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FIGURAS DE LINGUAGEM 1ª PARTE Por: Suzete Beppu. FIGURAS DE LINGUAGEM A linguagem possibilita-nos exprimir não só nossa compreensão de mundo (ideias,

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1 FIGURAS DE LINGUAGEM 1ª PARTE Por: Suzete Beppu

2 FIGURAS DE LINGUAGEM A linguagem possibilita-nos exprimir não só nossa compreensão de mundo (ideias, conceitos, opiniões...), mas também nosso mundo psíquico (emoções e “estado de espírito”). Quando dizemos, por exemplo, “Aquele restaurante é um chiqueiro”, estamos afirmando que o lugar é sujo e, simultaneamente, revelando que o lugar nos causa repulsa, nojo. Às diferentes possibilidades de usar a linguagem para revelar nosso mundo psíquico damos o nome de recursos estilísticos.

3 METÁFORA Emprego de uma palavra ou expressão com um sentido diferente do usual, a partir de uma comparação subentendida entre os dois elementos – transferência de sentido. Ex.: “O amor é pássaro rebelde que ninguém pode aprisionar”. (A. T. Rodrigues) Ex.: “Veja bem, nosso caso / É uma porta entreaberta.” (Luís Gonzaga Junior)

4 METÁFORA

5 COMPARAÇÃO A comparação se estabelece por meio de palavras ou expressões comparativas presentes no enunciado (como, semelhante a, igual a, que nem, tal qual...), por isso sua estrutura tem sempre a seguinte forma geral: Tal qual A = { como } = B Semelhante Ex: “Agora... quero ver esses bacana aí pegá condução, ficá amassado pra ir trabaiá, ficá nos ônibus que nem sardinha pra podê ganhá salário mínimo; quero vê.” (Frase ouvida em um ônibus em São Paulo) Ex.: “Minha dor é inútil Como uma gaiola numa terra onde não há pássaros.” (Fernando Pessoa)

6 COMPARAÇÃO

7 PROSOPOPEIA Consiste em atribuir a seres inanimados características de seres animados, ou em atribuir características humanas a seres irracionais. Ex.: “O bonde, cuspindo e engolindo gente, mergulhava nas saborosas entranhas de Belém, macias de mangueiras, quintais com bananeiras espiando por cima do muro, uma normalista, feixes de lenha à porta da taberna [...]”. (Dalcídio Jurandir)

8 ANTÍTESE Consiste no uso de palavras (ou expressões) de significados opostos, com a intenção de realçar a força expressiva de cada uma delas. Ex.: “Era o porvir – em frente do passado, / A liberdade – em face à escravidão”. (Castro Alves)

9 PARADOXO Também chamada de oximoro, consiste no emprego de ideias contraditórias em um só pensamento. A ideia é de contradição. O paradoxo sugere o absurdo, o que não acontece com a antítese. Ex.: “Amor é fogo que arde sem se ver”. (Luiz Vaz de Camões)

10 PARADOXO

11 METONÍMIA Substituição (troca) de uma palavra por outra, quando entre ambas existe uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Ex: “Pedro comeu vários pratos e ainda saiu falando mal”. (o continente pelo conteúdo) Ex.: “Tenho lido Machado de Assis e Graciliano Ramos”. (o autor pela obra) Ex.: “Era difícil resistir aos encantos daquela doçura”. (o abstrato pelo concreto) Ex.: “O brasileiro tenta encontrar uma saída para suportar a crise”. (o singular pelo plural)

12 SINÉDOQUE  Figura pela qual se usa uma palavra em lugar de outra, tendo em vista uma relação de contiguidade (todo pela parte e vice-versa).  Ex.: “Ele tem duzentas cabeças de gado em sua fazenda”. (a parte pelo todo)  “Itumbiara varre bandidos da cidade.” (o todo pela parte)

13 SINESTESIA Consiste no emprego de palavra ou expressão que associa sensações captadas por sentidos diferentes. Ex.: “Como um perfume a tudo perfumava. / Era um som feito luz, eram volatas / Em lânguida espiral que iluminava / Brancas sonoridades de cascatas...” (Cruz e Sousa) Ex.: “ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho / e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada”. (Ferreira Gular)

14 CATACRESE Ocorre quando na falta de uma palavra específica para designar determinado objeto, utiliza-se uma outra a partir de alguma semelhan ç a conceitual Ex.: “ A cabe ç a da ponte est á se movendo ”.

15 IRONIA / ANTÍFRASE Figura por meio da qual se enuncia algo, mas o contexto permite ao leitor (ou ouvinte) entender o oposto do que se está afirmando. Ex.: “Parabéns pela sua grande ideia: conseguiu estragar tudo”.

16 PRETERIÇÃO  Consiste em fingir a omissão de falas que, de fato, estão sendo expostas.  Ex.: “Nem vamos falar dos gastos, do tempo perdido, das decepções... Basta citar a falsidade da documentação apresentada.”

17 ANTONOMÁSIA É a designação de uma pessoa não pelo seu nome, mas pela qualidade ou circunstâncias que o tornaram famoso: Ex.: O poeta dos escravos, expressão usada para designar Castro Alves. Cidade Maravilhosa, é um modo de se referir ao Rio de Janeiro.Castro Alves

18 FIGURAS DE LINGUAGEM 2ª parte Por Suzete Beppu

19 ANÁFORA Consiste na repetição de um vocábulo (ou expressão) no início de uma sequência de frases. Ex.: “Se você cantasse Se você gemesse Se você tocasse”. (Carlos Drummond de Andrade)

20 HIPÉRBOLE Exagero intencional, com a finalidade de intensificar a expressividade e, assim, impressionar o ouvinte ou o leitor. Ex.: “Ele morreu de rir ao ouvir a piada. Ex.: “Rios te correrão dos olhos, se chorares”. (Olavo Bilac)

21 GRADAÇÃO Caracteriza-se por uma série de palavras ou expressões em que a carga semântica é gradativamente intensificada ou atenuada. Ex.: “Oh! Não aguardes que a madura idade,/ Te converta essa flor, essa beleza / Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada”. (Gregório de Matos)

22 EUFEMISMO Figura por meio da qual se procura suavizar, tornar menos chocantes palavras ou expressões normalmente desagradáveis, dolorosas ou constrangedoras. Ex.: Consoada, Quando a indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou caroável) talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: - Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar. ( Manuel Bandeira, Nova Fronteira)

23 EUFEMISMO

24 ANACOLUTO Consiste em uma inesperada mudança de rumo na construção sintática de um enunciado. Ex.: “O filme que eu vi ontem, eu achei que você ia adorar”. Ex.: “Meu filho, não admito que falem mal dele” Ex.: “O homem daqui, seu conceito de felicidade é muito mais subjetivo”. (Rachel de Queiroz)

25 ALITERAÇÃO Consiste em dispor, em sequência, um conjunto de palavras nas quais uma consoante (ou consoantes semelhantes) se repete (m), criando um efeito de sonoridade. Ex.: “Velho vento vagabundo! No teu rosnar sonolento leva ao longe este lamento”. (Cruz e Sousa)

26 PLEONASMO Consiste em intensificar o significado de um elemento textual por meio da redundância, isto é, da repetição da ideia já expressa por esse elemento. Ex.: “Vi, claramente visto, o lume vivo”. (Luiz Vaz de Camões) Ex.: “E ri meu riso e derramar meu pranto”. (Vinícius de Moraes)

27 ASSONÂNCIA Consiste em dispor, em sequência, um conjunto de palavras nas quais um som vocálico se repete, criando um efeito sonoro expressivo. Ex.: “Sou um mulato nato No sentido lato Mulato democrático do litoral” (Caetano Veloso)

28 ANADIPLOSE Figura que consiste em repetir no começo de um verso ou frase a última palavra da frase ou verso anterior. Ex.: Ofendi-vos, meu Deus, é bem verdade, É verdade, Senhor, que hei delinquido, Delinquido vos tenho e ofendido, Ofendido vos tem minha maldade. Maldade que encaminha à vaidade, Vaidade que todo me há vencido. Vencido quero ver-me e arrependido, Arrependido a tanta enormidade. Arrependido estou de coração, De coração vos busco, dai-me os braços, Abraços que me rendem vossa luz. Luz que claro me mostra a salvação, A salvação pretendo em tais abraços, Misericórdia, amor, Jesus, Jesus.

29 POLISSÍNDETO Consiste no emprego repetitivo da conjunção (geralmente e ou nem) entre as orações de um período ou entre os termos de uma oração. Ex.: “[...] Comíamos. Como uma horda de seres vivos, cobríamos gradualmente a terra. Ocupados como quem lavra a existência, e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre, e come. Comi com a honestidade de quem não engana o que come: comi aquela comida e não o seu nome”. (Clarice Lispector)

30 SILEPSE (concordância ideológica) – consiste em estabelecer a concordância entre palavras levando em conta as ideias que elas exprimem, e não sua forma gramatical: Silepse de gênero: concordância de ideias entre uma palavra / expressão de forma feminina (mas de sentido masculino) e uma outra palavra / expressão de forma masculina. Ex.: “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito”. (Guimarães Rosa)

31 SILEPSE Silepse de número: concordância ideológica entre uma palavra / expressão no singular e uma outra no plural. Ex.: “O pobre povo da terra vivia quase como índios”. (Rachel de Queiroz) Silepse de pessoa: concordância entre uma palavra /expressão em uma determinada pessoa gramatical e uma palavra / expressão em outra pessoa. Ex.: Os milhões de brasileiros vivemos, sofremos e amamos neste solo, sob este céu.

32 ONOMATOPEIA É um recurso que consiste em reproduzir, por meio de palavras, determinados sons, ruídos. Ex.: “A gente tirava a roupa inteirinha, trepava no barranco e tichbum – baque gostoso do corpo na água” (João Antônio) Ex.: “Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então”. (Clarice Lispector)

33 ASSÍNDETO Caracteriza-se pela ausência da conjunção coordenativa entre termos ou oração. Ex.: “Se o estúpido negar – insisto, falo, discuto...” (Aluísio Azevedo)

34 APÓSTROFE Consiste na interpelação de uma pessoa ou de um ser fictício ou não. Ex.: “Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes Embuçado nos céus?” (Castro Alves)

35 ELIPSE  É a omissão, a não colocação de um termo que o contexto permite ao leitor ou ouvinte identificar com certa facilidade.  Ex:

36 ELIPSE

37 ZEUGMA Ocorre quando o termo omitido em um enunciado foi utilizado anteriormente, e se encontra subentendido. Ex.: “Poupa tempo, dinheiro e algo igualmente precioso: sua paciência”.


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