número de lesões
Deve-se observar a extensão da lesão e se ocorreu apenas uma única lesão ou múltiplas, ou seja, uma porta de entrada ou várias. Classificação:  Acidentes leves • Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de:mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente; • lambedura de pele com lesões superficiais.

18 Acidentes graves • Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé; • Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo; • Lambeduras de mucosas; • Lambeduras de pele onde já existe lesão grave; • Ferimentos profundos causados por unha de gato; • Quaisquer ferimentos causados por morcego. Atenção O contato indireto, como a manipulação de utensílios potencialmente contaminados,e a lambedura na pele íntegra não são considerados acidentes de risco e não exigem tratamento profilático.

19 Indicação de vacina nas agressões por Cães e Gatos desaparecidos ou mortos.
LESÃO LEVE – VACINAÇÃO ( 5 DOSES)‏ LESÃO GRAVE – SOROVACINAÇÃO ( SORO + 5 DOSES de Vacina)‏ BOVINO – EQÜINO SUÍNO LESÃO LEVE – VACINAÇÃO (5 doses )‏ LESÃO GRAVE – SOROVACINAÇÃO (SORO + 5 doses)‏

20 Todos os tipos de MORCEGOS:
ANIMAIS SILVESTRES LESÃO LEVE – VACINAÇÃO (5 doses)‏ LESÃO GRAVE – SOROVACINAÇÃO (SORO + 5 doses)‏ Todos os tipos de MORCEGOS: SEMPRE: Sorovacinação (soro + 5 doses vacina); ROEDORES (urbanos): Coelhos, ratazana de esgoto, rato de telhado, camundongo, porquinho da índia, hamster, esquilo da Mongólia. Não indicar tratamento

21 VACINA DE CULTIVO CELULAR
DOSE: 0,5 ml e 1,0 ml Via administração: INTRAMUSCULAR NÃO APLICAR NA REGIÃO GLÚTEA

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23 VACINA DE CULTIVO CELULAR
ESQUEMA BÁSICO INTERVALO IDEAL 3D 14D 4D 7D INTERVALO MINÍMO 2D 4D 14D - A 5a DOSE é a que confere IMUNIDADE

24 Abandono de tratamento:
- Faltou 2ª dose: aplicar no dia que comparecer e agendar a 3ª dose com intervalo mínimo de dois dias; - Faltou 3ª dose: aplicar no dia que comparecer e agendar a 4ª dose com intervalo mínimo de quatro dias; - Faltou 4ª dose: aplicar no dia que comparecer e agendar a 5ª dose para 14 dias após.

25 Utilizar em situações especiais
ESQUEMA DE “ESPERA” 2 DOSES DIA - 3º DIA Intervalo de 3 dias entre as doses

26 REEXPOSIÇÃO – nova agressão
ATÉ 90 DIAS: COMPLETAR AS DOSES APÓS 90 DIAS:ESQUEMA PÓS-EXPOSIÇÃO INCOMPLETO ATÉ 90 DIAS: NÃO TRATAR APÓS 90 DIAS: 2 DOSES (0 e 3) COMPLETO (5 doses)‏ ESQUEMA REEXPOSIÇÃO ESQUEMA ANTERIOR

27 ESQUEMA PRÉ-EXPOSICIONAL
3 DOSES nos dias: – 7 – 28 CONTROLE SOROLÓGICO: 14O dias após a última dose Insatisfatório: título < 0,5 UI/ml ou 1:25 Aplicar 1 dose de reforço - reavaliar: 14ª dia Satisfatório: título > ou = 0,5 UI/ml ou 1:25  ORIENTAR: Controle sorológico anual Reforço - 1 DOSE

28 REEXPOSIÇÃO (paciente com sorologia comprovada)‏
Nos casos em que o animal não é passível de observação 1) ESQUEMA PRÉ-EXPOSIÇÃO TÍTULO SATISFATÓRIO > 0,5 UI/mL 2 Doses: 0 e 3 Dias Não indicar SORO 2) SEM TITULAÇÃO OU TÍTULO BAIXO Até 90 dias: COMPLETAR AS DOSES Após 90 dias: ESQUEMA PÓS-EXPOSICÃO Titulação de AC (Instituto Pasteur – resultado demora)‏ MATERIAL: SORO 2 mL

29 Soro Anti-rábico Aplicado somente em hospital ;
Observar o paciente por no mínimo 2 horas após a aplicação; Utilização do formulário especifico; Pacientes que receberam soro ou até 3 doses de vacina anteriormente contra indica-se nova aplicação.

30 Soro Anti-rábico Intramuscular Homólogo: 20 U.I./kg de peso;
Heterólogo: 40 U.I./kg de peso; Aplicar dentro e ao redor do ferimento; Aplicar uma hora antes da sutura.

31 8- O que fazer quando for agredido por um animal, mesmo se ele estiver vacinado contra a raiva?
- Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão. - Procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo. - Não matar o animal (cão e gato), e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva.

32 - O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais. - Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde. - Quando um animal apresentar comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, não o mate e procure o Serviço de Saúde.

33 PROPOSTA DE INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PARA CONTROLE DA RAIVA
NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ SAÚDE: UMA RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

34 AÇÕES PRIMORDIAIS: Vacinação dos cães e gatos: de responsabilidade do proprietário do animal; Educação em Saúde: ações preventivas da enfermidade(rede básica de saúde, escolas entre outros); Atendimento imediato das pessoas agredidas; Vigilância Epidemiológica: investigação, diagnóstico laboratorial, bloqueio de surtos .

35 1-Da Secretaria Municipal de Saúde
1.1- Disponibilizar atendimento médico e de enfermagem de forma imediata nos casos de agressão: avaliação do ferimento, notificação,investigação, verificação do estado vacinal do usuário, e outras providências que se fizerem necessárias; 1.2- Disponibilizar vacina e ou soro anti-rábico; 1.3- Realizar Visita Domiciliar; 1.4- Repassar dados estatísticos; 1.5- Orientar a população em como proceder nos casos de encontrar animal morto em via pública.

36 2-Da Secretaria de Serviços Urbanos
2.1- Mediante expedição de Ordem de Serviço em 02 vias devidamente preenchidas com nome completo do proprietário do animal ou solicitante, endereço completo, ponto de referencia, telefone, compromete-se em recolher e encaminhar semanalmente ao laboratório da CIDASC animais mortos para retirada da cabeça para diagnóstico laboratorial de raiva; 2.2- Após retirada da cabeça do animal por profissional da CIDASC, o restante do corpo cabe à Secretaria de Serviços Urbanos enterrá-lo em local já definido observando-se critérios; 2.3- Uma via da Ordem de Serviço completamente preenchida fica em posse da CIDASC.

37 3- Da CIDASC 3.1- Responsabiliza-se pela retirada da cabeça de animais recolhidos pela Secretaria de Serviços Urbanos mediante Ordem de Serviço devidamente preenchida, devolvendo-lhes o restante do corpo para destino adequado; 3.2- Responsabiliza-se pelo envio das cabeças de animais para Laboratório de Referência, comprometendo-se em enviar o resultado dos exames à Vigilância em Saúde - Setor de Vigilância Epidemiológica. 3.3- Para o ano de 2006 pactuou-se o envio de 52 cabeças para exame laboratorial para vigilância da raiva humana sendo esta pactuação atualizada anualmente conforme critérios pré-estabelecidos pela Secretaria de Vigilância em Saúde/MS/SES.


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