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Parasitoses Intestinais

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Apresentação em tema: "Parasitoses Intestinais"— Transcrição da apresentação:

1 Parasitoses Intestinais

2 Parasitoses intestinais.
Problema frequente de saúde pública. Baixa mortalidade. Alta morbidade. Ligado às condições de higiene / infraestrutura de moradia, esgotamento sanitário, fornecimento de água e alimentação. Medidas preventivas. Tratamento profilático?

3 Helmintíases intestinais
Nematóides Ancilostomíase Ascaridíase Enterobíase/Oxiuríase Estrongiloidíase Tricuríase Cestóides: Himenolepíase Teníase

4 Necator americanus e Ancylostoma duodenale

5 Ancilostomíase Necator americanus: cerca de 1cm, 9 mil ovos/dia, prefere regiões mais quentes Ancylostoma duodenale: tamanho um pouco maior, elimina 20 a 30 mil ovos/dia, tolera temperaturas mais baixas. Manifestações clínicas: dependem etapa migração e do número de vermes presentes Pele: eritema e prurido Árvore respiratória: bronquite e/ou pneumonia Ap. Digestivo (duodeno): lesões mecânicas e expoliação sanguínea

6 Ancilostomíase Diagnóstico:
Hemograma: anemia e eosinofilia (tende a diminuir com o tempo de parasitismo) Exame parasitológico de fezes: Faust (flutuação em sulfato de zinco) Willis (flutuação em cloreto de sódio) Stoll (quantificação) Tratamento: Mebendazol - 100mg 12/12h por 3 dias Albendazol - 400mg dose única p/ ancilostoma e por 2-3 dias p/ necator

7 Larva migrans cutânea Ancilostoma brasiliense e Ancilostoma caninum
Tratamento: Tópico: tiabendazol creme Casos mais graves: Albendazol – 400mg por 3 a 5 dias

8 Ancylostoma duodenale e Necator americanus (ovos)

9 Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Larva rabditiforme Larva filariforme

10 Ascaridíase – Ascaris lumbricoides
Ovos no solo: 2-3 semanas para se tornarem infectantes Produção ovos: dias após ingestão. Verme adulto vive > 1 ano

11 Ascaridíase 10-40 cm (fêmea > macho) Quadro clínico:
No trajeto inicial (ingesta - mucosa delgado -veia porta - pulmão) é assintomática No pulmão: S. Loeffler (dura +/- 1 semana). As larvas deglutidas transformam-se em vermes adultos no tubo digestivo (2-3meses) Manifestações GI: dependem do número de vermes (desconforto/distensão abdominal, vômitos ocasionais) Podem ocorrer complicações cirúrgicas como a oclusão intestinal (mais comum), obstrução de vias biliares e apendicite (mais raras).

12 Ascaridíase Diagnóstico: Hemograma: eosinofilia (>na fase larvária)
Na S. Loeffler a larva pode ser encontrada no escarro ou no lavado gástrico EPF: Faust (ovos férteis - leves) ou sedimentação espontânea (ovos inférteis) Não é rara a eliminação do verme adulto Tratamento: Levamisol ou tetramisol (adultos: 150mg e crianças: 40mg(15 – 21Kg), 80mg(21-60kg), dose única) Mebendazol ou Albendazol

13 Ascaris lumbricoides Ovo fertilizado Fêmea adulta
Ovo não fertilizado e fertilizado

14 Enterobíase/Oxiuríase

15 Enterobíase (E. vermicularis)
Fêmea: 8-12 cm Macho: 2-5 cm (X 0,5mm) É mais comum em regiões temperadas: > viabilidade dos ovos (6 sem), < freqüência banhos e troca de roupas. Alta freqüência de infecções inaparentes (5-65%). Prurido noturno perianal e vulvar. Diagnóstico: vermes visíveis na região perianal Raramente cursa com eosinofilia (5-15%). Identificação através coleta com fita gomada – positividade 55-88% casos. Tratamento: Pamoato de pirvínio (10mg/kg em dose única) Mebendazol Albendazol (10mg/kg ou 400mg - dose única)

16 Enterobius vermicularis
Ovo (exame fresco) Ovos no apêndice cecal

17 Tricuríase

18 Tricuríase 4 cm comprimento (fêmea pouco maior)
Taxa média de prevalência no BR: 40% Infecção assintomática é a regra Sintomatologia inespecífica, associada a grande parasitismo (>10000ovos/g fezes), crianças pequenas e desnutridas: insônia, irritabilidade, às vezes diarréia, disenteria. Diagnóstico: Eosinofilia moderada (5-20%) é comum EPF: Hoffman (sedimentação espontânea) ou Faust Tratamento: Mebendazol, Albendazol (3d?)

19 Trichuris trichiura (ovos - exame a fresco)

20 Estrongiloidíase

21 Estrongiloidíase Fêmea: 1,5 mm Macho: 0,7 mm.
As fêmeas partenogenéticas tem 2,5mm e são ovovivíparas São freqüentes as infecções inaparentes. Sintomas: diarréia alternada ou não com obstipação intestinal, dor abdominal, cefaléia, irritabilidade, astenia Pode ocorrer disseminação das larvas nas hiper-infecções, que habitualmente ocorrem em imunocomprometidos. Excepcionalmente pode haver evolução das larvas para verme adulto ain-da nos pulmões – atelectasias e opacificações associadas à S. Loeffler.

22 Estrongiloidíase Diagnóstico: Eosinofilia variável: 8-40%
EPF: métodos de Baermann e Rugai. Tratamento: Cambendazol: 5mg/kg dose única Tiabendazol: 50mg/kg/dia, dividida em duas tomadas, por 2-3 dia Ivermectina: 200μg/kg/dia por 2 dias Albendazol: 400mg 2x/dia por 3-7dias (taxas de cura de 38-80%)

23 Strongyloides stercoralis
Larva de primeiro estágio

24 Teníase (T. solium e T.saginata)

25 Teníase Taenia solium 2-3 cm, podendo chegar a 9 cm. São eliminados cerca de 800 proglotes em cadeias, menos comumente com as fezes. Ingestão de carne suína. A ingestão de ovos se associa à cisticercose. Taenia saginata 4-12 cm, podendo chegar a 25 cm. Proglotes móveis e eliminados isoladamente. Ingestão de carne bovina. O único hospedeiro do verme adulto é o homem, portanto são as fezes humanas com proglotes grávidos cheios de ovos ou ovos livres os responsáveis pela contaminação de solo, água e vegetais.

26 Teníase Quadro clínico: dor abdominal, cólicas, diarréia, cefaléia, inapetência, insônia, irritabilidade. Diagnóstico: Eosinofilia: 6-13% Método da fita gomada e tamização são os melhores. Não é incomum o paciente trazer os proglotes para o médico. Tratamento: Praziquantel – 10mg/kg em dose única Clorsalicilamida –dose única < 2 anos: 500mg 2-6 anos: 1g >6 anos: 2g

27 Teníase Ovo Taenia saginata Proglotes grávidos Taenia solium

28 Himenolepíase (H. nana)

29 Himenolepíase Hymenolepis nana (20-40 mm)
Hymenolepis diminuta (30-60 mm) – parasita habitual do rato Como a sobrevivência dos ovos no meio ambiente é curta (até 10dias), o mais importante na transmissão é o “fecalismo” ou autoinfecção externa (“doença das mãos sujas”). Quadro clínico: dor abdominal, diarréia, anorexia, perda de peso e cefaléia Diagnóstico: métodos de Hoffman ou Faust Tratamento: só do H. nana Praziquantel – 25mg/kg dose única, repetir com 10 dias. Clorsalicilamida – 1,0g pela manhã por 6 dias consecutivos (adultos).

30 Hymenolepis nana Verme adulto Ovo

31 Giardíase

32 Giardíase (Giardia lamblia)
Apenas os cistos são infectantes por VO (trofozoítas são destruídos pH estômago) Raramente causam dano epitelial ou invadem a mucosa. Não há disseminação hematogênica Q. Clínico: Maioria - infecções assintomáticas Diarréia (intensidade variável) aguda ou crônica -fezes líquidas, espumosas, mal cheirosas e gordurosas, sem sangue ou pús. Períodos de evacuações normais ou de obstipação. Pode haver emagrecimento, náuseas, vômitos, desconforto (distensão) abdominal e cólicas, flatulência.

33 Giardíase Diagnóstico: Em amostra de fezes:
Pesquisa de ovos/trofozoítas ( %) Imunoensaios: ELISA (detecção de Ags) ou uso de Abs monoclonais fluorescentes para detecção de cistos (+/- 100% sensib.especif.) Trofozoítas podem ser encontrados duodeno Tratamento: Tinidazol: 2g dose única Metronidazol: 20 mg/kg/d 3x/d x 7 dias. 250mg 8/8h por 5-7 dias Albendazol 400mg/d x 5 dias.

34 Giardia lamblia (G. intestinalis)
OVOS a fresco Hematoxilina férrica TROFOZOÍTAS tricromo Hematoxilina férrica

35 Amebíase (E.histolytica e E. dispar)

36 Amebíase E. dispar: comensal /colon/portador assintomático
E. histolytica: virulência variável (+/- 10% casos) Lesão intestinal: úlcera mucosa colônica Formas extraintestinais: Abscesso amebiano.

37 Amebíase Quadro clínico: Formas intestinais:
Assintomática: mais comum, achado de cistos no EPF Oligossintomática: discretas alterações do ritmo intestinal, cólicas, flatulência e náuseas Disentérica: fezes líquidas com sangue,em 1/3 dos casos há prostração, toxemia e febre associada. Complicações: apendicite, colite fulminante, perfuração e hemorragia. Crônica: quadro diarréico intermitente em geral após quadro disentérico inicial Ameboma: reto, reto-sigmóide ou ceco

38 Amebíase Diagnóstico: Exame fezes – detecção Ag ou do protozoário
Colonoscopia (imunofluorescência) Sorologia: Enzima-Imunoensaios (+ 70%) Tratamento: O Metronidazol é eficaz para todas as formas de amebíase, devendo ser usado: Adultos: por 10 dias em doses variáveis de mg a cada 8 horas, conforme a forma clínica; Crianças: 35mg/kg/dia em 3 doses x 5 dias. Nas formas intestinais pode ser usado o Tinidazol (2,0g/dia por 2 dias) ou o Secnidazol (2,0g em dose única) Aconselha-se o tratamento dos assintomáticos para redução da transmissão da protozoose.

39 Amebíase (Entamoeba histolytica)
Cisto (Tricromo) Trofozoítas

40 Esquistossomose mansônica
No mundo 6 espécies. Schistosoma mansoni. Schistosoma japonicum. Schistosoma haematobium. Schistosoma mekongi. Schistosoma malayensis. Schistosoma intercalatum. Grande endemia no Brasil.

41

42 Esquistossomose mansonica

43 Esquistossomose mansonica

44 Esquistossomose mansonica

45 Esquistossomose mansonica
Formas clínicas. Dermatite cercariana. Aguda. Crônica. Intestinal. Hepática. Hepatoesplênica compensada. Hepatoesplênica desconpensada.

46 Tratamento Praziquantel. Oxaminiquine.


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