MODELO CURRICULAR HIGH-SCOPE MODELO CURRICULAR HIGH-SCOPE Vila Nova de Gaia, 02 de Outubro de 2010 Ensino Superior Politécnico Campus Académico de Vila.

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Transcrição da apresentação:

MODELO CURRICULAR HIGH-SCOPE MODELO CURRICULAR HIGH-SCOPE Vila Nova de Gaia, 02 de Outubro de 2010 Ensino Superior Politécnico Campus Académico de Vila Nova de Gaia Escola Superior de Educação Jean Piaget Unidade curricular: Metodologia Didáctica Geral e Específica

Como surgiu o High – Scope? Como surgiu o High – Scope? Foi criado para servir as crianças “em risco” de bairros pobres de Ypsilant e com baixo rendimento escolar David Weikart SOLUÇÃO

A nível de EstímulosBaixo rendimento escolar Diminutas oportunidades de acessoCorrelacionava-se com o a uma preparação escolar adequada absentismo escolar WEIKART CONCLUIU 2 SITUAÇÕES

Weikart Raymond kingston John Salcau Eugene Beatty

I NICIARAM UMA SÉRIE DE DEBATES PARA ANALISAR : Métodos de ensino; Padrões de sucesso; Queixas que levavam os alunos a ter apoio extra; Limites das escolas do 1º ciclo;

POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO PRECOCE EM CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS Objectivo Preparar as crianças de idade pré-escolar (das zonas pobres) para terem no futuro sucesso de aprendizagem

A BORDAGEM CURRICULAR Os jardins de Infância e Berçários desta época focalizavam-se no crescimentos social e emocional das crianças; A comissão acreditava que o seu programa necessitava dedicar-se ao desenvolvimento cognitivo; A comissão queria essencialmente um currículo com uma orientação cognitiva.

P ROBLEMA Não existia na educação, uma abordagem deste tipo!

W EIKART, EM CONJUNTO COM OUTROS PROFESSORES E PSICÓLOGOS … Resolveram pegar nos estudos de Jean Piaget sobre o desenvolvimento infantil; Despertar de uma forma muito óbvia que esta teoria de desenvolvimento de Piaget apoiava a orientação filosófica curricular; Eleger a aprendizagem pela acção.

Valores e Teorias científicas Características do ambiente institucional Conteúdos e métodos utilizados Formas de avaliação  Estratégias de interacção  Encorajamento  Abordagem de resolução de problemas face ao conflito  Espaços atraentes  Espaços divididos em áreas  Assegurar a visibilidade entre as áreas  Áreas de interesse flexível  Materiais e objectos numerosos  Arrumação dos materiais  Sequência de planear-fazer- rever  Aprendizagem activa numa sequência razoável  Experiências num contexto físico apropriado  Envolvimento das crianças com experiências activas  Rotina diária com leque alargado de experiências activas  Rotina diária fluí de uma experiência para outra.  Trabalho de equipa  Registo ilustrativo diário  Planeamento diário  Avaliação da criança Componentes Modelo HIGHIGHHSSCOPECOPEHIGHIGHHSSCOPECOPEHS

Espaços atraentes Suaves Esquinas arredondadas Cores e texturas agradáveis Sítios tranquilos

Espaços divididos em áreas Área da areia e água Área dos blocos Área da casaÁrea da pintura Área do desenho Área dos brinquedos Área dos livros Área da música

Mover-se livremente entre as áreas; Observar os colegas em actividades; Reduzir problemas de tráfego; Assegurar a visibilidade entre as áreas

Materiais e objectos numerosos RevistasLivros Fotografias Quadros

Avaliação Trabalho de equipa Relações apoiantes entre os adultos Realização dos trabalhos em conjunto

Registo ilustrativo diário Reúnem informação válida Observação Interacção das crianças

Partilha de observações Planeamento Diário Análise das observações Plano para o dia seguinte

Avaliação ObservaçãoRegisto ilustrativos diários Reflexões Trabalhar em equipa Apoiar o trabalho nos interesses e competências das crianças

Estratégias de interacção Estratégia Apoiar as brincadeiras das crianças

Encorajamento Encorajamento Apoiar as conversas Ouvi-las com atenção

Abordagem de resolução de problemas face ao conflito Fazer comentários e observações mediante a Fazer comentários e observações mediante asituação

Permitem que as crianças expressem as suas intenções, as ponham em prática e reflictam naquilo que fizeram Sequência de Planear - Fazer - Rever Planear Fazer Rever

Tempo em grandes grupos Tempo em pequenos grupos As crianças envolvem-se em experiências activas

O conhecimento não emerge dos objectos ou da criança, mas das interacções que se estabelecem entre a criança e esses objectos “O conhecimento não emerge dos objectos ou da criança, mas das interacções que se estabelecem entre a criança e esses objectos” (PIAGET, 1969)

Bibliografia HOHMANN, Mary; WEIKART, David “Educar a Criança”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa :1997.

Trabalho Realizado por: Ana Lopes Carla Castanheira Sónia Moreira Maria José