Tecnico em TI Instituto Federal de Alagoas Prof. Esp. César Felipe G. Silva.

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Transcrição da apresentação:

Tecnico em TI Instituto Federal de Alagoas Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assuntos do 1º bimestre  Visão geral de redes  Introdução aos Sistemas Operacionais de Rede  Características  Principais Serviços  Conhecendo o Ambiente Linux  Conhecendo o Ambiente Windows Server Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Conceito e história  Ambiente que possibilita a interconexão e troca de dados entre dois ou mais equipamentos.  Foi desenvolvida após a segunda guerra mundial devido ao ataque feito pelos japoneses á base de pearl harbor, na costa oeste dos EUA.  Inicialmente seu nome era ARPANET, uma rede experimental que foi desenvolvida em uma parceria entre a força militar norte-americana e as universidades.  Entre as décadas de 50 e 80 esta rede evoluiu, se alastrou pelas demais universidades, chegou ás residências e mudou seu nome para internet (Entre redes). Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Meios de transmissão  Uma rede de dados entre equipamentos, sejam quais forem (Computadores, celulares, TVs, etc) precisam, inicialmente, de um meio por onde a informação possa trafegar.  Este meio pode ser físico ou aéreo  Meios físicos: Cabos de cobre, Cabos de fibra de vidro, etc  Meio não-físico: Ar Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Meios de transmissão  Nos fios de cobre, os dados seguem em pulsos elétricos através do seguimento de cobre, utilizando uma frequência de onda específica.  Nas fibras óticas, os dados seguem em pulsos de espectros de luz de frequências específicas  No meio aéreo, se propagam através de micro-ondas, também, de frequência específica  Quanto ao meio físico, existem duas formas de funcionamento:  Comutação de circuitos X Comutação de pacotes Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de circuitos  No inicio das redes de transmissão (o que inclui a rede telefônica), os meios de transmissão, também conhecidos como circuitos, apenas tinham capacidade de atender um único fluxo de informação em seu seguimento. Esta é a comutação de circuitos  Assim, podemos afirmar que na comutação de circuito existe desperdício de largura de banda.  O motivo do desperdício é que um segmento, que teria condições de executar diversas transmissões ao mesmo tempo, efetuava apenas uma por vez Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de circuitos  Um dos fatores, também, é que naquele tempo as portadoras da informação não eram identificados.  As portadoras eram apenas compostas por sinais elétricos em forma de pulsos, não contendo identificação alguma, sendo necessário que apenas pulsos referentes a uma única informação utilizasse o circuito por vez, evitando misturar informações.  Apenas os circuitos eram identificados, para que fosse possível chavea-los de forma correta, estabelecendo a conexão entre as duas pontas da comunicação. Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de circuitos Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de circuitos Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de pacotes Prof. Esp. César Felipe G. Silva  A comutação de pacotes já apresenta uma diferença quanto a comutação de circuitos, pois suas portadoras são identificadas.  A identificação da portadora permite que comunicações diferentes, entre pontas diferentes, possam utilizar o mesmo segmento, pois equipamentos específicos poderão identificar remetente e destinatário de cada tipo de comunicação, garantindo a entrega aos integrantes corretos.  Uma observação importante é que estas portadoras binárias trafegam sobre o mesmo circuito onde antes trafegavam sinais brutos, sem nenhum tipo de identificação, ou seja, o meio físico foi praticamente mantido, mas as portadoras da informação sofreram mudanças.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de pacotes Prof. Esp. César Felipe G. Silva  O termo pacote indica que a portadora é composta por uma sinalização especifica e digital.  Esta sinalização é elétrica, constante e binária, conteúdo é composto por 0’s (Zeros) e 1’s (Uns).  Basicamente portadora é composta, por exemplo, de uma sequência de 0`s e de 1`s e maiores detalhes veremos no momento oportuno.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de pacotes Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Os “equipamentos específicos” e possibilitam a utilização de pacotes são os switches e os roteadores, que conseguem ler e identificar a sequência binária da qual a portadora é composta e dar o tratamento adequada para a informação, direcionando-a até seu destino.  No entanto, para a transmissão de dados, existem diversos tipos de “pacotes”, cada qual com sua finalidade específica, como veremos no decorrer do curso.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de pacotes Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Comutação de pacotes Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Introdução aos sistemas operacionais de rede Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Com o passar dos tempos, as redes foram evoluindo e se integrando graças à padronização da forma como os dados deveriam ser montados durante a transmissão e desmontados durante a recepção. Mas começaram a perceber que as redes não serviam apenas para transmitir arquivos de um local para o outro de forma mais rápida, pois ela poderia ser utilizada para proporcionar aos homens e ao próprio ambiente diversos serviços a mais.  Esta disciplina trata exatamente disto. Mostrar a vocês quais são estes serviços.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Introdução aos sistemas operacionais de rede Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Depois que tudo estava funcionando, e que os computadores já conseguiam se comunicar, e todo mundo conseguia acessar tudo de todo mundo...  OPA! Todo mundo acessava tudo? Cadê a segurança das informações?  Assim, lançaram sistemas operacionais que ofereciam a possibilidade de gerenciar de forma centralizada a segurança e “distribuí-la” aos demais computadores da rede, fazendo com que todos obedecessem as regras de segurança que haviam sido definidas.  No entanto, o fato de existir um sistema operacional servidor ligado à mesma rede de outros computadores não significa que todos os outros já “obedeçam suas regras” pois, para isto, todos os demais computadores devem ter sido programados “preparados” com a previsão de trabalhar com 2 (dois) tipos de cenários no que diz respeito a segurança. Entenda nos próximos slides!

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Introdução aos sistemas operacionais de rede Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Assim, existem basicamente dois tipos de computadores em uma rede:  Aqueles que oferecem recursos para a rede (São chamados de servidores)  Aqueles que se utilizam destes recursos (São chamados de clientes)  Estes tais recursos que são oferecidos são:  Definições de políticas de segurança  Conteúdo HTML, PHP, JSP, Etc (Servidores web)  Resolução de nomes de domínios em endereços IP’s (Servidores DNS)  Endereçamento IP automático para a rede (Servidores DHCP)  Serviço de armazenamento resistente à falha (Servidor DFS)  Serviço de certificação (Servidor de certificação)  E mais uma infinita gama de serviços

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  No tocante à segurança, a máquinas clientes tem suas próprias diretivas de segurança local, nas quais se baseiam para aplicar privilégios de acesso para as contas de usuários locais.  Estas diretivas de segurança local definem, dentre MAIS DE MIL OPÇÕES, se um usuário pode abrir este ou aquele programa, se pode desligar o computador, instalar programa, ver alguma configuração, mudar o papel de parede, etc.  Estas, e todas as demais regras, podem ser aplicadas a um usuário específico, ou a um ou mais grupos de usuários.  Assim, mesmo que exista um S.O. servidor na rede, a maquina cliente ignora sua existência e continua fazendo uso de suas diretivas e contas locais, este é o comportamento padrão.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Quando desejamos que as máquinas clientes Windows passem a obedecer diretivas de segurança centralizadas, devemos “ingressar com elas no domínio”.  Assim, quando um S.O. Windows ingressa em um domínio, automaticamente ele abre mão de usar as diretivas de  Um domínio é uma rede lógica onde as contas de usuários, as autenticações e as regras de segurança são gerenciadas e impostas a todos os seus integrantes de forma centralizada. Para facilitar, podemos falar que tudo fica “em um único computador”, no qual os demais computadores vão buscar estas informações. Neste caso, este computador é conhecido como “controlador de domínio”.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  No entanto, quando instalamos uma versão servidora de rede do Windows, tal qual a 2008 ou 2012, nada de especial será feito ou estará pronto e configurado.  Para que o servidor possa oferecer serviços para a rede, eles devem ser instalados e, depois, configurados de forma eficiente a atender as necessidades da empresa e em conformidade com as melhores práticas.  No caso do nosso assunto em pauta, que é um domínio, é necessário instalar uma função conhecida como “serviço de domínio do active directory”.  Este serviço instala um banco de dados de objetos que pertencerão ao domínio, tais quais contas de usuários, diretivas de segurança (GPO’s) e as contas dos computadores que ingressarem no domínio.  Um objeto que pertence a um domínio é conhecido como “ entidade de segurança”.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Assim, quando o domínio reconhece um determinado objeto como uma entidade de segurança, uma relação de confiança é estabelecida entre o domínio e seus objetos e o novo computador. Neste ponto, eles passarão a trocar informações diversas referentes a dados do domínio.  Assim, Versões diferentes do Windows podem compor um domínio Windows. No entanto, é claro, que se a diferença entre a versão cliente do Windows e do servidor tiverem uma diferença de tempo muito grande, existe a possibilidade que que a troca de dados do domínio não seja completa, ou que nem aconteça, por exemplo:  Windows server 2012 e um computador com Windows 95 – Não funciona  Windows server 2012 com Windows XP – Funciona parcialmente

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  No entanto, informações não são trocadas apenas entre Servidores e clientes.  Os servidores também trocam informações entre sí. O correto é que você sempre garanta a continuidade de seus serviços de rede, para que isto seja possível, é necessário que você sempre tenha 2, ou mais, servidores com a mesma função, trabalhando de forma paralela e sincronizada, o que exige que o serviço tenha sido configurado de forma bem refinada.  Com relação a diferença de versões entre os servidores, é de muita importância que você tente garantir que seus servidores sejam da mesma versão ou, na pior hipótese, que a diferença entre elas seja a menor possível, devido às trocas de informações referentes ao domínio.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  No que diz respeito à integração entre maquinas Windows e Linux, a integração só não roda 100% afinada no tocante às informações de camada 7 (Aplicação), no que diz respeito àquelas que são mais específicas do Sistema Operacional Windows, ou seja: As informações referentes ao Active Directory, que, para funcionamento perfeito, produz informações em um formato proprietário Microsoft, o que não permite que outras plataformas consigam total integração.  Apesar das diferenças entre as duas plataformas, a presença das duas dentro de uma mesma infraestrutura funcionam de forma perfeita e sem problema algum, visto que o que os dados que uma precisa da outra, sempre acabam sendo providos através de outros métodos.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais windows Prof. Esp. César Felipe G. Silva  No entanto, no que se refere ao S.O Windows, existem serviços de rede que podem ser implementados para tornar sua rede mais profissional e atrativa, alguns deles são: 1. DHCP – Utilizado para distribuir endereços IP`s para os demais computadores da rede 2. DNS – Para resolver nomes em endereços IP`s (Zona de pesquisa direta) e Endereços IP`s em nome (Zona de pesquisa reversa) 3. DFS – Cria um caminho de acesso único para compartilhamentos espalhados pela rede. Sendo adequadamente configurado, ainda ^garante a continuidade dos serviços caso funcione em conjunto com outro servidor DFS com replicação ativada. 4. WDS – Para instalar diversas copias do Windows na rede ao mesmo tempo, ou receber imagens de maquinas prontas. 5. Servidor de certificação – Para garantir a autenticidade de um equipamento, servindo como uma camada extra de segurança para sua rede. 6. E mais vários outros serviços de rede

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais linux Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Ao contrário do Windows o Linux é gratuito e existem diversas “versões” dele, as quais são chamadas de distribuições, e são incontáveis, uma vez que qualquer um com bom conhecimento de programação e de posse de seu código-fonte, pode fazer as modificações que achar necessárias, dar-lhe um nome interessante e lançar na internet para que outros a utilizem.  É um sistema operacional versátil, pois pode se comportar como um simples sistema operacional doméstico, ou virar um poderoso e consistente servidor de rede, basta saber os procedimentos e configurações necessárias, o que não é muito simples, em alguns casos.  Assim, temos um sistema operacional que disponibiliza uma interface gráfica (GUI – Graphical User Interface) para aqueles com pouco conhecimento e, também, a possibilidade de ser executado sem interface gráfica, em modo texto (terminal) para aqueles com conhecimento mais avançado.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais linux Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Portanto, em ambientes profissionais de rede, não é correto que seu sistema Linux tenha interface gráfica, isto faz parte de uma regra de segurança que é praticamente um padrão.  Desta forma, se algum dia você for trabalhar em um ambiente mais “sério” se prepare para encontrar os servidores Linux sem GUI, o que exigirá de você um bom conhecimento dos comando de gerência do sistema.  Para finalizar esta parte inicial, apesar das várias distribuições (Mais de 150), basicamente elas se baseiam em dois tipos de Linux, que são: Red Hat ou o Debian.  A diferença de uma para outra, resumidamente, são os caminhos de diretórios, nomes de arquivos e nomes de alguns dispositivos.

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Principais distribuições Prof. Esp. César Felipe G. Silva  Red hat  Centos  Ubuntu  Debian  Fedora  Suse  Openmandriva

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Principais serviços Prof. Esp. César Felipe G. Silva  DHCP  DNS  Servidor de arquivos (Utilizando samba)  Firewall (Utilizando iptables)  Proxy (Utilizando squid)  Voip (Utilizando Asterix)  Chat (Utilizando openfire)  Dentre outros vários serviços

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Principais comandos Prof. Esp. César Felipe G. Silva  A principal dificuldade em gerenciar o Linux via linha de comando começa com os comandos simples de manipulação de arquivos, sendo estas as principais dificuldades: 1. Listar arquivos e suas permissões – Comando “LS” 2. Editar arquivos – Comando “vi” ou “vim” 3. Copiar e mover arquivos – Comando “cp” ou “mv” 4. Apagar arquivos – Comando “rm” 5. Instalar pacotes de programas – Comando “yum install” e “apt-get install” 6. Modificar e entender permissões em pastas e arquivos – Comando “chmod” 7. Modificar o proprietário de uma pasta ou arquivo (o que acaba mexendo nas permissões) – Comando “chown” 8. Fazer download de arquivo – Comando “wget” 9. Criar, entrar e apagar um diretório – Comandos “mkdir”, “cd” e “rmdir”, respectivamente

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Diretórios principais Prof. Esp. César Felipe G. Silva Fora as dificuldades listadas no slide anterior, entender para que servem os principais diretórios do Linux é de fundamental importância para a boa gerencia do sistema em modo terminal, seguem os principais nos slides a seguir

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Diretórios principais Prof. Esp. César Felipe G. Silva  /bin/: aqui encontram-se os programas que são usados frequentemente pelos usuários;  /boot/: arquivos estáticos utilizados durante a inicialização do sistema;  /dev/: encontramos aqui os dispositivos de hardware. Existem vários arquivos, um para cada dispositivo;  /etc/: nesse diretório ficam os arquivos de configuração do sistema e dos programas instalados;  /home/: os usuários cadastrados no sistema possuem um diretório com seu nome dentro de /home. Em geral é a única área acessível aos usuários para gravarem seus arquivos;  /lib/: as bibliotecas essenciais e os módulos do kernel Linux ficam aqui. Bibliotecas são conjuntos de funções e recursos utilizados por programas;  /media/: aqui devem ser inseridos os pontos de montagem para as mídias removíveis, como CD's e disquetes;

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Diretórios principais Prof. Esp. César Felipe G. Silva  /mnt/: diretório utilizado para conexão com volumes presentes em outros computadores da rede ou para acessar dispositivos removíveis. Em outras palavras, aqui ficam os pontos de montagem temporários;  /opt/: softwares adicionais instalados de maneira não padrão devem ficar aqui;  /root/: diretório pessoal do usuário root, o administrador do sistema;  /sbin/: local dos programas essenciais para o funcionamento e manutenção do sistema. Somente o administrador (root) tem permissão de executar esses programas;  /srv/: dados dos serviços fornecidos pelo sistema;

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Sistemas operacionais Linux > Diretórios principais Prof. Esp. César Felipe G. Silva  /tmp/: aqui se encontram os arquivos temporários gerados pelo sistema;  /usr/: os arquivos acessados pelos usuários se encontram contidos neste diretório, principalmente programas e os arquivos utilizados por esses programas;  /var/: aqui se encontram informações variáveis do sistema, como spool de impressora, caixas postais, logs do sistema, cache de programas, etc. Fonte do assunto sobre diretórios:

SORD – Sistemas Operacionais de rede Assunto: Fim do 1º bimestre Prof. Esp. César Felipe G. Silva Agora que já demos um passeio pelo assunto do primeiro bimestre, para que você reforce os assuntos repassados em sala de aula, e aprenda muito mais, acesse meu site e assista as videoaulas quantas vezes quiser, faça os laboratórios práticos e se torne um aluno exemplar e um profissional brilhante no futuro! Acesse agora: Bons estudis e boas videoaulas! Missão cumprida! :-)