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Miocardites Universidade Católica de Brasília

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Apresentação em tema: "Miocardites Universidade Católica de Brasília"— Transcrição da apresentação:

1 Miocardites Universidade Católica de Brasília
Rebecca Lins – Internato – Pediatria-6ª Série Coordenação: Carmen Lívia Brasília, 30 de outubro de 2015 1

2 Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M
Epidemiologia Sexo masculino Adulto jovem Uma das principais causas de morte súbita em pessoas com menos de 40 anos de idade e em crianças Criança apresenta quadro mais fulminante quando comparado aos adultos Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M 2

3 Etiologia Principal causa em : vírus ”coxsackie” A e B (b1 a b5). Subtipo b4: tropismo para o coração. Principal causa no fim dos anos 90: Adenoívrus Nos últimos 5 anos, principal causa: Parvovírus B19 HIV: nova causa de miocardite em pacientes com AIDS. Miocardite chagásica: tripanossoma cruzi. Miocardite de origem reumática. Fontes: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M. João Antônio Granzotti; Paulo Henrique Manso & Fernando Amaral. O papel do pediatra no diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas da infância. Medicina, Ribeirão Preto, 31: , jan./mar. 1999 3

4 Fonte: Montera M. W. , Mesquita E. T. , Colafranceschi A. S
Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 4

5 Fonte: Montera M. W. , Mesquita E. T. , Colafranceschi A. S
Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 5

6 Fisiopatologia A miocardite pode ser de vários tipos:
linfocítica: relacionada a infecções agudas não bacterianas, como vírus, protozoários, clamidias e micoplasmas; granulomatosa: relacionada a infecções bacterianas, micobactérias, parasitas, colagenoses e doenças proliferativas do sistema fagocítico; eosinofílica: ocorrendo por hipersensibilidade a drogas, síndrome hipereosinofílica de Loeffler e endomiocardiofibrose. neutrofílica: bactérias, toxinas (difteria) e no início dos processos virais. Fonte: João Antônio Granzotti; Paulo Henrique Manso & Fernando Amaral. O papel do pediatra no diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas da infância. Medicina, Ribeirão Preto, 31: , jan./mar. 1999 6

7 Fisiopatologia Fase aguda: presença de viremia (até 4 dia)
Entrada do vírus nos miócitos Ativação do sistema imune: infiltrado inflamatório com células natural Killer e macrófagos Produção de citocinas: interleucina 1 e 2, interferon gama e fator de necrose tumoral Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 7

8 Fisiopatologia Fase subaguda: (4 ao 14 dia)
Infiltrado de linfócitos T: maior dano celular Inicia-se produção de linfócitos B: produzir anticorpos e ocorrerá uma reação cruzada de anticorpos entre antígenos virais e células miocárdica A resposta imune humoral tem importante papel na lesão e disfunção miocárdica, pois sua lesão provocada nos miócitos libera miosina na circulação e a presença dessa proteína promove liberação de anticorpos contra a cadeia pesada de miosina e estimula os linfócitos T CD4 a perpetuar e amplificar a lesão cardíaca.  Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 8

9 Fisiopatologia Fase crônica: (15 ao 90 dia)
Deposição intensa de colágeno no interstício miocárdico com fibrose Dilatação cardíaca Disfunção cardíaca Insuficiência cardíaca Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 9

10 Diagnóstico Diagnóstico clínico:
pródromo viral com febre, mialgia e sintomas respiratórios ou gastrointestinais Rash, febre dispneia leve dor torácica manifestações de insuficiência cardíaca: taquicardia, galope, cardiomegalia e derrame pericárdico choque cardiogênico Fontes: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M. João Antônio Granzotti; Paulo Henrique Manso & Fernando Amaral. O papel do pediatra no diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas da infância. Medicina, Ribeirão Preto, 31: , jan./mar. 1999 10

11 Diagnóstico Diagnóstico laboratorial:
Sempre descartar doenças sistêmicas inflamatórias: LES, artrite reumatóide, sarcoidose, doença celíaca e Churg Strauss Pesquisar doença de Chagas Avaliar marcadores de necrose miocárdica VHS, PCR e leucometria Hemograma Os marcadores de necrose miocárdica tendem a se manterem num platô por maior tempo quando comparado com um IAM A elevação de troponinas é mais comum do que as de CK-MB VHS, PCR e leucometria podem estar elevados ou inalterados, mas não confirma ou descarta diagnóstico, não tendo evidências de importância no prognóstico Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 11

12 Fonte: Montera M. W. , Mesquita E. T. , Colafranceschi A. S
Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 12

13 Diagnóstico Diagnóstico radiográfico: Cardiomegalia global
Congestão pulmonar Os marcadores de necrose miocárdica tendem a se manterem num platô por maior tempo quando comparado com um IAM A elevação de troponinas é mais comum do que as de CK-MB VHS, PCR e leucometria podem estar elevados ou inalterados, mas não confirma ou descarta diagnóstico, não tendo evidências de importância no prognóstico Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 13

14 Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M
Diagnóstico Diagnóstico eletrocardiográfico: Taquicardia ventricular Alterações da repolarização ventricular Arritmias ventriculares Bloqueios de ramo esquerdo Sinais de sobrecarga ventricular ECG: não apresenta alterações clássicas de miocardite, ajuda a excluir outras patologias RNM: ajuda na determinação do melhor local para a realização da biópsia Biópsia: reservado para paciente que ainda não esta confirmado o diagnóstico ou para aqueles que a suspeita clíinica é de uma miocardite de causa potencialmente tratavel. Na maioria dos casos de miocardite, a biópsia não é realizada, portanto o diagnóstico é confirmado através do ecocardiograma, que também é capaz de excluir outras doenças que apresentem o mesmo quadro clínico. Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M 14

15 Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M
Diagnóstico Diagnóstico por ecocardiograma: 1. Áreas de hipocinesia ventricular 2. Trombos intraventriculares ou atriais 3. Disfunção sistólica com diâmetros cavitários normais, com aumento da espessura da parede septal – diagnóstico diferencial – doenças valvares agudas, IAM, cardiomiopatia inflamatória de takotsubo ECG: não apresenta alterações clássicas de miocardite, ajuda a excluir outras patologias RNM: ajuda na determinação do melhor local para a realização da biópsia Biópsia: reservado para paciente que ainda não esta confirmado o diagnóstico ou para aqueles que a suspeita clíinica é de uma miocardite de causa potencialmente tratavel. Na maioria dos casos de miocardite, a biópsia não é realizada, portanto o diagnóstico é confirmado através do ecocardiograma, que também é capaz de excluir outras doenças que apresentem o mesmo quadro clínico. Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M 15

16 Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M
Diagnóstico Diagnóstico por ressonância magnética: 1. Identifica as injúrias miocárdicas das fases aguda e subaguda 2. Cicatrizes da fase crônica 3. Avalia edema de causa inflamatória Diagnótico por biópsia: infiltrado celular inflamatório com ou sem necrose de miócitos – padrão ouro ECG: não apresenta alterações clássicas de miocardite, ajuda a excluir outras patologias RNM: ajuda na determinação do melhor local para a realização da biópsia Biópsia: reservado para paciente que ainda não esta confirmado o diagnóstico ou para aqueles que a suspeita clíinica é de uma miocardite de causa potencialmente tratavel. Na maioria dos casos de miocardite, a biópsia não é realizada, portanto o diagnóstico é confirmado através do ecocardiograma, que também é capaz de excluir outras doenças que apresentem o mesmo quadro clínico. Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M 16

17 Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M
Tratamento Suporte terapêutico para disfunção ventricular Inibidores da enzima conversora de angiotensina (captopril 0,3 a 0,5mg/kg/dose de 6/6h ou 12/12h, máx de 6mg/kg/dia) Bloqueadores dos receptores de angiotensina Beta bloqueadores (propranolol 2mg/kg/dia dividida em 3 doses) Diuréticos Digitálicos (cuidado com intoxicação) Terapia anti-viral Interferon Beta Imunoglobulina Fonte: Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M 17

18 Tratamento Terapia imunossupressora:
Prednisona: primeiras 4 semanas - 1mg/kg/dia / 5 a 12 semanas - reduzir a posologia em 0,08mg/kg/semana / 21 a 24 semanas - reduzir a dose em 0,08mg/kg/semana Azatioprina: 1 a 24 semanas - 2mg/kg/dia Terapia imunomoduladora: Plasmaférese Pentoxifilina: 1200mg a 2400mg/dia Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 18

19 Fonte: Montera M. W. , Mesquita E. T. , Colafranceschi A. S
Fonte: Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 19

20 Prognóstico 90% dos casos evoluem para a cura
Outros entram numa fase crônica de miocardiopatia dilatada Fonte: João Antônio Granzotti; Paulo Henrique Manso & Fernando Amaral. O papel do pediatra no diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas da infância. Medicina, Ribeirão Preto, 31: , jan./mar. 1999 20

21 Referências bibliográficas
João Antônio Granzotti; Paulo Henrique Manso & Fernando Amaral. O papel do pediatra no diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas da infância. Medicina, Ribeirão Preto, 31: , jan./mar. 1999 Myocarditis Medical Progress NEJM 2009; 360 M Montera M.W., Mesquita E.T., Colafranceschi A.S., Oliveira Junior A.M., Rabischoffsky A., Ianni B.M., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites. Arq Bras Cardiol 2013; 100(4 supl. 1): 1-36 21

22 Link: http://www. paulomargotto. com. br/busca_resultado. php
Caso Clínico: Miocardite Elaine Cristina Rey Moura, Antonela A. do Nascimento Sessão de Anatomia Clínica: Miocardite? Mariana Atanásio, Orlando Barbosa, Surli R. Falcão, Marcos E. A. Segura Sessão de Anatomia Clinica: Miocardite?           Monografias-2011 (HRAS): Associação de miocardite e distúrbio de condução com Infecção pelo citomegalovírus (Apresentação) Jalal R. H. Nasser Monografia-2012 (UTI Pediátrica/HRAS/HMIB):Relato de Caso: Miocardite por citomegalovírus Marylane Almeida Figueiredo


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