Manual internacional de fertilidade do solo (Parte 1)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Adubação de pastagens Prática difícil e controvertida
Advertisements

Potássio.
NITROGÊNIO.
FÓSFORO.
Acidez do solo e calagem
Nutrientes de plantas e conceitos básicos sobre fertilidade do solo
ACIDEZ DO SOLO Introdução
Aula IV Funções Inorgânicas Parte I: ácidos e bases Tutora: Marcia Pintos Rio Grande, 22 de Novembro de 2014.
Professora Cláudia Bacchi 6C6C. Química Orgânica Química Orgânica é um ramo da química que estuda os compostos que contém carbono, chamados de compostos.
XX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento De 16 a 19 de maio de 2016 – Jaraguá do Sul - SC AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E NUTRIENTES.
Profª Me. Jaqueline M. Della Torre Martins. O CICLO DO NITROGÊNIO O crescimento populacional após a Revolução Industrial (segunda metade do século XIX)
Gênese e fertilidade do solo Profª Andréia Patricia Andrade.
GEOGRAFIA JHONNY. Solos  O solo, mais do que simplesmente a camada superficial da Terra. Trata-se de um recurso natural renovável que é responsável por.
Laboratório Agrícola Anderson L. dos Santos BIÓLOGO.
SOLUÇÕES EM FILTRAGEM E TRATAMENTO DA ÁGUA. BYOSOL SWIFT Enzimas Enzimas são catalisadores das reações que ocorrem nos sistemas biológicos. função A função.
Fisiologia Vegetal. 1)Introdução A fisiologia vegetal é a parte da biologia que estuda o funcionamento do organismo das plantas, que inclui: a nutrição.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ÁREA DE CONHECIMENTO: QUÍMICA Professor: Marcélio.
Aula III - Ligações Químicas Tutora: Marcia Pintos Rio Grande, 13 setembro de 2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE II SEMANA AGROFLORESTAL PALESTRANTE: Prof. Dr. Ribamar Silva.
Propriedades de um Sistema de Engenharia
Manual internacional de fertilidade do solo (Parte 2)
ANATOMIA.
Módulo 4.: A composição química da célula 1. Os componentes químicos da célula Conteúdo celular possui: componentes inorgânicos e orgânicos. Componentes.
Disciplina de Ciências Professora Viviane. ORGANIZAÇÃO CELULAR Célula : É a menor estrutura de um ser vivo – a maioria só pode ser observada com auxílio.
MINIST É RIO DA EDUCA Ç ÃO SECRETARIA DE EDUCA Ç ÃO PROFISSIONAL E TECNOL Ó GICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCA Ç ÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA.
EDTA H4Y Dissociação H4Y H+ + H3Y- Ka1= 1,0 x 10-2 = ([H+].[H3Y-])/[H4Y] H3Y- H+ + H2Y-2 Ka2= 2,2 x 10-3 = ([H+].[H2Y-2])/[H3Y-]
Prof.ª M.Sc. Hélida Campos de Mesquita
Fotossíntese Aula Programada Biologia Tema: Fotossíntese.
BIOQUÍMICA CELULAR 1. TODA CÉLULA É COMPOSTA POR SUBSTÂNCIAS DIVERSAS. ESSES COMPONENTES QUÍMICOS PODEM SER DIVIDIVOS EM DOIS GRUPOS INORGÂNICOS CARBOIDRATOS.
Métodos para combate à Corrosão
Planeta terra A Terra como um sistema.
Química Ambiental Capítulo 5 – Chuva Ácida.
Pilhas comerciais Pilha seca (pilha de Leclanché)
1 Experimento Lote 10 IRRIGAÇÃO X VARIEDADE X NUTRIÇÃO X ÉPOCA DE COLHEITA X CORTE.
Equilíbrio Químico Profa. Karen.
2) Dentre os equilíbrios abaixo, quais não podem ser deslocados por variação da pressão total? I) N 2 O 4(g) = 2 NO 2(g) II) 3Fe (s) + 4H 2 O (g) = Fe.
Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Chatelier) Em uma reação reversível em equilíbrio: aA(g) + bB(g) cC(g) Uma perturbação externa faz O equlíbrio.
Alimentação, Ambiente e Sustentabilidade
Mecanismos Básicos Meios Corrosivos
1 Paulo Tácito Gontijo Guimarães, Antônio Wander R. Garcia, Victor Hugo Alvarez V., Luiz Carlos Prezotti, Arisson Siqueira Viana, Antônio Eustáquio Miguel,
Diversidade na Biosfera Constituintes Básicos 1. Composição química de uma bactéria 2.
IEA - USP 9 de novembro de 2006 Roberto Rodrigues AGROENERGIA: Cana e Alimentos.
Aula 15 QUÍMICA GERAL Ana Luisa Daibert Pinto.
FLUXO DE ENERGIA E CICLO DA MATÉRIA
ESCURECIMENTO NÃO-ENZIMÁTICO
SOBREVIVÊNCIA NA BIOSFERA NECESSIDADES DOS SERES VIVOS Capítulo 3 CIENCIAS DO AMBIENTE - CAP. 3.
Quimica 11º.
Sais.
Universidade Federal do Acre – UFAC Departamento X Curso Y Disciplina: Z Docente: Ribamar Torres Recuperação de Áreas Degradadas pelo Uso Intensivo do.
1 BOLETIM N o 5 - ANDA SOLOS SOB “CERRADO”: CARACTERÍSTICAS e PROPRIEDADES Alfredo Scheid Lopes Eng o Agr o, MS, PhD Professor Emérito Luiz Roberto Guimarães.
CINÉTICA QUÍMICA ESTUDO DA VELOCIDADE DAS REAÇÕES E DOS FATORES QUE INTERFEREM NESSA VELOCIDADE.
Quadro 5.1. Classes de interpretação para a acidez ativa do solo
MOVIMENTO DE ÁGUA NA PLANTA (ABSORÇÃO, TRANSPORTE E PERDAS) Professor: Clovis Pereira Peixoto.
Como se alimentam as plantas?
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente
OS ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
ADUBAÇÃO POTÁSSICA GUSTAVO AVILA.
Deterioração e Processos de Conservação de Alimentos.
Diversidade nas plantas
Produção industrial dos principais
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Panorama do Calcário Agrícola no Brasil Secretaria de Política Agrícola 31 de maio de 2011 Wilson Vaz.
PH Conceito H 2 O  H + + OH - 2H 2 O  H 3 O + + OH - K eq = [H+].[OH-] / [H 2 O] K w = [H + ].[OH - ] K W (25 o C) = log K w = - log [H + ]
Quimica Ambiental  Classificação da matéria - Substância pura - Misturas - Sistemas homogêneos e heterogêneos  Dispersões - Tipos de dispersões, classificação.
A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos
Propriedades Periódicas
Química Ambiental Engenharia Ambiental Prof. Alonso Goes Guimarães.
UNIVERSO Curso de Engenharia de Produção Disciplina:Fontes Alternativas de Energia Modelos Energéticos Professora: Ana Paula Diniz.
Aula prática: Análise de Solo
Aula prática: Análise de Solo
PAULO WADT, Embrapa Rondônia DAVI J. SILVA, Embrapa Semiárido
Transcrição da apresentação:

Manual internacional de fertilidade do solo (Parte 1) Tradução e adaptação do original em inglês do International Soil Fertility Manual, PPI, EUA, 1995, por Alfredo Scheid Lopes Professor Emérito da UFLA, Lavras, MG, Consultor Técnico da ANDA, São Paulo, SP. Publicado no Brasil pela Potafos, Piracicaba, SP.

Conteúdo: (Parte 1) Capítulo 1. Conceitos sobre fertilidade do solo e produtividade Capítulo 2. Reação do solo e calagem Capítulo 3. Nitrogênio Capítulo 4. Fósforo Capítulo 5. Potássio (Parte 2) Capítulo 6. Os nutrientes secundários Capítulo 7. Os micronutrientes (Parte 3) Capítulo 8. Análise do solo, análise foliar e técnicas de diagnose Capítulo 9. Aspectos econômicos e outros benefícios da adubação Capítulo 10 Nutrientes de plantas e o ambiente

Conceitos de Fertilidade de Solo e Produtividade

Um solo fértil não é necessariamente um solo produtivo Outros problemas: seca, doenças ou insetos, ervas daninhas, má drenagem, outros Um solo fértil não é necessariamente um solo produtivo

17 Nutrientes Essenciais N Ca P Mg K S 17 Nutrientes Essenciais C H O B Cl Cu Fe Mn Mo Ni Zn Co Si 1-2

% Silte % Argila Argiloso Argilo Arenoso Argilo Siltoso Franco Argilo 1-3 Argiloso Argilo Siltoso Argilo Arenoso % Argila % Silte % Areia Areno Siltoso Franco Arenoso Areia Franco Argilo Silte

Relação Entre Textura do Solo e Disponibilidade de Água 1-4 Areia Franco Arenoso Siltoso Argiloso Argila mm água/30 cm de solo Capacidade de Campo Ponto de Murcha Permanente Relação Entre Textura do Solo e Disponibilidade de Água 25 50 75 100 125 Água Disponível

Relação entre textura do solo e capacidade de retenção de água 1-5 Relação entre textura do solo e capacidade de retenção de água Solos arenosos (textura grosseira) tem grandes espaços porosos permitindo, portanto, a drenagem livre da água Solos argilosos (textura fina) tem pequenos espaços porosos e retêm água fortemente (exceções...)

A maior parte da reatividade química 1-6 A maior parte da reatividade química dos solos é devida aos colóides. Algumas de suas propriedades são: Eles são extremamente pequenos e não podem ser vistos a olho nú. Eles têm estrutura semelhante a placas. Eles provêm da argila e da matéria orgânica. Eles tem cargas negativas e/ou positivas.

Cátions são íons com cargas positivas (+) 1-7 Cátions são íons com cargas positivas (+) Cátion Forma de íon Potássio K+ Sódio Na+ Hidrogênio H+ Cálcio Ca2+ Magnésio Mg2+

Os colóides do solo tem cargas negativas (-) 1-8 Os colóides do solo tem cargas negativas (-) e, portanto, atraem os cátions. _ Ca++ Mg++ Al+++ H+ K+ Na+

Ânions são íons com cargas negativas (-) Ânion Forma de íon Cloreto Cl- Nitrato NO3- Borato BO43- Sulfato SO42- Fosfato PO43- 1-9

O número total de cátions que um solo pode reter ( a quantidade de sua 1-10 O número total de cátions que um solo pode reter ( a quantidade de sua carga negativa) é chamada de Capacidade de Troca de Cátions ou CTC. Quanto maior a CTC do solo, mais cátions ele pode reter.

1-11 Percentagem ótima de saturação de bases (cátions) para a maioria dos solos: Cátion Percentagem de saturação de bases Cálcio 60 - 70 Magnésio 10 - 20 Potássio 2 - 5 Hidrogênio 10 - 15 Outros 2 - 4

Não há um mecanismo definido para a retenção 1-12 Não há um mecanismo definido para a retenção de ânions como nitrato (NO3-) ou sulfato (SO42-) pelo solo. Os nitratos tendem a mover livremente com a água do solo. O fosfato (PO43+ ), ao contrário de outros ânions, tende a permanecer onde é colocado.

A matéria orgânica contribui para a 1-13 A matéria orgânica contribui para a produtividade do solo de muitas maneiras: Melhora as condições físicas. Aumenta a infiltração de água. Melhora as condições de cultivo. Diminui as perdas por erosão. Fornece nutrientes para as plantas.

Outros fatores que afetam a produtividade do solo: 1-14 Outros fatores que afetam a produtividade do solo: Profundidade do solo. Declive da superfície. Organismos do solo. Balanço de nutrientes. Controle de água

Reação do Solo e Calagem 2-1 Reação do Solo e Calagem

pH do Solo … é um termo usado para descrever a acidez ou alcalinidade relativa deste

Valor do pH define a acidez ou alcalinidade relativa Forte Média Fraca Moderada Muito forte 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 Alcalinidade Acidez Neutralidade Valor do pH define a acidez ou alcalinidade relativa 2-2

O pH do solo é função da atividade do íon H+ 2-3 O pH do solo é função da atividade do íon H+ que é expressa em termos logarítmicos pH do solo Acidez/alcalinidade comparada a pH 7,0 9,0 Alcalinidade 100 8,0 10 7,0 Neutro 6,0 10 5,0 Acidez 100 4,0 1000

O pH do Solo é Afetado por Diversos Fatores: 2-4 O pH do Solo é Afetado por Diversos Fatores: Material de origem Precipitação Decomposição da matéria orgânica Vegetação nativa Espécie cultivada Fertilização nitrogenada Inundação

Quantidades de Cálcio e Magnésio Removidas por Algumas Culturas Rendimento Cultivo t/ha Ca Mg Quantidades de Cálcio e Magnésio Removidas por Algumas Culturas Alfafa 8 (feno) 196 45 Banana 60 (fruta) 23 25 Milho 9 (grão) 2 15 Algodão 1 (fibra) 2 3 Soja 3 (grão) 7 15 kg/ha removidos

Acidez geralmente aumenta com a profundidade do solo

2NH3 + 3O2 2NO3- + 6H+ (acidez) 2-5 Fertilização, particularmente NH4-N, aumenta a taxa de acidificação dos solos Matéria orgânica, esterco, etc. Fertilizantes com NH4-N

Como Medir o pH do Solo? Indicadores de cor: 2-6 Como Medir o pH do Solo? Indicadores de cor: Usados em diagnósticos de campo Medidores eletrônicos de pH: Método mais preciso, usado em laboratórios

Determinação da necessidade de calagem no Brasil Neutralização do Al e elevação do Ca e Mg Solução tampão SMP Elevação da saturação por bases

Grau de disponibilidade Ferro, Cobre, Manganês e Zinco Molibdênio e Cloro Fósforo Nitrogênio, Enxofre e Boro Potássio, Cálcio e Magnésio Alumínio 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 pH Grau de disponibilidade pH DO SOLO E DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES Fonte: Malavolta, 1979.

O requerimento de calcário depende do pH do solo, da CTC e da cultura O requerimento de calcário depende do pH do solo, da CTC e da cultura. Maior quantidade de argila e matéria orgânica, maior a capacidade tampão do solo: maior resistência à mudança de pH.

Efeito da Calagem Sobre Características Químicas de um Solo Podzólico Tratamento pH Ca Mg K Al CTC Efetiva Sem calcário 4,9 1,79 1,12 0,11 2,15 5,17 Com calcário (4 t/ha) 5,8 7,90 6,73 0,14 0,09 14,86 ---------------------cmolc/dm3------------------------

Acidez do Solo Afeta o Crescimento e Produção das Plantas Alumínio, Fe e Mn podem chegar a níveis tóxicos devido à maior solubilidade alcançada em solos ácidos Reduz a atividade de organismos responsáveis pela decomposição (mineralização) da matéria orgânica Possível deficiência de Ca . . . e mais provavelmente, deficiência de Mg ….

Vantagens da calagem em solos ácidos 2-9 Vantagens da calagem em solos ácidos Diminui níveis tóxicos de Al e Mn. Aumenta a atividade microbiana – decomposição. Elimina a possibilidade de deficiências de Ca e Mg. Aumenta a fixação simbiótica em leguminosas. Aumenta a disponibilidade de P e Mo.

Toxidez de Mn em soja

Acidez do Solo Afeta o Crescimento das Plantas Pode afetar negativamente a ação de alguns herbicidas aplicados ao solo Reduz a atividade simbiótica das bactérias fixadoras de N Solos argilosos ácidos perdem parte de sua agregação e estrutura Diminui a disponibilidade de nutrientes como P, K, Mg, Ca e Mo Tendência a aumentar a lixiviação de K e de todas as bases (cátions) em geral

Milho Responde à Calagem em Condição de Baixa e Alta Umidade Rendimento, t/ha Ácido Calagem 2 4 6 8 10 Seco Úmido

Faixas de pH ideal para algumas culturas 2-10 5,0-6,0 6,0-6,5 6,5-7,0 Batata Grama bermuda Alfafa Batata doce Milho Alguns trevos Melancia Algodão Sorgo Amendoim Soja Trigo Faixas de pH ideal para algumas culturas

Como a Calagem Reduz a Acidez do Solo ? O íon CO3= do CaCO3 reage com 2H+ formando H2CO3 O H2CO3 se ioniza na solução aquosa do solo formando H2O e CO2 . Assim se neutralizam os íons H+ do complexo de troca catiônico A acidez do solo diminui porque se reduz a fonte de acidez (H+)

Como o calcário reduz a acidez do solo? 2-11 Como o calcário reduz a acidez do solo? Argila _ H+ K+ + CaCO3 + H2CO3 (Calcário) Ca2+ H2CO3 H2O + CO2

Analise o solo para determinar a necessidade de calagem 2-12 Analise o solo para determinar a necessidade de calagem

Outros Fatores que Afetam a Frequência da Calagem 2-13 Outros Fatores que Afetam a Frequência da Calagem Textura do solo Dose e fonte de fertilização nitrogenada Taxa de remoção de Ca e Mg pelas culturas Quantidade de calcário aplicada Faixa de pH desejada

Fatores que Determinam a Efetividade 2-16 Fatores que Determinam a Efetividade do Calcário Tamanho das partículas Valor neutralizante e de reatividade Teor de umidade

O Tamanho da Partícula Determina a Reatividade do Calcário 2-15 O Tamanho da Partícula Determina a Reatividade do Calcário Reação do calcário em 1 a 3 anos, % Maior Finura de Partícula (escala logarítmica em meshs) 20 40 60 80 100 4-8 8-20 20-50 50-100

Valor Relativo de Neutralização (VR) de Alguns Corretivos Comuns 2-14 Valor Relativo de Neutralização (VR) de Alguns Corretivos Comuns Material VR Corretivo (%) Carbonato de Cálcio 100 Calcário dolomítico 95-108 Calcário calcítico 85-100 Conchas calcinadas 80-90 Margas 50-90 Cal viva 150-175 Cal hidratada 120-135 Escórias 50-70 Cinzas de madeira 40-80 Gesso Nenhum Sub-produtos Variável Material VR Corretivo (%)

Localização É outro fator importante que determina a efetividade da calagem

Nitrogênio

Nitrogênio: O Superstar ISFM Slide 3-2 Use slide #510301 Job number 97045

As Culturas Têm Alto Requerimento de Nitrogênio Produção Total de N Cultura t absorvido, kg Alfafa* 18,0 500 Milho 10,0 240 Algodão (fibra) 1,7 200 Laranja 60,0 300 Soja* 3,1 182 Arroz (várzea) 4,3 109 * Leguminosas obtém a maior parte do N do ar

Culturas agrícolas usam ambas formas de N, NO3- e NH4+

Nitrogênio é essencial para: Vitaminas Amino ácidos Sistemas enzimáticos Síntese protéica Clorofila Fotossíntese Proteínas Absorção de nutrientes

Deficiência de N em arroz e milho causa clorose nas folhas devido à menor produção de clorofila

Deficiência de N em milho

Deficiência de N em milho

Sintomas de Deficiência de Nitrogênio Incluem... Clorose inicialmente nas folhas velhas Redução do crescimento, plantas “atarracadas” Menor perfilhamento em cereais e forrageiras Baixos níveis de proteínas; poucas folhas Maturação precoce, limitando produção Maior teor de umidade nos grãos de milho e trigo

Deficiência de N em cana

Deficiência de N em algodão

Deficiência de N em café

Desequilíbrio de nutrientes é, em geral, a causa do atraso da maturação

Incremento da Produção de Milho em Climas Seco e Úmido Dose de N Produção Eficiência no Uso de (kg/ha) (t/ha) Água (kg/mm H2O) 0 4,7 6,0 4,82 4,68 168 7,2 9,5 7,48 6,98 Resposta ao N 2,4 3,5 - - Seco Úmido

Maior parte do N usado pelas culturas vêm da atmosfera

Nitrogênio Ocorre no Solo em Três Formas Principais N Orgânico - parte da matéria orgânica do solo, indisponível para o crescimento das plantas N Amoniacal - fixado por certos minerais argilosos, muito lentamente disponível Íons de amônio e nitrato - (NH4+ e NO3- solúveis), as formas que as plantas usam

Mineralização: Decomposição microbiológica da matéria orgânica do solo, liberando energia e nutrientes inorgânicos prontamente disponíveis para as plantas ISFM Slide 3-12 Use slide #750119 Job number 97045

Imobilização Mineralização Reserva de N orgânico (proteínas, etc.) 97-98% do total Imobilização Mineralização Reserva de N inorgânico (NH4+, NO3-) 2-3% do total

Mineralização ou Imobilização depende da relação C/N do material orgânico: Relação C/N > 30/1  Imobilização Relação C/N < 20/1  Mineralização Relação C/N de 20 a 30/1: os dois processos ocorrem

Relação Carbono:Nitrogênio (C:N) de Alguns Produtos Orgânicos Camada superficial do solo 10:1 Alfafa 13:1 Esterco de curral curtido 20:1 Colmos de milho 60:1 Colmos de culturas de pequenos grãos 80:1 Carvão e óleo mineral 124:1 Carvalho 200:1 Abeto vermelho 1000:1 Relação Carbono:Nitrogênio (C:N) de Alguns Produtos Orgânicos Material Relação C:N

Período de Depressão de Nitrato Duração da Depressão de Nitrato Depende: Da relação C:N do material em decomposição Da quantidade de resíduo da cultura adicionado ao solo Das condições ambientes do solo Da quantidade de N aplicado Imobilização >>> Mineralização  Baixa disponibilidade de N para a cultura

Proteínas, aminoácidos, etc. Amonificação NH4 +

Nitrificação Desnitrificação Oxigênio bactéria Nitrificação NH4 + NO3 - Anaerobiose N2O, N2 Desnitrificação

Fatores que Afetam a Nitrificação pH do solo: pH 4,5 a 10,0, ótimo pH 8,5 Teor de umidade: bactérias nitrificadoras ativas sob condições muito secas  inativas em solos inundados Temperatura:  do congelamento até 30oC; acima de 30oC  Aeração: requer O2; solos bem aerados

Desnitrificação Ocorre: Solos com alto teor de matéria orgânica Sob alagamento prolongado Com elevação da temperatura

Melhorando a Eficiência do Uso de Fertilizantes Nitrogenados Uso de fontes e doses adequadas - melhor localização e época de aplicação Inibidores de nitrificação - bloqueiam a conversão de NH4+ para NO3- Fertilizantes de lenta liberação de N - liberam N durante o ciclo da cultura, disponibilizando-o segundo necessidade das plantas -

Oxidação natural - relâmpagos  calor  N2 + O2  N-NO3- Fixação de Nitrogênio Biológica - (simbiótica - Rhizobium e não simbiótica) Oxidação natural - relâmpagos  calor  N2 + O2  N-NO3- Industrial - o mais importante processo; N2 + 3H2 2 NH3 calor e pressão catalizador

Estimativa da Fixação Anual de N por Várias Leguminosas (Simbiótica) Alfafa 220 Trevo ladino 200 Feijão 75 Soja 110 Feijão de corda 100 Amendoim 45 Estimativa da Fixação Anual de N por Várias Leguminosas (Simbiótica) N fixado Leguminosa kg/ha/ano

Fósforo e Potássio Aumentam a Produção de Soja e a Fixação de N P2O5 K2O kg/ha kg/ha Média de 2 anos, t/ha Nódulos No/planta Peso dos nódulos mg/cm3 0 0 1,7 35 0,860 134 0 1,8 59 0,343 0 134 3,1 79 0,487 134 134 3,7 114 0,919

Deficiência de N em soja

Nitrogênio Pode Ser Perdido do Solo de Várias Maneiras Desnitrificação Lixiviação Remoção das culturas Volatilização

Volatilização NH4+  solos alcalinos e calcários ou com calagem recente  NH3 Uréia  NH3 Recomendações: Incorporação do fertilizante a 5cm Aplicar com baixas temperaturas Irrigação imediata 10cm

Condições que Favorecem Perdas por Volatilização em Aplicações de Uréia Superfície de aplicação Presença da enzima urease Altas temperaturas

Nitrificação e Lixiviação de Nitrogênio Aumentam Acidez do Solo Nitrificação - H+ é liberado durante a conversão de NH4+ a NO3- Lixiviação - NO3- carrega bases com ele. Elas são trocadas por H+

Fertilizantes nitrogenados são essenciais para o manejo racional das culturas e do ambiente

Processos de fabricação de fertilizantes Nitrofosfatos Nitrato de amônio (NH4NO3) Nitrato de sódio (NaNO3) Sulfato de amônio [(NH4)2SO4] Uréia [CO(NH2)2] Aqua amônia (NH4OH) Soluções com N Fosfatos de amônio (MAP e DAP) (NH4H2PO4) e [(NH4)2HPO4] + Fosfatos de rocha + NH3 + Na2CO3 + H2SO4 + CO2 + H2O + NH4NO3 + Uréia + H2O + H3PO4 NH3 + O2 HNO3 Processos de fabricação de fertilizantes nitrogenados a partir da amônia

Amônia Anidra, 82% N

Aqua Amônia, 10% N

Nitrato de Amônio, 32% N, ½ nitrico e ½ amoniacal

Uréia, 44% N, forma amídica

Sulfato de Amônio: Um excelente fertilizante, fonte de nitrogênio e enxofre (NH4)2SO4 20% N 23% S F o n t e d e

Outros Fertilizantes Nitrogenados Conteúdo de N Material % Sulfonitrato e amônio 26 Cloreto de amônio 26 Fosfato monoamônio (MAP) 10-12 Fosfato diamônio (DAP) 18 Nitrato de potássio 13 Uréia revestida com S 39

4-1 Fósforo

As Culturas Absorvem Grandes Quantidades de Fósforo 4-2 As Culturas Absorvem Grandes Quantidades de Fósforo Produção P2O5 absorvido Cultura t kg Banana 55,0 52 Café 2,1 12 Milho 9,1 89 Algodão (fibra) 1,1 57 Arroz 5,4 59 Soja 3,1 110 Trigo 4,0 46

Fósforo é Absorvido pelas Plantas como: Íon ortofosfato primário (H2PO4-) Íon ortofosfato secundário (HPO42-)

Sementes Contém Mais Fósforo do que Outras Partes da Planta Parte Produção Teor de P Cultura da planta t/ha % Milho Grão 9,4 0,22 Cana 8,4 0,17 Algodão Semente 2,2 0,66 Ramos 2,8 0,24 Arroz Grão 6,7 0,28 Palhada 7,8 0,09 Soja Grão 3,4 0,42 Palhada 7,8 0,18 Trigo Grão 4,0 0,42 Palhada 6,1 0,12

Algumas Funções do Fósforo no Crescimento das Plantas 4-3 Algumas Funções do Fósforo no Crescimento das Plantas Fotossíntese e respiração Reserva e transferência de energia Divisão e crescimento celular Crescimento e desenvolvimento de raízes Aumento na qualidade Vital para formação das sementes Transferência dos genes 4-3

As culturas necessitam de P para: 4-5 As culturas necessitam de P para: Crescimento rápido da muda Tolerância ao inverno Resistência a doenças Uso eficiente de água Maturidade precoce Produções máximas

Fósforo Beneficia a Produção de Milho e Reduz a Umidade dos Grãos à Colheita Dose P2O5 Produção Umidade do kg/ha t/ha grão, % 0 6,2 31,8 45 8,2 27,8 90 8,8 27,0 Solo de baixo teor de P

Nível de P no Solo Afeta Absorção de P pelo Milho Durante Períodos de Stress Hídrico P absorvido (g/kg de raízes) Tensão de umidade do solo (x 102 kPa) Alto P Médio P Baixo P 5 10 15 20 25

Mais fósforo: menos água por tonelada de feno de alfafa 4-7 112 361 448 229 895 198 Mais fósforo: menos água por tonelada de feno de alfafa P2O5 Água (kg/ha) (mm/ha/t de feno)

Alguns sintomas de deficiência de P: 4-9 Alguns sintomas de deficiência de P: Pouco desenvolvimento das plantas Áreas mortas nas folhas, ramos e frutos Coloração púrpura nas folhas de algumas culturas Nenhum sintoma visual em algumas culturas Baixa produção

A disponibilidade de P no solo 4-12 A disponibilidade de P no solo é afetada por: Teor e tipo de argila Época e modo de aplicação Aeração, compactação e umidade Nível de P no solo e outros nutrientes Temperatura pH do solo

Aplicação de P2O5 em faixa: 4-13 Fatores positivos: - Retorno máximo por kg de P2O5 em solos pobres - Menor fixação no 1º ano Fatores negativos: - Maior problema de aplicação - Limita as doses de aplicação Aplicação de P2O5 em faixa:

Aplicação de P2O5 a lanço: 4-14 Fatores positivos: Altas doses podem ser aplicadas. Promove enraizamento mais profundo. - Única maneira de aplicar em pastagens. Fatores negativos: - Maior fixação no 1º ano. - Pode não ser tão efetiva como a aplicação em faixa em solos pobres em P. Aplicação de P2O5 a lanço:

Um sinal da deficiência de P é a redução do crescimento inicial das plantas em toda a área

A cor púrpura-arroxeada vista em folhas de milho e outras culturas é, em geral, sintoma de deficiência de P, principalmente em períodos de baixas temperaturas

Deficiência de P em milho

Fontes de P no Solo: Minerais (apatita) Matéria orgânica Húmus Microrganismos Esterco

Fatores que Afetam Conteúdo de Fósforo 4-10 Fósforo na Solução do Solo Minerais Erosão e Lixiviação Remoção pelas Culturas Microrganismos e Insetos Matéria Orgânica do Solo Resíduos Culturais e Esterco Fertilizantes Comerciais Fatores que Afetam Conteúdo de Fósforo na Solução do Solo

Movimento Relativo de N, P, K no Solo 4-11 Movimento Relativo de N, P, K no Solo N P K

Absorção de P2O5 pela Soja Durante Estação de Crescimento Estágio Dias kg/ha absorvido (% do total) Emergência até 6 folhas 51 13,6 9,2 6 folhas até plena floração 16 31,4 21,2 Floração até maturação 36 103,1 69,6 Total 103 148,1 100,0 Produção de Grãos = 5,7 t/ha

Fatores que Influenciam o Montante de P Recuperado no Primeiro Ano de Cultivo Após Fertilização Fosfatada Teor de argila Tipo de argila Época de aplicação Temperatura pH do solo Desenvolvimento da cultura Aeração Umidade do solo Compactação Outros nutrientes Teor de P no solo

Em solos onde predominam argilas 2:1, solubilidade de vários compostos de P é determinada principalmente pelo pH. Fosfatos de Fe, Mn e Al, com baixa solubilidade em água, predominam em solos ácidos. Compostos insolúveis de Ca e Mg existem acima de pH 7,0.

Os mecanismos de fixação de P em solos tropicais altamente imtemperizados e solos derivados de cinzas vulcânicas são diferentes. A capacidade de fixação de P na maioria desses solos está relacionada à alta reatividade e afinidade da superfície dos argilo-minerais com o P.

Alguns Fatores que Influenciam na Localização do Fósforo Nível de fertilidade do solo Culturas usadas Equipamento, época e métodos de calagem Capacidade de fixação de P do solo

A decisão de aplicar o P no sulco ou à lanço depende da filosofia de manejo do produtor

Rocha Fosfática Base para produção dos fertilizantes fosfatados

Maioria do fertilizantes fosfatados é obtida pelo processo de fabricação do ácido fosfórico via úmida, onde faz-se a acidulação da rocha fosfórica com ácido sulfúrico

Ácido Superfosfórico Contém 68-80% P2O5 Comumente usado na fabricação de fertilizantes líquidos cristalinos P2O5

Superfosfato Simples Contém 18 a 20% P2O5 Contém 12% S P2O5 S

Superfosfato Concentrado (Superfosfato triplo) Contém 41% P2O5 P2O5

Fosfatos de Amônio São Produzidos Pela Amonificação do Ácido Fosfórico MAP contém: 10-12% N 50-55% P2O5 DAP contém: 18% N 46% P2O5 P2O5 N

Análises de fertilizantes líquidos a base de PFA em geral dão: Polifosfatos de Amônio São Produzidos Pela Amonificação do Ácido Superfosfórico Análises de fertilizantes líquidos a base de PFA em geral dão: 10-34-0 e 11-37-0

Feitos pela acidulação da rocha fosfórica com ácido nítrico Nitrofosfatos Feitos pela acidulação da rocha fosfórica com ácido nítrico

Termofosfatos Contém: 14% P2O5 7% Mg P2O5 Mg

Fatores que Influenciam a Solubilidade em Água dos Fosfatos de Amônio Fonte de P Grau de amonificação Teor de impurezas (outros sais) Teor de umidade Velocidade de secagem

Rocha fosfáticas de alta reatividade podem ser efetivas fontes de P em solos tropicais ácidos

Segundo a pesquisa, fertilizantes fosfatados com pelo menos 60% de P solúvel em água são agronomicamente iguais àqueles com 100% do P solúvel em água

Potássio

Potássio Absorvido Por Algumas Culturas Agrícolas Cultura Produção K2O absorvido t kg Banana 40,0 1.000 Côco (10.000) ---- 200 Café (beneficiado) 1,5 130 Milho 6,0 120 Algodão (fibra) 1,0 95 Arroz 2,4 72 Soja 3,0 150 Tomate 50,0 286

Potássio Absorvido pelas plantas como K+ Não forma compostos orgânicos na planta É essencial à fotossíntese e síntese proteica Melhora a qualidade das culturas Reduz a incidência de doenças Está relacionado a várias funções metabólicas

Potássio aumenta a eficiência no uso da água e reduz os efeitos de períodos secos

Potássio Aumenta a Produção do Milho e Protege Contra a Falta de Umidade no Solo Chuva no período de crescimento, mm Produção, t/ha 230 Ohio 505 Indiana 180 450 653

“Mais doenças de plantas são evitadas pelo uso de K como fertilizante do que qualquer outra substância.” Anuário da Agricultura do USDA, 1953 “Doenças de Plantas”

Efeito da Aplicação de K na Incidência de Cercospora kikuchii em Soja K2O, kg/ha Incidência de Cercospora Doença em plantas de soja

Potássio Melhora a Qualidade da Semente da Soja Reduzindo a Incidência de Doenças Sementes doentes e murchas, % Sem K2O 168 kg/ha K2O

Influência da Fertilização Potássica na Incidência de Pragas, Doenças e na Produção de Pimenta K2O Trips Afídios Podridão fruta seca kg/ha por folha do fruto Mosaico kg/ha 0 1,67 1,54 5,30 3,13 1.528 35 1,50 1,49 4,44 2,84 1.578 70 1,38 1,42 3,50 2,56 1.626 105 1,30 1,39 3,04 2,26 1.616 Plantas infectadas, %

Efeito da Interação Entre o Nitrogênio e o Potássio na Produção de Arroz Inundado Produção, Aumento N K2O kg/ha produção, % 60 0 3.370 -- 60 56 4.834 43,4 60 112 5.226 55,1 120 0 3.084 -- 120 56 4.986 61,7 120 112 5.598 81,5 Dose, kg/ha

O Potássio Significou Menos Feijão Mofado e Perdas Após 6 Meses de Armazenamento em Ohio - USA K2O Produção Grãos Perdas no mofados armazenamento (kg/ha) (t/ha) (%) (US$/t) 0 2,6 31 22,30 135 3,2 12 8,46

Deficiência de K em aldodão

Um dos sintomas mais comuns da deficiência de K é o murchamento ou queima dos bordos das folhas ISFM Slide 2-8 --- Ok as is Job number 97044

Deficiência de K em soja

Plantas de milho deficientes em K ficam raquíticas, com clorose nas bordas e pontas das folhas, podendo evoluir para queima das folhas e tombamento de plantas ISFM Slide 2-8 --- Ok as is Job number 97044

Deficiência de K em milho

Potássio nos Solos O solo pode conter 20.000 kg/ha de K, ou mais Somente uma pequena parte desse total é disponível para as plantas durante o seu ciclo

Existem Três Formas de K no Solo Indisponível: parte das rochas e minerais Lentamente disponível: preso ou “fixado” entre as camadas de certas argilas Disponível: na solução do solo ou trocável

Fracamente disponível Prontamente Disponível Dinâmica Entre as Várias Formas de K no Solo Indisponível Minerais do Solo K Colóide do solo K fixado Fracamente disponível K+ K+ K+ K+ K+ K+ K+ K+ K+ Solução do solo K+ Prontamente Disponível

O Potássio Move-se para as Raízes das Plantas por Difusão K Planta Superfície do solo Raiz da planta Solução do solo

As raízes alcançam apenas uma pequena porcentagem dos nutrientes disponíveis do solo

O K em todas as fontes de fertilizantes é o mesmo

O Destino do Fertilizante de K no Solo Retido no complexo de troca Permanecer na solução do solo Absorvido pelas plantas Lixiviado em solos arenosos ou orgânicos Fixado (indisponível ou fracamente disponível)

Fatores Que Reduzem a Difusão e Restringem o Crescimento Radicular Reduzem a Absorção de K Aeração do Solo Fixação de K Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Compactação Análise do Solo Temperatura do Solo Umidade do Solo

Método de aplicação depende da cultura, do solo e de outras práticas culturais adotadas

Aplicação de K em cova e faixas (sulco)

Aplicação de K a lanço

Combinação de aplicação a lanço e no sulco é, em geral, a melhor forma de aplicação de K

Certos Problemas de Solo Garantem a Manutenção do K na Zona da Rizosfera Solos frios Solos compactados Solos secos

Dividir a adubação potássica em geral é recomendável

Os Três Mais Importantes Minerais Potássicos Silvinita - composta principalmente por cloreto de potássio e cloreto de sódio Silvita - composta principalmente por cloreto de potássio Langbeinita - contém uma mistura de sulfato de potássio e sulfato de magnésio

Cloreto de Potássio (KCl) Também chamado muriato de K (MOP) Contém 60-62% K2O, 47% Cl O KCl fertilizante é disponível em partículas de diferentes tamanhos

Sulfato de Potássio (K2SO4) Contém 50% K2O, 18% S Baixo teor de Cl Ideal para usar em culturas sensíveis a Cl

Sulfato de Potássio e Magnésio (K2SO4 2MgSO4) Também chamado K-Mag and Sul-Po-Mag Contém 22% K2O, 11% Mg, 22% S Obtido da langbeinita Sulfato de Potássio e Magnésio (K2SO4 2MgSO4)

Nitrato de Potássio (KNO3) Contém 44% K2O, 13% N Contém baixo ou nulo Cl ou S Pode ser aplicado via foliar ou pelo solo

Fontes Usuais de Potássio em Fertilizantes Porcentagem do Nutriente KCl 60-62 45-47 K2SO4 50 18 K2SO4 . 2MgSO4 22 11 22 KNO3 44 13 Fontes Usuais de Potássio em Fertilizantes Material K2O Mg S N Cl Porcentagem do Nutriente

(Continua)