PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Maurício Fernandes Pereira PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA PRESIDENTE DO FÓRUM NACIONAL DOS CONSELHOS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
Advertisements

Trabalho de geografia sobre: nafta e o alca
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
Educação para o Desenvolvimento
Plano Nacional de Educação
  Rejane Araruna Mestranda em Educação - UFC
PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO
Políticas Públicas, Organização e Funcionamento da Educação Básica
Responsabilidade Social na Cadeia de Negócio Gerdau
“Se quisermos ter educação de qualidade para todos, teremos de ter todos pela qualidade da Educação” Declaração Mundial Sobre Educação para Todos de Jomtien.
Aprova o Plano Nacional da Educação-PNE
Seminário Nacional Sobre Educação Contextualizada
PORQUE É FUNDAMENTAL CONSOLIDAR O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer: cooperação regional em políticas de articulação produtiva Seminário Arranjos Produtivos Locais, Projeto Promos/Sebrae/BID,
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério da Educação Ministério da Saúde Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência.
Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Educação
PLANOS DE EDUCAÇÃO CESAR CALLEGARI*
* Brasília (DF) - maio de 2006
Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior Ministério da Educação.
Conferência Nacional de Educação Básica – Brasília.
Fórum Nacional de Educação
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: Alguns elementos para discussão CESAR CALLEGARI* * Presidente da Câmara de Educação Básica.
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Realização de Fóruns.
HERBALIFE FAMILY FOUNDATION
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Banda Larga no Brasil e América Latina José Fernandes Pauletti
AP01 – Apresentação do PNE e PME
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.” PAULO.
Uma Escola do Tamanho do Brasil
LEI DE RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL Questões e Desafios Brasília, abril 2013.
OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS DA GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL
A necessidade de uma Lei de Responsabilidade Educacional
LEI DE RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL Questões e Desafios São Paulo, agosto 2012.
O financiamento da educação e o Regime de Colaboração
Planejando a Próxima Década
CRESCIMENTO ECONÔMICO x CRISE EDUCACIONAL Brasil é a 7ª economia no mundo (Crescimento recorde enquanto grandes potências afundam na crise mundial) Brasil.
G-20.
O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO PÚBLICO Bianca Mota de Moraes.
UMA INTRODUÇÃO GERAL – SETEMBRO 2015 Bruno Brandao Departamento das Américas.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INTEGRAÇÃO PRODUTIVA DA AMÉRICA DO SUL.
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: Alguns elementos para discussão
SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
MANUAL 2015 AUXÍLIO TRANSPORTE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Campina Grande Outubro 2015
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
Mapeamento das políticas de escolha de diretores da escola e de avaliação na rede pública das capitais brasileiras Alves (2009) Disciplina: Políticas Públicas.
Gestão democrática da escola pública: fundamentação legal
Plano Nacional de Educação Metas do PNE/PEE Plano Estadual de Educação
Considerações iniciais
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação.
AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA Dia 19/11/2015.
POLÍTICA NACIONAL DE TURISMO: Diretrizes e Programas
IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Como se organiza e estrutura a Educação Básica no Brasil?
SENADO FEDERAL A construção do Sistema Nacional de Educação Sistema Nacional de Educação articulado em regime de colaboração: como fazer? Prof. João Ferreira.
Planejamento e Gestão: Implantação dos Planos Municipais de Saneamento Básico Luiz Antônio Castro dos Santos.
Educação: Tendências e Perspectivas Tendências e Desafios da Universidade Brasileira Alvaro T. Prata Reitor Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis,
{ PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Secretário Paulo Vicente dos Reis Comissão de Elaboração e Acompanhamento.
REGIME DE COLABORAÇÃO E O FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES EM SANTA CATARINA. Osmar Matiola Diretor DIAE/DIAM/SED.
XXIV Fórum Estadual de Secretarias Municipais de Educação Porto Alegre, 03 e 04 de abril de 2013.
O financiamento da educação brasileira: salto educacional e qualidade Nelson Cardoso Amaral (UFG) Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação.
Relatório de Avaliação do Sistema de Educação de Santa Catarina promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE Governo.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO LICENCIATURA EM LETRAS- HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA MODALIDADE.
Currículo, PNE e Base Nacional Comum Atividade complementar 01 Apresentação 01.
SRE ÁGUAS LINDAS- GO 03/12/2014. Art. 3º: O Estado, em articulação com os Municípios e a sociedade civil, procederá as avaliações periódicas da implementação.
2ª REUNIÃO DO CEE/SC COM OS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO JOINVILLE 16/04/13 REGIME DE COLABORAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DE ENSINO EM SANTA CATARINA. Osmar.
II SEMINÁRIO ESTADUAL DE SISTEMAS DE ENSINO DE SC CUSTO ALUNO X QUALIDADE E AS POSSIBILIDADES DE FINANCIMENTO Criciúma, 02 de Julho.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA SECRETÁRIO MARCO TEBALDI TRANSFERÊNCIA DE GESTÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM SC. REUNIÃO COM SDRs e GEREDs.
Marlete dos Santos Lopes e Silva Dirigente Municipal de Educação de Bujari/ AC Presidenta da Undime/ AC 2º ano do Plano Nacional de Educação: Desafios.
Transcrição da apresentação:

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Maurício Fernandes Pereira PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA PRESIDENTE DO FÓRUM NACIONAL DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO 1

3

4 Australia Canada Spain South Korea Italy UK Holland Germany France India Mexico Japan Nigeria Paquistan Bangladesh Indonesia Rússia EUA Brasil China Área > 4 milhões km 2 População > 100 milhões PIB > US$ 400 bilhões BRASIL: ÁREA, POPULAÇÃO E ECONOMIA

5 Brasil : PIB (US$ 2,252 Bilhões, 7° lugar no mundo); 85° IDH, 79° produtividade; 64° inovação; 53° PISA. China : PIB (US$ 8,358 Bilhões, 2° no mundo); 101° IDH; 82° produtividade; 35° inovação; 1° PISA, mas considerando apenas Shangai. Rússia : PIB (US$ 2,014, 8° no mundo); 55° IDH; 50° produtividade; 62° inovação; 43° PISA. EUA : PIB (US$ 15,684, 1° no mundo); 3° IDH; 3° produtividade; 5° inovação; 17° PISA.

6 Ao analisar esses dados, observa-se que o maior descompasso entre riqueza e demais fatores está no Brasil. No ranking UNESCO 2012 o Brasil (88°) está atrás de países como: Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru Será que o ranking está errado?

7 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Sem uma Política de Estado, a nação fica à mercê de Políticas de Governo A urgência de sua aprovação União, Estados e Municípios precisam de uma referência segura (uma Política de Estado) para estabelecer suas políticas educacionais

8 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO O projeto do PNE contempla diretrizes e metas claras para União, Estados e Municípios Sem essas diretrizes e metas oficializadas, gerem a educação a partir de escolhas nem sempre seguras A urgência de sua aprovação

9 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Importância de incluir meta que preveja a necessária autonomia dos Conselhos de Educação A autonomia dos Conselhos de Educação permite o desenvolvimentos de políticas de Estado para o setor Um reforço para a democracia

10 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A importância do resgate dos prazos para os Estados e Municípios implementarem seus Planos de Educação Os prazos para a implementação Um ano para os Estados e dois anos para os Municípios, a partir da aprovação do PNE

11 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A importância de se manter o conceito de inclusão preferencial dos alunos com deficiência no ensino regular A educação especial tem especificidades A inclusão compulsória de todos os alunos com deficiência no ensino regular gera transtornos para os próprios alunos e as escolas

12 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Importância de se estabelecer uma sistemática de avaliação periódica do cumprimento das diretrizes e metas do PNE O PNE deve ser avaliado Responsabilização dos responsáveis por eventual descumprimento das diretrizes e metas

13 O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A necessidade de o Estado brasileiro assumir a educação como prioridade absoluta Dimensão estratégica do PNE A sustentabilidade da economia depende da formação de quadros para todas as atividades A correção do descompasso entre riqueza e desenvolvimento humano passa pela educação

14 PORTANTO A problemática da educação não pertence somente ao setor educacional É um problema que afeta a sobrevivência da nação Por ela se define a opção pelo atraso ou pelo progresso da nação

15 EM RESUMO Aprovação urgente do PNE Solicitamos aos Excelentíssimos Senhores Senadores Estabelecimento de prazo para Estados e Municípios implementarem seus PEs, de 1 e 2 anos respectivamente Previsão de autonomia financeira e de gestão aos Conselhos de Educação (Nacional, Estaduais e Municipais) Obrigatoriedade do cumprimento do PNE a cada 2 anos Responsabilização dos agentes públicos pelo descumprimento das diretrizes, metas e estratégias do PNE Manutenção da inclusão preferencial dos alunos com deficiência no ensino regular

16 MUITO OBRIGADO! (48)