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PROBLEMAS NA GRAVIDEZ Giovanna Fonseca
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PRÉ-NATAL DE RISCO Antecedentes de mortalidade perinatal
Antecedentes de mal formação congênita Antecedentes de prematuridade Antecedentes de parto prematuro e / ou morte intra-útero Aborto habitual
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PRÉ-NATAL DE RISCO Retardo de crescimento intra- uterino (RCIU)
Diabetes gestacional Hipertensão arterial (sistólica > 3mmHg e diastólica > 1,5mmHg em relação à PA Basal) Cardiopatias Gestante com idade menor de 15 anos ou maior de 35 anos
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PRÉ-NATAL DE RISCO Excesso de ganho de peso durante a gestação
Desnutrição, anemia Toxoplasmose, sífilis e HIV na gestação Síndrome hemorrágica na gravidez Pneumopatias na gestação
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PRÉ-NATAL DE RISCO Nefropatias Alcoolismo Crônico Gemelaridade
Incompetência istmo cervical
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ANEMIA NA GESTAÇÃO Deficiência de hemoglobina em < 11 g/dl
Necessário para oxigenação materno-fetal Manifestação clínica: cansaço palidez fraqueza cefaléia falta de apetite taquicardia irritação
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ANEMIA NA GESTAÇÃO Riscos: - prematuridade
- baixo peso fetal - diminuição das reservas maternas - risco de mortalidade materna e fetal Tratamento: indicado na primeira consulta com repetição em 28 sem Alimentação saudável Suplemento de sulfato ferroso ou ferro elementar, juntamente com ácido fólico
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
1- Sistema ABO Mãe O sem problemas Pai O Mãe O probabilidade de Pai A,B ou AB incompatibilidade
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INCOMPATIBILIDADE ABO
TIPO SANGUÍNEO ANTÍGENO ANTICORPO RECETOR SANGUÍNEO A Anti B A , O B Anti A B, O AB A e B Ausente A, B, AB, O (receptor universal) O Anti A e Anti B O (doador universal) MÃE O PAI A, B, AB Mãe produzirá ac anti A e ac anti B
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
2- Fator Rh Mãe Rh positivo sem problemas Pai Rh positivo Mãe Rh negativo probabilidade de Pai Rh positivo incompatibilidade Rh ou desconhecido
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
Gestante Rh neg Coombs indireto (1ª consulta PN) Coombs positivo Coombs negativo 1:16 < 1:16 Testar coombs indireto na 28ª, 32ª e 36ª semanas Testar Coombs indireto de 30 em 30 dias até o termo Avaliação fetal: US, Amniocentese e cordocentese
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
Anticorpos maternos hemolisam hemácias fetais ABO: mais frequente Rh: mais grave Manifestação clínica RN bilirrubinemia: icterícia
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
Manifestação clínica Materno Anemia leve a grave Riscos: Abortamento Natimorto Morte materna Anemia grave materna e fetal
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
Tratamento Fetal Fototerapia Ex-sanguíneo transfusão após nascimento Albumina Imunoglobulina Transfusão intra-uterina Materno Ig anti Rh Reposição sanguínea
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
Eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém nascido (DHRN) Mãe Rh negativo e primeiro filho Rh positivo: não sensibiliza Mãe Rh negativo e segundo filho Rh positivo: sensibiliza Mãe O e primeiro filho A, B ou AB: não sensibiliza Mãe O e segundo filho A, B OU AB: sensibiliza
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INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL
Eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém nascido (DHRN)
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SÍFILIS GESTACIONAL VDRL + FTA-abs
Acompanhar durante toda a gravidez e internação Tratar o casal Preservativo
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ITU GESTACIONAL Assintomática: 2% a 10% Trato inferior: cistite
Trato superior: pielonefrite Associa-se a candidíase devido antibioticoterapia
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ITU GESTACIONAL Riscos Manifestação clínica cistite Prematuridade
Anemia CIUR Manifestação clínica cistite disúria polaciúria urgência urinária
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ITU GESTACIONAL Manifestação clínica pielonefrite Hipertermia
Calafrios Dor Sintomas de trato inferior Sem tratamento SEPSE
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ITU GESTACIONAL Tratamento Antibioticoterapia Controle de urocultura
Cefalexina: 500 mg – VO - 6/6 h – 7 a 10 dias Amoxicilina: 500 mg – VO - 8/8 h – 7 a 10 dias Ampicilina: 500 mg – VO - 6/6 h – 7 a 10 dias Nitrofurantoína: 100 mg – VO - 6/6 h – 10 dias Controle de urocultura
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HEPATITE B NA GESTAÇÃO Pode ser assintomática
Adultos e RN infectados podem desenvolver a forma crônica futuramente: cirrose e carcinoma Amazonas, Espírito Santo e Santa Catarina Manifestações clínicas: Mal-estar - Astenia Cefaléia - Fadiga Febre baixa - Artralgia Icterícia - Náusea e vômito Anorexia - Desconforto HD
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HEPATITE B NA GESTAÇÃO Riscos Tratamento Prematuridade
Preventivo: vacina Suspender amamentação caso fissura mamária Acompanhar RN até 1 ano
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HIV/AIDS NA GESTAÇÃO 2 exames na gestação: 1º e 3º trimestre
Na internação pré-parto: teste rápido Tratamento Preventivo: preservativo Não amamentar Avaliar parceiro Acompanhamento periódico da criança
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TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO
Toxoplasma gondii Alta transmissão Adquirida por: Ingestão oocistos: areia, fezes de gato Carne crua ou mal cozida com cistos Transplacentária: 40%
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TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO
Riscos: Prematuridade - Baixo peso Estrabismo - Icterícia Hepatomegalia - Abortamento 1º trimestre: alterações SNC: microcefalia, alterações oculares e auditivas, .... 3º trimestre: assintomatologia ou baixo peso, hepatomegalia, icterícia, anemia, miocardite....
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TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO
Diagnóstico: triagem, amniocentese, cordocentese e US Tratamento Terapia tríplice: sulfadiazina: 500 a 1000mg – VO – 6/6 h – 3 semanas pirimetamina: 25 mg – VO – 8/8 h – nos 3 primeiros dias pirimetamina: 25 mg – VO – 12/12 h – a partir 4º dia ácido folínico: 10 mg/dia A cada 3 semanas alternar com espiramicina: 1g/dia – VO – 8/8 h 1º trimestre: pirimetamina é tóxica 3º trimestre: monitorar sulfadiazina – kernicterus RN. Suspender 2 semanas ante do parto
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PARASITOSES NA GESTAÇÃO
Ligação com anemia Acomete pessoas com pouca higiene, saneamento inadequado e alimentação incorreta Solicitado na primeira consulta e se necessário repetir
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PARASITOSES NA GESTAÇÃO
Tratamento: - Ancilostomíase, ascaridíase, enterobiase, tricuriase: Mebendazol mg – VO -12/12 h - 3 dias, repetir em 7 dias - Teníase: Mebendazol mg – VO - 12/12 h - 4 dias, repetir em 7 dias - Amebíase e giardíase: Metronidazol mg – VO - 8/8 h - 7 dias
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HIPERTENSÃO GESTACIONAL
Hipertensão sistólica = ou >140 mmHg diastólica = ou >90 mmHg Hipotensão sistólica < 95 mmHg diastólica < 55 mmHg Atenção para os sinais de edema e proteinúria TOXEMIA
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DIABETES GESTACIONAL Falta de insulina ou incapacidade da insulina em exercer sua função Manifestações clínicas mãe: Perda de peso Poliúria P`s Polidipsia Polifagia Infecções
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DIABETES GESTACIONAL Riscos: Tto: Malformação congênita
Macrossomia fetal Hipertensão materna Tto: Insulinoterapia Dieta Exercício físico
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GLICEMIA 2h APÓS TTG-75 g (em mg/dl)
DIABETES GESTACIONAL CLASSIFICAÇÃO GLICEMIA DE JEJUM GLICEMIA 2h APÓS TTG-75 g (em mg/dl) Normal <110 <140 Regulação glicêmica Glicemia de jejum 110 a 125 - Tolerância à glicose diminuída Diabetes mellitus > ou = 126 > ou = 200
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TÉTANO NEONATAL Doença aguda, grave, não transmissível e imunoprevinível Atinge RN nos primeiros 15 dias de vida Contaminação: Secção do cordão com instrumental contaminado com Falta de higienização com RN
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TÉTANO NEONATAL Prevenção
Vacinação mulher (dT adulto): 10 a 49 anos 3 doses + reforço ATENÇÃO ! Imunizada com 2 doses da vacina, com 20 dias antes do parto Incompleta na gestação, completar depois e investigar RN
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GANHO E PERDA DE PESO Estado Nutricional (IMC) Ganho de peso total
(kg) no 1º trimestre Ganho de peso semanal médio (kg) no 2º e 3º trimestres Ganho de peso toatal (Kg) Baixo peso 2,3 0,5 12,5-18,0 Adequado 1,6 0,4 11,5- 16,0 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0-11,5 Obesidade - 7,0 ATENÇÃO!!! Quadro I – p. 45 do Manual – Categorização de IMC na gestante de acordo com IG Anotação no cartão da gestante
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TRABALHO PARTO PREMATURO (TPP)
Contração uterina da 22ª a 37ª semana, com alteração do colo Falso trabalho de parto: contração sem modificação de colo Vários fatores: infecções urinárias e vaginais Conduta: Internação Repouso em decúbito lateral E Medicação inibidora Urocultura e EAS
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AMNIORREXE PREMATURA Rotura das membranas amnióticas, antes do trabalho de parto, em qualquer fase da gestação Perda de LA em grande quantidade, indolor: 10% das gestações Não deve ser feito toque vaginal: infecção Exame especular, US e internação
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HIPEREMESE GRAVÍDICA Vômitos contínuos e intensos, impedindo alimentação Riscos: Desidratação, Oligúria, Perda de peso Grave: alterações renais, hepáticas e neurológicas Antieméticos orais e injetáveis
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SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
Primeiros meses: Aborto Descolamento cório-amniótico Gravidez ectópica Mola hidatiforme: Últimos meses: Placenta prévia (PP) Descolamento prematuro de placenta (DPP)
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ABORTO Evitável: Saco embrionário íntegro ou concepto vivo
Incompleto: Restos ovulares Retido: Ausência de saco embrionário ou concepto morto
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ABORTO INCOMPLETO OU RETIDO
Menos de 500 g até 22ª semana Sangramento, cólica hipogastro, atraso Mentrual Realiza US Colo uterino: permeável Canal vaginal e vagina: fragmentos placentários
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AMEAÇA DE ABORTO OU EVITÁVEL
Sangramento discreto sem alteração de colo uterino Colo uterino: fechado e bem formado Se necessário, US Internação
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GRAVIDEZ ECTÓPICA Fora da cavidade uterina: 0,3-1% das gestações
Sinais e sintomas semelhantes a gravidez uterina Exame especular: pode sangrar Com ou sem aumento volume uterino Colo amolecido US e Internação
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MOLA HIDATIFORME Ovo como uma formação anormal independente
Comum em mulheres com mais de 35 anos Náusea, vômito e sangramento vaginal pequeno, indolor e intermitente βHCG +, AFU# IG Pode acompanhar: desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos US e internação
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MOLA HIDATIFORME
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PLACENTA PRÉVIA Implantação da placenta parcial ou total na parte inferior do útero: 0,5-1% das gestações Segunda metade da gravidez Multíparas e mulheres com cesariana anterior Perda sanguínea vaginal vermelho vivo, quantidade variável e sem dor
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PLACENTA PRÉVIA Causas: US Se obstrução do colo uterino: CESÁREA
Pouca vascularização Placenta grande Multiparidade Cesáreas anteriores US Se obstrução do colo uterino: CESÁREA
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PLACENTA PRÉVIA
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DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
Separação abrupta da placenta antes do nascimento do feto: 0,5 a 1% das gestações Alta mortalidade materna e fetal por distúrbio de coagulação e choque hipovolêmico Dor abdominal súbita, Sangramento escuro e às vezes oculto Hipertonia uterina com dor, BCF alterado ou ausente EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
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DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
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GESTAÇÃO PROLONGADA (PÓS-DATISMO)
Pós-datismo:IG entre 40 e 42 semanas Pós-termo: acima de 42 semanas Perda da função placentária por envelhecimento: diminuindo oxigenação e nutrição ao feto US, amnioscopia, cardiotocografia BCF, MF
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