Professor: Gerson Leiria Nunes.  Correlação de sinais  Correlação cruzada  Exemplo correlação  Autocorrelação  Propriedades da correlação  Exemplo.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Controle Digital Prof. Cesar da Costa 5.a Aula – Transformada Z.
Advertisements

INTRODUÇÃO À LÓGICA DIGITAL
Aula 1 – Sinais Analógicos e Digitais
Parte I – Sinais e Sistemas
Amostragem/Reconstrução
Teorema de Amostragem Ou critério de Nyquist
Análise de Resposta em Freqüência Introdução. 8. 2
Nice Maria Americano da Costa
Universidade Federal Rural
VISÃO GERAL Profa. Fernanda Denardin Walker
por Fernando Luís Dotti
Sinais e Sistemas – Capítulo 4
Sinais e Sistemas – Capítulo 3
Sinais e Sistemas – Capítulo 7
Sinais e Sistemas – Capítulo 4
Sinais e Sistemas – Capítulo 4
Sinais e Sistemas – Capítulo 1
PERCEPTRON (CONTINUAÇÃO)
Semanas 3 e 4: Sistemas e sua Classificação
Semanas 3 e 4: Sistemas e sua Classificação
Modelos no Domínio do Tempo de Sistemas LTI Contínuos
1. SINAIS Contém informações sobre uma variedade de coisas e atividades em nosso mundo físico. PROCESSAMENTO DE SINAIS Ato de extrair as informações necessárias.
1.1. CONTROLE DIGITAL SISTEMAS DE CONTROLE DIGITAL podem executar duas funções: SUPERVISÃO (externa à malha de realimentação): sincronismo de tarefas,
Formulário de Matemática
Formulário de Matemática
Introdução aos Sistemas de Controle
3 - Equações Lineares de Segunda Ordem
Fundamentos de Análise de Sinais
Sinais e Sistemas Introdução 1. Definição 2. Classificação de Sinais
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Teorema do Confronto   Se não pudermos obter o limite diretamente, talvez possamos obtê-lo indiretamente com o teorema do confronto. O teorema se refere.
Sistemas e Sinais (LEIC) – Análise em Frequência
Sistemas e Sinais (LEIC) – Resposta em Frequência
Fundamentos de Análise de Sinais
Descrição Matemática de Sistemas (C. T. Chen, Capítulo 2)
Fundamentos de Telecomunicações
Estatística e Probabilidade
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Aula 8 By: Abraham Ortega Paredes
Processamento de Sinais
Um pouco de história… Maxwell (1831–1879) previa a existência de ondas electromagnéticas, idênticas às ondas luminosas. A sua teoria foi muito contestada.
Campus de Caraguatatuba Aula 9: Noções Básicas sobre Erros (3)
Mecânica Aplicada Vibrações Aula 1.
Aula Teorica 4: Diagrama de Blocos
Modulação Trabalho Realizado por: João Santos Disciplina de:
Controle Digital Prof. Flávio Vidal, MSc..
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
Para um sinal determinístico x(t), o espectro é bem definido: Se
Algoritmos.
Uma carga de prova q0 colocada num campo eléctrico
Potenciação an = a . a . a a (a ≠ 0) n fatores onde: a: base
Processamento de Sinais
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza
Sistemas Lineares e Invariantes: Tempo Contínuo e Tempo Discreto
Análise de Sistemas Dinâmicos Lineares
DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE
FUNDAMENTOS DA ANÁLISE I
Sistemas de Controle III N8SC3
Fundamentos de Redes de Computadores
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Análise dos sistemas discretos  Sistemas recursivos.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Introdução  Filtro IIR  Forma direta  Forma direta implementada.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Sinais e sistemas de tempo discreto  Sinais elementares  Energia e Potência dos sinais  Propriedades dos sinais 
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Transformada Z inversa  Propriedades da transformada Z.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Introdução  Séries de Fourier  Potência de sinais periódicos  Espectro de sinais periódicos.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Sistemas de tempo discreto  Diagramas de bloco  Classificação dos sistemas.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Solução da equação de diferenças  Exemplos de solução  Exemplos de solução homogênea  Exemplos de solução particular.
CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR
POTENCIAL ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Transcrição da apresentação:

Professor: Gerson Leiria Nunes

 Correlação de sinais  Correlação cruzada  Exemplo correlação  Autocorrelação  Propriedades da correlação  Exemplo de autocorrelação

 Uma operação matemática que se assemelha convolução é correlação. Tal como no caso de convolução, duas sequências de sinal estão envolvidos na correlação.  Em contraste com a convolução, no entanto, o nosso objetivo para o cálculo da correlação entre os dois sinais são para medir o grau em que os dois sinais são semelhantes e, portanto, para extrair as informações de que depende, em grande medida, da aplicação.  Correlação de sinais é frequentemente encontrada em radar, sonar, comunicação digital, geologia, e outras áreas da ciência e da engenharia.

 Para ser mais específico, vamos supor que temos duas sequências de sinal x(n) e y(n) que deseja-se comparar.  Em radar e ativa aplicações de sonar, x(n) pode representar a versão de amostragem do sinal transmitido e y(n) pode representar a versão de amostragem do sinal recebido na saída do conversor A/D.  Se um alvo está presente no espaço que está sendo pesquisado por radar ou sonar, o sinal recebido y(n) é composto de uma versão atrasada do sinal transmitido, refletida a partir do alvo, e corrompidos por ruído aditivo.  Podemos representar a sequência do sinal recebido como:

 Onde:  α é um fator de atenuação que representa a perda de sinal envolvida na transmissão de ida e volta do sinal x(n);  D é o atraso de ida e volta, o qual é assumido como sendo um número inteiro múltiplo do intervalo de amostragem;  w(n) representa o ruído aditivo que é captado por uma antena e o ruído gerado pelos componentes eletrônicos e amplificadores contidos na extremidade frontal do receptor.  Por outro lado, se não houver nenhum alvo no espaço procurado pelo radar ou sonar, o sinal recebido y(n) é composto somente pelo ruído w(n).

 Tendo as duas sequências de sinal, x(n), que é chamado o sinal de referência ou sinal transmitido, e y (n), o sinal recebido, o problema na detecção do radar é comparar y (n) e x(n) para determinar se o alvo existe, e, se existir, calcular a distância ao alvo de acordo com atraso D.  Na prática, o sinal x(n-D) é danificado pelo ruído aditivo a ponto em que uma inspeção visual de y(n) não seja possível identificar a presença ou ausência de sinal desejado refletido a partir do alvo.  Nesse caso a correlação nos fornece um meio para extrair informações importantes a partir y(n).

 A comunicação digital é outra área onde correlação é frequentemente utilizado. Nas comunicações digitais, a informação a ser transmitida a partir de um ponto para outro é normalmente convertida para formato binário, isto é, uma sequência de zeros e uns, que são então transmitidos para o receptor pretendido.  Para transmitir um 0 podemos transmitir a sequência Xo(n) para 0 <n <L - 1, e para transmitir um 1 podemos transmitir a sequência de sinal X1(n) para 0 <n <L -1.  Onde L é um inteiro que indica o número de amostras em cada uma das duas sequências. Muitas vezes, X1(n) é escolhido para ser o negativo de Xo (n).  O sinal recebido pelo receptor pretendido pode ser representada como:

 Suponha que temos dois sinais x(n) e y(n), cada qual com energia finita. A correlação cruzada de x(n) e y(n) é uma sequência de Rxy (L), que é definida como:

 O índice de L é o (tempo/atraso) os subscritos xy no indicam as sequências que serão correlacionadas.

 Calcule a correlação cruzada das sequências:  Rxy(0) = = 7  Rxy(1) = – 3 = 13

 As semelhanças entre o cálculo da correlação cruzada das duas sequências e a convolução de duas sequências é aparente.  No cálculo de convolução, uma das sequências é dobrado, em seguida, transferido, em seguida, multiplicado pela outra sequência para formar a sequência de produto para esse deslocamento, e, finalmente, os valores de a sequência do produto são somadas.  Excepto para a operação de dobragem, o cálculo da sequência de correlação cruzada envolve as mesmas operações de: deslocar uma das sequências, multiplicando-se as duas sequências, e somando sobre todos os valores da sequência do produto.  Conseqüentemente, se nós temos um programa de computador que executa convolução, podemos usá-lo para realizar correlação cruzada, oferecendo como entradas para o programa a seqüência x(n) e da sequência dobrada y(-n).  Em seguida, a convolução de x(n) com y(-n) produz a correlação cruzada Rxy(L), Isto é:

 Notamos que a ausência de correlação cruzada dobrável faz uma operação não- comutativa. No caso especial em que y (n) = x (n), que tem a auto-correlação de x (n), a qual é definida como a sequência:

 Ao lidar com as sequências finitas de duração, é habitual para expressar a autocorrelação e correlação cruzada em termos dos limites finitos no somatório. Em particular, se x (n) e y (n) são sequências causais de comprimento N  [ou seja, x(n)=y(n)=0 para n N], as sequências de correlação cruzada e de autocorrelação pode ser expressa como:

 As sequências de autocorrelação e correlação cruzada tem uma série de propriedades importantes.  Para desenvolver estas propriedades, vamos supor que temos duas sequências x(n) e y(n) com energia finita que formam a combinação linear,  Onde a e b são constantes arbitrárias e L é um deslocamento de tempo. A energia neste sinal é:

 Então:

 Então olhando como uma equação quadrática:  Para o caso de y(n) = x(n) temos:

 Isto significa que a sequência de autocorrelação de um sinal atinge o seu valor máximo no atraso zero.  Este resultado é consistente com a noção de que um sinal corresponde perfeitamente com a própria variação do zero.  No caso de a sequência de correlação cruzada, o limite superior para os seus valores é dada em:

 Nota-se que, se qualquer um ou ambos os sinais envolvidos na correlação cruzada são dimensionados, na forma da sequência de correlação cruzada não muda; apenas as amplitudes da sequência de correlação cruzada são dimensionadas em conformidade.  Uma vez que o dimensionamento é importante, é muitas vezes desejável, na prática, para normalizar as sequências de autocorrelação e correlação cruzada para o intervalo a partir de -1 até +1.  No caso da sequência de autocorrelação, que pode simplesmente dividir por Rxx(0). Assim, a sequência de autocorrelação normalizada é definida como:

 Agora, e, e, portanto, estas sequências são independentes da escala do sinal.  Finalmente, como já demonstrado, a sequência de correlação cruzada satisfaz a propriedade:  Então sabemos que a autocorrelação é uma função PAR e basta calculá-la para L ≥ 0;