Mutações Económicas e Evolução Política A Regeneração 1 2013 /01/30.

Apresentação em tema: "Mutações Económicas e Evolução Política A Regeneração 1 2013 /01/30."— Transcrição da apresentação:

1 Mutações Económicas e Evolução Política A Regeneração 1 2013 /01/30

2 A política financeira da Regeneração 2013 /01/30 2 1º Reconversão da dívida pública portuguesa - de flutuante a consolidada 2º Novos empréstimos - internos e externos 3º Novos investimentos - Sector privilegiado - comunicações

3 Política financeira da Regeneração - objectivos 2013 /01/30 3 Facilitar a circulação de bens e pessoas. Desenvol- vimento do comércio. 1º Estimular os sectores produtivos Desenvol- ver a economia 2º Aumentar as receitas estatais. 3º Reduzir a dívida Sanear as contas públicas. 4º

4 Objectivos financeiros cumpridos? 2013 /01/30 4 Agravamento da dívida pública. Dificuldades de solvência dos encargos da dívida e novos empréstimos para o conseguir Agravamento progressivo do deficit das contas públicas. Porquê esta incapacidade de cumprimento dos objectivos financeiros?

5 Regeneração – balança comercial portuguesa (em milhares de contos) 2013 /01/30 5

6 1874 – Navios nacionais e estrangeiros envolvidos no comércio externo português 2013 /01/30 6

7 7 Regeneração e economia – a agricultura: percentagem de solo cultivado

8 Que condições permitiram o aumento da área cultivada? 2013 /01/30 8 Legislação liberal de raiz político-social anterior à Regeneração Extinção dos bens da Coroa Extinção dos morgadios de menores dimensões Extinção dos ordens religiosas Abolição dos tributos senhoriais Legislação vintista e de Mouzinho da Silveira

9 Regeneração e política agrícola 2013 /01/30 9 Facilidades à constituição de estruturas de apoio Extinção dos derradeiros bens vinculados Divulgação de novas técnicas agrícolas Morgadios de rendimento superior a 200$000 Criação de instituições de crédito rural Facilidades concedidas à formação de sociedades agrícolas Máquinas agrícolas / adubos químicos Máquinas agrícolas / adubos químicos Novas formas de rotação agrícola

10 2013 /01/30 10 1852 – “fábricas” com mais de 10 operários 1867 - estabelecimen-tos de “grande indústria” Regeneração e Economia – crescimento do sector secundário

11 2013 /01/30 11 Regeneração e Economia – Sector Secundário - Fiação e Tecelagem

12 Regeneração e Economia – Sector Secundário - evolução do número de unidades de produção 2013 /01/30 12

13 Regeneração e Economia – Indústria – importação de matérias-primas 2013 /01/30 13

14 Conclusões gerais sobre a evolução da economia durante a Regeneração 2013 /01/30 14 Regeneração … …marcada pelo crescimento quantitativo da produção… … mas crescimento lento, limitado e, em muitos casos… O crescimento resulta… … mais do aumento da produção, aproveitando circunstâncias conjunturais favoráveis … … do que do aumento da produtividade Limitado aumento da produtividade … …em resultado de condições estruturais específicas, só difícil e lentamente alteráveis … tornando difícil resistir às crises cíclicas conjunturais Que condições estruturais levantarão dificuldades ao crescimento económico?

15 Dificuldades estruturais marcantes 2013 /01/30 15  Pobreza do país em: Carvão mineral; Matérias primas básicas que têm de ser importadas, por exemplo o ferro e o algodão.  Baixo poder de compra de grande parte da população.  Dependência tradicional de potências muito mais desenvolvidas.  Elevada taxa de analfabetismo.

16 Evolução do ensino em Portugal sob o Liberalismo 2013 /01/30 16 Incremento do ensino primário Continua a crescer o número de escolas, mesmo sob outros governos Vintismo Reforma do ensino secundário com a introdução dos liceus O programa englobava três sectores – Humanidades, Línguas Vivas e Ciências Setembrismo Suspende nos liceus o estudo das Ciências e limita o das Línguas Vivas Cabralismo Retoma o programa liceal do Setembrismo Cria o Ensino Técnico, com escolas a funcionar em Lisboa e no Porto Regeneração

17 2013 /01/30 17  A Regeneração trouxe consigo: aumento da produção nacional e dos níveis do comércio – crescimento quantitativo, ligado ao maior número de unidades de produção e ao acréscimo da mão-de-obra; crescimento tecnológico, mas moderado e lento, condicionando o desenvolvimento da produtividade.  O desenvolvimento não é suficiente para que as receitas estatais consigam crescer o suficiente para cobrir o endividamento e o desequilíbrio das contas públicas. Conclusões finais sobre a economia na época da Regeneração