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Émile Durkheim Karl Marx Max Weber

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Apresentação em tema: "Émile Durkheim Karl Marx Max Weber"— Transcrição da apresentação:

1 Émile Durkheim Karl Marx Max Weber
Sociologia Clássica Émile Durkheim Karl Marx Max Weber

2 Antecedentes Sec. XVI Galileu Galilei (1564-1642) Reforma protestante
Conhecimento científico – Verificação, Empiria Reforma protestante Ameaça ao monopólio da Igreja Católica Contra-reforma – Santo Ofício

3 Sec. XVII René Descartes (1596-1650) Discurso sobre o método
Princípio da dúvida - certeza “penso, logo existo” Absolutismo Luiz XIV – rei Sol ( ) “O Estado sou eu”

4 Contexto do surgimento das Ciências Sociais
Sec. XVIII Revolução Industrial Novas formas de produção, consumo e distribuição. Aumento da desigualdade econômica. Surgimento de novas classes sociais: burguesia e operariado.

5 Revolução Francesa Fim do antigo Regime – queda do absolutismo e dos privilégios estamentais. Liberdade, igualdade, fraternidade

6 Iluminismo A razão como orientadora (luz) do homem. Superação da “Idade das Trevas” – ordem feudal, domínio da Igreja Católica. Rousseau, Voltaire, John Locke

7 O Positivismo de Auguste Comte (1798-1857)
Primeiro a falar em “sociologia” Teoria dos três estados: teológico, metafísico, positivo. Crescente positivação dos conhecimentos Matemática, astronomia, física, química, biologia, sociologia

8 Émile Durkheim (França, 1858-1917)
Pai da sociologia científica Preocupou-se em organizar um método para as ciências sociais. Seus livros tornaram-se clássicos. Até hoje, despertam discussões e fornecem chaves de entendimento para as questões sociais.

9 Entre os livros que escreveu, “O Suicidio”, publicado em 1897, é um exemplo de aplicação de seu método. Com base em dados estatísticos sobre casos de suicídio, concluiu que suas causas eram sociais e não individuais.

10 A Divisão do Trabalho Social – 1893
Compreensão das formas de organização social e da solidariedade – como se mantem a coesão social? Solidariedade mecânica – encontrada nas sociedades “primitivas”, nas quais os papeis e posições sociais são definidos de forma mais rígida e padronizada. x Solidariedade orgânica – característica de formas mais “complexas” de organização social. Divisão de funções e complementaridade.

11 As Regras do Método Sociológico - 1895
Método científico x senso comum Afastar pre-noções; opiniões pre-estabelecidas Olhar “de fora”, tal qual o cientista (ciências naturais) que analisa a realidade além das impressões possibilitadas pelos sentidos, p. ex., através da utilização de um termômetro.

12 O que é fato social? Fenômenos não-orgânicos e
“maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem”. Fenômenos não-orgânicos e não-psicológicos – sociais Tratar os fatos como coisas Não são coisas materiais, posto que se tratam de representações coletivas, mas possuem realidade objetiva.

13 Exterioridade dos fatos sociais
Características do fato social: Exterioridade, coercitividade e generalidade. Exterioridade dos fatos sociais Existência além do indivíduo. Padrões de ação e pensamento estabelecidos antes de seu nascimento e transmitidos pela educação. Para sentir sua objetividade, basta contraria-los.

14 Coerção – diferentes graus
Graus de coerção Coerção espontânea x legal Indivíduo x sociedade “Não são as partes que fazem o todo, mas o todo que faz as partes.” Durkheim

15 “É fato social toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou, ainda, que é geral ao conjunto de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter.”

16 Max Weber (Alemanha, 1864-1920) Sociologia compreensiva:
Compreensão dos sentidos que orientam as ações humanas Individualismo metodológico (Durkheim – “holismo metodológico”)

17 Ação social Conduta dotada de significado subjetivo (dado por quem a executa) em relação ao outro(s). Ação racional relativa a fins (instrumental) Ação racional relativa a valores Ação afetiva Ação tradicional

18 Tipo ideal/ tipo puro Categoria analítica
Não se encontra na realidade, mas ajuda a compreendê-la.

19 A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1904/1920)
Obra mais famosa do autor. Por que o capitalismo se desenvolveu de maneira tão peculiar na civilização ocidental? Relação entre a religião protestante e o desenvolvimento do capitalismo. Relação entre religião (sistema de crenças) e economia

20 Espírito do Capitalismo - Busca racional pelo lucro, calculado em termos monetários.
Ética capitalista Peculiaridade do Ocidente – organização capitalista racionalizada do trabalho livre Separação dos negócios da vida familiar Contabilidade racional

21 Espírito do capitalismo
Discursos de Benjamin Franklin: “Lembre-se que o tempo é dinheiro. Para aquele que pode ganhar dez shillings por dia pelo seu trabalho e vai passear ou fica ocioso metade do dia, apesar de não gastar mais que seis pence em sua vadiagem ou diversão, não deve ser computada apenas essa despesa; ele gastou, ou melhor, jogou fora mais cinco shillings. Valores protestantes associados ao capitalismo: Disciplina ascética; poupança; austeridade; trabalho como vocação e dever.

22 A ciência como vocação (1917)
Carreiras científicas nos EUA e Alemanha Racionalização da vida acadêmica Obra científica se destina a ser ultrapassada. Então, por que fazê-la? Crença de que é possível dominar as relações entre as coisas no mundo através de cálculo. A ciência e o desencantamento do mundo - racionalização

23 Neutralidade axiológica
Cientista deve abster-se de juízos de valor Fatos, não valores, gostos pessoais. “O profeta e o demagogo não devem ocupar a cátedra de uma sala de aulas”. Tanto ao profeta como ao demagogo se diz: “Vai pelas ruas e fala publicamente.” Ou seja, onde a crítica é possível.

24 A política como vocação (1919)
“Todo Estado se fundamenta na força” - Trotsky Não é possível definir o Estado por seus fins, mas apenas por seus meios. Estado moderno – “comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território.” Política – “participação no poder ou luta para influir na distribuição do poder, seja entre Estados ou entre grupos dentro de um Estado”. Viver da/para a política

25 Os três tipos puros de dominação legítima
Dominação – “probabilidade de encontrar obediência a determinado mandato” “Em forma totalmente pura, as bases de legitimidade da dominação são somente três, cada uma das quais se acha entrelaçada – em seu tipo puro - em uma estrutura sociológica fundamentalmente diversa do quadro e dos meios administrativos.”

26 Dominação tradicional
Relação: Senhor x súditos Fundamento: Santidade das ordenações e dos poderes senhoriais de há muito existentes. Obedece-se à pessoa – fidelidade, tradição Em princípio, não é possível criar novo direito. Regras válidas “desde sempre” Quadro administrativo – dependentes pessoais do senhor

27 Dominação carismática
Relação: Líder x apóstolo Devoção afetiva ao senhor Dotes sobrenaturais – poderes mágicos, heroísmo, intelectual, oratória Tipos ideais: Profeta, herói guerreiro, grande demagogo

28 Dominação carismática
Revelação ou criação momentânea de regras Fé e reconhecimento como dever Castigo àqueles que não reconhecem

29 Dominação legal Subordinados são membros - cidadãos
Obedece-se não à pessoa, mas à regra estatuída “qualquer direito pode ser criado ou modificado mediante estatuto sancionado corretamente quanto à forma.”

30 Dominação legal Quadro administrativo numeroso e hierarquizado
Serviço Profissional Competência – poder/dever estatuído Não é possível tipo puramente burocrático; altos cargos tem caráter carismático

31 Burocracia Vínculo do servidor - profissional e não pessoal
Estima social específica desacato Função estabelecida previamente através de regras universais. hierarquia Separação entre o exercício da função e a vida privada; Separação entre os bens privados e bens públicos (ou da empresa)

32 Racionalização da vida
Papel do Direito na progressiva burocratização do Estado Segurança jurídica - estabilidade das normas jurídicas foi fundamental para a consolidação de uma economia de mercado - ordem de obrigações previsível

33 Karl Marx ( ) Autor de extensa obra. Entre as inúmeras publicações acerca dos temas da economia, política e organização social em geral, destaca-se “O Capital”, uma coletânea cujo primeiro livro foi publicado em 1867. Materialismo histórico Visão histórica das sociedades a partir da organização de suas bases materiais. Leis históricas x leis naturais

34 Para Marx, deve-se partir do real (concreto) às ideias (abstrato)
Dialética (Hegel): Tese – antítese – síntese Para Marx, deve-se partir do real (concreto) às ideias (abstrato) Oposição à Hegel Teoria & Praxis

35 Trabalho – Atividade essencial ao homem e à vida social.
Diversas formas de organização da atividade produtiva ao longo da história Produção social dos bens – forças produtivas + relações de produção Forças produtivas: matérias-primas e instrumentos Relações de produção: organização das forças produtivas Modo de produção capitalista Burguesia x proletariado Interesses antagônicos, mas complementares

36 Alienação Capitalismo separa trabalhador dos meios de produção e do fruto do seu trabalho Alienado, o trabalhador é obrigada a vender sua força de trabalho em troca de salário. Trabalho passa a ser uma mercadoria Das corporações às oficinas “Época burguesa simplifica antagonismos de classes”. Divisão social do trabalho Trabalho intelectual > trabalho físico

37 Produção, troca, consumo, distribuição – parte de uma totalidade.
Valor de uso x valor de troca Dinheiro Indivíduos sociais: Produção socialmente determinada Homem como zoon politicon – “não somente como animal sociável, mas um animal que não se pode isolar senão dentro da sociedade. Ver: Obsolescência programada

38 Mais-valia Valor de troca das mercadorias – tempo de trabalho socialmente necessário em sua produção. Técnicas de produção possibilitadas pelo grau de evolução da sociedade Quantidade de horas trabalhadas é muito maior que o suficiente para render seu salário. Salário & subsistência do trabalhador Mecanização

39 Salário mínimo – Constituição da República Federativa do Brasil - 1988
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; Hoje – R$ 724,00

40 Economia como infra-estrutura das relações sociais
Direito como superestrutura Estado burguês - “comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia”

41 “Na produção social da própria existência, os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade, essas relações de produção correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e a qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual. Não é a consciência dos homens que determina seu ser; ao contrário, é seu ser social que determina sua consciência.”

42 Capitalismo – o fim da história ?
Civilização burguesa Todas as nações “à sua imagem e semelhança” Capitalismo – o fim da história ? Para Marx, não! A superação do capitalismo é inerente ao seu próprio desenvolvimento.

43 Socialismo real x comunismo
Tendo em vista a grandiosidade da obra de Marx, não é possível pensar em UMA teoria marxista; há várias correntes. URSS Comunismo – projeção ideal de uma sociedade sem classes; sem Estado. Não há divisão do trabalho; cada pessoa é livre para trabalhar na atividade que desejar.

44 Revolução social “Numa certa etapa do seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que não é mais que sua expressão jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais elas haviam se desenvolvido até então. De formas evolutivas das forças produtivas que eram, estas relações convertem-se em entraves. Abre-se, então, uma época de revolução social.” “A burguesia produz seus próprios coveiros.”


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