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Prof. Cláudio L. Pereira da Cunha 2007

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Apresentação em tema: "Prof. Cláudio L. Pereira da Cunha 2007"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Cláudio L. Pereira da Cunha 2007
Doença de Chagas Prof. Cláudio L. Pereira da Cunha 2007

2 Doença de Chagas (Tripanossomíase Americana)
Parasitose tecidual e hemática, endêmica em amplas regiões da América, cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi. Afeta 20 milhões de pessoas na América Latina.

3 Doença de Chagas AGENTE ETIOLÓGICO Protozoário Trypanosoma cruzi
Família Tripanosomatidae Classe Mastigophora Ordem Kinetoplastida

4 Doença de Chagas AGENTE TRANSMISSOR Ordem Hemíptera Família Reduviidae
Sub-família Triatominae Espécies principais: Triatoma infestans Panstrongylus megistus Triatoma brasiliensis Rhodinus prolixus

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7 Doença de Chagas Fase aguda Fase Crônica Forma Aparente
Forma Inaparente Fase Crônica Forma Indeterminada Forma Cardíaca Forma Digestiva

8 Doença de Chagas QUADRO CLÍNICO DA FASE AGUDA Forma Inaparente
Maioria dos casos Forma Aparente Febre Sinais de porta de entrada Edema Linfonodomegalia Hepato-esplenomegalia (30%-40%) Meningoencefalite

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10 Sinal de Romaña

11 Doença de Chagas FASE AGUDA Características Duração
Parasitemia abundante Transitoriedade dos sintomas e sinais Incipiência das defesas humorais específicas Duração 2 a 4 meses Acomete ambos os sexos até anos, mais exuberante até 3-5 anos Período de incubação 4-10 dias

12 COMPROMETIMENTO MIOCÁRDICO
Doença de Chagas FASE AGUDA COMPROMETIMENTO MIOCÁRDICO Miocardite aguda, difusa e intensa ICC nos casos mais graves Pericardite ECG Normal em 50%-70% Alteração difusa da repolarização ventricular Bloqueio AV de 1o grau RX de Tórax Cardiomegalia discreta (60%)

13 Doença de Chagas FASE AGUDA TRATAMENTO Instituir precocemente
Melhor efetividade dos tripanosomicidas Duração de 30 a 60 dias Medicamento: Benzonidazol Nifurtimox (Argentina)

14 Doença de Chagas FORMA INDETERMINADA CARACTERIZAÇÃO
Positividade de exames sorológicos e ou parasitológicos Ausência de sintomas e/ou sinais da doença ECG normal RX normais: coração, esôfago e cólons

15 Doença de Chagas FORMA INDETERMINADA Alta prevalência
Importância médico-trabalhista População heterogênea Potencial evolutivo favorável (estudos clínicos+ECG+RX)

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20 Miocardiopatia Chagásica Crônica
FORMAS CLÍNICAS Insuficiência cardíaca Arritmias e/ou distúrbios de condução Tromboembolismo Morte súbita

21 Miocardiopatia Chagásica Crônica
ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DE GRAVIDADE (OMS) 1. Apenas sorologia positiva 2. Sem sintomas, área cardíaca normal, ECG = BRD, extra-sístoles isoladas, ADRV 3. Sintomas evidentes, cardiomegalia moderada, ECG = BRD + HBAE, fibrose 4. Sintomas acentuados, ICC, grande cardiomegalia, ECG = arritmias complexas, fibroses extensas

22 Miocardiopatia Chagásica Crônica
DIAGNÓSTICO Clínico Dados Epidemiológicos Achados Clínicos Laboratorial Avaliação do Envolvimento Cardíaco

23 Miocardiopatia Chagásica Crônica
DIAGNÓSTICO CLÍNICO Epidemiologia Mecanismos de Transmissão Vetorial Transfusional Outros: congênita, oral, aleitamento, transplante de orgãos

24 Doença de Chagas Fase Aguda
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Características Fisiopatológicas Alta parasitemia Anticorpos inespecíficos Início da formação de anticorpos específicos (IgM e IgG)

25 Doença de Chagas Fase Aguda
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa Direta: exame a fresco, gota espessa, esfregaço, biópsia de linfonodos ou músculo estriado Pesquisa Indireta: xenodiagnóstico, hemocultura, inoculação em camundongo Testes Sorológicos: Pesquisa de IgM (imunofluorescência) e IgG

26 Doença de Chagas Fase Crônica
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL I Características fisiopatológicas Baixa parasistemia Altos níveis de anticorpos específicos Conduta A) Pesquisa indireta de Trypanosoma cruzi Xenodiagnóstico Hemoculturas

27 Doença de Chagas Fase Crônica
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL II Conduta B) Testes sorológicos (detecção de IgG) Fixação de complemento Guerreiro e Machado 1913 Precipitação Aglutinação Aglutinação direta Aglutinação do látex Hemoaglutinação Imunofluorescência Enzima imunoensaio - ELISA

28 Miocardiopatia Chagásica Crônica
AVALIAÇÃO DO ENVOLVIMENTO CARDÍACO Exames Complementares Radiografia de tórax Eletrocardiograma ECG dinâmico Estudo eletrofisiológico Teste ergométrico Ecocardiograma Técnicas radioisotópicas Cineangiografia, coronariografia

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30 Miocardiopatia Chagásica Crônica
TRATAMENTO SINTOMÁTICO Antiarrítmicos: Amiodarona, Propafenona IC: Digitálicos em dose baixa (cuidado em BAV), diuréticos, inibidores da ECA Anticoagulantes Marcapassos artificiais (cardiomegalia leve) Cardioversores- desfibriladores implantáveis Cirurgia: aneurisma, transplante

31 Doença de Chagas Infecção aguda Infecção congênita Infecção acidental
INDICAÇÕES DO TRATAMENTO ETIOLÓGICO I Infecção aguda Infecção congênita Infecção acidental Em transplante de orgãos Reativação em imunosuprimidos Ministério da Saúde 1997

32 Doença de Chagas INDICAÇÕES DO TRATAMENTO ETIOLÓGICO II
Infecção crônica Infecção recente (crianças, adolescentes) Forma indeterminada Forma digestiva com coração normal Ministério da Saúde 1997

33 Doença de Chagas Tratamento etiológico
OMS - OPS, Rio - Abril 1998 Recomenda-se na fase crônica tardia baseado em: Demonstração da relação parasita-inflamação miocárdica Regressão de fibrose miocárdica experimental Demonstração de redução no aparecimento de lesões cardíacas Tratamento individualizado Advertir efeitos colaterais Rassi, Arq Bras Cardiol 70:643, 1998

34 Doença de Chagas Tratamento etiológico
BENZONIDAZOL Adultos 5mg/Kg/dia durante 60 dias, em duas a três tomadas diárias Escolares e adolescentes 7,5mg/Kg/dia Transmissão congênita 10mg/Kg/dia

35 Doença de Chagas Profilaxia
Controle dos vetores Inseticidas Melhora das condições habitacionais Educação Precauções em transfusão sangüínea Tratamento precoce dos caso agudos Vacina (ainda não disponível)

36 Doença de Chagas Profilaxia
Estado do Paraná, Brasil: 291 municípios (1990) 1975/83: 90 municípios (30,9%) apresentavam triatomíneos infectados na zona rural 1990: apenas 4 municípios (0,01%) com triatomíneos infectados


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