Amaury Gremaud HEG II Padrão Ouro (1870 – 1914): Introdução.

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Amaury Gremaud HEG II Padrão Ouro (1870 – 1914): Introdução

Padrão Ouro – visão geral 1. Liquidação de pagamentos internacionais - transferência de Ouro Reservas em Ouro - liquidez, com tempo muitos países adotam cambio - ouro (libra) 2. Conversibilidade da moeda nacional em Ouro à taxa fixa se todos os países - sistema de cambio fixo taxas de cambio só flutuam entre pontos do ouro - custo de transporte e seguro 3. Liberdade na exportação e importação de divisas (Au) - livre fluxo de capitais em alguns países (CH, Hol, Belg) conversão não automática pode existir intervenções evitando saída 4. Atrelar Política Monetária às reservas  Variação de reservas leva a uma variação da oferta interna de moeda existem diferentes possibilidades: sistema fiduciário e proporcional (não critério único) nem sempre existe monopólio das notas - qual comportamento do sistema bancário na emissão?

A Gremaud 3 Ajuste em câmbio fixo

A Gremaud 4 Ajuste em Câmbio flexível

Existe uma visão idealizada do Padrão Ouro arranjo durável e eficiente para manter estabilidade do valor da moeda nacional e gerar condições para garantir um crescimento estável e sustentado, baseado no Crescimento do comércio Crescimento dos investimentos externos virtudes surgem em função da valorização do “mecanismo automático” de correção de desequilíbrios (BP) e da diminuição da possibilidade de políticas discricionárias Clima intelectual que proteja governos das pressões de orientar suas políticas para caminhos que não sejam os da estabilidade da moeda e do cambio

Mitos do Padrão Ouro Visão reforçada por: Dificuldades com período posterior à I Guerra Mundial instabilidade dos sistema atual - crises (petróleo, dívida, anos 90) Frente à: visão idílica do período de antes I GM: crescimento sem inflação baseada no comércio e investimentos internacionais  Cuidado pois: Padrão Ouro não existiu em escala global estabilidade de Preços e do crescimento da Renda - controvérsias entre historiadores econômicos não excluiu possibilidade de suspensão da conversibilidade e de transmissão de crises experiências internacionais com Padrão Ouro: diferenças entre países Época do Padrão ouro desenvolvimento inicial da moeda bancaria e das políticas de defesa de outros interesses que não a estabilidade da moeda

Padrão Ouro: Origens Mais fácil dizer quando acaba do que quando começa o Padrão Ouro Problema quantos países precisam aderir e qual estabilidade da adesão (por quanto tempo) Em 1850 não há Padrão Ouro, em 1900 existe PO  Em geral, entre 1870 (Eichengreen) (MacCkinon) Padrão Ouro evolui a partir de uma diversidade de padrões de “commodities” e moedas-mercadorias existentes mesmo antes da difusão do papel-moeda e da moeda bancária

Padrão Ouro: origens Padrão ouro generalizado se deve 1. a adoção pela GB deste padrão no séc. XVIII (acidental) 1717 – Issac Newton fixa valor baixo para a prata em ouro - desaparecem de circulação as moedas de prata 1821 – conversibilidade exclusiva 2. A importância da GB no XIX, especialmente com Revolução Industrial, práticas monetárias inglesas se tornam atraentes para países que negociam (mercadorias ou empréstimos) com GB Países adotam moeda inglesa como ativo de reserva e taxas fixas de cambio de suas moedas em relação ao ouro (libra) Externalidades em rede

XVIII: Países diferentes tipos de moeda Moedas cunhadas em metais preciosos: vem de longa data Prata moeda mais usada na idade média e moderna, mas existem experiências diferentes no cenário internacional Cobre – pesado Suécia padrão cobre pois governo tem participação na maior mina da Europa Preço do cobre é 1/100 do da Prata (moedas de Cobre de igual valor ao da Prata, pesam 100 vezes o peso da moeda de prata) – pagamentos cotidianos em carroças Eli Heckscher: por causa disto Suécia reorganizou todo o sistema de transporte Ouro – leve Roma usa e também depois da Revolução comercial do século XIII Sec. XIV: Ouro só para grandes transações Dificuldade de fundição de pequenos valores Outros não durabilidade ou dificuldade de fundição

Passagem do século XVIII para o XIX Padrão Ouro: Inglaterra, na prática desde início do XVIII Padrões Prata Alemanha, Áustria-Hungria, Escandinávia, Rússia, Extremo Oriente Meados do século XIX muitos países bimetalismo : Circulação e cunhagem de duas moedas metálicas (normalmente ouro e prata) França e EUA fazem ligação GB (ouro) com outros (prata) Existe aceitação de diferentes moedas (metais) para pagamentos internacionais Problema de credibilidade das moedas cunhadas Variabilidade do valor “reservas”

França e EUA - bimetalismo cunhagem de ambas e proporção fixa oficial Lei Francesa de 1803: (15,5g Ag - 1g Au) EUA (1860): 1 dólar (de ouro) vale 23,2 g Au ou 371,25 g Ag (16Ag – 1 Au) Se entregar prata e ouro com determinada pureza na Casa da Moeda esta fornece moeda de um ou outro Ambas as moedas são aceitas no pagamento de impostos de modo indiferente (respeitando a proporção) Como se governo comprasse quer ouro, quer prata a uma taxa de cambio fixa EUA: 20,67 dólar a onça de ouro (480 g.) e 1,29 dólar a onça de prata Não há problema quando curso oficial é suficiente próximo do curso de mercado, mas quando preço de uma moeda no mercado, se afasta do preço oficial, a moeda que perde valor tende a expulsar a outra moeda

A lei de Gresham e o Bimetalismo Lei de Gresham (1558) “ moeda ruim expulsa moeda boa” quando aumenta produção, por exemplo, da Prata, cai seu preço no mercado vai para, por exemplo: 17 – 1 sobe o preço do ouro Valor oficial : 15,5 - 1 Processo de arbitragem: Individuo importa Prata (15,5g) cunha por 1 moeda de Prata; troca por uma peça de Ouro (1g), sai com o Ouro da Casa da Moeda e troca no mercado internacional por 17 g de prata Ganha 1,5g de Prata Enquanto 17:1 no mercado e 15,5:1 no oficial: país importa prata e exporta ouro  Moeda ruim (fraca) – Prata - expulsa moeda boa (valiosa) - Ouro

Arbitragem: limites Arbitragem cuidado levar em consideração: brassage (taxa para cunhagem) e custo de transporte e seguro Banda de cunhagem Tempo (risco) e mecanismo de compensação (Krugman): no resto do mundo cai preço do ouro - reverte mecanismo existe antecipação do processo – que pode gerar estabilidade Compensação só funciona se não existir grandes variações de estoque Grandes variações – arbitragem funciona Neste caso de duas uma: muda relação oficial de troca ou escoa moeda valorizada pelo mercado para fora do país Dependendo da situação fim do bimetalismo

Origens do Padrão Ouro: GB Inglaterra adoção do Padrão Ouro: acidente histórico ? XVIII: descobertas de Ouro no Brasil – flui para GB Valor do Ouro no Mercado cai e Valor oficial do Ouro passa a ter que ser reduzido (ou Prata some) Newton (1717) - apesar de reduzir valor oficial do Ouro, o mantém ainda muito acima do mercado Prata subvalorizada oficialmente some do mercado, expulso pelo ouro moeda desvalorizada pelo mercado Especialmente dada a continua produção de ouro no Brasil abole curso forçado das moedas de prata para grandes transações GB – problemas com moedas de pequeno valor em ouro exige convívio com representativas Convive com emissão de papel moeda e moedas falsas GB – emissão inconversível – financiar guerra Volta da conversibilidade 1816 desmonetização da prata abole curso forçado da prata para qualquer transação, reintegração papel com base no Ouro

Bimetalismo ou monometalismo alternante (Von Mises) Oscilações quanto a principal moeda em vários países  França De Napoleão (guerras sem emitir) até Prata prevalece, depois Ouro na década de 50 (descobertas Califórnia e Austrália) 1860 volta Prata (descoberta em Nevada). Ü EUA até Prata prevalece, (mantiveram paridade de 15 -1, quando França foi para 15,5 para 1 em 1803 – ouro sumiu dos EUA) De 34 a 60 - eleva relação (16 -1) – Ouro volta e prevalece. c/ Guerra Civil - emissão inconversível (moeda fiat) - greenbacks 1873/79 estabelece Padrão Ouro “crime de 73” Gera insatisfação, principalmente quando alternância e violenta e manutenção do sistema parece complicado Irving Fischer (retomado por Friedman): bimetalismo tem vantagem, apesar de alternância das moedas, níveis de preço se mantém estável, monometalismo: consequência de mais ou menos (ouro ou prata) é inflação e/ou deflação

Resistência do bimetalismo... Dificuldades com uso do Ouro (moedas menores) explica resistência ao Padrão Ouro ate 1º quarto do XIX Redish: até maquinas a vapor padrão ouro é inviável tecnicamente pois não existem meios de cunhar moedas de ouro de baixo valor para operar o cotidiano necessário moedas representativas, possibilita moedas falsas ou excesso de emissão Depois de maquinas a vapor persistem problemas com domínio das novas técnicas de cunhagem Mas também ligado a grupo de interesses Produtores de Prata: pressão contra desmonetização em Prata Vantagens da expansão monetária com bimetalismo (falta de moeda leva a efeitos deflacionista com adoção do Padrão só ouro) – beneficia aqueles com dividas não reajustáveis (agricultores – fortes nos EUA e na França)

Resistência do Bimetalismo (2) Problema das externalidades em rede do SMI (Einchengreen) Existe vantagem na manutenção de regras monetárias semelhantes às adotadas em outros países pois: simplificação do comércio, fluxos de capital diminui problemas com circulação interna de moedas de outros países Mudanças: problemas de reputação  explica tanto a resistência com o bimetalismo, quanto depois a opção pelo Padrão Ouro Portugal – 1854 adota mesmo padrão que GB (já tinha grande dependência da GB) Outros resistem mais tempo

Problemas com bimetalismo Crescimento da GB – inverte problemas das externalidades em rede Portugal adere oficialmente 1854 ao Padrão Ouro (Brasil 1846) Problemas com as operações sob Bimetalismo – perda de reputação problemas com circulação de moedas de outros países e reputação: Itália diminui quantidade Ag na moeda, CH também ; FR e Suécia obrigados a diminuir sua quantidade até a padronização – risco de expulsão das suas moedas - guerra de moedas com diminuição dos conteúdos metálicos Tentativa de acordo – Conferencia monetária na Bélgica – 1865 e criação da União Monetária Latina com padronização da cunhagem em Prata Guerra Franco Prussiana - abandono conversibilidade Grandes papel moeda inconversível, problemas comércio etc. GB – ilha de estabilidade monetária

Padrão Ouro se difunde: o marco alemão Alemanha: indenizações francesas (em ouro) e estabelecimento do Império: novo estatuto monetário (1871) não problema de reputação - abandono da Prata e mudança para Ouro mais fácil Refunda moeda, vende prata e compra ouro Mudanças no comércio alemão comercio com vizinhos (Áustria, Hungria, Rússia) não é problema já que eles abandonaram a conversibilidade Operam com papel moeda não conversível Comércio e financiamento da GB é mais importante Liquidação da Prata por Alemanha e descoberta da prata em nevada (EUA) – mercado inundado de prata  Países: ou inflação ou abandono do bimetalismo – França  Reforço das externalidades em rede do Ouro  Países Europa central – aderem rápido  Mas não unânime : Espanha fiduciária, China - Ag

Os EUA e Coinage Act de 1873  EUA também adota padrão Ouro: Coinage Act (1873)  Vinha de situação complicada com emissões que financiaram a guerra – resgate  Combate a inflação complicada com aumento da quantidade de Prata  Crime de 73 Com desmonetização da Prata : redução forte do meio circulante e como consequência processo deflacionista Críticas fortes : produtores de prata, Comunidades “populistas” - agrícolas endividados Governo reage com ampliação das emissões de equivalentes e lei de compra de prata

Adoção do Padrão Ouro e a deflação: a crise Pânico de 1873 Crise bancária Viena Crise na bolsa de NY Quebra de empresas ferroviárias: Northern Pacific e Union Pacific Quebra do mercado imobiliário francês Grande depressão 73 – 93 (outros 1896) - Depressão Prolongada Não quebradeira, desaceleração (houve depressão – mito ?)

Taxas de crescimento da Produção industrial (1850 – 1913) Alemanha4,32,94,1 GB3,01,72,0 EUA6,24,75,3 França1,71,32,5 Itália0,93,0 Suécia3,13,5 Tylecotte (1993)

Adoção do Padrão Ouro e a deflação: a crise Pânico de 1873 Crise bancária Viena, Quebra do mercado imobiliário francês Crise na bolsa de NY Quebra de empresas ferroviárias: Northern Pacific e Union Pacific Grande depressão 73 – 93 (outros 96): Depressão Prolongada Não quebradeira, desaceleração (houve depressão – mito ?) Deflação Friedman – manutenção do bimetalismo teria evitado deflação Pq Não volta: falta de coordenação (GB não interessa) Outras explicações: Efeito riqueza das quebras anteriores – diminuição de consumo, deslavancagem Problema com mudanças de padrão tecnológico e sobre investimento Crise e depressão : quebradeira, reforça tendências de concentração (capitalismo monopolista)