A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A revolução científica e filosófica

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A revolução científica e filosófica"— Transcrição da apresentação:

1 A revolução científica e filosófica
“Razão”

2 Grandes nomes:

3 A revolução da modernidade foi principalmente uma revolução intelectual
Como o político e filósofo inglês Francis Bacon proclamou num estágio bem inicial, conhecimento é poder; E, de fato, a ciência foi o primeiro grande poder da modernidade nascente; O que Bacon proclamou, mas ainda quase sem fornecer qualquer base empírica ou experimental, foi iniciado metodologicamente por: Galileu, Descartes e Pascal, que foram seguidos por Spinoza, Leibniz e Locke, Newton, Huygens e Boyle; Estes todos lançaram as bases para a nova noção de superioridade da razão, que prometia uma certeza quase matemática.

4 Nicolau Copérnico: O novo e verdadeiramente revolucionário sistema de mundo que o cônego de uma catedral, Nicolau Copérnico, apresentou, de forma puramente teórica e só como hipótese, parecia a princípio representar uma ameaça para a visão de mundo bíblica quando o italiano Galileu Galilei de maneira irrefutável confirmou-a com experiências.

5 Galileu Galilei e Isaac Newton
Tornou-se um dos fundadores da ciência moderna, que demonstrou as leis da natureza e anunciou a ilimitada investigação das suas leis; Duas gerações mais tarde, Isaac Newton construiu um novo sistema de mundo de forma bastante racional, a partir de muitos elementos fragmentários, e tornou-se o pai da física teórica clássica.

6 René Descartes Ao mesmo tempo que Galileu, lançou as bases da filosofia moderna; A certeza da matemática era agora o novo ideal de conhecimento; A base de toda certeza – especificamente na dúvida radical – é o fato da própria existência da pessoa, que pode ser experimentada no ato de pensar.

7

8 Cogito, ergo sum: Esta foi uma virada importante:
O lugar da certeza original mudara de Deus para os seres humanos; O argumento já não ia, como na Idade Média ou na Reforma, da certeza sobre Deus para a certeza sobre a pessoa, mas, de uma maneira moderna, da certeza sobre a pessoa para a certeza sobre Deus – se isso é possível!

9 Immanuel Kant Numa grande síntese filosófica, conseguiu combinar o racionalismo continental com o empirismo grego e construir toda a realidade de forma consistente à luz do sujeito humano; Em questões relativas ao conhecimento de Deus, Kant não apelava mais para a razão “teórica” e sim para a “prática”, que se manifesta na ação humana: A questão de Deus não é sobre um conhecimento puramente científico, mas sim sobre a ação moral dos seres humanos, ação cuja condição de possibilidade é a existência de Deus.

10 Que Mudança!!! Paradigma católico-romano: Paradigma Moderno:
A autoridade suprema era o papa e, na Reforma, a “Palavra de Deus”. Paradigma Moderno: A autoridade suprema pertence a “ratio, raison”: A razão humana é o principal valor da modernidade; A razão agora se torna cada vez mais o árbitro de todas as questões de verdade; Só o racional é considerado verdadeiro, útil e vinculante; A filosofia ganha precedência sobre a teologia; A natureza (ciência natural, filosofia natural, religião natural, lei natural), sobre a graça; O humano, sobre o especificamente cristão.

11 A revolução cultural e tecnológica: “Progresso”
As revoluções científicas e filosóficas tiveram efeitos de longo alcance na sociedade européia, onde, por tantos séculos, as autoridades da igreja dominaram todo o pensamento; Elas ensejaram a revolução cultural do Iluminismo, que acabou resultando também numa revolução política; Pela primeira vez na história do cristianismo, os impulsos para um novo paradigma do mundo, da sociedade, da igreja e da teologia não vieram principalmente de dentro da teologia e da igreja, mas sim de fora; Agora, o ser humano como indivíduo foi colocado no centro e, ao mesmo tempo, o horizonte humano ampliou-se e diferenciou-se quase infinitamente: Geograficamente, pelas descobertas de novos continentes; Fisicamente, através do telescópio e do microscópio.

12 Agora, a (velha) palavra ‘moderno’ tornou-se moderna: a designação de uma nova noção de tempo:
Na mudança cultural de clima houve um acentuado esfriamento em relação à religião; É verdade que, no século XVII, ordem, autoridade e disciplina, igreja, hierarquia e dogma ainda eram assuntos muito conceituados; Mas, por trás das fachadas reluzentes do Estado e da igreja, eram inescrupulosamente desrespeitados por governantes absolutistas e seus dedicados líderes eclesiásticos que queriam desenvolver seu próprio poder e esplendor; Começou um processo de secularização e emancipação que se estenderia até a Alemanha, embora de forma diluída; Cultura e religião, sociedade e igreja se afastaram de forma momentosa;

13 O espirituoso e cético Voltaire
Rejeitava toda religião positiva, odiava a igreja e intercedeu de modo eficaz por tolerância em relação aos protestantes. Entretanto, não era ateu!!! Promoveu a Encyclopédie de 35 volumes – obra monumental do Iluminismo francês – que, como a Summa do conhecimento moderno, buscava reunir a crítica iluminista do Estado e da igreja e começar a apresentar os seres humanos, a natureza e a sociedade de uma forma racional: Esta era a nova visão mecanicista do mundo de uma perspectiva deísta; Havia ainda uma crença num Criador e Diretor do homem-máquina (embora muito remoto).

14

15 A crença na onipotência da Razão:
Desenvolveu-se a crença na onipotência da razão e na possibilidade de dominar a natureza: Esta crença tornou-se a base da idéia moderna de progresso; No século XVIII, a idéia secular de progresso da história parecia ser racionalmente progressista e progressistamente racional; Só agora foram cunhadas novas palavras como progresso.

16

17 A ideia de progresso: Esta era uma crença mecanicista no progresso, que podia ser entendido em termos de “evolução” como também de “revolução”; Ao Progresso, atribuíam-se: Qualidades quase divinas como eternidade, onisciência, onipotência e excelência; Em vez de uma ordem mundial imutável, estática, hierárquica e eterna, havia agora uma nova visão unitária do mundo e da história como representando um progresso permanente; A crença no progresso tornou-se o segundo valor moderno mais importante, a realização da felicidade neste mundo; Nasceram a autodeterminação humana e o poder humano sobre o mundo – uma religião substituta para um número cada vez maior de pessoas.

18 As conseqüências do Iluminismo:
A teologia cristã, especialmente a escolástica, não foi poupada da revolução cultural em nome do Iluminismo: Crítica Bíblica: A Sagrada Escritura era examinada com as ferramentas da crítica histórica; O exegeta bíblico judeu Baruch de Spinoza e novo tipo de exegese; O francês Richard Simon, discípulo de Spinoza, descobriu que os “cinco livros de Moisés” (Pentateuco) na verdade eram compostos a partir de fontes diferentes; Esses livros não poderiam vir de Moisés, mas eram produto de um longo desenvolvimento histórico; A crítica histórica de Simon ao Antigo Testamento, de 1678, foi imediatamente confiscada por iniciativa do famoso bispo da corte e pregador Jacques-Bénigne Bossuet.

19


Carregar ppt "A revolução científica e filosófica"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google