Questão ambiental Industria do Pneus Gerenciamento de Resíduos

Na vida diária – papel fundamental, indiscutivelmente Bem estar econômico e social Transporte de cargas e passageiros Efeitos negativos: 1.poluição do ar 2. poluição do solo

No século XIX, o norte americano Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização, misturando acidentalmente borracha e enxofre. Mais tarde, a Alemanha começou a industrializar borracha sintética, a partir do petróleo, mas foi o escocês John Dunlop que utilizou, pela primeira vez em 1888, borracha para revestir rodas de bicicleta. Segundo Lund (1993), a composição química da borracha de pneu é, em média, a seguinte: 83,5% de Carbono, 7,2% de Hidrogênio, 2,5% de Oxigênio, 0,3% de Enxofre e 6,5% de Cinzas.

Composição do pneu

Legislação: Em 26 de agosto de 1999, foi aprovada uma resolução do CONAMA 258, que institui a responsabilidade, ao produtor e importador, pelo ciclo total da mercadoria. Desde janeiro de 2002, fabricantes e importadores de pneus são obrigados a coletar e dar destino final de forma ambientalmente correta. Pela proposta o Ibama ficará responsável pela aplicação da resolução, podendo punir os infratores com base na Lei de Crimes Ambientais. Inicialmente, para quatro pneus novos fabricados no Brasil ou importados, os fabricantes deverão reciclar ou reutilizar um pneu usado. Em março de 2003 foi aprovada a CONAMA 301, que vem reforçar e esclarecer pontos dúbios da resolução CONAMA 258.

Utilização de Pneus Usados: a "carcaça" de pneu - resíduo de fácil transporte e pode ser encontrado em qualquer aglomerado urbano; seu manuseio não oferece riscos aos operadores (material inerte e atóxico); alta resistência ao intemperismo e ao envelhecimento; homogêneo, permiti determinação das características de comportamento com mínima variação; o custo resume-se ao transporte dos locais onde foram gerados aos pontos de utilização; possuem dimensões geométricas padronizadas, facilita o desenvolvimento de equipamentos de desmonte e trituração

Recauchutagem Fonte energética Muros de gravidade e obras de contenção Estruturas de absorção de energia ou barreiras de inércia Proteção contra marés e reprodução da fauna marinha Construção de edificações Drenagem Concreto de baixo desempenho Agregado para placas de concreto

Agregado para argamassa Pavimentação Impermeabilização Cobertura de aterros sanitários Extração de óleo e voláteis Absorção de óleos Barreiras contra ruído Reforço de material cimentado Compostagem Produção de artefatos Co-processamento em fábricas de cimento

Muros de gravidade e obras de contenção Projeto: Reuso de Pneus em Geotecnia (Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

Seção A: composta por pneus inteiros, amarrados com corda de polipropileno de 6mm de diâmetro. Apresenta largura variável, com 6 pneus na base e 4 pneus no topo. Seção B: apresenta características de geometria e amarração semelhantes às da seção A, sendo porém composta por pneus cortados (sem uma das bandas laterais). Após o corte, a banda lateral era colocada dentro do pneu, aumentando a resistência radial e evitando a geração de rejeitos secundários. Seção C: composta por pneus cortados e com geometria semelhante à da seção B. No entanto, os pneus estão amarrados com arame de gabiões (tipo Maccaferri), protegido contra corrosão por uma cobertura plástica de PVC; Seção D: similar à seção B, diferindo apenas por apresentar uma geometria mais esbelta, com largura constante de 3 pneus.

CONCLUSÃO: Destino dos Inservíveis:

Ana Galassi Ana Carolina Ariana Araújo Luz Milton G. Ferreira Rozeli de C. Marins