Aparelho genito-urinário feminino

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SISTEMA RENAL PROF. PAULO S. H. CURY.
Advertisements

Sistema Excretor Professora Helena.
Sistema reprodutor masculino
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema reprodutor masculino
Sistema Urinário Conceito:
DISCIPLINA ANATOMIA HUMANA
Fases da vida da mulher e anatomia reprodutora
APARELHO URINÁRIO IV (Micção)
UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA
Conceitos atuais sobre Incontinência Urinária
URONEUROLOGIA ? ? ? Considerações: O trauma raqui medular (TRM)
HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
SISTEMA EXCRETOR.
Sistema Reprodutor Feminino
SISTEMA URINÁRIO CONCEITO
Sistema Urinário Composto por órgãos que elaboram e armazenam a urina e temporariamente até ser eliminada para o exterior: - rins (2), que produzem a urina,
MAPO – FCM/UERJ Anatomia Pélvica A anaotomia retroperitoneal será abordada por camadas:  Primeiro devemos reconhecer as estruturas retroperitoneais importantes.
Recursos Terapêuticos Biohídricos
Feito por: Jéssica Victória Nº7 11ºTAS
SEDENTARISMO E EXERCÍCIO FÍSICO. O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milénio.
ALUNOS: EDUARDO CARLETTO JUNIOR
Componente Curricular – Educação Física Professor– Alison Pereira Batista
Fator de risco e efeitos adversos dos pacientes em tratamento para o HCV nos municípios de Tubarão e Criciúma Ciências da Saúde ALEXANDRE DA ROSA (PUIC);
Doenças Sexualmente Transmissíveis
ANATOMIA.
Obesidade A obesidade e provocada por excesso de gorduras e açúcares. Para o tratamento da obesidade é fundamental ter uma redução no consumo de calorias,
Natiele Zanardo Carvalho Biologia e Saúde Humana.
Enfarte de Miocárdio.  Vamos mostrar-vos o que um doente de enfarte de miocárdio passa, sofre e sobretudo luta pela vida. Como se diagnostica, qual a.
Sistema Reprodutor Venus e Adonis – Rubens
28/29.Abril as JORNADAS GIMGAS | GRUPO DE INTERNOS DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR DE ALMADA SEIXAL A BORDAGEM E T ERAPÊUTICA DA I NCONTINÊNCIA U RINÁRIA.
Breve revisão da aula passada...
SISTEMA URINÁRIO.
Desde cedo, tendo em conta as caraterísticas do nosso corpo, é-nos atribuído um sexo: MasculinoFeminino Apresentam órgãos sexuais externos diferentes.
Transmissão da vida. -O corpo humano é constituído por, aproximadamente, 100 mil milhões de células, a maioria das quais tem menos de um décimo de milímetro.
AULA RESUMO EM POWER POINT
Posicionamento para Exames
Anatomia do Sistema Cardiovascular dos Animais Domésticos
Este cariótipo será masculino ou feminino?
O SISTEMA REPRODUTOR 8º ano Professora Natália. Cobrado como um adulto e tratado como uma criança.
Uma das funções que caracteriza os seres vivos é a reprodução. É através dela que é assegurada a continuidade da vida. É pela reprodução que os seres.
Uma Nova Solução para a Compressão Ureteral Extrínseca O Stent Ureteral Metálico Resonance ™ da Cook ®
Sistema Nervoso Autónomo Alexandre Matos Joana Saraiva Joana Serafim Joana Sousa Introdução à Engenharia Biomédica Avaliação das Funções Autonómicas em.
BIOLOGIA Professora Cristiane C. Camargo. BIOLOGIA Capítulo 10: Nutrição.
Disciplina de Noções de Relações Humanas e Ética Professor Alvaro Kosinski Amaral Curso Técnico em Transações Imobiliárias.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO
Estudo da Doença Definição Classificação Epidemiologia Manifestações clínicas e laboratoriais Diagnóstico e Diagnóstico diferencial Evolução e Complicações.
PLACENTA.
AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO PÉ TORTO CONGÊNITO RESISTENTE (PTC R) NO HOSPITAL MARTAGÃO GESTEIRA. Autores: Fernando Cal Garcia Filho; Gustavo Silva Santos;
Introdução ao sistema circulatório - tórax, coração e pericárdio
Tratamento de extenso cisto inflamatório em maxila
EPIDEMIOLOGIA DAS FRATURAS TRATADAS NO CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL MARTAGÃO GESTEIRA AUTORES: Fernando Cal Garcia Filho; Fabio Matos; Lucas Cortizo Garcia;
ASPECTOS RENAIS DO IDOSO
Importância da endoscopia na prática ginecológica moderna - Estudo e conhecimento das funções dos orgãos escondidos - Diagnóstico objectivo - Substituição.
9 Análise da prótese do ombro
Orgãos Genitais Externos
Enf:saray.
CICLO OVARIANO E MENSTRUAL
Maira de Souza Flôr: bolsista do PUIC; acadêmica do Curso de Psicologia, Campus Norte, Pedra Branca. Anita Bacellar: orientadora do PUIC; docente do Curso.
L4 Doenças e saúde do sistema nervoso CienTIC 9 Ciências Naturais – 9. o ano.
DINÂMICA DE POPULAÇÃO MUNDIAL. CONCEITOS BÁSICOS POPULAÇÃO ABSOLUTA: total de habitantes de um lugar. DENSIDADE DEMOGRÁFICA: medida de habitantes por.
Reprodução Humana e Manipulação da Fertilidade Unidade 1.
Faculdade de Educação Física e Esporte Fisiologia – BMB 108  Segundo Semestre/2016 Ranvaud - Fisiologia Renal 31/03 – 5 ª.fM Estrutura morfo-funcional.
Câncer DE Próstata Saúde do homem.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PATOLOGIA
Revisão anatômica e fisiológica do aparelho geniturinário feminino
Transcrição da apresentação:

Aparelho genito-urinário feminino Anatomia e histologia do Aparelho genito-urinário feminino Alexandre Valentim Lourenço alexandre.lourenco@geracoes.net

Aparelho genito-urinário feminino Anatomia e histologia do Aparelho genito-urinário feminino Objectivos de conhecimento Reconhecer os principais órgãos dos aparelhos genito-urinário e as suas relações topográficas Entender os diferentes tipos de tecidos e relacioná-los com as funções dos órgãos em que estão inseridos Conhecer a estática e dinâmica do pavimento pélvico. Conhecer algumas aplicações do desenvolvimento da engenharia biomédica em situações clínicas.

Plano da Comunicação Aparelho reprodutor feminino Anatomia Histologia Aspectos funcionais Aparelho excretor feminino Anatomia do pavimento pélvico e suporte dos orgãos pélvicos Aspectos funcionais e aplicações clinicas

Porquê conhecer anatomia e histologia ?

aparelho genitAL Feminino Anatomia do aparelho genitAL Feminino

Anatomia histologia e anatomia\Laurinda Pereira HTL 20080530 HSM.mpg

Relação topográfica óssea

Principais orgãos do eixo ginecológico Hipotalamo/hipofise Ovário Trompas Utero Corpo Colo Vagina e Vulva

aparelho genitAL Feminino Histologia do aparelho genitAL Feminino

Estrutura do ovário Evolução do ovário ao longo do ciclo menstrual Evolução do ovário ao longo da vida da mulher

Estrutura Histológica do ovário Evolução do ovário ao longo do ciclo menstrual

Trompa Pavilhão Ampola Istmo e porção intramural

Útero Miométrio Endométrio Varias camadas de fibras musculares Contracção na menstruação Contracção no parto Endométrio Epitélio cilíndrico glandular Evolui de acordo com idade Evolui ao longo do ciclo menstrual

Útero Endométrio Epitélio cilíndrico glandular Evolui de acordo com idade Evolui ao longo do ciclo menstrual

Colo do útero – zona de transição Epitélio glandular Endocolo Eptitélio pavimentoso Colo e vagina

aparelho urinário Feminino Anatomia do aparelho urinário Feminino

Principais orgãos do aparelho urinário Rim Bacinete Ureter Bexiga Uretra

Anatomia Renal Córtex Medula Bacinete Veia e Artéria renal Pirâmides de Malphigui Medula Bacinete Veia e Artéria renal

Uretra Masculina vs Feminina Bexiga Saco “muscular” Trigono Uretra Diferenças entre sexos

aparelho Urinário Feminino Histologia do aparelho Urinário Feminino

Nefrónio Capsula de Bowman Glomérulo Túbulos renais

Ureter

Bexiga Epitélio de transição

Uretra

Pavimento pélvico Feminino Anatomia e fisiologia do Pavimento pélvico Feminino

Anatomia do Pavimento Pélvico

Levels of Support: (DeLancey) Nível I (superior): Ligamento Cardinal / Uterosagrado Nível II (intermédio): Fascia Pubocervical - anterior Fascia Rectovaginal - posterior Levantador do anús (arcus tendineus fasciae pelvis) Nível III (inferior): Períneo Diapfragma Urogenital

Suporte nível II – Arco tendíneo e obturador

Deformation field of the pelvic floor during vaginal delivery by using numerical simulation techniques (M Parente et al., Int Urogynecology J, 2007)

Prolapsos – Abordagem não cirúrgica Pessários Prolapsos - tratamento Prolapsos – Abordagem não cirúrgica Pessários As indicações para a colocação de pessário vaginal são: contra indicação médica para cirurgia, alivio sintomático enquanto aguarda cirurgia, se a mulher planeia futuras gravidezes, mulher no 1º trimestre de gravidez, como teste de diagnostico, Complicações mais raras mas mais graves: Fistulas, impacto fecal, hidronefrose, urosepsis Complicaçõs mais frequentes: Corrimento e odor desagradável 33

Cistocelo – Fisiopatologia Cistocelo - Introdução Cistocelo – Fisiopatologia Enfraquecimento da fáscia pubocervical Descolamento da parede lateral da vagina da parede lateral pélvica, na linha branca do arcus tendinoso da fascia pélvica.

Procedimentos – Tradicional Colporrafia anterior Abordagem Cirúrgica Procedimentos – Tradicional Colporrafia anterior

Defeitos Paravaginais – Perda de fixação da parede vaginal anterior ao arcus tendinoso  

TVT- Obturator Segunda geração Evita o espaço retropúbico Raras complicações (5-10% dor transitória no membro superior) Resultados a 3 anos semelhantes ao TVT

Abordagem Cirúrgica Colposuspensão de Burch, é eficaz em tratar a incontinência urinária de stress. Consiste em suturar o tecido vaginal periuretral ao ligamento ileopectineo (Cooper) de cada lado do pavimento que suporta a uretra

Rectocelo – Cirurgia de implantação de redes Incisão longitudinal na parede vaginal posterior; Visualização do espaço pararectal em cima da espinha ilíaca; A rede implanta se na base da vagina e 4cm por cima e lateralmente ao ânus.

Enterocelo – definição Enterocelo - introdução Enterocelo – definição Herniação de intestino delgado através de um defeito na fascia endopélvica, que coloca o peritoneu em contacto directo com a mucosa vaginal

Normal Micturition Cycle Emptying phase Bladder pressure Storage phase Storage phase Bladder filling Detrusor relaxes + Urethra contracts Pelvic floor contracts Bladder filling Detrusor relaxes + Urethra contracts Pelvic floor contracts First sensation to void Detrusor relaxes + Urethra contraction increases Pelvic floor contracts First sensation to void Detrusor relaxes + Urethra contraction increases Pelvic floor contracts Normal desire to void Detrusor contracts + Urethra relaxes Pelvic floor relaxes MICTURITION Normal desire to void Detrusor contracts + Urethra relaxes Pelvic floor relaxes MICTURITION Detrusor relaxes + Urethra contracts Pelvic floor contracts Bladder filling

1 em cada 7 mulheres sofrem de Incontinência urinária Urgência 22% Urgência Perdas ocorrem com um forte, súbito e incontrolável desejo de urinar resultado de contracções involuntárias do detrusor1 Mista 29% De Esforço ou Stress IU Esforço 49% Perdas ocorrem durante actividades físicas comuns como espirro, tosse, riso, levantamento de pesos, ou qualquer exercício que resulte numa insuficiente pressão de encerramento uretral1,2 1. Hampel C, et al. Urology.1997;50(suppl 6A):4-14. 2. Abrams P, et al. Urology. 2003;61:37-49.

Prevalência da IU em relação a outras doenças crónicas na mulher 35 25 20 8 KEY POINT: Urinary incontinence (UI) is more prevalent than many common conditions in the US. ADDITIONAL INFORMATION: UI is more prevalent than many common conditions in the US. Although prevalence varies by definition, a literature review indicated that 35% of women suffer from some form of incontinence.1 UI is not a life-threatening disease state, although it can reduce a woman’s quality of life. It is important to consider that a woman coming to the office for diabetes or hypertension screening (for example) is more likely to have UI, even though she may not mention it proactively. In fact, there is a delay in women reporting UI. In the US, it can take a woman with SUI an average of four years before she reports the leakage to her physician.2 REFERENCES: 1. Hampel C, et al. Urology. 1997;50(suppl 6A):4-14. 2. Urinary Incontinence Programme by Adelphi, Feb 1999. Incontinência1 Hipertensão2 Depressão3 Diabetes4 1. Hampel C, et al. Urology. 1997;50(suppl 6A):4-14. 2. American Heart Association. Electronic Citation; 2001. 3. American Family Physician. Electronic Citation; 2001. 4. NIDDK. Electronic Citation; 2001.

Inervação do tracto urinário inferior +M3 Nervos pélvicos (Parasimpatico) ACh - 3 +1 Nervo hipogástrico (Simpatico) NA +N Nervo Pudendo (Somatico) ACh KEY POINT: These nerves and neurotransmitters regulate lower urinary tract (LUT) function by stimulating the bladder, relaxing the urethra, contracting the urethra, and contracting the rhabdosphincter when appropriate. ADDITIONAL INFORMATION: The pelvic nerve (parasympathetic) originates from the sacral spinal cord; it stimulates the bladder using acetylcholine and relaxes the urethra employing nitric oxide. The M3 receptor subtype is currently seen as the receptor responsible for contraction of the detrusor muscle. The hypogastric nerve (sympathetic) originates from the lumbar spinal cord and uses norepinephrine to contract the urethra. -adrenergic receptors also exist in the bladder; stimulation of these receptors results in direct relaxation of the detrusor smooth muscle. It appears that the action of the 3 receptor is responsible for detrusor muscle relaxation. This does not appear to be true for 1 or 2 selective antagonists. Somatic control via the pudendal nerve originates from the sacral spinal cord causing contraction of the striated urethral sphincter. Activity is mediated by acetylcholine. REFERENCES: Van Arsdalen K, Wein AJ. Physiology of micturition and continence. In: Krane RJ, Siroky MD, eds. Clinical Neurourology; 1991:25-82.

Terapêutica de 2ª Linha Ajuste terapêutico e comportamental Medicina Física e Reabilitação Cistoscopia Tratamentos mais agressivos Toxina Botulínica Neuromodulação pré-sagrada

IU de Esforço = Pressão intravesical > Pressão de encerramento da Uretra (PTD x stress > urethral pressure) Cirurgia Exercicio, medicação Controle da tosse, Perda de peso Qualquer factor que aumente a pressão de encerramento diminui a IUE KEY POINT: In a patient with SUI, the striated urethral sphincter fails to contract sufficiently, or the increased abdominal pressure is not transmitted to the urethra, allowing for leakage of urine to occur. ADDITIONAL INFORMATION: When abdominal pressure is exerted on the bladder in a continent patient, the same magnitude of force is transmitted to the urethral sphincter (also known as pressure transmission), allowing the urine to be retained in the bladder until it is voluntarily voided. Also, the guarding reflex causes the striated urethral muscle to contract, enhancing the closure. Treatment strategies target the three factors associated with maintaining continence: Decreasing the magnitude of stress on the bladder through cough control or weight loss Increasing urethral resistance through pelvic muscle exercises (Kegels) or medication Improving pressure transmission to the urethra with surgery REFERENCES: Staskin DR. Classification of voiding dysfunction. In: Cardozo L, Staskin DR, eds. Textbook of Female Urology and Urogynaecology; 2001:84-89. PTD=Pressure transmission deficit.

TVT- Obturator

Instrumentos para cura cirúrgica da Incontinência

Desenvolvimentos futuros Stem-cells Renessa™ Desenvolvimentos futuros