DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E MOBILIZAÇÃO SOCIAL.

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Transcrição da apresentação:

DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

DIREITOS HUMANOS – DIGNIDADE HUMANA

CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS NÓS, OS POVOS DAS NACÕES UNIDAS,RESOLVIDOS a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direito dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla. E PARA TAIS FINS, praticar a tolerância e viver empaz, uns com os outros, como bons vizinhos, e unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais, e a garantir, pela aceitação de princípios e a instituição dos métodos, que a força armada não será usada a não ser no interesse comum, a empregar um mecanismo internacional par promover o progresso econômico e social de todos os povos, RESOLVEMOS CONJUGAR NOSSOS ESFORÇOS PARA A CONSECUÇÃO DESSES OBJETIVOS. Assinada e ratificada pelo Brasil 1945

Declaração Universal dos Direitos Humanos do ONU Proclamada no dia 10 de dezembro de 1948 e assinada pelo Brasil no mesmo data.

Cresce ao mesmo tempo a consciência do eminente dignidade da pessoa humana, superior a todas as coisas e cujos direitos e deveres são universais e invioláveis. É pois necessário tornar acessível ao homem tudo aquilo de que este tem necessidade para levar uma vida verdadeiramente humana, como é a alimentação, o vestuário, a habitação, o direito de escolher livremente o seu estado de vida e de fundar uma família, direito à educação, ao trabalho, à reputação, ao respeito, a uma informação adequada, a actuar segundo a recta norma de sua consciência, à proteção da vida privada e a uma justa liberdade, inclusivamente em matéria religiosa. Gaudium et Spes, n. 26, Concilio Vaticano II, 1965

A Igreja Católica na América Latina e no Caribe, apesar das deficiências e ambigüidades de alguns de seus membros, tem dado testemunho de Cristo, anunciado seu Evangelho e oferecido seu serviço de caridade principalmente aos mais pobres, no esforço por promover sua dignidade e também no empenho de promoção humana nos campos de saúde, da economia solidária, da educação do trabalho, do acesso à terra,da cultura, da habitação e assistência, entre outros. Com sua voz, unida à de outras instituições nacionais e mundiais, tem ajudado a dar orientações prudentes e a ´promover a justiça, os direitos humanos e a reconciliação dos povos. Isso tem permitido que a Igreja seja reconhecida socialmente em muitas ocasiões como instância de confiança e credibilidade. Seu empenho a favor dos mais pobres e sua luta pela dignidade de cada ser humano tem ocasionado, em muitos casos, a perseguição e inclusive a morte de alguns de seus membros, os quais consideramos testemunhas da fé. Queremos recordar o testemunho valente de nossos santos e santas, e aqueles que, inclusive sem terem sido canonizados, viveram com radicalidade o Evangelho e ofereceram sua vida por Cristo, pela Igreja e por seu povo. Documento de Aparecida, nº 98, 2007

VIDA RELIGIOSA Avivar a dimensão profético- missionária da VRC, atuando nas novas periferias e fronteiras, intensificando a opção pelos empobrecidos, e fortalecendo o compromisso com as grandes causas sociais, econômicas, políticas e ambientais. CRB 2010

A PRIMEIRA GERAÇÃO Os direitos relacionados à proteção de vida e da liberdade.

A SEGUNDA GERAÇÃO Os direitos de proteção social, econômico e cultural

A TERCEIRA GERAÇÃO Direitos de grupos acima de individuais — paz, desenvolvimento, ambiente saudável,

A SITUAÇÃO ATUAL Pastorais sociais – concretização dos documentos? Responsabilidade da cristão – participação política

CIDADANIA

CRITÉRIOS PASTORAIS DE AÇÃO SOCIAL DAS PAROQUIAS Formar a partir das exigência sociais do Evangelho e da realidade. Acolher com particular atenção os mais pobres e marginalizados. Denunciar as situações violadoras da dignidade humana. Fomentar a participação ativa dos cristãos nas várias estruturas sociais.

CONSELHOS

MOBILIZAÇÃO SOCIAL Tráfico da pessoa humana Trabalho escravo

COMO PERSEVERAR NO COMPROMISSO CRISTÃO Ter medo Manter-se atualizado Necessidade de uma vida de oração individual e comunitária

OBRIGADA!