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PublicouDerek Henriques Estrela Alterado mais de 8 anos atrás
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Causas naturais da Variabilidade Climática
Variações da actividade solar Ciclos astronómicos Impactos de meteoritos Vulcões Tectónica de Placas
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Classificação climática de Köppen-Geiger
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Origem da Variabilidade
Actividade solar As manchas solares podem surgir isoladas ou em grupos. O Ciclo solar tem um período de onze anos. No entanto, por razões ainda desconhecidas, há periodos mais longos durante os quais existem menos manchas solares. Um exemplo deste período é a PEQUENA IDADE DO GELO entre 1650 e 1700 em que praticamente não foram observadas manchas solares.
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Teoria de Milankovitch
Origem da Variabilidade Teoria de Milankovitch Precessão Obliquidade 41000 anos Excentricidade O ciclo das glaciações é consistente com o ciclo de forçamento solar
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Ignorando factores antropogénicos e outros que possam produzir variações com frequências superiores a anos, a Teoria de Milankovitch prevê que este ciclo em que nos encontramos comecou à 6000 anos e durará pelo menos mais anos. Os cálculos astronómicos mostram que a insolação aos 65° N no verão tende a aumentar gradualmente nos próximos anos e não haverá uma idade do gelo nos próximos a anos
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Origem da Variabilidade
Impactos cósmicos Extinção das espécies na transição Cretácico-Terciário coincide com níveis anormais de Irídio. Mas o registo fóssil parece indicar uma periodicidade nas extinções com um período da ordem dos 26 milhões de anos, o que é difícil de explicar por um mecanismo de impactos de meteoritos.
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Origem da Variabilidade
Vulcões Emissões de aerosol e de ácido sulfúrico para a estratosfera podem ter um efeito global e ter impacto durante meses.
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Tectónica de Placas A deriva dos continentes implica:
Origem da Variabilidade Tectónica de Placas A deriva dos continentes implica: variações no input solar variações na continentalidade alterações na orografia alterações na fisiografia das bacias oceânicas e portanto na circulação do aceano. Fecho do istmo do Panamá e alteração da circulação profunda do oceano poderá estar na origem do ciclo das glaciações quaternárias.
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Factos e Previsões Fonte: Chapman and Davis, 2010, EOS, v.91, n.37, Aneis de árvores, corais, sedimentos no hemisfério norte Zero= média O dados mostram um período relativamente quente cerca do ano 1000, um pequeno arrefecimento entre 1500 e 1850 e o aumento acentuado da temperatura desde 1850. Há um aumento de 1.1° C nas temperaturas medidas em poços, e também no registo instrumental, desde 1750 até à actualidade.
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Previsões do IPCC (2007) baseadas em cenários de emissões de gases e modelos climáticos de evolução da temperatura A2 – a população aumenta à taxa actual e o desenvolvimento económico e tecnológico é heterogéneo preservando as identidades nacionais. O aumento global é de 4° em 2100. A1B – a população aumenta à taxa actual até 2050 mas depois diminui (7 biliões em 2100). O uso de energias renováveis e combustíveis fósseis é equilibrado. O aumento global é de 2,5° em B1 – igual a A1B mas há consertação mundial na redução de emissões de gases de estufa. O aumento global é de menos de 2° em C3 – mesmo que as emissões de gases de estufa se mantivessem aos níveis do ano 2000, o tempo de residência do CO2 na atmosfera implica que ainda assim haveria um ligeiro aumento de temperatura ao longo deste século.
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E em Portugal? Notas relativas às previsões globais:
O passado mostra que à escala do hemisfério os períodos de temperatura elevada são persistentes e têm duração de 1-4 décadas. Embora o aumento global (médio) mais provável seja de 2-3°C em 2100 as variações locais poderão ser até 3 vezes superiores. E em Portugal?
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Relatório SIAM Observações meteorológicas realizadas em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira indicam que o clima português sofreu, ao longo do século XX, uma evolução caracterizada por dois períodos de aquecimento, intercalados por um período de arrefecimento. Considerando todo o século XX, há uma clara tendência de aumento da temperatura ao de forma mais acentuada desde a década de 1970, a uma taxa de quase 0.5ºC/década. Esta taxa de aquecimento é mais do dobro da taxa estimada para a média da temperatura mundial à superfície.
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A precipitação é caracterizada por grande variabilidade interanual, apresentando, no entanto, uma correlação significativa com o índice da Oscilação do Atlântico Norte, cuja evolução recente esteve associada a uma redução da precipitação no fim do Inverno em Portugal Continental e nos Açores.
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NAO: North Atlantic Oscilation
(...voltando atrás) NAO: North Atlantic Oscilation Quando a pressão é baixa na Islândia e alta nos Açores então a maior parte da Europa do norte tem ventos de Oeste. Estes ventos tornam o inverno na maior parte da Europa chuvosos e temperados, mas no mediterraneo temos tempo seco. Quando isto acontece temos um elevado índice NAO. Meteorologia e Climatologia
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No outro extremo o anticilone dos Açores torna-se fraco e colapsa.
Quando há uma inversão neste sistema forma-se uma alta pressão na Islândia ou na Gronelândia Isto produz uma curvatura muito acentuada da corrente de jacto forçando a circulação do ar à sua volta. O ar frio desce para sul forçando a trajectória das tempestades ao longo da costa Este dos Estado Unidos. Esta congestão atmosférica chama-se bloqueamento da Gronelândia. No outro extremo o anticilone dos Açores torna-se fraco e colapsa. Isto produz ventos de norte e nordeste na Europa Ocidental, causando tempo muito frio e por vezes grandes nevões. Nesta situação as depressões que caratecterizam a Grã-Bretanha no inverno descem para Portugal e Espanha tornando o tempo muito chuvoso em todo o Mediterrâneo e até mesmo em partes do médio Oriente. Meteorologia e Climatologia
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No século XXI Os diferentes cenários de mudança climática projectam modificações importantes do clima em Portugal. No continente são estimados aumentos sistemáticos da temperatura, que podem atingir 3 a 7ºC no Verão, com aquecimento mais forte do interior Norte e Centro e um forte incremento da frequência e intensidade das ondas de calor. No que se refere à precipitação, os diferentes cenários sugerem uma redução da precipitação anual no continente que pode atingir os 20 e 40% da precipitação actual, devida a uma redução da duração da estação chuvosa
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Na Europa
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