CALAGEM E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS

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Transcrição da apresentação:

CALAGEM E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS Profa. Dra. Rosilene Agra da Silva Zootecnista – UATA/CCTA/UFCG

A importância dos nutrientes minerais para a planta forrageira Ar, água, minerais, luz e calor para se desenvolverem, produzirem e se multiplicarem; Do ponto de vista fisiológico, todo elemento químico essencial é considerado nutriente e, no caso das plantas superiores, além do Carbono (C), Hidrogênio (H) e Oxigênio (O), são também definidos como nutrientes os elementos presentes na Tabela 1.

C, H e O macronutrientes que constituindo cerca de 95% do seu peso seco; Os demais elementos, denominados de nutrientes minerais, além de constituírem não mais do que 5% do peso seco do tecido vegetal, em geral precisam estar presentes no solo, mais especificamente na solução do solo, para que a produção agrícola se realize. São esses os elementos de interesse sob o prisma da nutrição de plantas (Raij, 1991).

INTRODUÇÃO A classificação "macronutrientes" e "micronutrientes" está relacionada à quantidade que determinado nutriente é absorvido pela planta. Enquanto os macronutrientes estão presentes no tecido vegetal na proporção de g.kg-1, os micronutrientes se apresentam em quantidades na ordem de mg.kg-1 de massa seca (MS). Mesmo havendo essa distinção, uma vez essenciais, todos os nutrientes minerais são igualmente necessários.

INTRODUÇÃO Produção animal a pasto  baixos índices zootécnicos: 1) Baixa capacidade de suporte das pastagens 2) Matéria seca de baixa qualidade – sobras 3) Mineralização deficiente

INTRODUÇÃO Características dos solos tropicais: 1) Elevada acidez 2) Reduzidos teores de P e outros minerais 3) Baixos teores de matéria orgânica

INTRODUÇÃO Excelentes condições edafo-climáticas à produção forrageira: # Alta pluviosidade – 1500 a 2000 mm/ano # Elevada luminosidade # Temperaturas médias acima de 24 C

Pastagens relegadas às áreas marginais INTRODUÇÃO Visão generalizada da adubação de pastagens: Anti-econômica As espécies forrageiras não são exigentes em fertilidade e não respondem à calagem  Pastagens relegadas às áreas marginais EXTRATIVISMO

INTRODUÇÃO Solos com fertilidade natural elevada: Manejados intensivamente sem reposição de nutrientes  4-5 anos – redução na capacidade de suporte da pastagem  início do processo de degradação (manejo, clima, pragas, etc)

INTRODUÇÃO Superficialização das raízes e decréscimo na produtividade, em função da queda da fertilidade do solo.

INTRODUÇÃO Redução na capacidade de suporte das pastagens  busca de espécies forrageiras melhoradas  FORRAGEIRA MILAGROSA

ADUBAÇÃO??? Quantidade de nutrientes exportados através do produto animal Nitrogênio: 4 a 10 % Fósforo: 38 % Potássio: 5 % Enxofre: 16 %

RECICLAGEM DE NUTRIENTES ESTABILIDADE DO SISTEMA 1) Distribuição irregular das dejeções 2) Perdas (lixiviação, fixação, volatilização, erosão)  ADUBAÇÃO DE REPOSIÇÃO

MONITORAMENTO DA FERTILIDADE DO SOLO Análises químicas periódicas permitem monitorar a evolução da fertilidade  conseqüência de manejo, calagem e adubações  Mapeamento da propriedade

FERTILIDADE DO SOLO Físico Região Determinante da produção e a qualidade da forragem. Interpretação. Determinação das recomendações de correção e adubação das pastagens Caráter químico Vários métodos Físico Região

Primeira etapa de um bom programa de adubação e calagem AMOSTRAGEM DE SOLOS Primeira etapa de um bom programa de adubação e calagem

AMOSTRAGEM DE SOLOS Divisão em glebas  topografia, tipo de solo, de vegetação, histórico de adubações Equipamentos  trado, pá reta, enxadão Profundidade de amostragem  0-10 cm, 10-20 cm (sistema radicular superficial) Freqüência de amostragem  1– 4 anos (nível de adubação, CTC)

CALAGEM Objetivos da calagem 1.  solubilidade Al3+, Fe3+, Mn3+   toxidez 2. Fornecer Ca e Mg 3.  disponibilidade dos minerais 4.  atividade microbiana   pH 5.  eficiência das adubações

Resposta das forrageiras à calagem # Tolerância diferencial entre espécies forrageiras Brachiaria> Panicum> Pennisetum Gramíneas > leguminosas # Melhoramento genético e níveis de adubação   resposta à calagem

CALAGEM Corretivos de acidez # Calcários: calcítico, magnesiano e dolomítico  f (concentração de Mg) # PRNT  Poder Relativo de Neutralização Total  f (% CaO e MgO, granulometria)

Cálculo da necessidade de calagem # Baseado no Princípio de Saturação em Bases (V%)  IAC (SP) # pH

NC = CTC (V2 – V1)/ PRNT (t/ha) CALAGEM NC = CTC (V2 – V1)/ PRNT (t/ha) CTC  Capacidade de Troca Catiônica V2  Saturação em Bases Desejada V1  Saturação em Bases Atual PRNT  Característico de cada calcário

Capacidade de Troca Catiônica CALAGEM Capacidade de Troca Catiônica Refere-se às cargas negativas presentes no solo geradas principalmente pela fração argilosa e pela matéria orgânica  ATRAÇÃO DE CÁTIONS Ca, Mg, K, H e Al

CALAGEM # pH ácido   concentração de Al e H presentes na CTC e na solução do solo   toxidez # Calagem  há formação de Al(OH)3 e Fe(OH)3  indisponíveis   toxidez

CALAGEM # Matéria orgânica  papel fundamental na fertilidade potencial do solo   CTC # Calagem  “expulsa” H e Al, fornece Ca e Mg  CTC “saturada” por bases

CALAGEM Métodos de Aplicação Estabelecimento da pastagem  a lanço, com incorporação (1/2 antes da aração, 1/2 antes da gradagem)  0-40 cm

CALAGEM Manutenção  a lanço, com a pastagem rebaixada, sem incorporação  plantio direto  m.o. forma complexos com Ca e Mg, lixiviando-os para camadas mais profundas (minhocas, canais formados por raízes mortas)

CALAGEM Freqüência da Calagem A freqüência das aplicações aumenta com: # Textura do solo # Intensidade adubações # Granulometria do calcário

EXEMPLO CALAGEM pH CaCl2 Al cmolc/ dm3 H+Al Ca+Mg Ca K P mg/ C g/ dm3 4,5 0,9 11,00 6,50 4,00 0,10 3,0 35,7

NC = CTC (V2 – V1)/ PRNT (t/ha) EXEMPLO CALAGEM NC = CTC (V2 – V1)/ PRNT (t/ha) V = S/T S= soma de bases = Ca+Mg+K T = CTC = Ca+Mg+K+Na+H+Al PRNT = 85 % Capim Mombaça (Panicum maximum)

e V2 ? EXEMPLO CALAGEM S = 6,5+0,10 = 6,6 T = 6,5 + 0,10 + 11,00 = 17,60 V1 = 37,5 % e V2 ?

EXEMPLO CALAGEM Podemos encontrar o valor sugerido para V2 em tabelas, mas é importante observar que esse valor não é fixo, isto é, deve ser compatível com o nível de intensificação pretendido. Os níveis de adubação com os outros nutrientes, principalmente N, definem os níveis de calcário a serem aplicados

EXEMPLO CALAGEM Considerando-se que o capim Mombaça é uma espécie forrageira tropical, produtiva e bastante exigente em fertilidade do solo, podemos inclui-la no Grupo I, portanto V2 = 60% (ver tabela) NC = 17,6 ( 60 – 37,5) / 85 NC = 4,7 t calcário/ha

EXEMPLO CALAGEM As quantidades calculadas são excessivas, podendo comprometer a disponibilidade de microminerais e reduzir a eficiência da aplicação do calcário  em uma primeira etapa buscar V=50%, “construindo” até os valores adequados

EXEMPLO CALAGEM NC = 17,6 (50 – 37,5)/85 NC = 2,60 t calcário/ha Monitoramento  permite avaliar a evolução da fertilidade do solo

ADUBAÇÃO DE PASTAGENS Forrageiras Tropicais  alto potencial produtivo  resposta elevada à adubação   produtividade vegetal carga animal elevada   produtividade em termos de produção de carne e leite

ADUBAÇÃO DE PASTAGENS Fornece os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Garantir sobrevivência e maior duração das pastagens. Aumento da produção.

ADUBAÇÃO DE PASTAGENS Forrageiras Subtropicais  < potencial produtivo que as tropicais mas > qualidade da matéria seca   exigência nutricional  elevado desempenho animal

ADUBAÇÃO DE PASTAGENS Fertilidade do solo e técnicas adequadas de manejo  Premissas básicas para garantia de produtividade, qualidade e longevidade das pastagens

TIPOS DE ADUBAÇÃO Química Orgânica Adubos sintéticos, ou seja, fabricados por industrias Orgânica Restos orgânicos, de origem natural

ADUBOS QUÍMICOS CALCÁRIO 0 a 20. GESSO mais de 20 N,P,K( fórmulas variáveis) N (nitrogênio) Uréia e nitratos e sulfatos de amônio. P (fósforo) Fosfatos naturais, super simples e super triplo. K (potássio) Cloreto de potássio

ADUBOS ORGÂNICOS Fezes de animais (esterco) Resto de culturas (palhada) Farinha de ossos

POR QUÊ ADUBAR? Assegurar maior duração das pastagens Aumentar a produção do pasto e conseqüentemente a produção animal. Além de reduzir desmatamento para aumentar produção.

QUAL ADUBO UTILIZAR? Planta Gramíneas Leguminosas Sistema de produção

QUANDO E COMO ADUBAR? Implantação Manutenção Inicio das chuvas Incorporação com grade Manutenção Período chuvoso A cada corte (N,K) A cada um ou dois anos (p) Sem incorporação

QUANTO UTILIZAR? Elementos essenciais Fonte Planta Fertilidade Macronutrientes primários: Ca, Mg e S. Macronutrientes secundários: N, P e K. Micronutrientes: Fe, Cu, Zn, B, Mo, Mn, Ni e Cl. Fonte Planta Fertilidade Sistema de produção

ADUBAÇÃO DE PASTAGENS - FORMAÇÃO MANUTENÇÃO Adubação Nitrogenada - Fosfatada; - Potássica - FORMAÇÃO MANUTENÇÃO Adubação Nitrogenada Taxa de mineralização da Matéria Orgânica (M.O.) = 2% ao ano; Em média 1 kg de Nitrogênio = 30 a 70 kg de MS/há/ano; Adubos nitrogenadas  aplicados de forma parcelada: 3 a 5 vezes = culturas perenes 2 a 3 vezes = culturas anuais 2/3 da adubação realizada 2 a 3 vezes quando a planta iniciar a fase de crescimento;

ADUBAÇÃO NITROGENADA Nitrogênio  elemento mineral de maior impacto sobre a produtividade das plantas forrageiras. Efeitos principais:  longevidade, taxa de aparecimento e tamanho das folhas  perfilhamento 3)  teor de proteína bruta (contraditório)

Características do Nitrogênio ADUBAÇÃO NITROGENADA Características do Nitrogênio Grande mobilidade no solo 2) Inúmeras transformações mediadas por microrganismos Perde-se por volatilização (NH3) Baixo efeito residual 5) Não é fornecido pelas rochas de origem

Principais fontes de Nitrogênio ADUBAÇÃO NITROGENADA Principais fontes de Nitrogênio Chuvas 2) Fixação biológica (livre ou simbiótica) Fertilizantes nitrogenados Mineralização da matéria orgânica* 5) Nitrogênio mineral do solo

Fertilizantes nitrogenados ADUBAÇÃO NITROGENADA Fertilizantes nitrogenados # Aplicação  época e doses f(exigências) # Taxa de recuperação variável  perdas # Custo/benefício

ADUBAÇÃO NITROGENADA Mineralização da matéria orgânica  Dependente de fatores que influenciam a atividade microbiana do solo pH, umidade, temperatura

FIXAÇÃO BIOLÓGICA Leguminosas – Rhizobium  associação simbiótica (N e energia) Leguminosas – gramíneas  transferência N  condições para fixação, liberação gradual do N, estabilidade da consorciação, qualidade da dieta

PRINCIPAIS FONTES NITROGENADAS Uréia   concentração (45%N), perdas por volatilização (20-25%), não fornece outros minerais,  preço/kg N  aplicação final tarde, chuvas (2-3 dias) Sulfato de Amônio  20 % N, 24 % S, menores perdas, poder acidificante do solo,

ADUBAÇÃO NITROGENADA – ÉPOCAS ADEQUADAS Época de aplicação f(sistema de manejo da pastagem) Sistema rotativo  após a saída dos animais do piquete para estimular perfilhamento (primeira semana), apesar da redução sistema radicular Sistema contínuo  início da estação de crescimento, parcelando o restante Espécies anuais (aveia, azevém)  plantio, 30-40 dias após emergência (perfilhamento), parcelando o restante

ADUBAÇÃO NITROGENADA Dosagens recomendadas Laboratórios nacionais ainda deficientes em metodologia adequada  Tabelas de Recomendações Baseadas no teor de m.o. do solo  condições adequadas à mineralização 2) Recomendações fixas

Tabela 3. Composição percentual de algumas fontes de nitrogênio % CaO % MgO % P2O5 Sulfato de amônio (NH4)2SO4 20 23 - Nitrocálcio concentrado 27 4 - 5 2 - 3 Uréia (CO(NH2)2) 45 Fosfato diamônico (DAP) 18 46

ADUBAÇÃO FOSFATADA Elemento mineral mais limitante nos solos brasileiros  Baixa disponibilidade Fixação  forma compostos de baixa solubilidade com Al3+e Fe3+ em solos ácidos (pH< 5,5) e com Ca2+ em solos alcalinos

Principais fontes de Fósforo ADUBAÇÃO FOSFATADA Principais fontes de Fósforo Solubilização dos minerais fosfatados 2) Mineralização da m.o. 3) Fertilizantes fosfatados

ADUBAÇÃO FOSFATADA Funções do Fósforo na planta Crescimento de raízes Transferência de energia 3) Estabelecimento da pastagem  perfilhamento

ADUBAÇÃO FOSFATADA– ÉPOCAS ADEQUADAS Época e formas de aplicação Formação  fundamental ao adequado estabelecimento da pastagem  fontes solúveis, aplicação localizada (menor fixação), após correção do pH Fontes de menor solubilidade  aplicar antes da calagem  maior solubilização em  pH

ADUBAÇÃO FOSFATADA– ÉPOCAS ADEQUADAS Manutenção aplicação superficial, sem incorporação  o resíduo da pastagem mantém adequadas condições de U (solubilizando o P), redução da fixação (menor contato com o solo), raízes abundantes (melhor absorção), Al3+e Fe3+ reação com a m.o.(protegendo o P), acúmulo de fontes orgânicas de P  mais solúveis

PRINCIPAIS FONTES FOSFATADAS Fontes Solúveis em água superfosfato simples (18% P2O5, 10% S) Superfosfato triplo ( 41% P2O5) MAP (48 % P2O5, 9 %N) DAP (45% P2O5, 16 %N)

PRINCIPAIS FONTES FOSFATADAS Fosfatos Insolúveis em Água  Fosfato Natural  24 % P2O5 Hiperfosfato  30 % P2O5 Termosfosfato  17 % P2O5, 7 % Mg

ADUBAÇÃO FOSFATADA Dosagens recomendadas Recomendações  Tabelas Nível de exigência da espécie forrageira Teor de P no solo

Recomendação de adubação Tabela 1. Recomendação geral de adubação para o fósforo Teor de P no solo Recomendação de adubação < 10 mg/dm3 de fósforo 80 a 100 kg P2O5/ha 10 a 20 mg/dm3 de fósforo 40 a 50 kg P2O5/ha 20 a 30 mg/dm3 de fósforo 20 kg P2O5/ha > 30 mg/dm3 de fósforo Adubação desnecessária Análise de P – resina

Tabela 2. Composição percentual de algumas fontes de fósforo CaO N R$/kg P2O5   % Superfosfato simples Granulado 18 12 28 - 1,41 Superfosfato simples Pó 1,23 Superfosfato triplo 46 14 1,08 Superfosfato 30 30 8 Fosfato diamônico (DAP) 1,09 Fosfato reativo Daoui 32 0,79 Fosfato reativo Arad 33 0,76 Hiperfosfato (fosfato natural) 42 Fosfato de Araxá (fosfato natural) 0,12 Fosfato Alvorada (fosfato natural) 45

ADUBAÇÃO POTÁSSICA Características gerais Elemento exigido em grandes quantidades, principalmente gramíneas; Sofre facilmente lixiviação; Importante cofator enzimático, síntese protéica, resistência a acamamento;

ADUBAÇÃO POTÁSSICA ÉPOCAS ADEQUADAS Elevada lixiviação  parcelamento da aplicação Formação a lanço  aplicação com incorporação  reduz perdas Manutenção  parcelar a aplicação junto com o fertilizante nitrogenado (baixa CTC), junto com o fósforo (alta CTC)

ADUBAÇÃO POTÁSSICA FONTES A principal fonte de potássio é o KCl, que possui 60 % K2O As dosagens a serem aplicadas são fornecidas de forma segura nas tabelas de recomendação

MICRONUTRIENTES Deficiência surge em sistemas intensivos, muito adubados Principais deficiências  B e Zn Efeito pronunciado do pH sobre a disponibilidade desses minerais Importância da m.o. como fonte de microminerais

ADUBAÇÃO ORGÂNICA Vantagens Aumenta a CTC do solo Fonte de macro e micronutrientes Diminui toxidez Al3+ Fonte de Ca e Mg Melhora estrutura do solo Aumente a atividade microbiana

Poluição ambiental – uso restrito ADUBAÇÃO ORGÂNICA Desvantagens Baixa concentração dos minerais, necessitando complementação e grandes quantidades a serem aplicadas Poluição ambiental – uso restrito

CÁLCULO DE ADUBAÇÃO pH CaCl2 Al cmolc/ dm3 H+Al Ca+Mg Ca K P mg/ C g/ dm3 4,5 0,9 11,00 6,50 4,00 0,10 3,0 35,7

CÁLCULO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO Situação 1 – Capim elefante manejado como capineira - manutenção PRNT – 80% Situação 2 – Implantação de área de alfafa PRNT – 95% (Calcário Filler)

Tabela 08. - Classificação das forrageiras por Grupos de V % (Adaptado de VITTI & LUZ, 1997).

Tabela 08. - Classificação das forrageiras por Grupos de V % (Adaptado de VITTI & LUZ, 1997).

Tabela 09. - Valores de saturação por bases (V2) recomendados por grupos de forrageiras (VITTI & LUZ, 1997).