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TEORIAS PEDAGÓGICAS, CURRÍCULO E FORMAÇÃO DOCENTE

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Apresentação em tema: "TEORIAS PEDAGÓGICAS, CURRÍCULO E FORMAÇÃO DOCENTE"— Transcrição da apresentação:

1 TEORIAS PEDAGÓGICAS, CURRÍCULO E FORMAÇÃO DOCENTE
UNIDADE I: Estudo da relação entre Educação, Pedagogia e Educação Física escolar AULA – Tendências pedagógicas da Educação Brasileira Profª. Ms Maria Celeste Rocha

2 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:
Texto base: “As teorias da Educação e o problema da marginalidade” Verificação de Leitura Impressões do texto Dúvidas e esclarecimentos Apontamentos iniciais

3 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:
A discussão apresentada no texto é fruto de um estudo realizado e publicado no início da década de 80. O que isso pode indicar? Lembrar da situação social no país... Apontar para a EF...) Estimativas da década anterior indicavam que “cerca de 50% dos alunos da escola primária desertavam em condições de semianalfabetíssimo e analfabetismo potencial”. Saviani (2000), identifica que tal dado está associado com a questão da marginalidade da escolarização... Portanto, inicia o texto com a seguinte problemática: COMO AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO SE POSICIONAM DIANTE DE TAL SITUAÇÃO?

4 AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
Tomando como referência a questão da marginalidade, Saviani já começa a classificar as teorias educacionais em dois grupo: 1º grupo: teorias que entendem a educação como um instrumento de equalização social, ou seja, como superação da marginalidade. 2º grupo: teorias que entendem a educação como um instrumento de discriminação social, ou seja, um fator de marginalização.

5 AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
Mas, porque será que esses dois grupos apresentam explicações e entendimento tão diferenciados para a questão da marginalidade? - Cada grupo tem uma maneira de entender as relações entre educação e sociedade. 1º grupo: sociedade harmoniosa; marginalidade é fenômeno acidental, um desvio que deve ser corrigido; educação é vista como instrumento de correção desta distorção. 2º grupo: sociedade marcada pela divisão de grupos (classes); marginalidade é entendida como um fenômeno inerente à estrutura dessa sociedade; educação é vista como dependente da estrutura social e portanto geradora da marginalidade, cumprindo aí a função de reforçar a dominação e legitimar a marginalização.

6 AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
Tomando como base o critério de criticidade a percepção dos condicionantes objetivos, Saviani denomina esse primeiro grupo de teorias de “Teorias não-criticas” (por encarem a educação como autônoma e buscam compreendê-las a partir dela mesma). Inversamente, aquelas do segundo grupo são denominadas pelo autor de “Teorias críticos-reprodutivista” pois, segundo Saviani, se empenham em compreender a educação remetendo- a sempre a seus condicionantes objetivos (estrutura socioeconômica determina a educação), entretanto entendem que a função da educação é a reprodução da sociedade. Já uma possível “teoria crítica da educação” se constitui na proposta de educação elaborada pelo autor.

7 AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
Portanto, uma teoria pedagógica é crítica se "leva em conta os determinantes sociais da educação"; é não-crítica se "acredita(...) ter a educação o poder de determinar as relações sociais, gozando de uma autonomia plena em relação … à estrutura social".

8 TEORIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:
TEORIAS NÃO-CRÍTICAS: A Pedagogia Tradicional; A Pedagogia Nova; A pedagogia Tecnicista; TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: Teoria do sistema de ensino como violência simbólica Teoria da escola como aparelho ideológico do estado; Teoria da escola Dualista

9 TEORIAS NÃO CRÍTICAS PEDAGOGIA TRADICIONAL
Permeou todo o trabalho dos jesuítas que sustentaram o monopólio da educação brasileira, a partir do descobrimento até 1759, quando então, foram expulsos por Pombal. Mesmo assim, a educação brasileira continuou sendo fortemente influenciada pelos pressupostos de orientação religiosa, e progressivamente pela pedagogia tradicional de natureza leiga. Em todo esse tempo, cristalizou-se nas escolas brasileiras a Pedagogia Tradicional, caracterizada pela autoridade inquestionável do professor, pelas aulas expositivas, que eram transmitidas aos educandos que ouviam, anotavam e decoravam para depois, prestarem os testes avaliativos.

10 TEORIAS NÃO CRÍTICAS PEDAGOGIA TRADICIONAL
Nessa pedagogia o conceito de marginalidade é sinônimo de ignorância. Ou seja, é marginalizado quem não é esclarecido. A escola é vista como antídoto à ignorância e, tem com papel a difusão da instrução(ensino). Em outros termos, podemos dizer que a escola tem o papel de transmitir o conhecimento acumulado. Centralidade no professor, ele detém e transmite todo saber.

11 TEORIAS NÃO CRÍTICAS ESCOLA NOVA
No início do século XX, ganha força uma segunda corrente teórica, qual seja, a Concepção Humanista Moderna, inspiradora do movimento escola nova, que no Brasil, teve maior repercussão a partir de 1924 com a fundação da ABE (Associação Brasileira de Educação), reunindo representantes dessas novas ideias. Em 1932, o movimento ganha notoriedade com o lançamento do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que acirrou os conflitos entre escolanovistas e educadores católicos, defensores vorazes de uma educação de cunho religioso. A Escola Nova atinge seu apogeu a partir da década de 1960, e contamina o ideário pedagógico nacional com uma série de orientações diferenciadas em relação ao ensino tradicional. Segundo Saviani (1995):

12 TEORIAS NÃO CRÍTICAS ESCOLA NOVA
Professor agiria como estimulador da aprendizagem cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos. Tal aprendizagem seria decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação viva que se estabeleceria entre os alunos e entre estes e o professor. Para tanto, cada professor teria que trabalhar com pequenos grupos de alunos. Mudaria-se, portanto, a feição sombria, disciplinadora e hierárquica pertencente à Escola Tradicional, tomando lugar uma escola mais movimentada e alegre, com alunos ativos e um processo de aprendizagem mais dinâmico.

13 TEORIAS NÃO CRÍTICAS ESCOLA NOVA
Muda-se o jeito de ver o marginalizado. Marginalizado não é o ignorante, mas sim o rejeitado. Valorização das diferenças; Educação deve ajustar e adaptar os indivíduos, aceitar as diferenças. Essa pedagogia muda o eixo da questão pedagógica do intelecto para o sentimento; do lógico para o psicológico; do esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade; do diretivismo para o não diretivismo.

14 TEORIAS NÃO CRÍTICAS ESCOLA NOVA
Entretanto, a expansão progressiva e desordenada da rede pública de ensino dificultou a incorporação dessas ideias. De modo geral, para o ensino aplicado nas escolas brasileiras, o escolanovismo representou o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão de conhecimentos, e consequentemente, o rebaixamento do ensino destinado às camadas populares. Portanto, tal pedagogia agravou o problema da marginalidade. Deslocou o eixo de preocupação do âmbito político (relativo a sociedade em seu conjunto) para o âmbito técnico pedagógico (relativo ao interior da escola).

15 TEORIAS NÃO CRÍTICAS PEDAGOGIA TECNICISTA
Com o esgotamento das ideias propostas pelo escolanovismo, ganha cena uma terceira concepção. Trata-se da Concepção Analítica, que se impõe a partir de A Lei 5.540, que estabelecia cursos organizados à base de formação técnica e de habilidades profissionais foi promulgada dentro desse espírito. Posteriormente, a lei 5692/71, concretiza a tentativa de profissionalização, e os acordos MEC/USAID firmados na década de 70, formalizam uma orientação tecnicista ao ensino brasileiro. Como sabemos o Tecnicismo, se baseia em princípios de racionalidade, eficiência e produtividade. Os professores tornam-se executores de medidas tomadas por especialistas, reorganizando o trabalho educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional (Saviani, 2003).

16 TEORIAS NÃO CRÍTICAS PEDAGOGIA TECNICISTA
Nessa pedagogia professor e aluno têm papel igualmente secundário. Visa tornar o processo educativo objetivo e operacional (essa objetivação implica em tornar o trabalho pedagógico como algo parecido com o trabalho fabril). Marginalizado é o incompetente. A educação contribui para superar a marginalidade a medida que forma indivíduos eficientes (aumento produtivo da sociedade

17 APRENDER... APRENDER A APRENDER... APRENDER A FAZER...

18 As Teorias Crítico-Reprodutivista
Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica. Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado. Teoria da Escola Dualista. Essas teorias não apresentam uma proposta pedagógica específica. Elas empenharam-se tão somente em explicar o mecanismo de funcionamento da escola. O caráter reprodutivista destas teorias se caracterizam pelo fato de, apesar de fazerem muitas críticas, elas consideram que a escola não poderia ser diferente do que é. Para Saviani uma teoria crítica tem que partir do interesse dos DOMINADOS.

19 PEDAGOGIA LIBERTÁRIA Escola é vista comunidade em auto gestão, onde os alunos, funcionários e professores devem, sem hierarquia e burocracia, determinar os parâmetros administrativos e pedagógicos do estabelecimento (socialismo). Considera todo o conhecimento capaz de solucionar problemas da vida social, independente de qualquer sistematização rigorosa, como conteúdo válido para o processo pedagógico. Defende a postura antiautoritária do professor. Propõe abolição do sistema punitivo, nota, exames, frequência, etc. Freinet e Arroyo

20 PEDAGOGIA LIBERTADORA
É cética quanto a instituição escolar formal, prefere círculos de cultura, grupos de conscientização. Acredita que uma educação crítica pode ser melhor desenvolvida fora da escola. Os verdadeiros conteúdos devem ser trabalhados em grupo e são relativos à prática cotidiana da vida dos educandos. Deve ser estimulado a problematizar situações vividas por ele próprio. Grupo de discussão, eliminando a relação dominante- dominado. Propõe diálogos onde o educador e educando problematizam as situações vividas e se encaminham para a criticidade. Paulo Freire.

21 PEDAGOGIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS (HISTÓRICO CRÍTICA)
Valoriza a escola pública, pois é a única instituição que, bem ou mal, se responsabiliza pelo contato das massas com o saber científico. Conteúdos culturais universais que pertencem àquilo que chamamos de patrimônio cultural e científico da humanidade. Os métodos estão sujeitos aos conteúdos. São os conteúdos que ordenam e organizam sua melhor forma de se apresentar aos alunos. Saviani.

22 Nome da Tendência Pedagógica Papel da Escola Conteúdos Métodos
Professor x  aluno Aprendizagem Manifestações Pedagogia  Tradicional. Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade. São conhecimento e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas. Exposição e demonstração verbal da matéria e / ou por meios de modelos. Autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno. A aprendizagem é receptiva e mecânica, sem se considerar as características próprias de cada idade. Nas escolas que adotam filosofias humanistas clássicas ou científicas. Tendência  Liberal Renovadora Progressiva. A escola deve adequar as necessidades individuais ao meio social. Os conteúdos são estabelecidos a partir das experiências vividas pelos alunos frente às situações problemas. Por meio de experiências, pesquisas e método de solução de problemas. O professor é auxiliador no desenvolvimento livre da criança. É baseada na motivação e na estimulação de problemas. Montessori Decroly  Dewey  Piaget  Lauro de oliveira Lima  Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova) Formação de atitudes. Baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos. Método baseado na facilitação da aprendizagem. Educação centralizada no aluno e o professor é quem garantirá um relacionamento de respeito. Aprender é modificar as percepções da realidade. Carl Rogers, "Sumermerhill" escola de A. Neill. Tendência Tecnicista. É modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas. São informações ordenadas numa seqüência lógica e psicológica. Procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações. Relação objetiva onde o professor transmite informações e o aluno vai fixá-las. Aprendizagem baseada no desempenho. Leis 5.540/68  e  /71.   Tendência Libertadora Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social. Temas geradores. Grupos de discussão. A relação é de igual para igual, horizontalmente.  Resolução da situação problema. Paulo Freire. Tendência Libertária. Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. As matérias são colocadas mas não exigidas. Vivência grupal na forma de auto-gestão. É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres. Aprendiagem informal, via grupo. C. Freinet  Miguel Gonzales Arroyo. Tendência Progressista "crítico social  dos conteúdos ou "histórico-crítica" Difusão dos conteúdos. Conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social. O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado. Papel do aluno como participador e do professor como mediador entre o saber e o aluno. Baseadas nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos. Makarenko B. Charlot Suchodoski Manacorda G. Snyders Demerval Saviani.

23 REFRÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. 36ª ed. São Paulo: Autores associados, 2003.


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