PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais

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Transcrição da apresentação:

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais Dr. Everardo Andrade da Costa “Disciplina de Otorrinolaringologia, Cabeça e Pescoço, FCM/UNICAMP” evecosta@dglnet.com.br

PAIR CONCAUSAS

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA PAIR CONCAUSAS - Portaria nº 19 (MTb, 09/04/1998)

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA PAIR CONCAUSAS - Portaria nº 19 (MTb, 09/04/1998) - Boletim nº 1 (Com.Nac.Ruído,1999)

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA PAIR CONCAUSAS - Portaria nº 19 (MTb, 09/04/1998) - Boletim nº 1 (Com.Nac.Ruído,1999) Padronização: Critérios Ferramentas Níveis de atendimento

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA TRABALHAR COM NÍVEIS DE ATENDIMENTO Primeiro nível - de fábrica; Segundo nível - de consultório; Terceiro nível - de consultoria. MERLUZZI e cols., 1979

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA ATUAÇÃO EM PRIMEIRO NÍVEL Anamnese simplificada; Exame audiométrico padrão; Avaliação de exame único; Avaliação de exames múltiplos.

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais Anamnese Simplificada

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais Audiograma Padrão

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA ATUAÇÃO EM PRIMEIRO NÍVEL Exame único: - Dentro dos limites aceitáveis - Sugestivo de PAIR - Não sugestivo de PAIR (Portaria 19)

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA ATUAÇÃO EM PRIMEIRO NÍVEL Exames múltiplos: - (Tecnicamente estabilizado) - Sugestivo de desencadeamento de PAIR - Sugestivo de agravamento de PAIR (Portaria 19)

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA PIORA SIGNIFICATIVA: - 10 dB nas médias aritméticas - 15 dB em frequências isoladas - Só considerar após confirmação com reteste - Trabalhar com planilhas evolutivas (Portaria 19)

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AUDIOMETRIA SEQUENCIAL DATAS 250 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k .512 346 17/5/1995 10 5 15 20 8,3 16,7 R 21/8/1996 25 30 23,3 3/7/1997 25,0 8/12/1998 28,3 16/12/1999 35 13,3 30,0 22/6/2001 6,7 26,7 6/2/2002 15,0 31,7 7/8/2002 40 11,7 28/1/2003 ROYSTER,J.-Spectrum 12(3),1995

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AUDIOMETRIA SEQUENCIAL DATAS 250 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k .512 346 17/5/1995 10 5 15 8,3 13,3 R 21/8/1996 20 10,0 18,3 3/7/1997 25 20,0 8/12/1998 30 35 16,7 31,7 16/12/1999 30,0 22/6/2001 26,7 6/2/2002 15,0 7/8/2002 28/1/2003

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais PLANILHA MODELO

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais PLANILHA EVOLUTIVA

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AUDIOMETRIA SEQUENCIAL

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais AUDIOMETRIA SEQUENCIAL

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais CONDUTAS PREVENTIVAS Identificar concausas Encaminhar ao especialista Definir aptidão Prevenir a progressão da perda auditiva Disponibilizar resultados (Portaria 19)

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais ATUAÇÃO EM SEGUNDO NÍVEL Quem encaminhar? Para quem encaminhar? Como encaminhar? O que solicitar? O que enviar?

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais RELATÓRIOS DE SEGUNDO NÍVEL Objetivo: Subsidiar o Médico do Trabalho, o Médico Perito ou o Médico Auditor Nossa rotina: Consulta otorrinolaringológica Audiologia básica Relatório padronizado Solicitação de outros exames Remessa dos documentos

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais RELATÓRIO MÉDICO DE INTERCONSULTA Identificação Queixas auditivas, ORL, gerais Histórico pessoal Histórico familiar Histórico ocupacional Exames físico, ORL, audiológico Comentários Conclusão

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais ATUAÇÃO EM SEGUNDO NÍVEL O que se espera do especialista? Diagnóstico: - Nosológico - Topográfico - Diferencial Grau de risco auditivo Ocorrência de sequelas Emissão de relatórios

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais ATUAÇÃO EM SEGUNDO NÍVEL Diagnóstico Topográfico: - Condutivas, neurossensoriais, mistas, pseudo-hipoacusias, centrais Diferencial: Presbiacusia, traumática, degenerativa, adesiva, tumoral, fístula, displasia Tóxicas, renais, metabólicas, endócrinas, vasculares, autoimunes, infecciosas ALMEIDA,SIC – PAIR, Bagaggen, 1997

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais INTERAÇÃO FATORES ENDÓGENOS CONDIÇÃO FÍSICA IDADE PIGMENTAÇÃO DA PELE DEF.MAGNÉSIO TEMP.CORPORAL FATORES PSICOLÓGICOS ESTRESSE CONDIÇÕES MÉDICAS

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais INTERAÇÃO FATORES EXÓGENOS TEMPERATURA AMBIENTE MEDICAMENTOS OTOTÓXICOS CONSUMO DE TABACO PRODUTOS QUÍMICOS VIBRAÇÕES

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais ATUAÇÃO EM SEGUNDO NÍVEL Recomendações complementares: Testes audiológicos objetivos Avaliação sistêmica Exames de imagem Outros especialistas Tratamento

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais ATUAÇÃO EM SEGUNDO NÍVEL Grau de Risco Auditivo: - Baixo risco: condutivas, mistas, pseudo-hipoacusias, centrais, neurossensoriais estabilizadas (ou flutuantes) - Alto risco: Neurossensoriais progressivas confirmadas em reteste

PAIR – Como avaliar a contribuição de causas não ocupacionais ATUAÇÃO EM SEGUNDO NÍVEL CONCAUSAS RELATÓRIO MÉDICO DE INTERCONSULTA X PARECER TÉCNICO