Consciência Fonológica

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Transcrição da apresentação:

Consciência Fonológica Alfabetização Consciência Fonológica

ESCRITA É um objeto simbólico (substituto que representa algo). Não constitui uma transcrição fonética da fala, mas estabelece uma relação essencialmente fonêmica,ou seja, procura representar aquilo que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias (Kato, 1986; Ferreiro e Teberosky, 1991).

AQUISIÇÃO DA ESCRITA Para aprender a ler e escrever, o indivíduo necessita entender a relação estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da escrita. Início da alfabetização → descoberta do Princípio Alfabético → relação fonemas (sons) / grafemas (letras)

Para a identificação do princípio alfabético a criança deve reconhecer a relação som-letra e ser capaz de analisar, refletir, sintetizar as unidades que compõem as palavras faladas.

As crianças de um modo geral recorrem à oralidade para elaborar hipóteses sobre a escrita, mas usam também a escrita, dinamicamente, para construir uma análise da própria fala.

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA A aquisição da escrita exige que a criança reflita sobre a fala, estabeleça relações entre os sons da fala e sua representação na forma gráfica, entrando em jogo a CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

As pequenas unidades da fala que correspondem a letras de um sistema de escrita alfabética são chamadas de fonemas. A consciência de que uma língua é composta desses pequenos sons chama-se CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA.

A consciência fonológica envolve o reconhecimento, pela criança, de que as palavras são formadas por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo não só a capacidade de reflexão (constatar e comparar), mas também a de operação com fonemas, sílabas, rimas e aliterações (contar, segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor).

Aliteração Aliteração é uma figura de linguagem que consiste em repetir consoantes, vogais ou sílabas num verso ou numa frase, especialmente as sílabas tônicas. A aliteração é largamente utilizada em poesia mas também pode ser empregada em prosa, especialmente em frases curtas. Há duas formas de aliteração: assonância, que utiliza de modo repetido o som de uma vogal; consonância, que repete o som de uma consoante.

O rato roeu a roupa do rei da Roma Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas Cruz e Souza

Rimas Correspondência de sons finais entre dois ou mais versos. Uniformidade de som na terminação de duas ou mais palavras. guerra, terra; glória, história; donzela bela.

Luzia __ustrava o __ustre __istrado o __ustre __istrado __uzia na __luz Água mole em pedra dura Tanto bate até que ___________ Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão; Mamãezinha quando dorme, põe a mão no cora______.

Rimas e aliterações: boné/café ; preta/prato NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA Rimas e aliterações: boné/café ; preta/prato Sílabas: fita -fila Fonemas: vida - vela

Consciência fonológica de fonemas Consciência de sílabas Consciência de rimas e aliterações

Alfabetização A formulação de hipóteses sobre a escrita A reflexão sobre a relação entre a fala e a Escrita O uso da consciência fonológica

A consciência fonológica contribui positivamente para a alfabetização, portanto, é fundamental a realização de atividades desenvolvam tal consciência.

São aspectos fundamentais para a aquisição da escrita a competência lingüística da criança e suas capacidades cognoscitivas. O desenvolvimento da competência para a escrita é um fenômeno de natureza complexa. Além de uma dimensão psico-sóciolingüística, há uma dimensão que implica o desenvolvimento da capacidade metalingüística, capacidade de identificar e manipular unidades como a sílaba e o fonema (Ferreiro e Teberosky, 1991).

OBJETO DE ESTUDO E ENSINO DA ALFABETIZAÇÃO É A LINGUAGEM Promover o ensino do alfabeto, das relações entre as letras e os sons, os diferentes sistemas de escrita e a ortografia. Trabalhar com os sons, com a relação fala / escrita → CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

O acompanhamento da evolução da escrita das crianças + o desenvolvimento das habilidades metafonológicas. O desenvolvimento do trabalho com os sons e sua relação com a escrita deve ser considerada como apoio importante para um caminho construtivo de aquisição da escrita. As habilidades metafonológicas devem ser estimuladas através de jogos e brincadeiras. Esse trabalho pode ser uma excelente estratégia para educadores a ajudarem as crianças no processo de aquisição da escrita.

Nível da sílaba S1 – Síntese S2 – Segmentação S3 – Identificação de sílaba inicial S4 – Identificação de rima S5 – Produção de palavra com a sílaba dada S6 – Identificação de sílaba medial S7 – Produção de rima S8 – Exclusão S9 – Transposição

Nível do fonema F1 – Produção de palavra que inicia com o som dado F2 – Identificação de fonema inicial F3 – Identificação de fonema final F4 – Exclusão F5 – Síntese F6 – Segmentação F7 – Transposição

Atividades Sílabas Bater palmas correspondentes aos números de sílabas de palavras e frases. Cantar uma música batendo palmas para cada uma das sílabas. Recitar um poema marcando com os pés as sílabas. Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada sílaba. Fazer perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas: Quantos pedaços tem a palavra ‘bola’? Qual palavra vai ficar se eu tirar o ‘sa’ de ‘sapato’? Qual é o pedaço do meio da palavra ‘martelo’?

Brincar com a língua do pê: ga – pa – to – po (gato) Tirar uma sílaba e desenhar o que sobrou: Soldado Girassol

Não “__va” porque não quer Ele mora “__” na “__goa” Cantar uma música excluindo determinadas sílabas. O sapo não “__va” o pé Não “__va” porque não quer Ele mora “__” na “__goa” Não “__va” o pé porque não quer Mas que chulé!

Rimas e aliterações Ler um poema/versinhos populares em voz alta e perguntar quais palavras rimam. Lá em cima do piano, Tem um copo de veneno, Quem bebeu, morreu, de menos eu. Dizer palavras que rimem com o próprio nome.

Cantar uma música e propor desafios. Exemplo: É proibido falar as palavras que terminem com ‘ão’. Apresentar figuras e pedir para dizerem palavras que comecem com os mesmos sons. Identificar, em um grupo de figuras, aquelas que começam com os mesmos sons.

Fonemas Fazer perguntas que exijam a reflexão sobre os fonemas: Quantos sons tem a palavra ‘sala’ ? (segmentar os sons batendo palmas) Qual o último som da palavra ‘dominó’? (ó) Qual palavra resta se eu tirar o / l / de ‘luva’? (uva) Dizer palavras que comecem com um determinado som. Ex.: /s/ - sapo, sacola, sorvete, sopa, sino. Brincar com parlendas, trocando determinados sons: O rato roeu a roupa do rei de Roma. O pato poeu a poupa do pei de poma.

Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho. Mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho.

Bão-balalão! Senhor capitão! Em terras de mouro Morreu meu irmão, Cozido e assado Em um caldeirão; Eu vi uma velha Com um prato na mão, Eu dei-lhe uma tapa Ela, papo... no chão!

Bão, babalão, Senhor Capitão, Espada na cinta, Ginete na mão Bão, babalão, Senhor Capitão, Espada na cinta, Ginete na mão. Em terra de mouro Morreu seu irmão, Cozido e assado No seu caldeirão.

Hoje é domingo Pé de cachimbo Cachimbo é de barro Bate no jarro O jarro é de ouro Bate no touro O touro é valente Bate na gente A gente é fraco Cai no buraco O buraco é fundo Acabou-se o mundo.