Escatologia Aula 6 Purgatório

Escatologia intermédia - Purgatório Entre a morte e o Juízo Final, as almas dos justos gozam já de Deus, as dos condenados sofrem já o inferno, e outras purificam-se no Purgatório. Padres Apostólicos: expressões inequívocas sobre a retribuição imediatamente depois da morte. Séculos II e III: alguns pensam que o Céu e o Inferno estão diferidos até ao Juízo Final, excepto os márti-res que alcançariam imediatamente o prémio do Céu. A partir do século IV: É unânime a fé na retribui-ção imediata para todos.

Escatologia intermédia - Purgatório Novo Testamento Diálogo de Jesus com o Bom Ladrão; Parábola do rico e do pobre Lázaro; Fil 1, 21-24: “Com efeito, para mim o vi- ver é Cristo, e morrer é um lucro (...). Sinto-me num dilema: tenho o desejo de partir para estar com Cristo, o que é incom-paravelmente melhor; mas o permanecer na carne é preferível por amor de vós.”

Escatologia intermédia - Purgatório Magistério Definição solene na Bula Benedictus Deus (1336) de Bento XII. A liturgia dá abundante testemunho da fé na retribuição imediatamente a seguir à mor- te. Magistério recente: Paulo VI, Profissão de fé (1968). Em 1979,carta SCDF: “sobre algumas questões referentes à es- catologia.”

Escatologia intermédia - Purgatório CCE 1030: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.”

Escatologia intermédia - Purgatório Verdade insinuada na Sagrada Escritura (2 Mac 12, 46;1 Cor 3, 10-15), ensinada pela Tradição (“fogo purificador”, “fogo purgatório”, rezar pelos defuntos), definida pelo Magisterio (Concílios Floren- ça1439, Trento 1547, recordado em Lumen gentium e Profissão de fé de Paulo VI, em 1968)

Escatologia intermédia - Purgatório Viver em graça e amizade com Deus pode coincidir com: pecados veniais; uma certa inclinação ao pecado e dispo- sições desordenadas causadas pelos pe- cados precedentes; a permanência de um resto de pena tem- poral (pena que ainda se deve satisfazer por pecados já perdoados quanto à culpa).

Escatologia intermédia - Purgatório No céu “não pode entrar nada sujo”. A pena temporal e relíquias do pecado se não se purificam durante a vida terrestre, deverão purificar-se depois da morte antes de entrar no céu. O Purgatório proporciona à alma a limpeza absoluta que requer a visão beatífica

Consequências práticas da existência do Purgatório, 1 Escatologia intermédia - Purgatório Consequências práticas da existência do Purgatório, 1 Atitude cristã perante a dor e o sofrimento (purificam e preparam a união com Deus). Sufrágios pelos defuntos (não simples recordação afectiva, mas ajuda real: não podem merecer para si mesmos).

Escatologia intermédia - Purgatório Consequências práticas da existência do Purgatório, 2 Doutrina das indulgências (aplicáveis a nós mesmos e aos defuntos). Valorização da Unção dos Doentes: fortalece a alma no momento da morte e limpa-a das relíquias do pecado.

Escatologia intermédia - Purgatório Situação da alma no Purgatório, 1 DOR: sofre “penas purgatórias”. Os teólogos, por analogia com o inferno, falam de pena de dano (adiamento da visão de Deus) e de sentido. penas mais dolorosas que as desta vida. Mas é radicalmente diferente do inferno: há alegria e gozo.

Escatologia intermédia - Purgatório Situação da alma no Purgatório, 2 GOZO: Está segura da sua salva- ção. Sabe que o seu sofrimento acabará e que chegará à visão de Deus. Já não pode pecar, mas não está em condição de merecer. Recebe também o consolo dos su- frágios e as orações dos fiéis, e da intercessão da Virgem, dos anjos e dos santos.

Ficha técnica Bibliografia Slides Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación Teológica da Editorial Rialp (publicados em português pela editora Diel – www.dielnet.com) Slides Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em www.agea.org.es (Guiones doctrinales actualizados) Tradução para português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com