Governança na Internet 2º Seminário sobre Informação na Internet Flávio Cruvinel Brandão (www.flick.com)

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Transcrição da apresentação:

Governança na Internet 2º Seminário sobre Informação na Internet Flávio Cruvinel Brandão (

Sobre o CGI.br

Criado em maio de 1995 pela Portaria Interministerial Nº 147 de 31/05/1995, alterada pelo Decreto Presidencial Nº de 03/09/2003 Responsável pela coordenação e integração dos serviços Internet no país Modelo multistakeholder composto por membros do governo, setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica

Principais atribuições Fomentar o desenvolvimento de serviços Internet no Brasil Recomendar padrões e procedimentos técnicos operacionais para a Internet no Brasil Coordenar a atribuição de endereços Internet (IPs) e o registro de nomes de domínios usando ccTLD Coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços Internet – indicadores e estatísticas

1 – Min. da Ciência e Tecnologia 2 – Min. das Comunicações 3 – Casa Civil da Presidência da República 4 – Min. do Planejamento, Orçamento e Gestão 5 – Min. do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 6 – Min. da Defesa 7 – Agência Nacional de Telecomunicações 8 – Conselho Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico 9 – Conselho Nac. Secretários Estaduais p/ Assuntos de Ciência e Tecn. 10 – Notório Saber 11 – Provedores de acesso e conteúdo 12 – Provedores de infra de telecom 13 – Indústria TICs e software 14 – Empresas usuárias 15 – Terceiro setor 16 – Terceiro setor 17 – Terceiro setor 18 – Terceiro setor 19 – Academia 20 – Academia 21 – Academia

Visão para o desenvolvimento da Internet no Brasil universalização do acesso e utilização Infra-estrutura e serviços com Governança democrática e regulação ualidade, disponibilidade e abrangência Políticas públicas de Internet no Brasil  Diretrizes para a internet no Brasil  Indução  Recomendações  Fomento  Implementação Prioridade de atuação

Sobre a Internet

A “convergência” chegou É possível governar este processo ?

Convergência é Internet Antes, uma rede para cada uso: voz, dados, vídeo –Terminais eram diferentes: telefone, terminal/computador, televisor –Os modelos de negócios: assinatura mais custo por uso, corporativo com custo por volume, receita dos anunciantes “Segregação da diversidade” Depois da Internet, uma rede para todos os usos –Se for IP (Internet Protocol), qualquer terminal –O modelo de negócios: assinatura fixa no acesso “Unidade na diversidade”

Convergência para a Internet (cont.) Para a difusão de TV, isto significa utilizar a mesma linguagem dos computadores na Internet (0s e 1s) –Na TV digital aberta o mesmo espectro pode levar também outras informações, além do vídeo: documentos, mapas, programas voz –Na TV na Internet (IPTV) a mesma rede pode gerar, armazenar, transportar e difundir vídeo, A “cola” que fez com que a informação (comunicação) circule em uma única rede é a tecnologia internet Além disto: Internet é interatividade - voz, dados e vídeo! Desafios: infra-estrutura, modelos e marcos regulatórios “Perplexidade na diversidade”

Um exemplo deste impacto: vídeo digital e Internet

A Internet serve para vídeo de qualidade? É possível também com banda restrita –No início todos os pacotes eram iguais Sem distinção para a imagem ou a voz –Numa internet avançada pacotes são reconhecidos Tratar diferentes usos de forma diferentediferente É possível utilizar a Internet na criação e difusão do vídeo digital, com qualidade, desde que haja: maior capacidade de acesso (inclusão digital), autonomia no uso (capacitação), e inovação tecnológica (ex. materiais, computação, etc) –Qualidade normal (standard – SD): fluxo de 6 Mbps –Qualidade alta (high – HD): fluxo de 30 Mbps A capacidade de banda na rede será abundante –O que habilita serviços de vídeo avançados

Resultados nos EUA 42% dos jornalistas nacionais acham que em 10 anos não haverá três jornais televisivos noturnos Abr/ % do público acompanha regularmente American Idol Show Mai/ foi a primeira vez em anos em que todo o setor de jornalismo televisivo perdeu audiência Mar/2007 Fonte: Pew Research Center

Resultados nos EUA 48% dos usuários Internet usam sítios de compartilhamento de vídeo –Um crescimento de 45% ao ano (eram 33% em dez/2007) –Educação e música são o terceiro maior interesse de uso Jan/ milhões de norte-americanos, todos os dias, buscam e lêem notícias online Mar/2006 Fonte: Pew Research Center 22% dos norte-americanos produzem vídeo e 14% colocam-no na Internet Jan/2008

Alguns números dos usuários no Brasil 43% dos usuários Internet assistiram vídeos ou filmes na Internet –36% para assistir rádio ou TV em tempo real Jan/ % lêem notícias online Mar/2006 Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil 73% dos usuários utilizam a Internet para educação –Pesquisa, biblioteca e downloads, buscar cursos Jan/2008

Não se fará TV mais como antes Oportunidades –Mais barato produzir, armazenar e distribuir –Novos produtores se associarão mais facilmente –Redes de pares (p2p) e redes de redes –Será crescente o volume de produção e audiência na Internet Desafios –Reduzir as barreiras de acesso: Banda larga universal –Criar um ambiente regulatório adequado à convergência e a competição no espaço privado –Atender ao interesse do brasileiro por educação e informação com isenção, pluralidade e qualidade no espaço público –Aprender a trabalhar sem cabeça (de rede)

Convidados Henrique Faulhaber –Diretor da Calandra –Representante da Indústria de Bens de Informática, Telecomunicações e Software Pedro Jaime Ziller –Conselheiro da Anatel –Representante de Governo Rodrigo Assumpção –Secretário-adjunto da SLTI/MPOG –Representante do Governo

Perguntas ao final, Nelson Simões Diretor Geral da RNP Representante da Comunidade Científica e Tecnológica