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MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL E NO MUNDO! Legado para quem?

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Apresentação em tema: "MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL E NO MUNDO! Legado para quem?"— Transcrição da apresentação:

1 MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL E NO MUNDO! Legado para quem?

2 Podemos analisar os Megaeventos no Brasil e no mundo tanto na perspectiva do lazer, quanto na do esporte.

3 O povo brasileiro, como todos os povos do mundo, pratica e ama os esportes. Talvez mais que outros povos do mundo, os brasileiros têm grande paixão pelo futebol. Como também amam suas cidades e recebem com grande hospitalidade e alegria aqueles que, de todas as partes do mundo, vêm nos visitar e conhecer nossa riqueza cultural, nossa música, nosso patrimônio histórico, nossa extraordinária diversidade ambiental, nossas alegrias e também nossas mazelas – a maior das quais é a dramática injustiça social e ambiental que constitui lamentável marca da história e da realidade atual deste imenso país.

4 Dentre os principais eventos esportivos podemos destacar:
A Copa do mundo em 2014. Os Jogos Olímpicos em 2016.

5 Copa do Mundo -2014 Será sediada por 12 cidades brasileiras (Manaus, Cuiabá, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre) ; Cabe-nos, nesse sentido, analisar quais os impactos ocasionados em larga escala na vida cada cidadão brasileiro.

6 Pensando nessas questões
Foi elaborado um Dossiê sobre a Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016. Esse documento deveria ter como tema central a prática do esporte, das relações pacíficas, culturais e esportivas entre todos os povos do planeta Terra. Preparado pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e das Olimpíadas, ele fala do lado obscuro destes megaeventos.

7 Dentre os principais dados e questionamentos apresentados, destacam-se:
Dezenas de milhares de pessoas (170 mil, segundo estimativas conservadoras), cujo direito à moradia está sendo violado ou ameaçado. Ele fala de milhões de cidadãos a quem o direito à informação e à participação nos processos decisórios tem sido atropelado pelas autoridades constituídas, assim como por entidades privadas (Comitê Olímpico Internacional, Comitê Olímpico Brasileiro, comitês organizadores locais dos eventos) e grandes corporações, a quem os governos vêm delegando responsabilidades públicas. Ele fala de desrespeito sistemático à legislação e aos direitos ambientais, aos direitos trabalhistas e ao direito ao trabalho.

8 Ele fala do desperdício dos recursos públicos, que deveriam estar sendo destinados a atender às necessidades da nossa população: déficit habitacional de de moradias de domicílios urbanos destituídos das condições mínimas de habitabilidade (saneamento, infra-estrutura urbana, etc). Para não falar da precariedade de nossos sistema de saúde e educação pública.

9 A instauração progressiva do que vem sendo qualificado como Cidade de exceção
Decretos, medidas provisórias, leis votadas; sub-legislação composta de infinitas portarias e resoluções constroem uma institucionalidade de exceção. Violação do princípio da impessoalidade, universalidade e publicidade da lei dos atos da administração pública. Favorecimento de interesses privados; São as chamadas parcerias público-privadas; Os promotores dos megaeventos falam de esporte mas tratam de negócios.

10 O dossiê pretende chamar a atenção das autoridades governamentais, da sociedade civil brasileira, das organizações de defesa dos direitos humanos, no Brasil e no exterior, para o verdadeiro legado que estes eventos nos deixarão: destruição de comunidades e bairros populares, aprofundamento das desigualdades urbanas, degradação ambiental, miséria para muitos e benefícios para poucos.

11 “o projeto de Lei Geral da Copa – PL n
“o projeto de Lei Geral da Copa – PL n.2330/2011, em apreciação pela Câmara dos Deputados – pretende responsabilizar a União por danos e prejuízos da FiFA e suspender a proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios para atender aos reclamos de uma entidade esportiva comprometida com a grande empresa internacional do ramo de cerveja”. No Rio de Janeiro, por exemplo, embora a lei determine a destinação prioritária de terras públicas para a habitação social, o Decreto municipal n , de 1/01/2009, estabelece que o Poder Executivo “envidará todos os esforços necessários no sentido de possibilitar a utilização de bens pertencentes à administração pública municipal, ainda que ocupados por terceiros, indispensáveis à realização dos Jogos no Rio em 2016”. Cabe ressaltar o caso da Vila Autódromo, no Rio de Janeiro.

12 O processo de elitização, privatização e ‘europeização’ do futebol.
203 mil pessoas viram a final da Copa de 50, o equivalente a 8,5% da população do Rio. Arquibancada e Geral acomodavam 80% do público. No fim da década de 90, o preço dos ingressos das partidas aumenta em níveis superiores à inflação, e alcança, hoje, valores inviáveis para famílias de trabalhadores de classes baixa e média-baixa. A capacidade dos estádios vai sendo diminuída a partir de reformas milionárias nos maiores estádios do país.

13 A Copa do mundo de 2014 surge como a oportunidade ideal para o agravamento e a aceleração deste processo. As exigências da FiFA, somadas à ganância e à influência política e econômica de grandes empresas junto aos governos, possibilitaram uma reconfiguração completa dos maiores estádios das capitais que receberão os jogos. os “palcos” dos jogos estão todos sendo desenhados dentro de uma perspectiva européia de assistência das partidas e comportamento dos torcedores.

14 Estes empreendimentos geram enormes lucros tanto para empreiteiras construtoras, quanto para corporações que futuramente assumirão a exploração dos estádios. Novamente, o caso do maracanã é emblemático. De 1999 a 2006, cerca de R$ 400 milhões foram gastos pelo governo do Rio de Janeiro em reformas que prometiam deixar o estádio pronto para o chamado “padrão FIFA” e para a Copa de 2014. Em meados de 2010, o maracanã foi novamente fechado para “reformas”. Na realidade, o estádio foi praticamente implodido, permanecendo apenas sua estrutura, tombada como patrimônio histórico nacional. A reconstrução sairá a um custo total estimado em R$ 1 bilhão. O governo já anunciou, sem pudor, que o “Novo Maracanã” será concedido à iniciativa privada.

15 Sem a geral dos estádios, “assassinadas” arbitrariamente, morrem também as manifestações populares bem-humoradas, que se consagraram ali, sem as arquibancadas, espaços de criação coletiva das torcidas, transformados em setores de cadeiras numeradas com lugares marcados, inclusive com a proibição de assistir o jogo em pé. Com isso, vão sendo inviabilizados elementos e ‘brincadeiras’ que só eram possíveis com a mobilidade dentro dos estádios, como as coreografias, o baile de bandeiras nos bambus, os “bandeirões” e as bandas musicais e baterias percussivas. O resultado de todo este processo, observado de forma similar em todos os estádios da Copa, não é apenas o afastamento das classes populares dos locais das partidas, mas também a violenta asfixia de uma das mais ricas e autênticas manifestações da cultura popular brasileira.

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17 MEGAEVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL E NO MUNDO! Legado para quem?

18 O QUE FAZ UM MEGAEVENTO 'MEGA'?
O emprego generalizado de um termo ou expressão pode significar uma compreensão igualmente generalizada do que ele quer dizer? No senso comum, o termo 'megaevento', tem sido genericamente empregado como um sinônimo de grandes competições esportivas, daí porque freqüentemente ele aparece adjetivado como "esportivo".

19 Como “competições internacionais que reúnem um número de atletas que atinge a casa dos milhares em um espaço de tempo de um mês, no máximo, com potencial de impacto em diferentes setores da sociedade e que possui significativa carga simbólica.” (Tavares, 2011)

20 Eventos “São fatos e/ou acontecimentos estrategicamente pensados, tendo na sua base de interesse o público a que se destina e os objetos e resultados almejados”. (CANTON, 2002); O evento vem ampliar as possibilidades do entretenimento, das atividades lúdicas que, por diversos e aliados métodos, tendem para a integração social.

21 Quais dimensões sociais que o contexto de realização dos megaeventos trouxe ou, por ventura, pode trazer para o Brasil?

22 Souza (2010) entende por megaeventos esportivos a conjuntura material e simbólica, o que inclui a mobilização de muitos agentes e estruturas dos mais distintos campos sociais (esportivo, econômico, político, midiático etc.). Constituída em torno do esporte fazendo do mesmo tanto um meio quanto um fim para reunir adeptos e consumidores em escala global e de modo a romper com as fronteiras culturais e econômicas que se impõe em termos de nação, região e grupos, ou no mínimo, imprimir novos sentidos e dinamismos as mesmas.

23 Exemplos desses megaeventos esportivos são os Jogos Pan-americanos, os Jogos Olímpicos e as Copas do Mundo de Futebol, sendo que o primeiro já foi realizado no Brasil em 1963 e, recentemente, em 2007, assim como a Copa do Mundo que o Brasil já sediou em 1950 e repetirá o feito em Já os Jogos Olímpicos, o Brasil e, diga-se de passagem, nenhum outro país da América do Sul teve antes a oportunidade de sediar.

24 Souza (2010) ainda destaca que os megaeventos esportivos nessas últimas décadas, elucidam com bastante clareza o movimento de expansão e consolidação do mercado esportivo capitalista.

25 O principal “legado” Seria a entrada “oficial” do Brasil no circuito dos megaeventos esportivos, eles próprios inseridos em um sistema mercadológico de práticas e consumos regidos por leis de oferta e procura da sociedade capitalista.

26 A crença do “legado esportivo-social”.
“Lamentável nessa lógica não é o uso da logomarca “legado social” (responsabilidade social também é um jargão freqüentemente utilizado) para justificar, angariar fundos e promover os megaeventos, mas o uso inadequado do que é arrecadado ou financiado.” (Souza, 2010)

27 “Quanto aos “legados sociais” do esporte em se tratando dos megaeventos, não devemos depositar nossas esperanças de construção de um projeto de sociedade mais justa e igualitária na realização pontual de uma Copa do Mundo ou de uma edição dos Jogos Olímpicos.” (Souza,2010)

28 Se no campo da economia e no âmbito da redução das desigualdades é no mínimo duvidoso e controverso falar de “legado” dos megaeventos, no universo da cultura onde constantemente são ativados elementos e esquemas próprios de uma economia simbólica e emocional geneticamente interligada à oferta e consumo esportivo, podemos sim pensar numa espécie de “legado” dos megaeventos esportivos para o Brasil e para os brasileiros.

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35 Planejamento O ato de planejar faz parte da rotina diária. O termo planejamento indica a idéia de se fazer algo para que se possa implantar e colher os resultados no futuro; Ruschmann (1996, p. 66) afirma que o “planejamento, de forma geral, consiste em um conjunto de atividades que envolvem a intenção de estabelecer condições favoráveis para alcançar objetivos propostos”.

36 Gestão A administração e a gestão são conceitos semelhantes que podem ser definidos como um conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores de produção/operação e controlar a sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado.

37 Terceiro Setor O terceiro setor é a sociedade civil, formada por pessoas em situações semelhantes (religião, fé, etnia, etc.) e que partilham características importantes, como a confiança, a solidariedade, a fé, a amizade, gerando cooperação e unindo pessoas em sentido coletivo com o mesmo objetivo.

38 Acampamento É o ato ou efeito de acampar ou, ainda, o lugar onde se acampa. Há em todo Brasil, principalmente na região sudeste, a presença de espaços de lazer que chamamos de acampamento de férias, destinados a receber crianças e adolescente em época de férias, grupos de igreja, famílias, empresas, etc.

39 Acampamento Atividade realizada no país desde meado da década de 1940, de inspiração americana, realizada inicialmente pela Associação Cristã de Moços (ACM). Espaço importante para a troca de experiências entre os participantes de variadas idades e contam em seu quadro de recursos humanos com profissionais de diversas áreas, como ed. Física, turismo, pedagogia, arte-educação e outras.

40 Colônia de Férias Espaço organizado para vivência do lazer das pessoas em seus períodos de férias. Há dois tipos de colônia de férias: aquela pertencente a uma empresa, sindicato ou associação, destinada aos funcionários ou associados. A segunda é caracterizada pela utilização de clubes sociorrecreativos, escolinhas esportivas e escolas para proporcionar vivências de lazer aos participantes.

41 Colônia de Férias No primeiro caso, a colônia funciona o ano todo. No segundo, funciona apenas nas férias, para crianças e adolescentes, que não dormem no local. Há uma programação fixa a ser seguida. As atividades são desenvolvidas por uma equipe de animadores. Vários conteúdos são colocados à disposição, e na sua maioria são representados por atividades físico-esportivas (jogos, sucata, etc.)

42 Equipamento de Lazer Edificação ou instalação onde acontecem eventos e atividades de lazer de um modo geral (geralmente aspecto espaço). Ex.: clubes, ginásios, centros culturais, piscinas, cinema, etc. Este tema começa a ser tratado em 1970, quando a produção técnica na área do lazer ganha impulso no Brasil.

43 Espaço de Lazer Termo genérico que diz respeito aos lugares em que se desenvolvem ações, atividades, projetos e programas de lazer de modo geral. Seja em políticas ou em planejamento, os aspectos espaço, tempo, atividade, animação, equipamento têm sido abordados como pontos fundamentais.

44 Espetáculo Ato ou manifestação que chama a atenção. Espetáculo é conceito que se identifica na contemporaneidade em diversas áreas da vida em sociedade. Pode assumir caráter de entretenimento, lazer, formação, educação, ideologia.

45 Festa A festa tem sido estudada a partir de múltiplos interesses. Busca-se, a partir desse objeto, compreender identidades nacionais, usos e costumes, hierarquias sociais, etc. Diversas áreas privilegiam esse tema, como antropologia, sociologia, lazer, educação e história.

46 Hotéis de Lazer São meios de hospedagem que estão voltados para atender turistas, tanto individuais quanto em grupo. Possuem áreas de lazer voltadas ao esporte, atividades físicas, sociais, dentre outros. Possui uma equipe de profissionais de várias áreas de formação, capacitados a trabalhar com todas as faixas etárias.

47 Rua de Lazer Evento de curta duração que, geralmente, varia de quatro a oito horas e constitui um espaço adaptado para a vivência de atividades relacionadas aos diferentes conteúdos deste fenômeno histórico chamado lazer. Existe no Brasil há pelo menos 4 décadas.

48 Referências Gomes, Christianne Luce. Dicionário crítico de lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.


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