GRANDES PERSONALIDADES QUE CONTRIBUIRAM PARA UM MUNDO MELHOR

Obikwelu Nome: FRANCIS OBIORAH OBIKWELU Data de nascimento: 22/11/78 Naturalidade: Nigéria, naturalizado português em 2001 Altura: 1,95 m Peso: 72 kg Clube: Sporting Treinadora: Maria José Martinez Profissão: Atleta Estado civil: Solteiro

Obikwelu Biografia:Obikwelu radicou-se em Portugal com 16 anos, depois de aí participar no Campeonato do Mundo de Juniores de Depois de ser rejeitado pelo Benfica e pelo Sporting, Francis foi trabalhar para a construção civil no Algarve. Decidiu aprender o português e o seu professor ajudou-o nos contactos com o Belenenses, onde recomeçou a correr. Continuou no entanto a competir pelo seu país de origem.De acordo com a velocista nigeriana Mercy Nku, que, tal como Obikwelu, reside habitualmente em Lisboa, Obikwelu terá decidido correr por Portugal após ter sido abandonado pelos responsáveis desportivos nigerianos na sequência de uma lesão que sofreu ao representar a Nigéria em Sydney. “Ele teve que ir ao Canadá fazer uma operação ao joelho à sua própria custa” declarou ela em Julho de 2000.Adquiriu a nacionalidade portuguesa em Outubro de A sua história de vida, a sua personalidade e os seus sucessos desportivos tornaram-no uma figura popular no seu país adoptivo.Actualmente treina em Madrid, Espanha e é atleta do Sporting Clube de Portugal

Obikwelu Prémios ganhos: Vice-campeão olímpico dos 100 metros em Atenas2004 Vice-campeão da Europa, em 100 e 200 metros, em Munique2002. Medalha de bronze nos 200 metros dos Mundiais de Sevilha99 Vencedor dos 200 metros na Taça do Mundo de 2002 e terceiro nos 100 metros Campeão do Mundo de Juniores em 1996, nos 100 e 200 metros Campeão africano de 200 metros e 4x100 metros em 1999 Detentor do recorde europeu dos 100 metros (9,86), em Atenas 2004 Detentor do recorde de Portugal (9,86), em Atenas2004 Detentor do recorde de Portugal dos 200 metros (20,12)

Obikwelu Devo salientar que, Francis Obikwelu tem dado muitas provas de que gosta de Portugal. Muito mais do que gente que por acidente de percurso até nasceu portuguesa. Gosto mais dos atletas que são naturalizados, como por exemplo DECO e outros, que vestem a camisola daquilo em que acreditam, da força que defendem. Trabalho realizado por Edgar Jesus

Shirin Ebadi A advogada iraniana tem o seu trabalho especialmente focado no esforço pelos direitos das mulheres e das crianças, e ganhou o prémio pelo seu trabalho em prol da democracia e dos direitos humanos. “Se pensarmos que outros mandam no nosso mundo - por exemplo, os Estados Unidos porque são uma super potência ou um filósofo alemão porque conseguiu predizer o futuro -, então não faremos nada para criar o nosso próprio mundo,o futuro está em nossas mãos” diz Shirin Ebadi, iraniana que já ganhou o prémio Nobel da Paz no ano de 2003.

Shirin Ebadi Em 1974 tornou-se na primeira mulher iraniana a exercer o cargo de juíza, chegando a presidir o tribunal de Teerão. Tornou-se a primeira mulher muçulmana e a primeira personalidade iraniana a obter a distinção de um Prémio Nobel. Ayatollah Khomeini, considerou que "a magistratura é incompatível com o carácter demasiado emocional das mulheres", forçou-a abandonar o cargo. Shirin Ebadi passa a exercer a advocacia, é uma activista empenhada pelos direitos humanos e professora de Direito na Universidade de Teerão. Dedica a sua vida à conciliação do Islão com os Direitos Fundamentais, publicando inúmeros livros sobre essa temática. Defende o estatuto da mulher e da criança, contra uma sociedade patriarcal que ainda hoje consagra no seu Código Penal a criança como sendo "propriedade do pai ou da família paterna". Criou a "Associação de Apoio para os Direitos de Crianças" e luta pela mudança das leis de divórcio e herança no país, as quais discriminam fortemente as mulheres. Investigou uma série de mortes de intelectuais em e denunciou os incidentes na universidade da capital em 1999 que provocaram várias mortes. Na barra dos tribunais, tem assumido a defesa de dissidentes e liberais perseguidos pelos conservadores. Foi presa por duas vezes e já esteve proibida de exercer a advocacia durante um longo período de cinco anos.

Shirin Ebadi Em 1997 teve um papel determinante na mobilização das mulheres para a eleição de Mohammad Khatami, o actual presidente. Embora seja apoiante de Khatami, não deixa de criticar fortemente o seu governo. Granjeando o respeito dos reformistas, é ferozmente odiada pelos conservadores que vêem nela uma séria ameaça ao sistema islâmico. Shirin, actualmente com 56 anos, tem duas filhas de 20 e 23. Estava em Paris, a caminho do aeroporto, quando recebeu a notícia da atribuição do prémio. Interrogada pelos jornalistas quis frisar que, como activista dos direitos humanos, "o combate pelos direitos humanos é travado em cada país pelo seu povo, e tal é o caso do Irão, e nós somos contra toda a intervenção estrangeira no Irão." Apesar dos reformistas controlarem o governo, o poder dos conservadores xiitas está bem demonstrado pelo silêncio oficial que se faz em redor deste prémio, facto que, por si só, justificaria a sua atribuição. Ao distinguir no contexto actual uma muçulmana moderna, o Comité Nobel, com o prestígio universal do seu prémio, dá um sinal claro de esperança de emancipação às mulheres muçulmanas e, simultaneamente, de apoio a todos os reformistas iranianos. Trabalho realizado por Joana Ferreira

José Saramago José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, no concelho da Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não tinha três anos de idade. Toda a sua vida decorreu na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido muitas e por vezes prolongadas as suas estadias na aldeia natal. Realizou estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas

José Saramago O seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas profissões, como: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor e jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance "Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois sem publicar até Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção e colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova". Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". A partir de 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.

José Saramago Prémios ganhos: obras de José Saramago distinguidas: Em Portugal –Prémio da Associação de Críticos Portugueses "A Noite", 1979 –Prémio Cidade de Lisboa "Levantado do Chão", 1980 –Prémio PEN Clube Português "Memorial do Convento", 1982 "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1984 –Prémio Literário Município de Lisboa "Memorial do Convento", 1982 –Prémio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) "O Ano da Morte de Ricardo Reis" –Prémio Dom Dinis "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1986 –Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", 1992 –Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995 –Prémio Camões, 1995 Em Itália –Prémio Grinzane-Cavour O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1987 –Prémio Internacional Ennio Flaiano (Levantado do Chão), 1992 Inglaterra –Prémio do jornal The Independent "O Ano da Morte de Ricardo Reis", 1993

José Saramago Prémio Internacional Literário Mondello (Palermo), 1992 (Conjunto da Obra). Prémio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), 1992 (pelo conjunto da obra) Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), 1993 Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995 Prémio Nobel da Literatura, 1998 Trabalho realizado por Aida Santos

Madre Teresa de Calcutá Foi uma religiosa indiana de origem albanesa ( ). É chamada de "santa dos desamparados". Nasceu em Skopje, actual capital da Macedónia e era filha de um próspero comerciante albanês. Foi baptizada com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu e aos 18 anos optaram pela vida religiosa e foi para a Índia.Durante 16 anos leccionou num colégio religioso para raparigas ricas em Entally.

Dizendo ser chamada por Deus, mudou-se para Calcutá e passa a dar assistência a pobres e doentes. Em 1949 funda a Ordem das Missionárias da Caridade, hoje com missões em 111 países, entre eles o Brasil. Sob sua orientação, a ordem constrói uma colónia para leprosos perto de Asanol, na Índia, que recebe o nome de Shantinagar (Cidade da Paz). Em 1979 recebe o Prémio Nobel da Paz como reconhecimento do seu trabalho. Recebeu críticas por não se importar com a origem do dinheiro que arrecadava para financiar sua cruzada, como as doações que recebeu de Jean-Claude Duvalier, ex-ditador do Haiti. Mesmo doente, trabalha incessantemente até morrer de ataque cardíaco, em Calcutá, aos 87 anos.

Madre Teresa de Calcutá "A Santa dos Desamparados" Trabalho realizado por Joana Santos