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BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

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Apresentação em tema: "BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

2 O Aumento da Expectativa de Vida e o Envelhecimento Populacional são Fenômenos Globais e Não Apenas dos Países Desenvolvidos

3 Expectativa de Vida no Brasil ao Longo do Século
Anos Expectativa ao nascer ???

4 Média Mundial de Esperança de Vida ao Nascer
1900 < 35 anos 1975 = 59,9 anos 2005 = 67,1 anos

5 Os Dois Únicos Locais Onde Houve Diminuição da Expectativa de Vida Foram a África Subsaariana e a População Masculina da Rússia Pós-Comunista África 49,8 para 46,1 ( Fome, infecções, AIDS, guerras) Rússia (homens) 70 para 59 anos (alcoolismo, empobrecimento, deterioração do sistema de saúde, violência)

6 Países Com Menor Expectativa de Vida - 2005
1 - Suazilândia = 32,5 anos 2 – Botsuana = 36,3 anos 3 – Zimbábue = 36,9 anos

7 Expectativa de Vida em Países e Regiões Selecionadas - 2005
1-Japão = 82 anos; 2-Hong Kong = 81,6 anos; Islândia = 80,7 anos; Suiça = 80,5 anos 5-América Latina = 71,9 anos; Leste Asiático = 70,5 anos Estados árabes = 67 anos

8 OS NOVOS VELHOS E OS SUPERVELHOS
ENTRE OS IDOSOS O GRUPO QUE MAIS CRESCE É O DOS CENTENÁRIOS NÃO HÁ REGISTROS CONFIÁVEIS DA EXISTÊNCIA DE CENTENÁRIOS ATÉ O SÉCULO XVIII NA INGLATERRA EM 1955 EXISTIAM APENAS 300 CENTENÁRIOS, HOJE SÃO MAIS DE 8000 NO BRASIL ATUALMENTE EXISTEM CENTENÁRIOS, 1300 SÓ NO RGS

9 A Consequência Natural do Aumento da Expectativa de Vida é o Aumento do Número de Idosos
% Mundial(Total) bi 7.8bi 80 Mundial(Idosos) 375mi 975mi 160 A. Latina (Total) 362,1 mi 786,6 mi A. Latina (Idosos) 23 mi 96,2 mi 412 Brasil(Idosos) mi mi 280

10 QUEM É VELHO? IDOSOS JOVENS (65 a 74 anos)
Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001 IDOSOS JOVENS (65 a 74 anos) IDOSOS VELHOS (75 a 84 anos) IDOSOS MUITO VELHOS (85 e mais anos) NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: CONSIDERA-SE IDOSO > 60 ANOS

11 Consequências do Aumento da Expectativa de Vida e do Envelhecimento Populacional Sobre o Perfil de Saúde

12 O aumento da expectativa de vida vem sendo acompanhado por um aumento de doenças crônicas e incapacidades funcionais associadas ao envelhecimento.

13 Mudança no Perfil de Saúde
Aumento de óbitos por doenças crônicas Aumento da necessidade de leitos hospitalares Aumento da necessidade de consultas ambulatoriais Aumento da prevalência de incapacidades

14 Mudança no Perfil de Saúde
Aumento de doenças neurodegererativas (DA, Parkinson) Aumento da prevalência de Transtornos mentais como depressão, ansiedade e alterações de ritmo circadiano Aumento da necessidade reabilitação Aumento do consumo de fármacos

15 Se a grande conquista da humanidade no século XX foi o
AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA o grande desafio para o século XXI é a MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA destes anos conquistados

16 Envelhecimento Bem Sucedido X Envelhecimento Patológico

17 PORQUE ENVELHECEMOS?

18 Mecanismos Biológicos do Envelhecimento
1.Estresse Mecânico 2.Teoria do Dano Oxidativo 3.Açúcares Redutores 4.Declínio na estabilidade genômica 5.Queda na Síntese / Turnover Protéico 6.Cascata Neuroendócrina 7.Queda da Homeostase Proliferativa 8.Auto-imunidade 9.Conseqüência do Desenvolvimento

19 1 - Estresse Mecânico • Para algumas estruturas, como ossos e dentes, o desgaste é óbvio, mas seria isso envelhecimento ou uma mera conseqüência do uso? A entropia é uma grandeza termodinâmica que aparece geralmente associada ao que se denomina em senso comum de "grau de desordem" de um sistema termodinâmico. Com a entropia busca-se medir a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho em transformações termodinâmicas. A entropia é uma função de estado cujo valor (sempre) cresce durante processos naturais em sistemas isolados

20 2- Teoria do Dano Oxidativo
“Free-radical Theory of Aging” •DNA celular pode ser atacado por EROs •Sistemas de defesa em todos os seres respiradores

21 2- Teoria do Dano Oxidativo
Proteínas de baixo turnover podem acumular danos irreversíveis. •Cristalino •Colágeno (tec. Conjuntivo, paredes celulares...) • Variação em expectativas de vida nas espécies: diferentes eficiências contra EROs?

22 3- Teoria da Glicolização/Fluxo de Açúcares Redutores
– Reações não enzimáticas entre açúcares redutores (principalmente glicose) e o grupo amina das proteínas. O produto resultante, proteínas com ligações cruzadas e estruturas alteradas, são a marca registrada da presença da senescência em diferentes organismos. Reação de Maillard – Caramelização Animais em restrição calórica têm menos níveis de hemoglobina glicada.

23 4 - Declínio na EstabilidadeGenômica
•Mutações acumulam nas células somáticas – Notadamente epiteliais • Poucos mecanismos de defesa no DNA mitocondrial Disposable soma theory: •A evolução de um mecanismo de reparo ao DNA otimizado consumiria muitos recursos metabólicos • Teria sido mais eficiente investilos na reprodução?

24 5 - Queda na Síntese / Turnover Protéico
Muitos estudos ligaram envelhecimento a declínio na síntese protéica •Alguns associaram o fenômeno ao declínio na taxa de transcrição genética Restrição calórica parece melhorar a síntese protéica!

25 6 – Cascata Neuroendócrina
Perdas funcionais do envelhecimento como resultado das complexas interações dos sistemas de feedback positivo e negativo inerentes ao sistema neuroendócrino.

26 7 - Queda da Homeostase Proliferativa
Mamíferos apresentam vários casos de hiperproliferação celular com o envelhecimento: •Aterosclerose •Osteoartrose •Hiperplasia prostática benigna • Fibrose intersticial Mais uma vez a restrição calórica: em ratos, diminui a taxa de perda do potencial replicativo em vários tipos celulares...

27 8 - Auto-imunidade Uma das mais antigas teorias:
•Crescentes títulos de autoanticorpos em função da idade (animais e humanos) •No entanto, organismos simples e sem sistema imune também envelhecem Impossível concluir a partir da observação de aumento dos autoanticorpos que estes sejam os grandes responsáveis pelas alteração do envelhecimento • Se a teoria for correta, é parcialmente responsável pelo envelhecimento

28 9 – Conseqüência do Desenvolvimento
Sendo “veículos” para a reprodução e criação dos descendentes, nosso genoma seria selecionado para otimizar tais eventos. •O envelhecimento seria conseqüência desta otimização

29 Teorias evolucionárias do Envelhecimento
um gene mutante que mata crianças sofrerá uma forte seleção negativa não sendo passado para a geração seguinte. Em contraste, uma mutação letal que afete somente pessoas acima de 80 anos não sofrerá nenhuma seleção porque as pessoas com estas mutações passam pela idade reprodutiva antes que este gene se expresse. Através de sucessivas gerações mutações deletérias com expressão tardia vão se acumulando levando ao aumento da morbidade e da mortalidade com o avançar da idade. Uma teoria complementar, a teoria pleiotrópica do envelhecimento ou teoria do “pay-later”, propõe que alguns destes genes com ação deletéria tardia podem ser favorecidos pela seleção caso eles apresentem algum benefício, ainda que pequeno, na juventude (GAVRILOV; GAVRILOVA, 2002).

30 Teorias evolucionárias do Envelhecimento
• Flutuação genética (Medawar, 1952);• Pleiotropia antagônica (Williams,1957) • Disposable soma/ Corpo descartável (Kirkwood, 1977) Pleiotropia: um gene com mais de uma ação no fenótipo •Pleiotropia antagônica: Ação dupla, benéfica ao jovem e prejudicial ao idoso OU SEJA Uma teoria complementar, a teoria pleiotrópica do envelhecimento ou teoria do “pay-later”, propõe que alguns destes genes com ação deletéria tardia podem ser favorecidos pela seleção caso eles apresentem algum benefício, ainda que pequeno, na juventude (GAVRILOV; GAVRILOVA, 2002). Gene bom em idade jovem é selecionado mesmo se prejudicial no idoso

31 Pleiotropia antagônica /Disposable soma
Drosófilas: Hormônio Juvenil (JH) – Secreção estimula: maturação sexual, vitelogênese, reprodução – Secreção prejudica: expectativa de vida, imunidade, resistência a estresse – Deficiência tem o efeito oposto em ambos os casos JH e restrição calórica • O JH é liberado em situações de fartura calórica .Leva a aumento e início precoce da fecundidade e queda da longevidade • Restrição calórica bloqueia o JH  Queda de fecundidade, maturação sexual tardia e aumento da longevidade; fecundidade tardia é maior

32 ALTERAÇÕES CARACTERÍSTICAS DO ENVELHECIMENTO

33 Peso ↓ água; ↑ gordura; ↓ massa muscular esquelética e massa óssea Estatura ↓1,0 a 1,5 cm / década (dos 30 aos 70 anos) mais acelerado após 70 anos.fatores: - achatamento das vértebras - redução dos discos intervertebrais - ↑ cifose dorsal - achatamento do arco plantar dos pés

34 Estado nutricional do idoso segundo o IMC
Valores padrões para a análise antropométrica utilizada para adultos não devem ser aplicadas para idosos . IMC deve ser interpretado diferentemente para idosos: IMC (kg/m2) Classificação < 22 Déficit de peso Eutrofia > 27 Excesso de peso Freqüência Cardíaca (FC): sístoles por minuto; Volume Sistólico (VS): volume de sangue que é ejetado pelo coração no momento da sístole; Débito Cardíaco (Q): volume de sangue ejetado por minuto: Q = FC X VS Fração de ejeção (FE): fração do volume de sangue recebido durante a diástole que é ejetada durante a sístole: FE = VS/VDF Nutition Screening Iniciative incorporating nutrition screening and interventions into medical pratice: A monograph for physicians. Washington, DC: . Nutition Screening Iniciative, 1994.

35 Peso corporal total: ↑ aumenta na meia idade e ↓ na velhice
Homem atinge peso máximo entre 34 a 45 anos, mantém até os 65 anos e declina depois dessa idade Mulher atinge peso máximo entre 45 e 64 anos e declina após.

36 SÍNDROME PLURIMETABÓLICA
AUMENTA - O COLESTEROL LDL, ApoB, TRIGLICERÍDEOS DIMINUI – COLESTEROL HDL HIPERINSULINEMIA HIPERTENSÃO ARTERIAL AUMENTA O RISCO DE DM E D. CARDIOVASCULARES As apoproteinas A e B são as proteínas presentes nas apolipoproteinas HDL e LDL, respectivamente. Perfis bioquímicos com aumentos de apo B e/ou redução de apo A correspondem a fenótipos aterogênicos

37 Sarcopenia -Perda de massa magra -Freqüentemente associada
a um concomitante aumento de gordura Corporal -Peso corporal total pode não refletir mudança Roubenoff R, Hughes VA: Sarcopenia: current concepts. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 55: M , 2000.

38 O IMC não é uma boa medida para o diagnóstico de sarcopenia

39 Sarcopenia Circunferência da Panturrilha (CP)
Segundo a Organização Mundial de Saúde a CP é aquela que fornece a medida mais sensível da massa muscular nos idosos H/ M = CP ³ 31 cm

40 Força

41 Força perda de massa muscular (sarcopenia)
↓ secção transversal do músculo ↑ gordura intramuscular atrofia muscular (↓20% das fibras, princ. tipo II) ↓ força: 15% por década Conseqüências: ↑ fadiga; Alterações na marcha; Equilíbrio precário ↑ incidência de acidentes, quedas, dor, fraturas.

42 Dr. Jeffry S. Life O corpo responde a atividade física em qualquer idade: NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR!

43 Osteopenia Mudança da Postura e Marcha Quedas, fraturas
↓ massa e da densidade mineral óssea Estatura ↓1,0 a 1,5 cm / década dos 30 aos 70 anos (mais acelerado após 70 anos). fatores: - achatamento das vértebras - redução dos discos intervertebrais - ↑ cifose dorsal - achatamento do arco plantar dos pés Fibras Rápidas São duas vezes maiores que as fibras de contração lenta. A potência máxima de contração que pode ser alcançada é duas vezes maior que as lentas. São Fibras organizadas para potência, velocidade, para contrações rápidas que necessitam de potência elevada. Fibras Lentas São Fibras de contração lenta que são organizadas para resistência, para gerar energia aeróbica. Possuem mais mitocôndrias, e também mioglobinas que vão se combinar com o oxigênio na fibra, aumentando a difusão do mesmo. Permite força de contração prolongada por muitos minutos ou horas. Mudança da Postura e Marcha Quedas, fraturas

44 Flexibilidade Alterações das fibras de colágeno; Perda de elastina;
↓ água dos tendões e ligamentos = ↑rigidez; ↓ capacidade regenerativa ↓ elasticidade / afinamento da derme e epiderme Conseqüências: - AVD: sentar-se, pentear os cabelos, banhar-se, vestir-se, amarrar os sapatos.

45 Pele e Fâneros • Palidez • ↓ extensibilidade • ↓ elasticidade
• Pele- atrofia difusa progressiva • Palidez • ↓ extensibilidade • ↓ elasticidade • ↓ panículo adiposo ( face, nádegas, mãos e pés) • ↓ umidade e da gordura • Pelos são mais finos, rarefeitos, quebradiços e menos numerosos na cabeça, axilas, púbis e membros

46 Pele e Fâneros

47 Pele e Fâneros Ceratose actínica

48 Pele e Fâneros

49 O Colágeno é a proteína mais abundante no organismo humano:
Ossos = 30% Colágeno Pele = 70% (Peso seco) Articulações(Matriz Extra Celular) = 70% Colágeno AA para formação de cabelo e unhas Chondrocytes Collagen Proteoglycans

50 A partir dos 25 anos o organismo começa a diminuir a produção de colágeno
Aos 50 anos, o corpo só produz em média 35% do colágeno necessário Perda do tônus muscular Diminuição da densidade óssea Articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força Cartilagem articular fica frágil e porosa Pele desidratada e sem elasticidade

51 Audição A diminuição da sensibilidade Auditiva ao dificultar a
Comunicação, pode levar o idoso ao isolamento contribuindo para a instalação de quadros depressivos ou paranóides No idoso.

52 Acuidade visual Na presbiopia ocorre uma redução progressiva da capacidade de contração do músculo ciliar, que regula a espessura do cristalino, associada à esclerose (endurecimento) do cristalino. Os dois problemas juntos reduzem a capacidade de focar as imagens na retina.

53 Acuidade visual

54 Aptidão Cardiovascular
Degeneração das fibras musculares no miocárdio; Limitação do ATP disponível; Estreitamento do diâmetro das artérias; ↓ da elasticidade dos pulmões; Atrofia dos músculos respiratórios. Conseqüências: - aumento da pressão arterial; - diminuição do débito cardíaco; - diminuição da FCmáx; - diminuição do VO2max; - aumento da ventilação durante o exercício

55 Aptidão Cardiovascular
a capacidade aeróbia entre as pessoas fisicamente ativas é, em média, 25% mais alta que aquela das pessoas sedentárias em cada categoria etária 50 anos (ativo) = 20 anos (sedentária)

56 Sistema arterial Fenômeno Fisiológico: Nível Clínico:
Elasticidade das artérias ↓ ( arteriosclerose) Elastina↓ Colágeno ↑ Nível Clínico: Hipertensão sistólica Calcificações ao raio X Barorreflexo ↓ Hipotensão postural Espessamento da íntima ( depósito cálcio e lípides aterosclerose) Reação a catecolaminas ↓

57 ATEROSCLEROSE

58 Aparelho respiratório
Alvéolos e brônquios apresentam-se menos elásticos, aumentando ar residual • As calcificações esterno- condral e condro-vertebral aumentam a rigidez da caixa torácica. • A força dos músculos respiratórios está diminuída • ↓ capacidade respiratória vital • ↑ secreção pulmonar

59 Aparelho genitourinário
Diminuição no número de Néfrons • ↓ Filtração renal • ↓ Reabsorção renal e eliminação • ↓ Tônus vesical ↑ resíduo urinário • ↓ Concentração urinária - Poliúria compensatória (nictúria)

60 Aparelho genitourinário
Homens Próstata aumenta podendo trazer retenção urinária – infecção. MULHERES Atrofia vaginal, facilitando infecções urinárias No lado esquerdo da Figura 5: As células vaginais pré-menopausicas são grandes e planas com núcleos pequenos No lado direito da Figura 5: As células vaginais pósmenopáusicas tornam-se finas e secas e parecem agrupar-se, com núcleos grandes, isto pode causar inflamação e aumentar a probabilidade de uma infecção vaginal.

61 TESTOSTERONA

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63 A disfunção erétil NÃO é uma conseqüência inevitável do envelhecimento normal.
Ocorre em 15 a 25% dos idosos maiores de 65 anos e em 50% dos homens maiores de 80 anos. Causas emocionais, endócrinas, vasculares, neurológicas e drogas devem ser investigadas.

64 Sistema Nervoso Central
• ↓ Número de neurônios após 40 anos ( a por dia ) • ↓ Diminuição dos reflexos – lentificação do aprendizado • Memória pode estar diminuída, mas não chega aalterar a rotina diária. Inteligência Fluida diminui mas a Inteligência cristalizada pode continuar a aumentar

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66 GRAUS DE ATROFIA CEREBRAL

67 Digestão • Aparelho mastigatório pode estar comprometido
• ↓ motilidade disgestiva - atonia - constipação intestinal • ↓ Acidez gástrica • ↓ Vitamina B12

68 Em 1934 Clive McCay descobre que a Restrição Calórica Aumenta a Longevidade em Ratos
A primeira descoberta revolucionária em relação ao envelhecimento foi feita na década de 1930 pelo grupo de Clive McCay, da Universidade Cornell: animais mantidos com dietas de baixo conteúdo calórico viviam mais tempo. No entanto, como outras vezes ocorreu na história da ciência, essa descoberta relevante foi interpretada como mera curiosidade pela comunidade acadêmica. Foi apenas nos últimos 20 anos que diversos autores retomaram a questão da influência da dieta no envelhecimento. Um dos estudos que confirmaram as impressões do grupo de McCay foi conduzido com três grupos de ratos: o primeiro, mantido em gaiolas com farta disponibilidade de alimentos. O segundo sofreu um corte de 30% no número de calorias diárias; e o terceiro, um corte de 60%. As dietas foram cuidadosamente balanceadas para que a restrição calórica não provocasse déficit de proteínas, vitaminas, gordura ou minerais. Os autores verificaram que morreram antes os ratos alimentados ad libitum. Curiosamente, os que receberam 30% menos calorias diárias viveram 30% mais, e os que tiveram um corte de 60% viveram 60% mais do que os alimentados ad libitum. Experimentos semelhantes foram repetidos com diversas espécies unicelulares e multicelulares.

69 A RC foi Testada em Diversos Organismos e Aumentou Tanto a Expectativa de Vida Média como Tempo Máximo de Vida Daphnia é um género de crustáceos da ordem Cladocera, normalmente chamada de pulga de água. Para calcularmos a vida média de uma população é preciso somar as idades com que morreram todos os indivíduos pertencentes a ela e tirar a média aritmética. Já para o cálculo da vida máxima somam-se as idades com que morreram apenas os 10% de indivíduos que atingiram maior longevidade na população e divide-se pelo número deles. A vida média de uma população pode ser modificada por qualquer estratégia capaz de impedir ou provocar a morte prematura: vacinação, saneamento básico, epidemias, guerras ou catástrofes ambientais. A vida máxima, entretanto, só pode ser estendida por meio de uma estratégia única: retardar o envelhecimento.

70 Efeitos da Restrição Calórica em Humanos
Quando uma mesma intervenção provoca resultados semelhantes em espécies tão díspares quanto seres unicelulares, aranhas, peixes e mamíferos como o rato, dificilmente poderia deixar de ser válida para a espécie humana. Nesse caso, precisaríamos imaginar que a evolução tivesse criado um mecanismo geral de envelhecimento válido para todas as espécies e um outro especial para a humana, acontecimento altamente improvável de acordo com a lei de Darwin.

71 Evidências Indiretas dos Efeitos da Restrição Calórica em Humanos
Em Okinawa a dieta é em média 17% mais pobre em calorias que no restante do Japão. A mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer é menor. O número de centenários é 40 vxs maior que no restante do Japão. Nos seres humanos ainda não foram realizados estudos cientificamente controlados sobre restrição calórica. Dados sobre o impacto da diminuição do aporte calórico nas populações que vivem em condições de extrema pobreza não fornecem informações confiáveis, devido à carência de nutrientes essenciais associada à desnutrição. Por outro lado, em populações bem nutridas há dificuldade na quantificação do número de calorias ingeridas diariamente. Há, entretanto, evidências indiretas: 1) Na ilha de Okinawa, a população consome uma dieta mais tradicional, em média 17% mais pobre em calorias do que no resto do Japão. Em Okinawa, a mortalidade por doenças cardiovasculares, derrame cerebral e certos tipos de câncer é 31% a 41% mais baixa do que no resto do país. Lá, também, o número de indivíduos centenários é 40 vezes maior do que em qualquer outro lugar do Japão. 2) Na Suécia, altos níveis de consumo calórico estão associados a maior incidência de câncer de próstata. Estudos epidemiológicos sugerem que a mesma associação exista para câncer de estômago, intestino e, possivelmente, mama. 3) Rapidamente, acumulam-se dados sugestivos de que dietas com alto teor calórico tenham implicações na instalação da doença de Alzheimer, Parkinson, insuficiência cardíaca, aterosclerose e outras enfermidades características da idade avançada.

72 Desde o Trabalho Pioneiro de McCay em 1934 até 2006 a RC foi a Única Intervenção Capaz de Aumentar o Tempo Máximo de Vida Estes ratos da Southern Illinois University possuem 28 meses de vida. O rato da parte superior da figura foi submetido a RC e o da parte de baixo recebeu uma dieta normal ad libitum In a longevity study at Southern Illinois University the top mouse was fed a calorie-restricted diet, and the one below a normal diet. Both are 28 months old.

73 Em 2006 Surgem os Primeiros Trabalhos Comprovando os Efeitos do Resveratrol Sobre o Envelhecimento de Mamíferos Em 02 de novembro de 2006 a Revista Nature publicou o trabalho em que Sinclair obteve aumento da expectativa de vida e retardo dos sinais de envelhecimento em camundongos obesos de meia idade tratados com 22 mg/Kg de resveratrol. David Sinclair, professor de patologia da Harvard Medical School De todos os compostos experimentados pelos cientistas, o que mais estimulou as sirtuínas foi o resveratrol, uma substância abundante na pele da uva preta e também entre os álcoois do vinho tinto. A revista Nature, renomada publicação científica, trouxe em sua edição de 2 de novembro de 2006 artigo sobre o trabalho da equipe de David Sinclair, da Harvard Medical School, nos Estados Unidos. O pesquisador diz que 22 miligramas diárias de resveratrol por quilo de peso parece ter aumentado a expectativa de vida de camundongos obesos de meia idade. Sirtris Pharmaceuticals, a company aiming to treat diseases by modulating sirtuins. A ingestão da substância também diminuiu a incidência de doenças causadas pela alimentação super-calórica, como diabetes, problemas de coração e fígado. Os animais apresentaram, ainda, melhora na coordenação motora. Este trabalho, publicado na Nature, foi o primeiro a relacionar a administração da substância com a longevidade de mamíferos. A evidência de Sinclair é de que o ingrediente ativa as sirtuínas, genes ligados ao envelhecimento. Assim, o resveratrol funcionaria como as dietas pouco calóricas, que levam as pessoas a viver mais.

74 Em 2006 Surgem os Primeiros Trabalhos Comprovando os Efeitos do Resveratrol Sobre o Envelhecimento de Mamíferos Dez dias depois a Revista Cell publicou um trabalho em que Johan Auwerx (I.Genética Molecular da França) aumentou a resistência e o número de mitocôndrias em ratos com a ingestão de 400 mg/Kg de resveratrol. Outra pesquisa, divulgada em 15 de novembro de 2006 no site da revista Cell, é a de Johan Auwerx, do Instituto de Genética e Biologia Molecular e Celular, em Illkirch, na França. Com doses diárias de 400 miligramas por quilo de peso, a substância aumentou a resistência muscular e diminuiu o ritmo do batimento cardíaco dos camundongos. Os animais conseguiram correr o dobro da distância dos que não receberam o suplemento. Foi constatado o aumento do número de mitocôndrias, estruturas que produzem energia dentro das células. Auwerx também notou aparente atuação do resveratrol sobre as sirtuínas.

75 O Tempo de Vida Máximo dos Animais Não é Fixo e é Modificável

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