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Moeda e Sistemas Financeiros - MBE/2007

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Apresentação em tema: "Moeda e Sistemas Financeiros - MBE/2007"— Transcrição da apresentação:

1 Moeda e Sistemas Financeiros - MBE/2007
26/04/2017 Sistema Monetário Sistema Monetário = sistema bancário = Banco Central + Bancos Comerciais Instituições que tem poder de criar moeda BC cria moeda manual- moeda papel Bancos Comerciais criam moeda escritural Prof. Gentil Corazza [PPGE/UFRGS]

2 Moeda e suas funções Divisão do trabalho > Mercadoria > valor de troca > trocas > moeda > relações de troca > mercado Funções da moeda: - forma e reserva de valor de troca - medida de valor, unidade de conta - meio de troca - meio de pagamento - meio de entesouramento (reserva de valor)

3 Moeda Tipos - moeda mercadoria (moeda metálica)
- moeda-papel (com lastro metálico) - moeda-papel, fiduciária, moeda manual, sem lastro - moeda escritural (moeda bancária) - moeda-crédito - moeda = dinheiro?

4 Moeda, ativos, liquidez Liquidez monetária – liquidez dos ativos
Atributo, qualidade de qualquer ativo, em graus diversos, de conservar valor ao longo do tempo e de poder ser convertido em moeda, em qualquer prazo, a um determinado custo. A moeda é o ativo de maior liquidez no mercado -  

5 Moeda, ativos, liquidez - ativos plenamente líquidos = moeda e DaV
- ativos líquidos = TPb, obras de arte, ouro ... (depende do grau de organização do mercado) - ativos ilíquidos = BK, BCd, (moeda com alta inflação) - MP = pmpp +dav = ativos plenamente líquidos

6 Moeda Características físicas - divisível - durável - in-falsificável
-         manuseável -         transportável -         (virtual, eletrônica)

7 Teorias da Oferta de Moeda
Teoria Verticalista: Friedman e o monetarismo Exogeneidade total da oferta de moeda oM dada J J2 A B J1 D(y)’ D(y) M M

8 2) Teoria de Keynes e os pós-keynesianos
a) Teoria horizontalista radical: moeda totalmente endógena j j1 dM1 dM2 M1 M2 M Defensores mais radicais da moeda endógena afirmam que as AM não têm poder para controlar agregados monetários, meios de pagamento ou a liquidez da economia. Por isso, as AM devem se restringir a fixar tj compatível com taxa de crescimento econômico e dar liberdade ao sistema monetário para atender demandas por RB dos bancos.

9 b) Endogeneidade parcial da oferta da moeda
J C J2 oM Efetiva J3 D E A J1 B D(y2) D(y1) M M1 M3 M2 Entre uma posição totalmente exógena (vertical) e outra totalmente endógena (horizontal), a oferta de moeda deve ser pensada como um campo de possibilidades entre os dois extremos. A completa exogeneidade só pode existir no caso da moeda mercadoria ou no caso da moeda fiduciária em que o BC se recusa a atender a demanda face a uma política monetária restritiva. A oferta de moeda pode ser entendida como uma complexa interação entre a demanda de empréstimo do tomador privado, o consentimento ou a recusa do banco emprestador e o comportamento mais ou menos acomodador do BC.

10 Teorias da demanda de moeda
1) Teoria monetarista A) DM = F(renda corrente) B) DM = F(renda permanente); 2) Teoria Keynesiana A) DM = F(renda) B) DM = F(precaução) C) DM = F (especulação)

11 Demanda de moeda (dM) e preferência pela liquidez (PPL)
A dM se insere no contexto mais geral da PPL e é mais ampla que a demanda de crédito; dM = decisão de emitir dívida para financiar despesas; dM está primariamente relacionada a fluxo de gasto (Investimento), para financiar geração de fluxo de renda esperada;

12 dM e PPL PPL é parte integrante da TG de Keynes, fortemente relacionada com a teoria da demanda efetiva; PPL = o desejo de trocar ativos menos líquidos por ativos mais líquidos; Causa fundamental da PPL: incerteza A PPL está relacionada a estoques de ativos e implica tanto a demanda de cash, como retenção de cash ou recusa de liberá-lo; A oferta de crédito e a PPL são interdependentes. Se PPL está baixa, bancos atendem demanda de crédito; Se PPL aumenta, bancos restringem crédito, aumentando tj. A Teoria da PPL pode ser generalizada como uma teoria de precificação de ativos;

13 Taxa monetária de juros
Keynes: tj é fenômeno monetário no sentido especial de que é a taxa própria de juros do dinheiro enquanto tal e, por isso, é indeterminada; A tj é um prêmio pelo risco de liquidez e não pela espera ou adiamento do consumo; é a recompensa por não entesourar; é o que se ganha não porque se poupa, mas porque se aplica a poupança em outros ativos que não a moeda; Para Keynes, a tj está relacionada a estoques e não a fluxos. I e S são fluxos e, por isso não determinam tj; por isso, não há uma tj natural que iguale S = I; Não é a tJ, mas o nível de renda que pode igualar I = S.

14 Taxa monetária de juros
É o grau de PPL que determina a tj. Uma queda na PPL pressiona para baixo a tj, a qual eleva a demanda dos ativos de capital e incentiva os I até que a Emg de todos os ativos se iguale à menor tj. Keynes: a tj é parcialmente determinada pelas expectativas e convenções do público, mas é também influenciada pela competição das instituições não bancárias, pelas preferências do público e pelas ações do BC;

15 Conceitos monetários meios de pagamento – mp moeda manual – mm
moeda escritural – me papel moeda emitido – pme papel moeda em circulação – pmc papel moeda em poder do público – pmpp papel moeda caixa do bacen – cxbacen papel moeda caixa dos bancos comerciais - cxbc base monetária - bm

16 Conceitos monetários mp = M1=pmpp + dav (me) = ativos plemamente líq.
Mp = moeda manual + moeda escritural mc = pme – cxbacen = meio circulante pmpp = pmc – cxbc M1 = pmpp+dav (= passivos de alta liquidez) m2 = m1+der+dpoup+ted+FI (ted=tit. emitidos p/inst.depositárias – dap, Lcâmbio, Lhipot. Limob) m3 = m2 +Quotas FRF+Oper. compromissadas registradas no Selic (posição líquida de tit.) m4 = m3 + TPb de alta liquidez (Fed.Est.Mun.) bm = M0 = pmpp + cxbc = mc

17 Agregados Monetários/PIB Ano BM BM ampliada M1 M2 M3 M4 Recolhimento e encaixes obrigatórios 4,4 48,1 6,3 24,2 48,5 54,5 4,6 4,7 53,5 6,7 27,0 54,1 60,8 5,1 56,3 7,3 27,8 58,0 65,6 5,3 2007-ago 4,5 61,8 27,4 59,3 69,4

18 Criação/destruição de meios de pagamento
1)     Empresa desconta duplicata no banco 2)     Banco compra divisa de exportador 3)     Banco compra TP em poder do público 4)     BACEN compra TTN 1)     Público paga débito bancário 2)     Público faz DaP 3)     Bancos vendem TP/pagamento em moeda 4)     Bancos vendem divisas a importadores

19 Base Monetária BM se expande se Operações do Ativo > Operações do Passivo  Controle da BM, fundamental na determinação dos MP, se opera através das operações ativas da Autoridade Monetária

20 Fatores que afetam BM 1) Operações com setor externo
2)     Operações com TN 3)     Operações com TPF 4)     Operações de Redesconto

21 Banco Central Tesouro Sistema Financeiro
Governo Governo Tesouro Tesouro Exterior Exterior Títulos do Tesouro 1 R$ 1 US$ T T T T 2 2 BC BC 3 3 C Títulos do BC TT R$ TBC Banco 1 Banco 2 Banco 3 Banco N Mercado Interbancário CDI R$ 4 R$ 5 CDB R$ LC R$ RDB R$ C/C R$ cotas fundos R$ 6 C/C 7 Público

22 Relações: BC – Tesouro – Sistema Financeiro
1. Governo emite TT para cobrir gastos 2.  Divisas são registradas no BC como reservas e aplicadas no exterior. Essas divisas são convertidas em reais pelo BC, que emite TBC para regular liquidez 3.BC coloca TBC e os TT junto aos bancos; 4.Bancos captam recursos no mercado interbancário através de emissão de CDI e com esses recursos compram ativos;

23 Relações: BC – Tesouro – Sistema Financeiro
5. Bancos captam recursos junto ao público, oferecendo títulos privados – CDB, RDB, para a compra de CDI ou TT, conforme as oportunidades das taxas de juros, ou devolvendo ao público na forma de empréstimo 6. Bancos trocam recursos com o público através das CC utilizando-os para negociar títulos ou concedendo empréstimos 7. Bancos recebem recursos do público através de cotas de fundos, usando tais recursos para comprar títulos públicos ou privados.

24 Relações Financeiras Relações Financeiras envolvem transferência de poder e de propriedade sobre recursos e reconhecimento de obrigações ou promessa de pagamento, relações de débito – crédito, contratos em moeda;

25 Sistema Financeiro Compreende um conjunto de mercados financeiros, instituições financeiras, inter-relações entre mercados e instituições, regras de comportamento e de intervenção do poder público; viabilizam relações financeiras como rotina e em grande escala;

26 Sistema Financeiro Envolve três elementos: poupança financeira, agente superavitário, agende deficitário; Três funções básicas: - canalizar recursos dos AS > AD, permitindo seu uso mais eficiente na economia; - organizar e operar sistemas de pagamento da economia; - criar ativos no volume e perfil necessário para atender demanda;

27 Mercado Financeiro Mercado Financeiro é a operação do SF, guiado por regras e se estrutura em: - Mercado de crédito – forma individualizada, com identificação das partes; contratos desenhados de modo a satisfazer interesse das partes em termos de tj, prazos, garantias; obrigações intransferíveis e não negociáveis; contratos de CP e LP

28 Mercado Financeiro Mercado de títulos: – regras genéricas; contratos padronizados; negociáveis em mercados secundários, que conferem liquidez aos títulos; - títulos de propriedade (ações), comprador vira sócio, participa dos lucros (dividendos), mas não tem direito de reaver recursos cedidos; - títulos de dívida (bônus, promissórias, debêntures), prazo determinado e remuneração pela tj;

29 Mercado Financeiro - Mercado primário e secundário – colocação inicial de títulos e re-negociação dos títulos em mercado; - Mercado público: acesso a todos com mesmas vantagens; - mercado privado: não é acessível a todos, têm condições acordadas de forma bilateral;

30 Mercado Financeiro - Mercado de recursos, onde se transacionam recursos financeiros, p ex. crédito; - Mercado de risco, onde se transacionam riscos, na forma de derivativos; 

31 Intermediação e Desintermediação financeiras
-  relação financeira intermediada: aquela em que a instituição financeira assume o risco do empréstimo final; o depositante retém o direito junto à instituição e não ao tomador final; o depositante empresta ao banco e não ao tomador final; -  relação financeira não intermediada: aquela em que há uma relação direta entre emprestador e tomador. A instituição financeira apenas promove a colocação dos títulos ou subscreve os títulos. Ex. papéis comerciais, ações, bônus, debêntures.


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