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Gastroenteropatias Eosinofílicas
R4 Marcela Barbosa Correia Gastroenterologia e Hepatologia Infantil FMRP - FMUSP
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Introdução Doença inflamatória intestinal de etiologia não estabelecida Densos infiltrados eoinofílicos de segmento do TGI. Pode estar acompanhado de eosinofilia no sangue periférico
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Introdução Patologia rara Predomínio em adultos jovens – masc
Sinais e sintomas relaciona-se ao local, à extensão e à mucosa atingida e a camada da parede intestinal envolvida.
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Afeta principalmente o estômago (26-81%) e o intestino delgado (28-100%)
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Gastroenterite eosinofílica
Classificação Mucosa - Estômago (antro) 25-100% dos casos Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, sangue fecal oculto, anemia, enteroopatia perdedora de proteína. Associado com história de atopia e/ou alergia alimentar
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Ocorrem em Rn até 2 anos de idade
Responde bem a uma dieta de eliminação
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Gastroenterite eosinofílica
Muscular 13-70 % dos casos. Espessamento da parede e variáveis graus de obstrução GI ( obstrução da saída do estômago mais freqüente). Vômito
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Serosa 12-40 % dos casos A maioria ocorre em adultos
Ocorre o aparecimento de ascite eosinofílica sem sintomas GI exuberantes Outros órgãos envolvidos: peritônio, vesícula biliar, baço, pâncreas e bexiga
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Gastroenterite eosinofílica
Diagnóstico Clínico Manifestações extra-intestinais de alergia (25-75%) – eczema, rinite, chiado. Desnutrição, déficit de crescimento. Mal estado geral Esofagite péptica com phmetria normal que responde a dieta de exclusão
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Gastroenterite eosinofílica
Laboratório Eosinofilia periférica (50-100%) Paracentese PPF ou aspirado duodenal Prick test RAST
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Gastroenterite eosinofílica
Radiologia SEED – antro com superfície irregular e rendilhada. Trânsito intestinal – espessamento da parede e das pregas circulares.
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Gastroenterite eosinofílica
US – ascite. TC – espessamento do estômago e intestino, pregas irregulares e espessadas. Cintilografia com Tc 99-m – determina a extensão do processo inflamatório.
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Gastroenterite eosinofílica
Endoscopia Enantema, manchas esbranquiçadas, erosões focais, ulcerações, friabilidade, espessamento de pregas. Redução do calibre é descrito no esôfago. Patologia Há maior densidade de eosinófilos no íleo terminal, ceco, apêndice.
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Gastroenterite eosinofílica
Diagnóstico diferencial Parasitas Ancylostoma caninum, Enterobius vermicularis, Eustoma rotundatum,Giardia lamblia, Anisakis, Trichinella spiralis, Ascaris, Trichuris e Schistosomiasis.
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Gastroenterite eosinofílica
Toxocara canis e Strongyloides stercoralis se associam a ascite eosinofílica. Fasciola hepatica pode causar eosinofilia, dor em hipocôndrio direito, febre e hepatomegalia. Helicobacter pylori
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Gastroenterite eosinofílica
Medicações sais de ouro, azatioprina, enalapril, CBZ, clofazimine, gemfibrozil. Co-trimoxazol se associa a ascite eosinofílica Doenças do tecido conjuntivo Esclerodermia, polimiosite, dermatomiosite.
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Gastroenterite eosinofílica
Vasculites Síndrome de Churg–Strauss e poliarterite nodosa. Pólipos fibrosos inflamatórios Originam-se da submucosa, principalmente em estômago e intestino delgado. São mais comuns na sexta e sétima décadas de vida e causam sintomas obstruitivos.
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Gastroenterite eosinofílica
Síndrome de hipereosinofilia Eosinofilia por mais de 6 meses consecutivos, ausência de outras causas, presença de dano ou disfunção de órgão relacionada à hipereosinofilia. Os principais alvos são o coração, pele e SNC. DII
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Gastroenterite eosinofílica
Tratamento Dieta Fórmulas semielementares e elementares Oligoantigênica – brócolis, milho, batata doce, maçã, óleo de oliva, sal, açúcar, carneiro.
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Gastroenterite eosinofílica
Corticóide Promovem alívio dos sintomas em poucos dias, mas a resposta a longo prazo não é bem estabelecida. 1-2 mg/kg/dia por 8 semanas e redução por 6-8 semanas.
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Gastroenterite eosinofílica
Primeira escolha quando não há resposta ao manejo da dieta ou se não foi demonstrado componente alérgico. Fluticasona – esôfago. Budesonida – íleo e cólon direito. Inibidores de mastócitos Cromoglicato dissódico – 200 mg, 4x/dia Cetotifeno
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Gastroenterite eosinofílica
Anti-histamínicos Cetotifeno – 2-4 mg/dia, por 1-4 meses. Antagonistas do receptor do leucotrieno Montelucaste – mg/dia, por vários meses. suplatast tosilate
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Gastroenterite eosinofílica
Anti-interleucina-5 mepolizumab Cirurgia Pacientes com obstrução ou perfuração GI. Dilatação esofágica.
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